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TRABALHO DE COSMETOLOGIA Fitocosmético (1)

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FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE ESTÁCIO/FMJ
ALANA ANA DE LIMA
CRISTINA SANTANA
JESSYKA ALENCAR
LARA ROQUE
MARIA KARINA DE OLIVEIRA
CONTROLE DE QUALIDADE E TOXICOLOGIA NA PRODUÇÃO DO FITOCOSMÉTICO
JUAZEIRO DO NORTE, 2017.
INTRODUÇÃO
Produtos que apresentam funções mais complexas do que a limpeza ou o embelezamento, são conhecidos como cosmecêuticos, dermocosméticos, entre outros. São formulações de uso pessoal que beneficiam o organismo, atuando na pele, mucosas e couro cabeludo para efeitos benéficos (GALEMBECK, 2010). Já os fitocosméticos são produtos que possuem como princípio ativo um ou mais extratos vegetais, com propriedades corretivas e preventivas, com o intuito de diminuir os efeitos dos processos oxidativos da pele e do envelhecimento, a fim de promover alterações no metabolismo celular cutâneo (OLIVEIRA, 2011).
As plantas fornecem usos e aplicações para atividade medicinal e cosmética em uma ampla variedade. Com isso, uma mesma planta pode armazenar vários grupos ativos, que se diferem por sua atividade biológica e pela quantidade. Essas substâncias, dependendo de como são extraídas, apresentam eficácia na sua aplicação. Extratos de origem vegetal, usados em formulações cosméticas, são produzidos a partir de solventes (ou mistura de solventes) a fim de que a preparação não agrida a pele e nem interfira na formulação. Essas preparações glicólicas são produzidas com o propilenoglicol (solvente), pois ele permite a extração de flavonóides, saponinas e taninos. (FARMACAM, 2014)
A planta Sesamum indicum L. (gergelim) é cultivada desde a antiguidade no Egito, onde já se aproveitava a comercialização e para obtenção do óleo. Nessa época os orientais, em especial, os indianos, consideravam as sementes quase sagradas. No século XVI, foi trazida pelos portugueses ao Brasil, onde foi plantado inicialmente na região Nordeste, em pequenas áreas (ROWE; SHESKEY; WELLER, 2003). O gergelim é uma cultura de clima quente, atualmente cultivado em praticamente quase todos os países do mundo a fim da extração de óleo, que confere um amplo emprego na indústria, na medicina e na alimentação. É um óleo rico em ácidos graxos insaturados, como oléico e linoleico, e constituintes secundários que são de grande importância na definição de suas qualidades, entre eles encontram-se o sesamol, que apresenta propriedades antioxidantes dando ao óleo uma elevada estabilidade química (BARROS et al.,2001).
A Calendula officinalis L. (calêndula ou mal-me-quer) é uma planta de grande importância na área cosmética, por apresentar na sua constituição química propriedades antioxidantes, cicatrizantes e antiinflamatórias (ERCETIN et al., 2012; FONSECA et al., 2010). Propriedades antidiabéticas, anti-edema e antifúngicas também são descritas (AGATONOVIC-KUSTRIN E LOESCHER, 2013). Com isso, tem sido utilizada também em ulcerações e eczemas de pele (BUTNARIU; CORADINI, 2012). Já o extrato de suas flores tem sido usado em formulações para queimaduras, erupções cutâneas, cortes, feridas, contusões, entre outras (FONSECA et al., 2010). Esse extrato, em concentrações que variam de 1,0 a 2,0 g de flor seca por 150 mL de água, é usado como antiinflamatório, cicatrizante e, devido às suas propriedades hidratantes é muito utilizado em formulações cosméticas de produtos solares (CITADINI-ZANETTE et al., 2012).
A calêndula contém ácido oleanólico na forma glicosídeos e glicuronídeos. Os glicuronídeos extraídos das flores são considerados atóxicos, sendo utilizados em formulações cosméticas e farmacêuticas. Estes compostos conferem ação fungistática, antibacteriana, hemolítica, e antiparasitária. Na forma livre, o ácido oleanólico tem valor medicinal, atuando como antiinflamatório, antitumoral, antiulcerogênico, anti-HIV, hepatoprotetor e hipoglicemiante (WIKTOROWSKA, DLUGOSZ e JANISZOWSKA, 2010)
FITOCOSMÉTICO
ÓLEO DE GERGELIM
A planta do gergelim (Figura 1) é cultivada desde a antiguidade; no Egito, tempo dos faraós, já se aproveitava o gergelim para obtenção do óleo, os impérios entre os rios Tigre e Eufrates (Ásia Menor) cultivavam comercialmente o gergelim, os orientais - notadamente os indianos- consideravam as sementes do gergelim quase sagradas. Trazido ao Brasil (Nordeste) pelos portugueses no século XVI; aí foi plantado, tradicionalmente, como "cultura de fundo de quintal" ou em pequenas áreas - de separação de glebas - chamadas de terreiros. O produto obtido - grãos - era consumido, nas fazendas, e havia raros excedentes para comercialização.
