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DIREITO TRIBUTARIO II

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DIREITO TRIBUTÁRIO II
Professor Filipe Salzmann Vilela
Curso de Direito
ELEMENTOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
Eduardo de Moraes Sabbag
DIREITO TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
Aliomar Baleeiro
CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Leandro Paulsen
DIREITO TRIBUTÁRIO
A Lei que institui o tributo deve descrever toda situação que
uma vez ocorrida no mundo concreto irá ensejar a incidência
daquele.
FATO GERADOR ou HIPÓTESE GERADORA?
Ocorrendo o FATO GERADOR no mundo concreto, nasce então
a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 113 AO 138 DO CTN):
2
DIREITO TRIBUTÁRIO
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:
(Regra Matriz de Incidência Tributária – Paulo de Barros
Carvalho).
São os elementos levados em consideração para a constatação
da ocorrência do fato gerador e aferição da obrigação
tributária.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 113 AO 138 DO CTN):
3
DIREITO TRIBUTÁRIO
1) MATERIAL
É o núcleo da Hipótese de Incidência;
Vai descrever a conduta que o contribuinte pratica para
incidência do tributo;
Descrição da conduta: sempre representada por um VERBO
acrescida de um COMPLEMENTO.
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
4 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
1) MATERIAL
EX. IPVA
Verbo: SER
Compl: Proprietário de Veículo Automotor.
IR
Verbo: Auferir;
Compl: Renda
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
5 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
2) TEMPORAL
É o exato momento em que o legislador elegeu para
considerar ocorrido o fato gerator.
EX. IPVA Novo: Na data da aquisição;
Usado: 1º/Jan.
IPTU 01 de janeiro.
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
6 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
3) ESPACIAL
Consideração do espaço para que haja a incidência do tributo.
EX. IPVA
Espaço: Território Nacional (Vai incidir conforme
estado que esta licenciado).
IPTU
Espaço: Território Nacional (Vai incidir conforme
município que está inserido.
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
7 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
4) QUANTITATIVO
Estabelecer quanto de tributo deve ser recolhido em cada
situação.
a) BASE DE CÁLCULO: Base utilizada para o cálculo do
Tributo.
EX. IPVA – Valor Venal do Veículo;
IPTU – Valor Venal do Imóvel.
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
8 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
4) QUANTITATIVO
b) ALIQUOTA: Percentual a incidir sobre a base de cálculo.
EX. IPVA – 4%
ITCMD – 4%
ITBI – 2.5%
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
9 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
5) PESSOAL
São os sujeitos da Relação Jurídica Tributária:
a) ATIVO (Art. 119 do CTN):
É aquele que detém o poder para exigir o cumprimento da
obrigação.
PJDPb = Entes Federativos + Outras PJDPb (Ex. Autarquias).
Art. 7 do CTN
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
10 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
5) PESSOAL
São os sujeitos da Relação Jurídica Tributária:
a) ATIVO (Art. 119 do CTN):
Art. 120 do CTN – DESMENBRAMENTO DE TERRITÓRIO
A = A + B.
Legislação Tributária.
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
11 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
5) PESSOAL
São os sujeitos da Relação Jurídica Tributária:
a) PASSIVO (Art. 121 do CTN):
É aquele que detém o dever de pagar o Tributo.
i. CONTRIBUINTE (Art. 121, I do CTN);
ii. RESPONSÁVEL (Art. 121, II do CTN).
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA::
12 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
1) PRINCIPAL:
Previsão: Art. 113, §1º do CTN;
Pagamento de TRIBUTO ou PENALIDADE tributária (Multas).
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA:
13 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
2) ACESSÓRIA
Previsão: Art. 113, §2º do CTN;
Deveres formais que o SUJEITO PASSIVO está obrigado, a fim
de facilitar a arrecadação e fiscalização.
Ex. Emitir NF; Declarar Imposto de Renda; Escriturar Livros.
