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MATERIAIS BETUMINOSOS 1) COMPOSTOS ESSENCIALMENTE DE BETUME DEFINIÇÃO DA ASTM: "BETUME É UMA MISTURA DE HIDROCARBONETOS PESADOS, OBTIDOS EM ESTADO NATURAL OU POR DIFERENTES PROCESSOS FÍSICOS OU QUÍMICOS, COM SEUS DERIVADOS DE CONSISTÊNCIA VARIÁVEL E COM PODER AGLUTINANTE E IMPERMEABILIZANTE, SENDO COMPLEMENTE SOLÚVEL NO BISSULFETO DE CARBONO" É muito difícil conseguir duas porções de betume absolutamente iguais 2) MATERIAIS BETUMINOSOS BÁSICOS COMPOSIÇÕES DE BETUMES EM OUTRAS SUBSTÂNCIAS: ARGILAS, AREIAS, ÓLEOS, SOLVENTES, GRAXAS, ETC. ASFALTO - Definição da ABNT: TB-27 (NBR 7208): " É um material sólido ou semi- sólido, de cor entre preta e pardo escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação do petróleo, que funde gradualmente pelo calor, e no qual os constituintes predominantes são os betumes." - BETUME + ARGILAS, SILTES, AREIAS, IMPUREZAS MINERAIS E ORGÂNICAS, ETC. - ENCONTRADOS NO SOLO (asfaltos nativos ou naturais) ou OBTIDOS DURANTE A INDUSTRIALIZAÇÃO DO PETRÓLEO (asfaltos de petróleo ou pirogenados) MATERIAIS DERIVADOS DO ASFALTO * ASFALTOS DILUÍDOS OU SOLUÇÕES ASFÁLTICAS: Asfaltos dissolvidos em solventes orgânicos (gasolina, querosene ou óleo mineral) * EMULSÕES ASFÁLTICAS OU HIDROASFALTOS: Asfaltos “diluídos” em água 1 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS BETUMINOSOS CARACTERÍSTICAS DOS BETUMES → ALTA FORÇA ADESIVA: materiais aglomerantes → BAIXO PONTO DE FUSÃO (amolecimento) ⇒ PLASTICIDADE Sensíveis à ToC: fundem e solidificam facilmente moldam-se com pequenas pressões → HIDROFUGANTES: impermeáveis, mas com espessura adequada → QUIMICAMENTE INERTES com a maioria dos materiais de construção → ENVELHECEM quando exposto ao ar livre ou ao calor ⇒ PERDA DA PLASTICIDADE; TORNA-SE QUEBRADIÇO → MÁS CONDUTORES DO CALOR, DA ELETRICIDADE E DO SOM → ARDEM COM CHAMA LONGA E FUMAÇA PRETA E ESPESSA → RELATIVAMENTE BARATOS: subprodutos → TODOS OS HIDROCARBONETOS DE BETUME SÃO SOLÚVEIS NO DISSULFETO DE CARBONO → COMPOSTOS POR ATÉ 10000 SUBSTÂNCIAS DIFERENTES; C (80%), H (10%) e outros (10%) ENVELHECIMENTO Processo de perda da plasticidade, da aderência e da impermeabilidade quando o material é exposto diretamente à intempérie O envelhecimento se inicia pelas camadas superficiais com formação de uma crosta dura mas o processo continua (pela migração dos óleos internos até a superfície) com intensidade decrescente até que uma camada externa seja suficientemente grossa para interompê-lo DENSIDADE Avaliação grosseira da pureza do material assim como controlar a uniformidade ou constância de propriedades em diferentes partidas de fornecimento entre 0,9 e 1,4 kg/dm3 POR PESAGEM HIDROSTÁTICA (método ASTM D70) DENSIDADE = M/m 2 PELO ENSAIO DO PICNÔMETRO a) MATERIAL BETUMINOSO COM CONSISTÊNCIA FLUIDA m0 : peso do picnômetro limpo e seco ma : peso do picnômetro com água mb : peso do picnômetro com a amostra de material betuminoso DENSIDADE = (mb - m0) (peso da amostra) (ma - m0) (peso de água) b) MATERIAL BETUMINOSO SEMI-SÓLIDO m0´ : peso do picnômetro limpo e seco ma´ : peso do picnômetro com água mb´ : peso do picnômetro com a metade da