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DIREITO TRIBUTÁRIO II Professor Filipe Salzmann Vilela Curso de Direito ELEMENTOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Eduardo de Moraes Sabbag DIREITO TRIBUTÁRIO BRASILEIRO Aliomar Baleeiro CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO Leandro Paulsen DIREITO TRIBUTÁRIO A Lei que institui o tributo deve descrever toda situação que uma vez ocorrida no mundo concreto irá ensejar a incidência daquele. FATO GERADOR ou HIPÓTESE GERADORA? Ocorrendo o FATO GERADOR no mundo concreto, nasce então a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 113 AO 138 DO CTN): 2 DIREITO TRIBUTÁRIO ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA: (Regra Matriz de Incidência Tributária – Paulo de Barros Carvalho). São os elementos levados em consideração para a constatação da ocorrência do fato gerador e aferição da obrigação tributária. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 113 AO 138 DO CTN): 3 DIREITO TRIBUTÁRIO 1) MATERIAL É o núcleo da Hipótese de Incidência; Vai descrever a conduta que o contribuinte pratica para incidência do tributo; Descrição da conduta: sempre representada por um VERBO acrescida de um COMPLEMENTO. ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 4 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 1) MATERIAL EX. IPVA Verbo: SER Compl: Proprietário de Veículo Automotor. IR Verbo: Auferir; Compl: Renda ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 5 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 2) TEMPORAL É o exato momento em que o legislador elegeu para considerar ocorrido o fato gerator. EX. IPVA Novo: Na data da aquisição; Usado: 1º/Jan. IPTU 01 de janeiro. ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 6 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 3) ESPACIAL Consideração do espaço para que haja a incidência do tributo. EX. IPVA Espaço: Território Nacional (Vai incidir conforme estado que esta licenciado). IPTU Espaço: Território Nacional (Vai incidir conforme município que está inserido. ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 7 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 4) QUANTITATIVO Estabelecer quanto de tributo deve ser recolhido em cada situação. a) BASE DE CÁLCULO: Base utilizada para o cálculo do Tributo. EX. IPVA – Valor Venal do Veículo; IPTU – Valor Venal do Imóvel. ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 8 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 4) QUANTITATIVO b) ALIQUOTA: Percentual a incidir sobre a base de cálculo. EX. IPVA – 4% ITCMD – 4% ITBI – 2.5% ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 9 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 5) PESSOAL São os sujeitos da Relação Jurídica Tributária: a) ATIVO (Art. 119 do CTN): É aquele que detém o poder para exigir o cumprimento da obrigação. PJDPb = Entes Federativos + Outras PJDPb (Ex. Autarquias). Art. 7 do CTN ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 10 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 5) PESSOAL São os sujeitos da Relação Jurídica Tributária: a) ATIVO (Art. 119 do CTN): Art. 120 do CTN – DESMENBRAMENTO DE TERRITÓRIO A = A + B. Legislação Tributária. ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 11 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 5) PESSOAL São os sujeitos da Relação Jurídica Tributária: a) PASSIVO (Art. 121 do CTN): É aquele que detém o dever de pagar o Tributo. i. CONTRIBUINTE (Art. 121, I do CTN); ii. RESPONSÁVEL (Art. 121, II do CTN). ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:: 12 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 1) PRINCIPAL: Previsão: Art. 113, §1º do CTN; Pagamento de TRIBUTO ou PENALIDADE tributária (Multas). OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA: 13 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO 2) ACESSÓRIA Previsão: Art. 113, §2º do CTN; Deveres formais que o SUJEITO PASSIVO está obrigado, a fim de facilitar a arrecadação e fiscalização. Ex. Emitir NF; Declarar Imposto de Renda; Escriturar Livros. Consiste também em obrigações de NÃO FAZER. Ex. Não receber mercadorias sem a devida documentação fiscal. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA: 14 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO IMUNIDADE: Não possui obrigação principal – por força Constitucional (pagar o tributo), mas possui a obrigação acessória. Via de regra TODOS possuem a obrigação acessória. Exceção: Pessoa isenta de IR, pois a partir de 2008 deixou de ser exigido o dever de declarar IR de pessoas físicas. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA: 15 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO ISENÇÃO: Não possui obrigação principal – por força de Lei (pagar o tributo), mas possui a obrigação acessória. Art. 175, §único do CTN; OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA: 16 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO Obs. As obrigações Principais e Acessórias não se confundem; As obrigações Principais e Acessórias não estão vinculadas; Nomenclatura criticada pela doutrina; OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA: 17 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO Obs. Art. 113, §3º do CTN – Multa convertida em obrigação principal; Caso não seja cumprida a obrigação acessória (Ex. IR não declarado), nasce a obrigação ao pagamento de multa. Assim, mesmo às pessoas IMUNES ou ISENTAS, caso elas não observem suas obrigações acessórias, elas deverão cumprir, neste caso específico, a obrigação principal (pagamento da Multa). OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA: 18 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO Leitura: Art. 116, §único do CTN: A autoridade administrativa pode desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador. ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL 19 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO ELISÃO – Planejamento Tributário: Estratégias e/ou opções lícitas para diminuir a carga tributária; Ex. IR Modo Simplificado: Não aceita deduções, mas concede 20% de desconto; Modo Completo: Aceita deduções, mas não concede desconto. Elisão = Avaliar o método menos oneroso (LÍCITO). ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL 20 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO ELISÃO – Planejamento Tributário: Esquivar-se do fato gerador; Ex. IPVA O proprietário vende seu veículo antes de 01/01, visando não pagar o tributo; Ex. IR Rejeitar proposta salarial ou de emprego que irá alterar sua faixa de recolhimento do IR. ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL 21 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO EVASÃO : Utilização de meios ilícitos para pagar menos tributos; (Fraude/ dolo/simulação) Ex. ICMS Alterar o valor dos produtos em NF para recolher menos ICMS; Emite NF de R$100,00 quando deveria ser de R$1.000,00. ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL 22 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO ELUSÃO : Utilização de meios lícitos para pagar menos tributos, contudo de forma abusiva; (Dissimular situações) Ex. Doação de apartamento ITCMD: 4% - ITBI: 2,4%. Mesmo tratando-se de doação, dissimula-se uma compra e venda; Art. 116, §único do CTN: A autoridade administrativa pode desconsiderar este ato e tributar com base no ITCMD. ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL 23 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA : DIREITO TRIBUTÁRIO ATIVO – Art. 119 do CTN: É aquele que detém o PODER para exigir o cumprimento da obrigação tributária. Sempre uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO: ENTES FEDERATIVOS e demais PJ’s (Ex. Autarquias e Fundações Públicas). SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA: 24 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA– SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO PASSIVO – Art. 121 do CTN: É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho. a) CONTRIBUINTE (Art. 121, I, do CTN): É aquele que possui relação direta e pessoal com a situação que constitui o fato gerador. É aquele que pratica o Fato Gerador. Ex. Proprietário de imóvel que recolhe o IPTU. SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA: 25 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO PASSIVO – Art. 121 do CTN: É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho. a) CONTRIBUINTE (Art. 121, I, do CTN): É aquele que possui relação direta e pessoal com a situação que constitui o fato gerador. É aquele que pratica o Fato Gerador. Ex. Proprietário de imóvel que recolhe o IPTU. SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA: 26 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO PASSIVO – Art. 121 do CTN: É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho. b) RESPONSÁVEL (Art. 121, II, do CTN): É aquele que sem revestir-se da condição de contribuinte, mas por possuir uma relação indireta com a situação que constitui o Fato Gerador, a LEI lhe impõe o dever de pagar o tributo. Ex. Doação de imóvel para menor impúbere. IPTU. Responsabilidade dos pais. Art. 134, I, do CTN. SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA: 27 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO PASSIVO – Art. 121 do CTN: É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho. b) RESPONSÁVEL (Art. 121, II, do CTN): Art. 123 do CTN A responsabilidade tributária só decorre de LEI. Convenção Particular. IPTU. Convenção particular surte algum efeito no mundo jurídico? SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA: 28 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO SUJEITO PASSIVO SOLIDÁRIO – Art. 124, I e II do CTN: I) Quando houver interesse comum na situação que constitua o fato gerador (sujeito deve estar do mesmo lado na relação tributária). Ex. Duas pessoas adquirem juntas um imóvel. ITBI. Solidariedade. ITCMD – Solidariedade dos herdeiros no inventário. II) Sempre que a lei assim determinar. SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA: 29 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO 1º) Art. 124, §único do CTN: • A solidariedade não comporta benefício de ordem; • A cobrança pode ser realizada sobre qualquer dos sujeitos; Ex. Imóvel – 02 proprietários – 02 Suj. Passivos Solidários. Município pode executar qualquer dos 02 proprietários. 