Consiste também em obrigações de NÃO FAZER.
Ex. Não receber mercadorias sem a devida documentação
fiscal.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA:
14 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
IMUNIDADE:
Não possui obrigação principal – por força Constitucional
(pagar o tributo), mas possui a obrigação acessória.
Via de regra TODOS possuem a obrigação acessória.
Exceção: Pessoa isenta de IR, pois a partir de 2008 deixou de
ser exigido o dever de declarar IR de pessoas físicas.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA:
15 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
ISENÇÃO:
Não possui obrigação principal – por força de Lei (pagar o
tributo), mas possui a obrigação acessória.
Art. 175, §único do CTN;
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA:
16 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
Obs.
As obrigações Principais e Acessórias não se confundem;
As obrigações Principais e Acessórias não estão vinculadas;
Nomenclatura criticada pela doutrina;
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA:
17 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
Obs.
Art. 113, §3º do CTN – Multa convertida em obrigação principal;
Caso não seja cumprida a obrigação acessória (Ex. IR não
declarado), nasce a obrigação ao pagamento de multa.
Assim, mesmo às pessoas IMUNES ou ISENTAS, caso elas não
observem suas obrigações acessórias, elas deverão cumprir, neste
caso específico, a obrigação principal (pagamento da Multa).
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL E ACESSÓRIA:
18 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
Leitura:
Art. 116, §único do CTN:
A autoridade administrativa pode desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do
fato gerador.
ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL
19 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
ELISÃO – Planejamento Tributário:
Estratégias e/ou opções lícitas para diminuir a carga tributária;
Ex. IR
 Modo Simplificado: Não aceita deduções, mas concede 20% de
desconto;
 Modo Completo: Aceita deduções, mas não concede desconto.
Elisão = Avaliar o método menos oneroso (LÍCITO).
ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL
20 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
ELISÃO – Planejamento Tributário:
Esquivar-se do fato gerador;
Ex. IPVA
 O proprietário vende seu veículo antes de 01/01, visando não
pagar o tributo;
Ex. IR
 Rejeitar proposta salarial ou de emprego que irá alterar sua faixa
de recolhimento do IR.
ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL
21 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
EVASÃO :
Utilização de meios ilícitos para pagar menos tributos;
(Fraude/ dolo/simulação)
Ex. ICMS
 Alterar o valor dos produtos em NF para recolher menos ICMS;
Emite NF de R$100,00 quando deveria ser de R$1.000,00.
ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL
22 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
ELUSÃO :
Utilização de meios lícitos para pagar menos tributos, contudo de forma
abusiva;
(Dissimular situações)
Ex. Doação de apartamento
 ITCMD: 4% - ITBI: 2,4%.
Mesmo tratando-se de doação, dissimula-se uma compra e venda;
Art. 116, §único do CTN: A autoridade administrativa pode
desconsiderar este ato e tributar com base no ITCMD.
ELISÃO, EVASÃO e ELUSÃO FISCAL
23 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA :
DIREITO TRIBUTÁRIO
ATIVO – Art. 119 do CTN:
É aquele que detém o PODER para exigir o cumprimento da
obrigação tributária.
Sempre uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO:
ENTES FEDERATIVOS e demais PJ’s (Ex. Autarquias e Fundações
Públicas).
SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA:
24 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA– SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
PASSIVO – Art. 121 do CTN:
É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho.
a) CONTRIBUINTE (Art. 121, I, do CTN):
É aquele que possui relação direta e pessoal com a situação
que constitui o fato gerador.
É aquele que pratica o Fato Gerador.
Ex. Proprietário de imóvel que recolhe o IPTU.
SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA:
25 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
PASSIVO – Art. 121 do CTN:
É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho.
a) CONTRIBUINTE (Art. 121, I, do CTN):
É aquele que possui relação direta e pessoal com a situação
que constitui o fato gerador.
É aquele que pratica o Fato Gerador.