amostra mc´ : peso do picnômetro com a metade da amostra + água DENSIDADE = m’b - m’0 (peso da amostra) (m’a - m’0) - (m’c - m’b) (peso de agua) – (peso de água sobrando depois de colocar a amostra) = Peso de água equivalente à amostra DUREZA RESISTÊNCIA QUE OS MATERIAIS BETUMINOSOS OPÕEM À PENETRAÇÃO OU RISCO ⇒ CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE DE PENETRAÇÃO: o PONTO DE PENETRAÇÃO é a profundidade que uma agulha padrão com ∅ de 1 mm penetra na amostra (em 1/10 mm) em condições padronizadas de carga (Ex.: 100 g.), temperatura (Ex.: 25oC) e tempo de aplicação da carga (Ex.: 5 s.) 3 ALTA DUREZA ⇓ MAIOR RESISTÊNCIA: BOM P/ RESISTIR ÀS DEFORMAÇÕES CAUSADAS PELO TRÁFEGO E COMPRESSÃO (DEPOIS APLICADOS) MENOR PLASTICIDADE: RUIM P/ IMPERMEABILIZAÇÃO, O MATERIAL TORNANDO-SE MAIS QUEBRADIÇO MAIOR PONTO DE AMOLECIMENTO: RUIM P/ O TRABALHO DE APLICAÇÃO (MAIOR AQUECIMENTO) VISCOSIDADE RESISTÊNCIA À DEFORMAÇÃO OPOSTA POR UM FLUIDO À AÇÃO DE UMA FORÇA (RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO) 1) VISCOSÍMETRO SAYBOLT – FUROL: Medida do tempo que uma determinada quantidade de material leva para escoar através de um orifício padrão a uma temperatura estabelecida pelo método 2) VISCOSÍMETRO BROOKFIELD: Mede a viscosidade dinâmica: força tangencial que opõe um líquido colocado entre dois planos cujo um avança em Ns/m2 ou poise (1 Ns/m2 = 1 poise). Permite também obter a curva viscosidade-temperatura em ampla faixa de determinação com a mesma amostra 4 PONTO (TEMPERATURA) DE AMOLECIMENTO TEMPERATURA EM QUE O MATERIAL BETUMINOSO TORNA-SE MOLE PONTO DE AMOLECIMENTO ALTO ⇓ NÃO AMOLECERÁ NOS DIAS QUENTES; bom p/ impermeabilização NECESSITARÁ MAIS CALOR P/ APLICAÇÃO: deverá ser colocado e compactado mais rapidamente antes que esfrie e endurece MAIS DURO ⇒ MAIS RESISTENTE AOS ESFORÇOS MECÂNICOS MAIS DURO ⇒ MAIS QUEBRADIÇO E FRÁGIL ... MÉTODO DO ANEL E BOLA 5 DUCTILIDADE CAPACIDADE DOS MATERIAIS SOFREREM ALONGAMENTO SEM SE ROMPEREM; É UMA FORMA DE MEDIR A PLASTICIDADE BAIXA DUCTILIDADE ⇒ Ruptura por tração devido à dilatação do material de suporte DUCTILIDADE EXCESSIVA ⇒ Ondulações nos pavimentos devidas ao tráfego DUCTILIDADE quando a temperatura e o ponto de penetração quando a viscosidade PONTO DE FULGOR E DE COMBUSTÃO PONTO DE FULGOR: ToC p/ a qual os gases emanados de um material betuminoso fazem uma rápida explosão (lampejo) ao contato de uma chama-piloto PONTO DE COMBUSTÃO: ToC p/ a qual a amostra, após inflamar-se com a chama-piloto, continua queimar-se no mínimo por 5 segundos. PONTO DE FULGOR: SEGURANÇA DOS TRABALHOS 6 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE BETUME TOTAL Solubilidade no CS2 ou tricloroetileno ⇒ % de impureza na amostra ENSAIO DE EFEITO DO CALOR E DO AR (ECA) OU ENSAIO DE ESTUFA DE FILME FINO – THIN FILM OVEN TEST – TFOT OU ENSAIO DE PELÍCULA DELGADA SUBMETER AMOSTRAS DO LIGANTE, COLOCADAS EM PELÍCULA DE PEQUENA ESPESSURA DENTRO DE UM RECIPIENTE PADRONIZADO, A UM CERTO TEMPO DE SOLICITAÇÃO DE TEMPERATURA ELEVADA E JATOS DE AR, POR EXPOSIÇÃO DENTRO DE UMA ESTUFA ESPECIAL Na especificação brasileira: 163oC por 85 minutos Após o tratamento: ensaios de variação de massa, ductilidade, ponto de amolecimento, ponto de penetração. 