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MP 1 Professor: Marcos Paulo E-mail: marcospaulo011@hotmail.com Epidemiologia - Transição demográfica e epidemiológica Etimologia Do latim “transitione” Atos, efeitos ou modos de passar lentamente de um lugar, estado ou assunto para o outro. Noção de passagem, trajetória Transição demográfica Efeito que as mudanças nos níveis de fecundidade e mortalidade provocam sobre o ritmo do crescimento populacional e da estrutura etária. MP 2 População mundial Estimativa de crescimento histórico da população mundial Limitações metodológicas Aumento acelerado no crescimento da população MP 3 Teorias para o crescimento populacional Malthusiana X Marxista Lei Universal Populações crescem geometricamente Alimentos crescem aritmeticamente Assim, explicava-se a miséria *Controle de natalidade Não acreditava em Lei Universal Cada fase do desenvolvimento teria a sua própria lei populacional A Miséria seria gerada pela sociedade capitalista - Desigualdades Teoria da transição demográfica Buscava relacionar as transformações demográficas com os coeficientes de natalidade, mortalidade e o processo de industrialização Esta teoria dividia o processo em 4 etapas: Fase 1 pré-industrial; mortalidade(infantil) e natalidade. Origens da humanidade até cerca de 1750; “equilíbrio populacional” Fase 2 Intermediária; mortalidade e natalidade. Explosão populacional Fase 3 Intermediária; mortalidade e natalidade. Envelhecimento populacional Fase 4 pós-transição; mortalidade e natalidade. Equilíbrio populacional, expectativa de vida Fases da transição demográfica MP 4 Evolução da população do Brasil ao longo do tempo População rural e urbana do Brasil ao longo do tempo Crescimento populacional Determinantes •Fecundidade •Natalidade •Mortalidade •Movimentos migratórios Mortalidade Natalidade Crescimento vegetativo MP 5 Transição demográfica Fecundidade Geral Mortalidade Geral Mortalidade infantil Natalidade Geral Coeficiente de mortalidade infantil 1950 a 2050 MP 6 Esperança de vida ao nascer - 1900 a 2050 MP 7 Pirâmide Etária – Brasil Pirâmide Etária Brasil Pirâmide Etária Global MP 8 Alterações a partir da segunda metade do século XIX no perfil epidemiológicos de países com desenvolvimento industrial Modificações duradouras no padrão de morbidade e mortalidade, com substituição gradual das doenças infecto/parasitárias e deficiências nutricionais para as crônico- degenerativas e por causas externas O processo de transição epidemiológica está associado com as modificações da estrutura etária da população (transição demográfica) Transição epidemiológica Os grupos mais idosos passam a apresentar a maior carga de morbidade e mortalidade Condição em predomina a morbidade, ante situação na qual predominava a mortalidade •Os indivíduos morriam logo após tornarem infectados Transição epidemiológica Teoria Geral da Transição Epidemiológica Era da pestilência e da Fome Mortalidade Natalidade Desnutrição Doenças Infecto parasitarias Epidemias Pandemias Exp de vida < 30 anos Até o final da Idade média Era do declínio das Pandemias Até a revolução Industrial Mortalidade por Doenças infecciosas parasitárias Epidemias Pandemias Natalidade continua elevada Condições de vida adversas Exp de vida 40 anos a 50 anos Era das doenças degenerativas e das provocadas pelo homem Mortalidade por Doenças infecciosas parasitárias Revolução cientifica Crônico degenerativas e causas externas Exp de vida > 70 anos Queda da fecundidade Da revolução Industrial até os dias atuais MP 9 Limitações da teoria geral de transição epidemiológica Construção a partir de uma perspectiva eurocêntrica com base em países centrais, desenvolvidos Desconsidera a diversidade, singularidade e complexidade dos processos epidemiológicos de outras localidades e suas formações econômico-sociais Na realidade a substituição linear no padrão de adoecimento nem sempre foi observada. Superposição Contra transição No Brasil Não segue o modelo geral de transição epidemiológica Observa-se uma superposição maiores desafios à saúde pública ambos os padrões = Transição prolongada Doenças emergentes e re-emergentes Contra-transição Dengue, Zika, Chikungunya, Malária, Leishmaniose, Tuberculose, Hanseniase e etc Polarização social/geográfica Distintos padrões em diversos grupos sociais e regiões, desníveis nas taxas de morbimortalidade Transição nutricional Uma modificação da desnutrição Obesidade Não está relacionada, necessariamente, com melhores condições de vida Epidemia de obesidade/sobrepeso Taxas de morbidade Em países em desenvolvimento existe coexistência entre a obesidade e o baixo peso A população de baixa renda Sobrepeso/obesidade Falta de acesso a uma dieta adequada Alimentos ultra processados densidade calórica valor nutricional MP 10 Mortalidade proporcional 1930 - 2009 Morbidade por causa MP 11 MP 12 RISCO Risco Latim – resecum “O que corta” derivado do resercare “Ato de dividir” Designava o estilete utilizado pelo romanos Riscum “Penhasco”, “Perigo no Mar”, “Perigo oculto” Linguagem Naútica O que significa Risco ? MP 13 Risco “É a probabilidade de perigo, geralmente, com ameaça física para o homem e/ou para o meio ambiente” Em epidemiologia A probabilidade de ocorrência de uma patologia em uma dada população expresso pelo indicador de incidência No caso da área da saúde a predição é probabilística e não determinista Dessa forma, o risco não pode ser utilizado para realizar estimativas de um individuo em particular. O conceito de risco refere-se exclusivamente ao grupo como um todo O que é válido para o nível agregado pode não ser para o nível do individuo ou vice-versa. Falácia ecológica Risco Referências RA Medronho, GL Werneck - Epidemiologia, 2009 - Atheneu Rio de Janeiro https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/populacao- mundial-vai-crescer-53-chegar-112-bilhoes-em-2100-diz-relatorio- da-onu-17003177 MP 14
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