Filtros solares naturais Segundo Souza (2004), são derivados de óleos vegetais, extratos glicólicos ou fluidos que absorvem a radiação UVA/UVB. Têm absorção considerada baixa. Como a fotoestabilidade do produto ainda não é totalmente conhecida, é necessário ter cautela quanto à sua utilização. O recomendado é utilizá-los como coadjuvantes dos filtros químico-físicos
Extratos glicólicos dos seguintes ingredientes têm ação de proteção solar: alecrim, amor-perfeito, babosa, camomila, café-verde, algodão, amendoim, coco e gergelim (SOUZA, 2005).
As propriedades antioxidantes do óleo de gergelim se devem às lignanas sesamol, sesamin e sesamolin (GHAFOORUNISSA; RAO, 2004). A composição dos ácidos presentes como glicerídeos são: 0,8% ácido araquidônico, 40,4% ácido linoleico, 45,4% ácido oleico, Introdução 6 9,1% ácido palmítico, 4,3% ácido esteárico. Sesamin, um éter cíclico complexo e Sesamolin, um glicosídeo, estão presentes em pequenas quantidades. (ROWE; RADKE, 2003)
As propriedades antioxidantes se devem a essas lignanas, sesamol, sesamin e sesamolin. Segundo GHAFOORUNISSA (2007), as lignanas têm potencial aplicação como antioxidantes naturais nos óleos comestíveis e na indústria alimentícia. Isto é confirmado por LEE, LEE e CHOE (2008) que conclui que a atividade antioxidante das lignanas do óleo de gergelim após aquecimento são maiores que a do -tocoferol podendo ser utilizadas como compostos antioxidantes em óleos que são submetidos à altas temperaturas.
Calendula officinalis L.
A Calendula officinalis L., conhecida popularmente como mal-me-quer, é uma planta com interesse pelas suas propriedades medicinais e ornamentais. É utilizada como corante alimentício, tempero e chá, apresentando importância na produção de produtos cosméticos (ERCETIN et al., 2012).
Figura 1 – Calendula officinalis L. Fonte: arquivos do autor.
Pertencente à família Asteraceae, é uma planta herbácea anual, apresentando de 30 a 60 cm de altura. As folhas são denteadas, com pelos glandulares nas duas faces, caule anguloso e curto e as flores apresentam-se no ápice do caule com coloração que pode variar do amarelo ao laranja. Usada há muito tempo pela medicina popular como auxiliar no tratamento de muitas doenças, o termo calendula deriva da palavra latina “calendae”, de onde tem origem a palavra calendário, pois significa “primeiro dia de cada mês”. O gênero calendula está representado por 29 espécies, entre elas a Calendula officinalis, planta considerada cosmopolita e que é amplamente usada por suas características ornamentais, cosméticas e terapêuticas. (WIKTOROWSKA, DLUGOSZ e JANISZOWSKA, 2010;CITADINI-ZANETTE et al., 2012).
A eficácia de antioxidantes desta origem é extensamente investigada, principalmente frente aos efeitos da radiação UV, sendo utilizados alguns extratos como o de Calêndula officinalis a fim de prevenir ou amenizar os efeitos causados pela radiação UV (CORDOVA, 2002).
A calêndula (Calendula officinalis L.) possui em sua composição, grande quantidade de flavonoides, sendo a flor a parte mais utilizada com fins ornamentais, cosméticos e medicinais. O extrato de calêndula pode ser utilizado na produção de cremes hidratantes e na medicina, como cicatrizante, antisséptica, sudorífica, analgésica, colagoga, anti-inflamatória, antiviral e vasodilatadora.
EQUIPAMENTOS
BALANÇA
É o principal equipamento. As mais utilizadas são as balanças eletrônicas de precisão e sensibilidade 0,001g (3casas após a vírgula).
A unidade de medida é sempre em grama (g), portanto é necessário você relembrar a conversão de miligramas (mg) para gramas (g) e vice-versa.
A balança deve ser ligada na tomada 30 minutos antes da pesagem, este é o tempo necessário para que o equipamento atinja a sua temperatura de trabalho.
Outra coisa importante é respeitar o peso mínimo e máximo de cada balança. Em geral, o mínimo é de 0,025g e o máximo varia de balança para balança (200 a 400g). No caso de haver pesagens em quantidades menores que 0,025g é necessário fazer uma diluição da matéria-prima que será pesada (ver capitulo de cálculos).
Figura: Balanças eletrônicas GEHAKA
DESTILADOR, DEIONIZADOR E OSMOSE REVERSA
São os aparelhos utilizados para obtenção de água purificada. 
PHMETRO E PAPEL DE PH
São destinados à determinação de pH. Pode ser pelo aparelho (pHmetro) ou por fitas de papel de pH.
VIDRARIAS E PORCELANAS
Devem estar rigorosamente limpos e secos. A limpeza é feita com água e sabão e, após, borrifar álcool 70º.
	São utilizados: béqueres, gral (ou almofariz) e pistilo, espátulas, termômetros, funis, cálices, provetas, vidros de relógio. 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs
Compreendem as luvas, máscaras, toucas (gorros), jaleco, propé, oculos de proteção.
Os EPIs possuem a função de proteger a pessoa que está manipulando como, por exemplo, óculos de proteção, para proteger contra vapores; proteger o produto de ser contaminado, por exemplo, uso de propés e jaleco.
Loção Lanette (aniônica)
	