2º) Art. 125, I do CTN: • O pagamento realizado por um dos sujeitos aproveita a todos os obrigados EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA: 30 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO 3º) Art. 125, II do CTN: • A concessão de isenção ou remissão aproveita a todos os coobrigados, ainda que realizada a apenas um dos sujeitos, SALVO SE a remissão ou isenção for concedida individualmente. • Remissão ou isenção individual: saldo remanescente fica a cargo dos coobrigados. Ex. Lei: Os professores são isentos de pagar IPTU. Isenção individual. Imóvel com 02 proprietários. Isenção de apenas 50% do IPTU, se um deles for professor. EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA: 31 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO 4º) Art. 125, III do CTN: • A interrupção da prescrição prejudica ou favorece a todos os sujeitos passivos. Prescrição: Perda do direito do fisco de cobrar o tributo. Fisco possui 05 anos para cobrar judicialmente o tributo, contados da notificação de lançamento. Interrupção: Parar e começar do 0. EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA: 32 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO 4º) Art. 125, III do CTN: Imóvel – 02 Proprietários. Não recolhimento de IPTU. EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA: 33 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: NL 2006 Exec. Fiscal 2009 Citação 1º Sujeito 2010 Citação 2º Sujeito 2012 Interrupção da Prescrição Art. 174, §Único, I do CTN Manifestação do 1º Sujeito informando existência de 2º Sujeito. DIREITO TRIBUTÁRIO Art. 126 do CTN: I) Praticou o fato gerador, independente da idade, será sujeito passivo; A capacidade passiva tributária independe da capacidade civil. II) Independente de impedimentos no exercício da profissão; Pessoa que aufere renda exercendo atividade que possui impedimento. III) Independe da regular inscrição da PJ. Basta configurar a unidade econômica ou profissional. CAPACIDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA: 34 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO Art. 127 do CTN: O próprio contribuinte é quem elege seu domicílio tributário. Obs. Esta eleição pode ser rejeitada pela Fazenda, caso este domicílio fiscal eleito venha a dificultar a arrecadação ou fiscalização. Caso o domicílio tributário não seja eleito, ou ainda, não sendo admitido sua eleição, serão considerados os incisos do Art. 127 do CTN. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO: 35 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO Art. 127 do CTN: Caso o domicílio tributário não seja eleito, ou ainda, não sendo admitido sua eleição, serão considerados os incisos do Art. 127 do CTN. I) Pessoas Físicas: Residência habitual; Sendo esta incerta: Local habitual de suas atividades profissionais. I) Pessoas Jurídicas: Lugar de sua sede. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO: 36 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO: Previsão: Art.128 do CTN. • Ocorre quando a lei impõe a uma 3ª pessoa pagar o tributo em substituição do contribuinte; • Sempre por força de lei; • A substituição existe para facilitar a arrecadação e fiscalização; • Esta 3ª pessoa não praticou o fato gerador. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 37 DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO: Previsão: Art.128 do CTN. Pode ocorrer de 02 formas: a) Substituição para TRÁS (ou REGRESSIVA): • Primeiro ocorre o fato gerador e depois o pagamento do tributo. O próximo da cadeia paga em substituição ao sujeito que praticou o fato gerador. Ex. Leite – Leiteiro vende para Parmalat que vende ao consumidor. É muito mais fácil arrecadar e fiscalizar a Parmalat. ICMS. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 38 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA); • Primeiro ocorre o pagamento e depois o fato gerador. • O primeiro da cadeia paga todo o tributo em substituição aos demais. • Ocorre no caso de produtos em que fiscalizar o primeiro da cadeia (fabricante) é mais fácil do que fiscalizar os demais. Ex. Cigarros – Gasolina – Bebidas Alcoólicas. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 39 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA); RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 40 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: Refinaria Distribuidora Posto Consumidor ICMS ICMS ICMS • Presume-se a ocorrência do Fato Gerador, bem como de sua Base de Cálculo para apuração do imposto. Art. 150, §7º da CF/88. DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 41 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA); PROBLEMAS: 1. Não ocorrência do Fato Gerador: Fato Gerador PRESUMIDO. Conforme entendimento do Art. 150, §7º da CF/88, caso o Fato Gerador não ocorra, cabe a restituição ao contribuinte que recolheu o tributo. DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 42 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA); PROBLEMAS: 2. Base de Cálculo presumida maior que a real:O 1º da cadeia recolhe o tributo à base de R$2.00 (presumido), e ao final da cadeia o produto é vendido por R$1,00. Art. 165, I do CTN – Possível restituição. DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 43 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA); PROBLEMAS: 2. Base de Cálculo presumida maior que a real – Contribuinte: Convênio ICMS 13/97 – 23 Estados Na substituição para frente, ocorrendo o fato gerado NÃO caberá restituição, ainda que a base presumida for maior que a real. ADI 1851 do STF – NÃO É INCOSTITUCIONAL DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 44 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA); PROBLEMAS: 3. Base de Cálculo real maior que a presumida - Fisco: NÃO cabe ao fisco pleitear a diferença entre a base presumida e o valo real, quando este último for maior que aquele. Entendimento do STF. DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL: Previsão: Art.130 do CTN. O ADQUIRENTE de bem imóvel responde pelas dívidas tributárias relativas aos impostos, contribuições de melhoria e taxas cujo fato gerador seja a propriedade posse ou domínio útil (IPTU + ITR). SALVO se possuir prova de quitação. CND. O Art. 130 do CTN pretende forçar ao adquirente de tomar todos os cuidados ao adquirir um bem imóvel. Ajudar a fiscalização e arrecadação. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 45 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL: Previsão: Art.130 do CTN. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 46 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: JOÃO - 2008 JOSÉ - 2009 CARLOS - 2011 ITBI 2008 Venda Imóvel Venda Imóvel ITBI 2009 IPTU 2009 2010 FISCAL informa que terá que pagar todos os tributos atrasados. DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL: Previsão: Art.130 do CTN. OBS: Existindo a CND – Certidão Negativa de Débitos, sendo posteriormente verificada a existência de dívidas tributárias, o fisco deverá propor execução em face do antigo proprietário. A convenção particular não pode ser oposta ao fisco (Art. 123 do CTN) RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 47 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL: Previsão: Art.130 do CTN. §Único: Imóvel adquirido em leilão de hasta pública: O ARREMATANTE do bem imóvel em hasta pública não responde pelos débitos tributários do bem. STF: Considera o bem adquirido por meio de arrematação em hasta pública como AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA, e assim, o imóvel deve vir livre e desimpedido de qualquer dívida tributária para o arrematante. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 48 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM MÓVEL: Previsão: Art.131, I do CTN. O ADQUIRENTE de bem móvel responde pelas dívidas tributárias decorrentes do bem. Ex. Pessoa que adquire um veículo responde pelos IPVA’s atrasados, ainda que anteriores à compra do mesmo. Assim como na situação do bem imóvel, o legislador pretende forçar ao adquirente de tomar todos os cuidados ao adquirir o bem. Ajudar a fiscalização e arrecadação. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 49 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM MÓVEL: Previsão: Art.131, I do CTN. QUESTÃO: • João vende um veículo para José em 2008; • O veículo não é transferido por José, nem a venda é comunicada ao Detran (Vide Art. 134 do CTB); • Em 2011 João recebe a Notificação sobre a dívida tributária referente aos IPVA’s de 2007, 2008 e 2009. De QUEM é a obrigação de pagar o tributo? RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 50 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM MÓVEL: Previsão: Art.131, I do CTN. REMISSÃO: Revogado no CPC – Substituído pela ADJUDICAÇÃO (Art. 685-A do CPC. • Bem do executado é levado a leilão; • O próprio CREDOR, em concorrência com o cônjuge, os ascendentes e descendentes do EXECUTADO. • O ADJUDICANTE é responsável pelas dívidas tributárias do imóvel. STF – RESP 1179056 – Não se CONFUNDEM. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 51 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO: Previsão: Art.131, II e III do CTN. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 52 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: João 2008 2012 Herdeiros Partilha Abertura da Sucessão Espólio • A morte NÃO extingue o crédito tributário. Art. 156 do CTN. 11Hipóteses. TAXATIVO. Curso do processo DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO: Previsão: Art.131, II e III do CTN. SITUAÇÕES: 1. No caso de já existir uma execução fiscal contra o contribuinte, e, no curso da ação este falece, a execução será redirecionada ao espólio. 2. No caso da fazenda ajuizar Ação de Execução contra contribuinte já falecido não cabe o redirecionamento. Ilegitimidade passiva. Súmula 392 do STJ. Vedada alteração do suj. passivo na CDA. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 53 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES: Previsão: Art.132 do CTN. FUSÃO – INCORPORAÇÃO – TRANSFORMAÇÃO a) FUSÃO: Duas ou mais pessoas jurídicas se unem para formar uma 3ª pessoa jurídica distinta. A + B = C Responsabilidade: A empresa resultante da operação de fusão ficará responsável pelas dívidas tributárias das empresas fundidas. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 54 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES: Previsão: Art.132 do CTN. b) INCORPORAÇÃO: Uma pessoa jurídica incorpora /absorve outra pessoa jurídica. A incorporada deixa de existir. A + B = A Responsabilidade: A empresa incorporadora ficará responsável pelas dívidas tributárias das empresas incorporadas. c) TRANSFORMAAÇÃO: Uma pessoa jurídica apenas modifica seu tipo societário. LTDA para S/A. Responsabilidade: A empresa resultante da operação. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 55 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES: Previsão: Art.132 do CTN. E A CISÃO? Divisão de uma Pessoa Jurídica em outras. Transferência de patrimônio. A = A + B + C. Art. 132 – Omissão. CTN é de 1966, época em que a cisão não existia. A cisão veio com a Lei nº 6.404/76 (Lei das S/A) RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 56 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES: Previsão: Art.132 do CTN. RESPONSABILIDADE NA CISÃO? Art. 233 da Lei nº 6.404/76. Art. 233. Na cisão com extinção da companhia cindida, as sociedades que absorverem parcelas do seu patrimônio RESPONDERÃO SOLIDARIAMENTE PELAS OBRIGAÇÕES DA COMPANHIA EXTINTA. A companhia cindida que subsistir e as que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelas obrigações da primeira anteriores à cisão. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 57 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES: Previsão: Art.132 do CTN. RESPONSABILIDADE NA CISÃO? Art. 233 da Lei nº 6.404/76. Parágrafo único. O ato de cisão parcial poderá ESTIPULAR que as sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida SERÃO RESPONSÁVEISAPENAS PELAS OBRIGAÇÕES QUE LHES FOREM TRANSFERIDAS, sem solidariedade entre si ou com a companhia cindida, mas, nesse caso, qualquer credor anterior poderá se opor à estipulação, em relação ao seu crédito, desde que notifique a sociedade no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da publicação dos atos da cisão. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 58 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: DIREITO TRIBUTÁRIO RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES: Previsão: Art.132 do CTN. RESPONSABILIDADE NA CISÃO? Art. 233 da Lei nº 6.404/76. Confrontar os Artigos: Art. 123 do CTN Art. 233 da Lei 6.404/76 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA: 59 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE: X DIREITO TRIBUTÁRIO 1) Lançamentos; a. Lançamento de OFÍCIO; b. Lançamento por DECLARAÇÃO; Lançamento por ARBITRAMENTO; c. Lançamento por HOMOLOGAÇÃO. 2) Decadência; 3) Prescrição; CRÉDITO TRIBUTÁRIO 60 DIREITO TRIBUTÁRIO Recapitulando: CF União Estados Municípios A lei deve descrever o FATO GERADOR que uma vez praticado no mundo concreto irá surgir a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA; OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Principal: Pagar o tributo ou penalidade; Acessória: Deveres formais (facilitar arrecadação e fiscalização). 61 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO: CRÉDITO TRIBUTÁRIO Instituírem tributos por meio de lei. DIREITO TRIBUTÁRIO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA S. Ativo: É aquele que tem o direito de exigir o cumprimento; S. Passivo: É aquele que tem o dever de cumprir a obrigação. S. Ativo CRÉDITO S. Passivo CRÉDITO TRIBUTÁRIO: O crédito tributário é CONSTITUÍDO por meio do LANÇAMENTO. 62 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO: CRÉDITO TRIBUTÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO 63 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO: LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 1) Lançamento de OFÍCIO: Art. 142 do CTN É aquele em que a autoridade administrativa verifica a ocorrência do fato gerador, determina a matéria tributável, calcula o tributo, identifica o sujeito passivo e manda ele pagar o tributo. É realizada DIRETA e EXCLUSIVAMENTE pelo fisco; O Contribuinte não participa, só recebe o carnê e paga. Ex. IPTU, IPVA, TAXAS e COSIP. DIREITO TRIBUTÁRIO 64 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 2) Lançamento por DECLARAÇÃO: Art. 147 do CTN A Autoridade Administrativa irá constituir o Crédito Tributário com base em informações declaradas pelo sujeito passivo, sobre a ocorrência do fato gerador. Ex. Imp. Importação (Declaração sobre a existência de importados em viagem internacional). ITBI – Quando da aquisição de um imóvel devo informar a ocorrência do fato gerador à Autoridade administrativa para apuração do tributo. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO: DIREITO TRIBUTÁRIO 65 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 2.1) Lançamento por ARBITRAMENTO: Art. 148 do CTN Apuração da base de cálculo mediante elementos indiciários ou presunções legais, face a omissão ou inidoneidade da declaração prestada pelo contribuinte. Ex. Imp. Importação (Declaração sobre a existência de importados em viagem internacional). Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO: DIREITO TRIBUTÁRIO 66 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 3) Lançamento por HOMOLOGAÇÃO: Art. 150 do CTN O próprio contribuinte deve verificar a ocorrência do fato gerador, calcular o tributo e realizar o pagamento devido. O contribuinte faz tudo, não existindo a participação do fisco. O fisco somente após o lançamento, verifica se o contribuinte agiu corretamente e chancela ou não o lançamento realizado por meio da homologação. Ex. IR – ITR – IPI – ICMS – PIS – COFINS Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO: DIREITO TRIBUTÁRIO 67 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 3) Lançamento por HOMOLOGAÇÃO: Art. 150 do CTN PROBLEMAS: IR: Não é lançado por declaração e sim por HOMOLOGAÇÃO. A declaração do IR é apenas uma obrigação acessória; ITR: Não se confunde com o IPTU, que é lançado de ofício. A partir da lei 9.393/06 este tributo está sujeito ao lançamento por HOMOLOGAÇÃO: Contribuinte não recebe carnê. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO: DIREITO TRIBUTÁRIO 68 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO OBSERVAÇÕES GERAIS: 1) Atualmente a grande maioria dos tributos está sujeito ao lançamento por HOMOLOGAÇÃO. 2) ITCMD: Qual o tipo de lançamento correto? Depende de cada estado (competência estadual). SP – PR – SC: Por homologação; Nos demais (MG): por DECLARAÇÃO. 