Ex. Proprietário de imóvel que recolhe o IPTU.
SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA:
26 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
PASSIVO – Art. 121 do CTN:
É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho.
b) RESPONSÁVEL (Art. 121, II, do CTN):
É aquele que sem revestir-se da condição de contribuinte, mas
por possuir uma relação indireta com a situação que constitui o
Fato Gerador, a LEI lhe impõe o dever de pagar o tributo.
Ex. Doação de imóvel para menor impúbere. IPTU.
Responsabilidade dos pais. Art. 134, I, do CTN.
SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA:
27 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
PASSIVO – Art. 121 do CTN:
É aquele que detém o DEVER de pagar aquele trabalho.
b) RESPONSÁVEL (Art. 121, II, do CTN):
Art. 123 do CTN
A responsabilidade tributária só decorre de LEI.
Convenção Particular. IPTU.
Convenção particular surte algum efeito no mundo jurídico?
SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA:
28 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
SUJEITO PASSIVO SOLIDÁRIO – Art. 124, I e II do CTN:
I) Quando houver interesse comum na situação que constitua o fato
gerador (sujeito deve estar do mesmo lado na relação tributária).
Ex. Duas pessoas adquirem juntas um imóvel. ITBI. Solidariedade.
ITCMD – Solidariedade dos herdeiros no inventário.
II) Sempre que a lei assim determinar.
SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA:
29 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
1º) Art. 124, §único do CTN:
• A solidariedade não comporta benefício de ordem;
• A cobrança pode ser realizada sobre qualquer dos sujeitos;
Ex. Imóvel – 02 proprietários – 02 Suj. Passivos Solidários.
Município pode executar qualquer dos 02 proprietários.
2º) Art. 125, I do CTN:
• O pagamento realizado por um dos sujeitos aproveita a todos
os obrigados
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA:
30 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
3º) Art. 125, II do CTN:
• A concessão de isenção ou remissão aproveita a todos os
coobrigados, ainda que realizada a apenas um dos sujeitos,
SALVO SE a remissão ou isenção for concedida individualmente.
• Remissão ou isenção individual: saldo remanescente fica a cargo
dos coobrigados.
Ex. Lei: Os professores são isentos de pagar IPTU.
Isenção individual. Imóvel com 02 proprietários.
Isenção de apenas 50% do IPTU, se um deles for professor.
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA:
31 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
4º) Art. 125, III do CTN:
• A interrupção da prescrição prejudica ou favorece a todos os
sujeitos passivos.
Prescrição: Perda do direito do fisco de cobrar o tributo.
Fisco possui 05 anos para cobrar judicialmente o
tributo, contados da notificação de lançamento.
Interrupção: Parar e começar do 0.
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA:
32 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
4º) Art. 125, III do CTN:
Imóvel – 02 Proprietários.
Não recolhimento de IPTU.
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA:
33 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
NL
2006
Exec. Fiscal
2009
Citação 1º Sujeito
2010
Citação 2º Sujeito
2012
Interrupção da Prescrição
Art. 174, §Único, I do CTN
Manifestação do 1º Sujeito
informando existência de
2º Sujeito.
DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 126 do CTN:
I) Praticou o fato gerador, independente da idade, será sujeito passivo;
A capacidade passiva tributária independe da capacidade civil.
II) Independente de impedimentos no exercício da profissão;
Pessoa que aufere renda exercendo atividade que possui impedimento.
III) Independe da regular inscrição da PJ.
Basta configurar a unidade econômica ou profissional.
CAPACIDADE PASSIVA TRIBUTÁRIA:
34 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 127 do CTN:
O próprio contribuinte é quem elege seu domicílio tributário.
Obs. Esta eleição pode ser rejeitada pela Fazenda, caso este
domicílio fiscal eleito venha a dificultar a arrecadação ou
fiscalização.