Componentes
	
Porcentagem
	
Fase
	
Nome Comercial
	
Função
	Álcool cetoestearílico e Sulfato cetoestearílico de sódio
	
9
	
A – oleosa
	
Lanette N
	
Emulsionante
	Oleato de isodecila
	5
	A – oleosa
	Cetiol V
	Emoliente
	Propilparabeno
	0,1
	A – oleosa
	Nipazol
	Conservante
	BHT
	0,05
	A – oleosa
	
	Antioxidante 
	Metilparabeno
	0,15
	B – aquosa
	Nipagin
	Conservante
	EDTA
	0,15
	B – aquosa
	
	Quelante
	Glicerina
	5
	B – aquoso
	
	Umectante
	Imidazolidinil uréia
	0,1
	C 
	Germall 115
	Conservante 
	Água destilada qsp
	100%
	B – aquoso
	
	Veiculo 
Modo de preparo:
1. Pesar os componentes da fase A, colocar em um béquer e reservar. Como a fase oleosa atinge a temperatura mais rapidamente que a fase aquosa, colocar para aquecer em chapa um tempo depois que a aquosa.
2. Pesar os componentes da fase B e levar ao aquecimento em chapa até atingir temperatura de cerca de 70°C. 
3. Quando ambos atingirem a temperatura, verter a fase B (aquosa) sobre a fase A (oleosa) sob agitação lenta e constante até esfriar. 
4. Após resfriar, dissolver o Germall 115 em qs de água e colocar na formulação em temperatura ambiente.
5. Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0. 
6. Envasar e rotular.
Características: emulsão branca de caráter aniônico, com consistência de loção. Tem boa espalhabilidade, toque agradável e veículo de escolha para formulações que contenham hidroquinona.
Loção pós sol
	