3) O CTN não trás a vinculação de cada tributo a seu respectivo tipo de lançamento. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO: DIREITO TRIBUTÁRIO 69 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO: DECADÊNCIA É o prazo que o fisco possui para CONSTITUIR o Crédito Tributário; Após este prazo o fisco não pode mais constituir o crédito, perdendo assim o direito ao recebimento do tributo. Via de regra o crédito tributário é constituído logo após a ocorrência do fato gerador, por meio do lançamento. O prazo estabelecido por lei é de 05 anos. 02 modalidades de contagem deste prazo. DIREITO TRIBUTÁRIO 70 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: 1) Art. 173, I do CTN O fisco possui 05 anos para constituir o crédito tributário contados do 1º dia do exercício seguinte àquele que PODERIA ter ocorrido o lançamento. Ex. IPTU / 2007 FG 01/01/2008 01/01/2013 2007 1º dia do exercício seguinte 05 anos Aplica-se aos tributos de lançamento de ofício ou por declaração. DECADÊNCIA DIREITO TRIBUTÁRIO 71 2) Art. 150, §4º do CTN O fisco possui 05 anos para constituir o crédito tributário contados da ocorrência do fato gerador. Ex. IPI / 2007 FG 2012 2007 05 anos Aplica-se aos tributos de lançamento por homologação. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 72 OBSERVAÇÕES: • Mesmo aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, sendo constatada a FRAUDE, DOLO ou SIMULAÇÃO, aplica-se a contagem pela regra do Art. 173, I do CTN. • Da mesma forma, ocorrendo o fato gerador e AUSENTE O PAGAMENTO referente, aplica-se a contagem pela regra do Art. 173, I do CTN. • Ocorrendo simples ERRO no lançamento por homologação aplica-se a contagem pela regra do Art. 150, §4º do CTN. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 73 QUESTÕES: 1) ICMS: Fato Gerador em 01/01/2007. Devido: R$1.000,00; Pago: R$100,00; (ERRO) Diferença: R$900,00. Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo expira? DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 74 QUESTÕES: 2) IPI: Fato Gerador em 01/01/2008. Devido: R$1.000,00; Pago: R$0,00; Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo expira? DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 75 QUESTÕES: 3) IPTU: Fato Gerador em 01/01/2009. Devido: R$500,00; Pago: R$250,00; (ERRO) Diferença: R$250,00. Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo expira? DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 76 O Imposto de Renda possui determinada peculiaridade na contagem. 1) IR: Exercício 2010 Devido: R$1.000,00; Pago: R$100,00 (ERRO); Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo expira? PROBLEMA: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 77 2) IR: Exercício 2010 Devido: R$1.000,00; Pago: R$0,00; Qual a contagema ser aplicada? Quando este prazo expira? PROBLEMA: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 78 2) IR: Art. 173, I do CTN 05 anos contados de 01/01/2011? NÃO Em 31/12 o Fisco ainda não pode apurar a ocorrência do fato gerador, pois este só é levando a seu conhecimento por meio do lançamento do contribuinte, que por sua vez ocorre em abril do ano seguinte. Assim, o IR de 2010 é declarado (lançado) em 2011, e por força do Art. 173, I da CLT, o prazo inicia-se em 01/12/2012 (01/01/2012). PROBLEMA: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 79 Art. 173, II do CTN: Após o lançamento o contribuinte possui 04 possibilidades: 1. Pagar; 2. Recorrer administrativamente; 3. Recorrer judicialmente; 4. Não fazer nada (inadimplência). Caso o lançamento seja realizado pelo fisco com algum vício formal (ex. utilização de legislação equivocada), é facultado ao contribuinte recorrer do lançamento. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 80 Art. 173, II do CTN: O fisco, para não decair seu direito ao lançamento, realiza o lançamento às pressas, podendo conter vícios formais. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: IPTU - 2007 01/01/2008 01/01/2013 Início do Prazo 28/12/2012 Lançamento com vício formal DIREITO TRIBUTÁRIO 81 Art. 173, II do CTN: Da decisão definitiva do recurso interposto pelo contribuinte, cabe à Fazenda Pública realizar novamente o lançamento, no prazo de 05 anos, contados desta data. Art. 173, §único do CTN: Ocorrendo qualquer medida preparatória para o lançamento, o prazo decadencial é iniciado, independente da conclusão do ato de lançamento. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 82 Art. 173, II do CTN: A notificação do lançamento devidamente recebida pelo contribuinte é a CONCLUSÃO da constituição do crédito tributário. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: IPTU - 2007 01/01/2008 31/12/2012 Início do Prazo 15/07/2007 Medida Preparatória 15/07/2012 Fim do prazo DIREITO TRIBUTÁRIO 83 Após recebida a NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO pelo contribuinte, esta poderá sofrer alguma modificação? Art. 145 do CTN 03 possibilidades em três situações: I – impugnação do sujeito passivo; II – recurso de ofício; III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no art. 149. Lembrar: Súmula 392 do STJ – Impossível alterar o Sujeito Passivo na CDA. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 84 I – impugnação do sujeito passivo; • Não concordando com o lançamento realizado o contribuinte pode interpor Recurso Administrativo perante a DRJ (Delegacia da Receita Federal de Julgamento); • Sendo proferida decisão pela DRJ desfavorável ao contribuinte ele pode interpor Recurso Voluntário perante a CARF; • Sendo proferida decisão pela CARF desfavorável ao contribuinte, e, existindo interpretação divergente da legislação tributária em outra turma da CARF, ele pode interpor Recurso Especial perante a CSRF (Câmara Superior de Recursos Fiscais). DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 85 I – impugnação do sujeito passivo; Caso o recurso do contribuinte seja provido o lançamento será alterado nos termos da decisão. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: NL R$1.000,00 DRJ R$1.000,00 CARF R$1.000,00 CSRF R$500,00 DIREITO TRIBUTÁRIO 86 II – recurso de ofício; Contribuinte recorre ao DRJ contra Notificação de Lançamento e seu recurso tem provimento; A Autoridade Administrativa é OBRIGADA a recorrer para a próxima instância (CARF); Sendo o recurso admitido e dado provimento, sem recursos posteriores, o lançamento será alterado nos termos da decisão do CARF. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 87 II – recurso de ofício; DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: NL R$1.000,00 DRJ R$0,00 CARF R$500,00 CSRF DIREITO TRIBUTÁRIO 88 III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no art. 149; ART 149 do CTN: I – Sempre que a Lei assim determinar; II – Quando o contribuinte deveria prestar a declaração e não o faz, ou faz de forma equivocada, e, quando chamado pela autoridade administrativa, ela se recusa a comparecer para prestar informações. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 89 ART 149 do CTN: II – No caso em que fato não conhecido pela autoridade administrativa, deveria ter sido considerado para o lançamento. Ex. IPTU – Imóvel reformado; Não atualizado na prefeitura; Fiscal percebe a diferença do valor lançado para o valor atual; Novo lançamento realizado. OBS. §único: Essa alteração só pode ocorrer enquanto não extinto o prazo para constituir o crédito tributário. Decadência. 05 anos. DECADÊNCIA Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA: DIREITO TRIBUTÁRIO 90 ART 174 do CTN: É a perda do direito do fisco de cobrar o crédito tributário constituído, contado da constituição definitiva do crédito (lançamento). PRESCRIÇÃO: FG Lançamento Constituir o crédito tributário. 05 anos 05 anos Cobrar DIREITO TRIBUTÁRIO 91 Ex. IPTU / 2007: • CONSTITUIR: 05 anos do 1º dia do exercício seguinte àquele em que poderia ter ocorrido o lançamento. 01/01/2008 à 01/01/2013. • COBRAR: 05 anos contados da data em que o crédito tributário foi constituído (lançamento). Se constituído em 30/12/2013, será, 30/12/2018. OBS. Não considerar 10 anos diretamente. Considerar 05 anos da decadência, e mais 05 anos, contados da constituição do crédito (lançamento), para prescrição. PRESCRIÇÃO: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 92 Súmula 436 do STJ: A declaração de dívida pelo contribuinte constitui o crédito tributário, não precisando a Fazenda se valer de qualquer outra providencia. Interpretação: Se o contribuinte avisa/declara ao fisco que deve o IPTU/2007 no ano de 2008, mesmo se inexistente seu lançamento, por força da súmula o crédito está constituído, iniciando o prazo prescricional. Contribuinte trabalhando para o fisco lançando o tributo. PRESCRIÇÃO: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 93 Decisões STJ sobre a Súmula 436: 1ª Turma: Este prazo de 05 anos para prescrição deve ser contado da data de vencimento do tributo; Não importa a data em que a declaração do contribuinte foi entregue. PRESCRIÇÃO: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 94 Decisões STJ sobre a Súmula 436: 2ª Turma: Este prazo de 05 anos para prescrição pode ser contado da entrega da declaração ou do prazo de vencimento do tributo, considerando o que ocorrer posteriormente. Resp 1248508/SP – Rel.M. Mauro Campbell – Dje 03/08/2011. Ex. IPI Declaração de reconhecimento de dívida entregue em julho/2010; Vencimento do tributo ocorreu em janeiro/2010; Declaração de reconhecimento de dívida entregue em julho/2010; Vencimento do tributo ocorreu em agosto/2010; PRESCRIÇÃO: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 95 Exigibilidade = cobrança = prescrição. I – Moratória (previsão: Art. 152 a 155-A do CTN); • É a prorrogação do vencimento do tributo por força de lei; HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Art. 151 do CTN Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: Fica sem pagar até 2020 Retroage o pagamento até 2011 FG 20112012 DIREITO TRIBUTÁRIO 96 I – Moratória (previsão: Art. 152 a 155-A do CTN); • Benefício: O contribuinte passa todo o período de moratória sem recolher o tributo, podendo investir em seu crescimento (PJ), e pagar somente depois, sem juros ou multa; • Só pode ser concedida pelo ente que detém a competência tributária; • Exceção: A União pode estabelecer a moratória de tributos estaduais ou municipais, desde que, simultaneamente conceda a tributo federal; HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Art. 151 do CTN Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 97 I – Moratória (previsão: Art. 152 a 155-A do CTN); • Pode ser concedida de forma geral ou individual (com requisitos); • Quando concedida de forma individual, não gera direito adquirido, podendo ser revogada caso os requisitos para sua concessão não sejam cumpridos. Retroage com juros e multa. Sumula 473 do STF. Ex. Moratória para montadoras que empreguem mínimo de 