Caso o domicílio tributário não seja eleito, ou ainda, não sendo
admitido sua eleição, serão considerados os incisos do Art. 127 do
CTN.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO:
35 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
Art. 127 do CTN:
Caso o domicílio tributário não seja eleito, ou ainda, não sendo
admitido sua eleição, serão considerados os incisos do Art. 127 do
CTN.
I) Pessoas Físicas: Residência habitual;
Sendo esta incerta: Local habitual de suas atividades profissionais.
I) Pessoas Jurídicas: Lugar de sua sede.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO:
36 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEITOS:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO:
Previsão: Art.128 do CTN.
• Ocorre quando a lei impõe a uma 3ª pessoa pagar o tributo em
substituição do contribuinte;
• Sempre por força de lei;
• A substituição existe para facilitar a arrecadação e fiscalização;
• Esta 3ª pessoa não praticou o fato gerador.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
37
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO:
Previsão: Art.128 do CTN.
Pode ocorrer de 02 formas:
a) Substituição para TRÁS (ou REGRESSIVA):
• Primeiro ocorre o fato gerador e depois o pagamento do
tributo. O próximo da cadeia paga em substituição ao sujeito
que praticou o fato gerador.
Ex. Leite – Leiteiro vende para Parmalat que vende ao consumidor.
É muito mais fácil arrecadar e fiscalizar a Parmalat. ICMS.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
38 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA);
• Primeiro ocorre o pagamento e depois o fato gerador.
• O primeiro da cadeia paga todo o tributo em substituição aos
demais.
• Ocorre no caso de produtos em que fiscalizar o primeiro da
cadeia (fabricante) é mais fácil do que fiscalizar os demais.
Ex. Cigarros – Gasolina – Bebidas Alcoólicas.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
39 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA);
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
40 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
Refinaria Distribuidora Posto Consumidor
ICMS ICMS ICMS
• Presume-se a ocorrência do Fato Gerador, bem como de sua Base
de Cálculo para apuração do imposto.
Art. 150, §7º da CF/88.
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
41 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA);
PROBLEMAS:
1. Não ocorrência do Fato Gerador:
Fato Gerador PRESUMIDO.
Conforme entendimento do Art. 150, §7º da CF/88, caso o Fato
Gerador não ocorra, cabe a restituição ao contribuinte que
recolheu o tributo.
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
42 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA);
PROBLEMAS:
2. Base de Cálculo presumida maior que a real:O 1º da cadeia recolhe o tributo à base de R$2.00 (presumido), e
ao final da cadeia o produto é vendido por R$1,00.
Art. 165, I do CTN – Possível restituição.
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
43 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA);
PROBLEMAS:
2. Base de Cálculo presumida maior que a real – Contribuinte:
Convênio ICMS 13/97 – 23 Estados
Na substituição para frente, ocorrendo o fato gerado NÃO
caberá restituição, ainda que a base presumida for maior que a
real.
ADI 1851 do STF – NÃO É INCOSTITUCIONAL
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
44 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
b) Substituição para FRENTE (ou PROGRESSIVA);
PROBLEMAS:
3. Base de Cálculo real maior que a presumida - Fisco:
NÃO cabe ao fisco pleitear a diferença entre a base presumida e
o valo real, quando este último for maior que aquele.
Entendimento do STF.
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL:
Previsão: Art.130 do CTN.
O ADQUIRENTE de bem imóvel responde pelas dívidas tributárias
relativas aos impostos, contribuições de melhoria e taxas cujo fato
gerador seja a propriedade posse ou domínio útil (IPTU + ITR).
SALVO se possuir prova de quitação. CND.
O Art. 130 do CTN pretende forçar ao adquirente de tomar todos
os cuidados ao adquirir um bem imóvel. Ajudar a fiscalização e
arrecadação.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
45 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL:
Previsão: Art.130 do CTN.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
46 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
JOÃO - 2008 JOSÉ - 2009 CARLOS - 2011
ITBI 2008
Venda 
Imóvel
Venda 
Imóvel
ITBI 2009
IPTU
2009
2010 FISCAL informa que terá 
que pagar todos os 
tributos atrasados.