7 CIMENTOS ASFÁLTICOS BETUMES DE ALTO PESO MOLECULAR QUASE PUROS OU COM ALGUMA MISTURA DE MATERIAL MINERAL TERMOPLÁSTICO, DE COMPONENTES POLIMÉRICOS SÓLIDOS OU QUASE À TEMPERATURA AMBIENTE TORNAM-SE FLUIDO COM O AQUECIMENTO E NO RESFRIAMENTO, ENDURECEM NOVAMENTE MAS, ATENÇÃO AO ENVELHECIMENTO CIMENTOS ASFÁLTICOS NATIVOS (CAN) ASFALTOS ENCONTRADOS NA NATUREZA (ROCHAS ASFÁLTICAS, DEPÓSITOS, JAZIDAS) GERALMENTE ASSOCIADO A MATERIAIS MINERAIS OU ÁGUA EM DESUSO NO BRASIL CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO (CAP) SUBPRODUTOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO CONSTITUÍDOS PELOS HIDROCARBONETOS MAIS PESADOS 8 1) CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO As Normas Brasileiras chamam de cimento asfáltico preparado de petróleo (CAP), o asfalto obtido especialmente para apresentar as qualidades e consistência própriapara uso direto na construção de pavimento. Os Cimentos Asfálticos de Petróleo para utilização em pavimentação são classificados segundo a consistência medida PELO ÍNDICE DE PENETRAÇÃO (IP) 9 Observação: o Índice de Susceptibilidade Térmica (IST) liga o ponto de amolecimento com o ponto de penetração. Especificação Brasileira: faixa admissível para o IST entre (-1,5) e (+0,7) IST > (+0,7): asfaltos pouco sensíveis a elevadas temperaturas e quebradiços em temperaturas mais baixas IST < (-1,5): asfaltos muito suscetíveis à ação da temperatura 2) CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO PARA UTILIZAÇÃO EM IMPERMEABILIZAÇÃO ASFALTO OXIDADO OU SOPRADO É um ASFALTO ENVELHECIDO ARTIFICIALMENTE que tem: * Uma consistência mais dura * Menor poder aglutinante e adesividade * Menor sensibilidade à temperatura * Menor contração e fissuramento na aplicação 10 RECOMENDADO PARA IMPERMEABILIZAÇÕES E NÃO DEVE SER USADO EM PAVIMENTAÇÃO DEVIDO A UMA PERDA DE SUAS PROPRIEDADES AGLOMERANTES Tipo I Tipo II Tipo III Ponto de amolecimento 60 a 75 °C 75 a 95 °C 95 a 105 °C Ponto de penetração 25 a 40 20 a 35 15 a 25 Ductilidade mínima 5 cm 5 cm 5 cm Solubilidade mínima no CS2 99 % 99 % 99 % Ponto de Fulgor mínimo 230 °C 230 °C 230 °C Perda máx. por aquecimento (5 horas a 163 °C) 1 % 1 % 1 % Fundações Intermediário Coberturas MATERIAIS DERIVADOS DOS ASFALTOS CAN e CAP apresentam diversos problemas na hora da aplicação: SÓLIDOS NAS TEMPERATURAS AMBIENTES NORMAIS ⇒ Aquecimento a altas temperaturas antes da aplicação NÃO ADEREM ÀS SUPERFÍCIES ÚMIDAS ⇒ Necessitam superfícies bem secas SÃO MUITO VISCOSO ⇒ Dificuldades p/ penetrar nos poros dos materiais da base SOLUÇÃO: USO DE ASFALTOS "DISSOLVIDOS": LÍQUIDOS OU FRIOS - líquidos ou quase nas temperaturas ordinárias (menos viscosos) - solidificam só depois de aplicados (evaporaçaõ do solvente) ASFALTOS DILUÍDOS OU SOLUÇÕES ASFÁLTICAS ADIÇÃO DE UM SOLVENTE OU DILUENTE AOS CAP ⇒ Tinta preta com viscosidade função da quantidade e tipo de solvente e que, quando protegida do ar, permanece líquida por muito tempo ADEREM EM SUPERFÍCIES ÚMIDAS (dependendo do tipo de solvente), MAS, NÃO SE APLICAM EM DIAS DE CHUVA, COM TEMPERATURA AMBIENTE INFERIOR A 10OC E EM SUPERFÍCIES MOLHADAS. 