Substância
	
Porcentagem
	Quantidade a ser pesada
	
Função
	Calamina
	10%
	
	Antieczematosa
	Uréia
	3%
	
	Hidratante
	Mentol ou
Lactato de mentila (friogel)
	0,05%
0,2%
	
	Agente refrescante
	Extrato de aloe vera
	2%
	
	Cicatrizante
	D pantenol
	1%
	
	Cicatrizante
	Vitamina A oleosa
	1%
	
	Regenerador
	Gel de carbopol
	20%
	
	Espessante 
	Loção não iônica qsp
	100%
	
	Veículo
	Essência
	Qs
	
	
Modo de preparo: 
Antes, deve-se preparar a loção base (pagina 17)
Pesar a calamina, uréia e mentol (se for utilizado, ele é em pó) com propilenoglicol qs. 
Acrescentar os líquidos e o veículo. 
Ajustar o pH entre 5,0 e 7,0.
CONTROLE DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DO FITOCOSMÉTICO
CENTRIFUGAÇÃO
Na centrífuga durante 15minutos, colocou-se 5g da amostra com rotações crescentes (980, 1800 e 3000rpm, a temperatura ambiente. (Idson, 1988; 1993a; 1993b; Rieger, 1996). 
ESTRESSE TÉRMICO
Aproximadamente 10g da amostra foi exposta a elevadas temperaturas variando de (5ºC e 45ºC), como também submetidas a baixas temperaturas. (Isaac et, al 2008).
CICLO DE CONGELAMENTO E DESCONGELAMENTO
Ocorreu a alternância da amostra do produto em 6 ciclos; 24 horas em altas temperaturas e 24 horas em baixas temperaturas).( BRASIL, 2004, ISAAC et al 2008)
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO LUMINOSA
Uma parte da amostra foi elevada a altas luminosidades direta, com finalidade de detectar instabilidade. (BRASIL, 2004, ISAAC et al 2008)
ASPECTO
A amostra teve avaliações macroscópicas, apresentando-se na forma de creme, viscoso, homogêneo e leitoso. (Isaac et, al 2008).
COR
A análise da cor foi baseado em dois parâmetros: na comparação visual, onde a amostra ficou sob a luz branca de fonte natural, e na espectrofométrica, onde 1,5 g da amostra foi diluída em água destilada e colocada à colorimetria espectrofométrica pela análise de varredura. (BRASIL, 2004, ISAAC et al 2008)
ODOR
A amostra foi comparada com o odor característico, através do olfato, apresentado odor normal ao padrão. (Isaac et, al 2008).
PH
A indicação do PH foi obtido através do potenciômetro digital, esse aparelho foi submergido na dispersão aquosa da amostra, obtendo PH de 6, no qual corresponde a compatibilidade do PH cutâneo. (BRASIL, 2004)
DENSIDADE
A densidade foi definida através do picnômetro ,conectado com o termômetro, no primeiro momento esse aparelho foi pesado vazio, e em seguida pesado com a amostra. (FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 2001).
VISCOSIDADE
A viscosidade foi adquirida através do Viscosímetro Copo Ford Q 280.
ESPALHABILIDADE
A amostra foi colocada em duas placa de vidro, na qual uma placa estava sobre um papel milimetrado em cima de uma madeira, posteriormente foram adicionados pesos a cada tr~es minutos para verificar a extensão da espalhabilidade. (Isaac, 1998a; Francisco et al., 2001; Pereira et al., 2001).
ANÁLISE TÉRMICA
A análise térmica foi identificada através da Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Termogravimetria (TG/DTG).
CONTROLE DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DO FITOCOSMÉTICO
Análise macroscópicas e microscópicas;
Determinação de material estranho;
Verificação de resíduos de pesticidas;
Contaminação radiotiva;
Análise do cultivo da planta;
Verificar a forma de extração;
Análise da qualidade da água;
Verificar o solo, a temperatura, o clima
(FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 2001).
TOXICOLOGIA
