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Caso 9 pratica 2

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ___ VARA DO TRABALHO DA ____
RT N°:_______
BANCO CONFIANÇA, inscrito no CNPJ n°..., representado por seu sócio gerente, cuja a sede se localiza na Rua..., n°..., Bairro..., Cidade..., Estado..., CEP..., endereço eletrônico..., por meio de seu advogado abaixo subscrito, nos termos da procuração em anexo, que indica o endereço profissional na Rua..., n°..., Bairro..., Cidade..., Estado..., CEP..., endereço eletrônico, para fins do Art. 106, I, CPC, vem com base no Art. 847 da CLT, combinado com o Art. 336 do CPC, respeitosa e tempestivamente, perante Vossa Excelência, apresentar sua resposta em forma de
CONTESTAÇÃO
Na reclamação trabalhista que lhe move PAULO, já qualificada na inicial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
PRELIMINAR DE MÉRITO:
A reclamante ajuizou a presente reclamação trabalhista em 25/01/2017, sem ter juntado aos autos até a presente data a procuração com a devida representação, ocorrendo, portanto, o defeito de apresentação na forma do Art. 337, IX do CPC, devendo a presente reclamação trabalhista ser extinta sem resolução de mérito na forma do Art. 485, IV do CPC, ausência de pressuposto válido do processo.
DO MÉRITO:
DA PREJUDICIAL DE MÉRITO:
O reclamante está pleiteando em sua inicial horas desde 2010, não devendo prosperar o seu pedido, pois ocorreu na prescrição quinquenal de todos os créditos trabalhistas na forma do Art. 11, I da CLT c/c Súmula 308, I do TST, anteriores a 25/01/2012, devendo ser acolhida a prejudicial de mérito de todos os créditos trabalhistas anteriores aquela data, devendo a presente reclamação trabalhista ser extinta com julgamento de mérito na forma do Art. 487, §ú do CPC.
HORAS EXTRAS NÃO CABIVÉIS:
O Reclamante está pleiteando horas extras desde o ano de 2010, com adicional de 50% e seus reflexos, não devendo prosperar tal feito, pois de acordo com o Art. 224, §2° da CLT e Súmula 102 do TST, não são devidos horas extras em razão de o cargo ser de gerente.
DA RECONVENÇÃO:
	O Reclamante já devidamente qualificado, vem por seu advogado apresentar sua RECONVENÇÃO, em face de PAULO, também já devidamente qualificado, pelos fatos e fundamentos a seguir:
	O Reclamante foi admitido no ano 2010, quando então foi promovido e passou a receber o dobro de seu salário anterior, sendo que o reclamado custeou um curso de MBA em finanças, capacitando-o e com o valor pago de R$30.000,00 (trinta mil reais), sendo estipulado entre as partes contratualmente, uma cláusula de permanência de 2 (dois) anos após o término do curso sob pena de ressarcimento integral caso o reclamante viesse a pedir seu desligamento antes do período pactuado, no caso o fato ocorreu 6 (seis) meses após o término do referido curso.
	Portanto, não restou outra alternativa para o reclamado, ora reconvinte, para que novamente não tenha que discutir em juízo, fatos ocorridos durante o contrato de trabalho, tendo assim que apresentar a aludida reconvenção para cobrar do reclamante o ressarcimento da quantia R$ 30.000,00 (trinta mil reais) referente ao valor do curso de especialização custeado, na forma do Art. 482, §1° da CLT.
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:
	Com a EC 45/2004, foi ampliada a competência da justiça do trabalho para outras demandas, não devendo prevalecer o entendimento das Súmulas 219 e 329 do TST.
DOS PEDIDOS:
	Diante do exposto requer a Vossa Excelência:
1 – O acolhimento da preliminar de mérito, por defeito de representação, devendo a presente reclamação trabalhista ser extinta sem julgamento de mérito.
2 – O acolhimento da prejudicial de mérito de todos os créditos trabalhistas pleiteados anteriores a 27 de janeiro de 2012, devendo a presente reclamação trabalhista ser extinta com julgamento de mérito.
3 – A improcedência total da presente reclamação trabalhista pelos fatos e fundamentos apresentados.
4 – A notificação do reconvindo para apresentar a resposta da reconvenção no prazo de 15 dias.
5 – A condenação do reconvindo a título de danos materiais ao pagamento de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) acrescidos de juros e correção monetária, pelo ressarcimento do valor do curso MBA.
DAS PROVAS:
	Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, de acordo com os artigos 369 e seguintes do CPC, as provas documental, testemunhal, pericial e em especial o depoimento pessoal do reclamado.
DO VALOR DA CAUSA RECONVENCIONAL: R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e Data.
_________________________
Advogado
OAB/RJ

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