100 deficientes. Deixou de cumprir, perde o benefício. HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Art. 151 do CTN Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 98 II – O depósito do montante integral; Súmula 112 do STJ. III – As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV – A concessão de medida liminar em mandado de segurança; V – A concessão de medida liminar ou tutela antecipada em outras espécies de ações judiciais; HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Art. 151 do CTN Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 99 VI – O parcelamento; • Via de regra incluem juros e multa; • A lei pode excluir os juros e multas nos parcelamentos; • Lei 10.522/02 – Parcelamento Geral. OBS: Estas hipóteses suspendem apenas o prazo para cobrança, sendo certo que, no caso do fisco, diante de uma das hipóteses do art. 151 do CTN, deixa de constituir o crédito, ocorre a decadência, prejudicando a prescrição. HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Art. 151 do CTN Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 100 EFEITOS: • Com a suspensão o prazo pára, e inicia sua contagem novamente no ponto em que parou; • Veda a cobrando do fisco ao contribuinte; • Afasta a condição de inadimplência, devendo o contribuinte ser considerado em situação regular (Art. 206 do CTN – Certidão de Regularidade Fiscal); • Não impede a constituição do crédito tributário. HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Art. 151 do CTN Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 101 Art. 2º, §3º da LEI 6.830/80. Hipótese de suspensão do prazo prescricional? Quando ocorre a inscrição em dívida ativa (CDA), o prazo de prescrição fica suspenso por 180 dias. Interpretação STJ: AgRg no Rep 1002435/RS. Dje 17/12/08 • Só possui validade ou aplicabilidade quando não se tratar de dívida tributária. • Incoerente estender este prazo, se o mesmo não se aplica ao contribuinte no caso de restituição. Isonomia. • Matéria reservada a lei complementar – Art. 146 da CF/88. HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 102 É aquela em que o processo fica paralisado, sem manifestação das partes, durante 05 anos. Quando proposta a execução fiscal a Fazenda deve buscar o recebimento do crédito a todo custo, localizando bens e valores, e com isso impulsionar a execução. A lei nº 6.830/80 (Execução Fiscal), em seu art. 40, estabelece que a fazenda pode requerer a suspensão do processo pelo prazo de 01 ano, suspendendo assim a prescrição intercorrente. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE: Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 103 • Apaga ou acaba com o crédito tributário; • Ocorre após a ocorrência do fato gerador; • As hipóteses previstas no Art. 156 do CTN são TAXATIVAS. I – Pagamento (somente o valor integral); II – Compensação (previsão no Art. 170 do CTN); É o encontro de contas entre o credo e o devedor; Só é permitida por meio de previsão legal; Ex. Lei 9.430/96 – Art. 74: Compensação no IR. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: Previsão no Art. 156 do CTN. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO: DIREITO TRIBUTÁRIO 104 III – Transação: • Art. 840 do CC/02 – Negócio jurídico em que as partes, mediante concessões mutuas, extinguem obrigações. • Na transação as partes fazem acordos de forma que os créditos tributários sejam extintos; • Só a lei pode dispor sobre as hipóteses de transação tributária; Ex. IPVA. Pode ser pago de forma parceladas. Contudo, o pagamento à vista enseja a concessão de um desconto. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: Previsão no Art. 156 do CTN. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 105 IV –Remissão: • É o perdão da dívida tributária (crédito + multa + juros); • Pode ser total ou parcial; • Só ocorre por força de lei; Ex. Lei 11.941/09 – Remissão de dívidas tributárias de até R$10.000,00 (dez mil reais). OBS. Não se confunde com ANISTIA (Art. 175 do CTN). EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: Previsão no Art. 156 do CTN. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 106 V – A prescrição e a Decadência; VI – A conversão do depósito em renda: Depósito em ação judicial para suspender a exigibilidade do crédito tributário, que ao final, é convertido em pagamento/renda a favor da fazenda (ação proposta pelo contribuinte julgada IMPROCEDENTE). EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: Previsão no Art. 156 do CTN. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 107 IX – Decisão administrativa irreformável: • Se o contribuinte PERDE na ultima instância da esfera administrativa, ele PODE ingressar na esfera judicial. Art. 5º, XXXV da CF/88 • Se o contribuinte GANHA na ultima instância da esfera administrativa, a autoridade administrativa NÃO PODE ingressar na esfera judicial para cobrança do crédito tributário. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: Previsão no Art. 156 do CTN. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO: DIREITO TRIBUTÁRIO 108 X – Decisão judicial com trânsito em julgado; XI – Dação em pagamento de bens IMÓVEIS: • Só se aplica aos bens imóveis; • Não existe NENHUMA hipótese de dação em pagamento de bem imóvel. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: Previsão no Art. 156 do CTN. Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO:
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