Apesar dos avanços na área da cosmetologia ainda existem casos de toxicidade causada pelo uso de produtos cosméticos, pois este avanço da tecnologia resultou na inclusão de muitas substâncias químicas sintéticas na formulação destes produtos. Esta toxicidade é manifestada, principalmente, por reações alérgicas, sendo mais comum as dermatites de contato, que se traduz pela irritação da pele ou do couro cabeludo, pela formação de eczemas e por rachaduras.
Apesar de ser tão boa para tantas moléstias, a calêndula pode provocar alergias em pessoas sensíveis ou predispostas. Porém, esses efeitos indesejáveis são mais facilmente provocados se usado o extrato da calêndula acima de 10%. 
Já em relação aos efeitos adversos do gergelim, é verdade que é uma planta ou comida segura, que mostra quase nenhuma toxicidade ou efeitos adversos. No entanto, as pessoas com alergia a sésamo em si podem desenvolver alguns efeitos tóxicos, tais como problemas gastrointestinais graves, dermatite, rinite alérgica e anafilaxia.
Também é muito comum o uso de ureia na formulação de cosméticos, porém é uma substância potencialmente perigosa, em contato com a pele, pode causar irritações e alergias cutâneas e até aumentar os riscos de doenças graves, como o câncer. No entanto, seu uso é liberado pela ANVISA, se usada em concentrações abaixo de 10%. Não é indicado para gestantes o uso de produtos contento ureia, porque penetra nas camadas mais profundas da pele e pode atravessar a placenta, causando danos ao feto.
O ácido hialurônico é uma substância produzida pelo nosso organismo, ele não tóxico, nem causarejeições. A sua concentração usual é de 1 a 5%. O PH final das formulações com ácido hialurônico deve ficar em ph 5,5 – 7,5. Não deve ser aquecido a temperaturas acima de 80ºC. 
Não é esperado irritação significativa ou prolongada, do contato de óleo de silicone com a pele. Já o contato repetido e prolongado do produto com a pele em pessoas susceptíveis, pode provocar irritação ou agravar dermatites já existentes.
Todas as substancias usadas na formulação do produto, se encontram dentro dos padrões estabelecidos pela ANVISA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANVISA- Agência nacional de vigilância sanitária. Resolução RDC Nº 16, de 12 de Abril de 2011. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/res0016_12_04_2011.html> Acesso em setembro de 2017; Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Gerência Geral de cosméticos. Guia de estabilidade de produtos cosméticos. Brasília, 2004.
CHORILLI, M., S. C., SCARPA, M.V., LEONARDI, G.R., FRANCO.Y.O. Toxicologia dos Cosméticos. Latin American Journal of Pharmacy, V. 26 (1): 144-54, 2007;Farmacopeia Brasileira. 4.ed. São Paulo: Atheneu; 2001. pt.2. p.146.
FRANCISCO C, Pereira CSC, Marona HRN, Isaac VLB, Bolini HMA. Análise sensorial de uma preparação cosmética emulsionada com filtro solar e vitamina E. In: Anais do 15º Congresso Brasileiro de Cosmetologia; 2001 jul. 24-6; São Paulo, SP. São Paulo Associação Brasileira de Cosmetologia; 2001. p.525-36.
IDSON B. Stability testing of emulsions. Drug Cosmet Ind 1988; 103(12):35-8. Idson B. Stability testing of emulsions. I. Drug Cosmet Ind 1993a; 142(1):27-8. Idson B. Stability testing of emulsions. II. Drug Cosmet Ind 1993b; 142(2):38-43.
ISAAC, V.L.B.1*; Cefali L.C.1; Chiari, B.G.1; Oliveira, C.C.L.G.2; Salgado H.R.N.2; Corrêa, M.A.1 Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v. 29, n.1, p. 81-96, 2008