11 TEMPO DE CURA: TEMPO NECESSÁRIO PARA QUE, NUMA FINA PELÍCULA, O DILUENTE EVAPORE, DEIXANDO SOMENTE O ASFALTO: - CURA RÁPIDA (ADR, CR ou RC); naftas leves (gasolina) - CURA MÉDIA (ADM, CM ou MC); querosene - CURA LENTA (ADL, CL ou SC); óleos pesados ou óleo diesel PROPRIEDADES (comparadas com os asfaltos puros CAP): - Menor plasticidade, poder aglutinante e ponto de Fulgor - Envelhecem mais rapidamente - Mais permeáveis - Mais “finos” (menos viscosos) - Boa aderência aos metais PRINCIPAIS USOS - Pintura primária na aplicação de CAP em pavimentação e impermeabilização - Tinta antioxidante para metais - Tinta preservadora de madeira CLASSIFICAÇÃO: SEGUNDO TEMPO DE CURA E VISCOSIDADE CINEMÁTICA MÍNIMA. V iscosidade cinemática : quociente entre a viscosidade dinâmica e a densidade do líquido em exame em m2/s ou stokes (1 cm2/s = 1 stokes). Tipo Asfalto Diluente 30 52 % 48 % 70 63 % 37 % 250 70 % 30 % 12 TENDÊNCIA: desuso devido a problemas de segurança e meio ambiente (emissão de compostos orgânicos voláteis – VOCs). 13 EMULSÕES ASFÁLTICAS OU HIDROASFALTOS ASFALTOS EMULSIONADOS NA ÁGUA COM AUXÍLIO DE UMA SUBSTÂNCIA EMULSIONANTE (SUBSTÂNCIA TENSOATIVA → SABÃO) ⇒ 40-70 % ASFALTO, 1-2% EMULSIONANTE E O RESTANTE DE ÁGUA FORMAÇÃO DE MICROGOTAS DE ASFALTO COM O AGENTE EMULSIONANTE (∅ 1-15 µm) DISPERSAS NA FASE CONTINUA DE ÁGUA COMPARADO COM O ASFALTO PURO (CAP): - líquidas na temperatura ambiente - maior plasticidade inicial e maior aderência - menor resistência mecânica - resíduo de soda (sabão) pode atacar alguns materiais em contato - podem ser aplicadas a frio e também sobre superfícies úmidas 14 CLASSIFICAÇAÕ: em função do: - TEMPO DE RUPTURA: tempo necessário p/ que se separem as fases aquosas e sólidas Visualizada por uma mudança de cor: marrom escura para preta. Depois deixar curar 10-12 horas para a evaporação da água RUPTURA RÁPIDA (RR) com tempo de ruptura de 40 minutos RUPTURA MÉDIA (RM) com tempo de ruptura de 2 horas RUPTURA LENTA (RL) com tempo de ruptura de 4 horas - VISCOSIDADE: numero (1 ou 2) aumenta ⇒ viscosidade aumenta - TIPO DE EMULSIONANTE: C (catiônico), A (aniônico) PRINCIPAIS USOS: primer (ou imprimação em pavimentação e impermeabilização), impermeabilização de madeiras, proteção de metais, impermeabilização em geral. 15 Caso especial: EMULSÕES PARA LAMAS ASFÁLTICAS MISTURAS DE EMULSÃO ASFÁLTICA, AGREGADOS MIÚDOS, FÍLER, ÁGUA, CIMENTO OU CAL USADAS PARA CAPEAR ESTRADAS, PARA SUA CONSERVAÇÃO, ACABAMENTO OU REJUVENECIMENTO DE PAVIMENTOS DEGRADADOS FELTRO ASFÁLTICO MISTURA DE APARAS DE PAPEL, ALGODÃO E CELULOSE EMBEBIDA DE ASFALTO NA FORMA DE UMA FOLHA DE CARTOLINA PRETA NORMALMENTE VENDIDA EM BOBINAS 16 PRINCIPAL APLICAÇÃO: EM IMPERMEABILIZAÇÃO COMO REFORÇO FABRICAÇÃO: fazer passar o feltro dentro de um tanque de asfalto quente Grau de impregnação = f(velocidade de passagem do feltro no tanque) NORMA EB-636 "Feltros Asfálticos para Impermeabilização na Construção Civil" 1) “250/15”: impermeabilizações comuns 2) “500/30”: casos de alta pressão hidráulica combinado com a necessidade de alta durabilidade (obras de alta responsabilidade; ex.: metrôs e subterrâneos). * “250”: papelão de 250 g/m2 antes de receber o asfalto e 550 g/m2 depois de saturado pelo asfalto (500 g/m2 para 1100 g/m2 p/ o 500/30). * “15”: uma tira de 5 cm de largura deve ter resistência suficiente para suportar um peso de 15 kgf com um alongamento mínimo de 2%. * Não devem apresentar trincas e rachaduras quando dobrados a 90o (mesmo a 0 oC). * Ponto de amolecimento fica entre 35 e 65 oC. * Não devem apresentar pontos sem saturação, nem desagregação, poeiras, bordas fissuradas ou irregulares, quebraduras, fissuras ou rachaduras. 17 FELTROS MINERALIZADOS Feltros mineralizados: feltros asfálticos recobertos com pedrisco, fíler, talco ou mica e depois prensados: placas quase rígidas (servem como cobertura) Telhas asfálticas (shingle): planas ou onduladas ASFALTOS MODIFICADOS Os materiais betuminosos podem ser misturados entre si ou com outros materiais quando se deseja modificar algumas propriedades 1) ASFALTOS MODIFICADOS COM FÍLER Fíler: pó mineral de grande finura: calcários, pós de pedra, carvão, cinzas volantes, micas, talcos, cimento, etc. Adição de 15 a 40% de fíler no asfalto geralmente: - aumenta a viscosidade - diminui a sensibilidade a temperatura - torna o envelhecimento mais lento 2) ASFALTOS MODIFICADOS COM POLÍMEROS São dispersões dos CAP com polímeros (podendo ou não envolver reação química para sua estabilização). O CAP deve ser compatível com o polímero. - Polímeros geralmente usados SBS (copolímero de estireno butadieno) APP (polipropileno atático) SBR (borracha de butadieno estireno) Resinas epóxi e poliuretanas EVA (copolímero de etileno acetato de vinila) PolietilenoEPDM (terpolímero etileno propileno diesso) Borrachas vulcanizadas 18 VANTAGENS PROCURADOS NO USO DE ASFALTOS MODIFICADOS: diminuição da susceptibilidade térmica; aumento da adesão e coesão, da elasticidade, da resistência ao envelhecimento, do ponto de amolecimento, da resistência à deformação permanente e da resistência à fadiga. Podem ser usados em impermeabilização e pavimentação. MANTAS ASFÁLTICAS PRÉ-FABRICADAS MANTAS ASFÁLTICAS:mantas calendradas ou extrudadas de algum tipo de asfalto modificado (asfalto oxidado, emulsão com elastômeros, etc.) reforçadas por uma base (feltro asfáltico, véu de vidro, lâminas de polietileno, etc.) 19 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS BETUMINOSOS CARACTERÍSTICAS DOS BETUMES ENVELHECIMENTO DENSIDADE DUREZA ALTA DUREZA VISCOSIDADE 1) VISCOSÍMETRO SAYBOLT – FUROL: Medida do tempo que uma determinada quantidade de material leva para escoar através de um orifício padrão a uma temperatura estabelecida pelo método PONTO (TEMPERATURA) DE AMOLECIMENTO TEMPERATURA EM QUE O MATERIAL BETUMINOSO TORNA-SE MOLE PONTO DE AMOLECIMENTO ALTO MÉTODO DO ANEL E BOLA PONTO DE FULGOR E DE COMBUSTÃO ASFALTO OXIDADO OU SOPRADO Intermediário MATERIAIS DERIVADOS DOS ASFALTOS ASFALTOS DILUÍDOS OU SOLUÇÕES ASFÁLTICAS ADIÇÃO DE UM SOLVENTE OU DILUENTE AOS CAP EMULSÕES ASFÁLTICAS OU HIDROASFALTOS RUPTURA RÁPIDA (RR) com tempo de ruptura de 40 minutos RUPTURA MÉDIA (RM) com tempo de ruptura de 2 horas RUPTURA LENTA (RL) com tempo de ruptura de 4 horas
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