RIEGER MM. Teste de estabilidade para macroemulsões. Cosm Toilet 1996; 8(5):47-53.
ERCETIN, T.; et al. Comparative assessment of antioxidant and cholinesterase inhibitory properties of the marigold extracts from Calendula arvensis L. and Calendula officinalis L. Industrial Crops and Products,v. 36,n.1, p. 203–208, 2012.
WIKTOROWSKA,E.; DLUGOSZ, M.; JANISZOWSKA, W. Significant enhancement of oleanolic acid accumulation by biotic elicitors in cell suspension cultures of Calendula officinalis L. Enzyme and Microbial Technology, v. 46, n.1 p. 14–20, 2010.
CORDOVA, C. A. S.; Siqueira, I. R.; Netto, C. A.; Yunes, R. A.; Volpato, A. M.; Filho, V. C.; Curi-Pedrosa, R.; Creczynski-Pasa, T. B.; Redox Rep. 2002, 7, 95 
SOUZA, S. R. P.; FISCHER, F. M.; SOUZA, J. M. P. Bronzeamento e risco de melanoma cutâneo: revisão da literatura. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 4, ago. 2004.
SOUZA, V. M. Ativos dermatológicos. São Paulo: Tecnopress, 2004. v. 1.
GHAFOORUNISSA, S. H. Sesame lignans enhance the thermal stability of edible vegetable oils. Food Chemistry, v. 105, p. 1076-1085, 2007.
GHAFOORUNISSA, S. H.; RAO, M. V. V. Sesame lignans enhance antioxidant activity of vitamin E in lipid peroxidation systems. Molecular and Cellular Biochemistry, v. 262, p. 195-202, 2004.
LEE, J.; LEE, Y.; CHOE, E. Effects of sesamol, sesamin, and sesamolin extracted from roasted sesame oil on the thermal oxidation of methyl linoleate. LTW – Food Science and Techbology, 2008.
ROWE, R. C.; SHESKEY, P. J.; WELLER, P. J. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 4th ed. London: Pharmaceutical Press. p. 535-537, 2003.
Os fitocosméticos são produtos que se apresentam como cosméticos, porém exercem atividade fisiológica ou biológica, sendo o ramo da cosmetologia que estuda os ativos vegetais para sua aplicação em preparações de tratamento, recuperação, manutenção e higiene da pele e cabelos. 
As vantagens dos fitocosméticos sao cientificamente comprovadas, por serem puros, os extratos não provocam efeitos colaterais, proporcionando apenas benefícios aos usuários. os fitocosméticos podem ser usados sem restrição, pois os mesmos não são sistemáticos, ou seja, se forem usados de maneira tópica, não serão absorvidos pela corrente sanguínea, sendo a principal vantagem que os fitocosméticos levam em relação aos cosméticos ou produtos tradicionais, não tendo restrições de uso até o momento. 
Cada vez mais as industrias de cosméticos apostam na pesquisa e produção de ativos entre eles podemos destacar a calêndula e o óleo de gergelim, no desenvolvimento da loção pos sol podemos aliar os ativos que resultaram numa loção de ação hidratante, antiflamatoria, cicatrizante e calmante.
A exposição ao sol e uma questão cultural para a nossa região o clima quente de sol intenso, muitas vezes e convidativo para ir a praia ou a piscina e muitas vezes o uso inadequado ou insuficiente de bloqueador ou protetor solar ocasiona em queimaduras que sensibilizam a pele a qual precisa passar por um processo de reconstituição, com o uso do fito cosmético pos sol podemos diminuir o ardor proveniente da inflamação e desidratação da pele, além de toda refrescancia proveniente da calêndula. Podendo também ser usado para hidratação na pele diaira após a exposição normal do sol.
A toxicidade em fitocosmeticos são d baixo índice sendo seguro o seu uso ate em crianças e idosos, apresenta perfume agradável, emoliencia e uma ótima espalhabilidade.

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