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL:
Previsão: Art.130 do CTN.
OBS:
Existindo a CND – Certidão Negativa de Débitos, sendo
posteriormente verificada a existência de dívidas tributárias, o
fisco deverá propor execução em face do antigo proprietário.
A convenção particular não pode ser oposta ao fisco (Art. 123 do
CTN)
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
47 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM IMÓVEL:
Previsão: Art.130 do CTN.
§Único:
Imóvel adquirido em leilão de hasta pública:
O ARREMATANTE do bem imóvel em hasta pública não responde
pelos débitos tributários do bem.
STF: Considera o bem adquirido por meio de arrematação em
hasta pública como AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA, e assim, o imóvel
deve vir livre e desimpedido de qualquer dívida tributária para o
arrematante.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
48 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM MÓVEL:
Previsão: Art.131, I do CTN.
O ADQUIRENTE de bem móvel responde pelas dívidas tributárias
decorrentes do bem.
Ex. Pessoa que adquire um veículo responde pelos IPVA’s atrasados,
ainda que anteriores à compra do mesmo.
Assim como na situação do bem imóvel, o legislador pretende
forçar ao adquirente de tomar todos os cuidados ao adquirir o
bem. Ajudar a fiscalização e arrecadação.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
49 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM MÓVEL:
Previsão: Art.131, I do CTN.
QUESTÃO:
• João vende um veículo para José em 2008;
• O veículo não é transferido por José, nem a venda é comunicada
ao Detran (Vide Art. 134 do CTB);
• Em 2011 João recebe a Notificação sobre a dívida tributária
referente aos IPVA’s de 2007, 2008 e 2009.
De QUEM é a obrigação de pagar o tributo?
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
50 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DO ADQUIRENTE DE BEM MÓVEL:
Previsão: Art.131, I do CTN.
REMISSÃO:
Revogado no CPC – Substituído pela ADJUDICAÇÃO (Art. 685-A
do CPC.
• Bem do executado é levado a leilão;
• O próprio CREDOR, em concorrência com o cônjuge, os ascendentes
e descendentes do EXECUTADO.
• O ADJUDICANTE é responsável pelas dívidas tributárias do imóvel.
STF – RESP 1179056 – Não se CONFUNDEM.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
51 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO:
Previsão: Art.131, II e III do CTN.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
52 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
João 2008 2012 Herdeiros
Partilha
Abertura da 
Sucessão
Espólio
• A morte NÃO extingue o crédito tributário.
Art. 156 do CTN. 11Hipóteses. TAXATIVO.
Curso do processo
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO:
Previsão: Art.131, II e III do CTN.
SITUAÇÕES:
1. No caso de já existir uma execução fiscal contra o contribuinte, e,
no curso da ação este falece, a execução será redirecionada ao
espólio.
2. No caso da fazenda ajuizar Ação de Execução contra contribuinte
já falecido não cabe o redirecionamento. Ilegitimidade passiva.
Súmula 392 do STJ. Vedada alteração do suj. passivo na CDA.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
53 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES:
Previsão: Art.132 do CTN.
FUSÃO – INCORPORAÇÃO – TRANSFORMAÇÃO
a) FUSÃO: Duas ou mais pessoas jurídicas se unem para formar uma 
3ª pessoa jurídica distinta. A + B = C
Responsabilidade: A empresa resultante da operação de fusão ficará
responsável pelas dívidas tributárias das empresas fundidas.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
54 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES:
Previsão: Art.132 do CTN.
b) INCORPORAÇÃO: Uma pessoa jurídica incorpora /absorve outra
pessoa jurídica. A incorporada deixa de existir. A + B = A
Responsabilidade: A empresa incorporadora ficará responsável pelas
dívidas tributárias das empresas incorporadas.
c) TRANSFORMAAÇÃO: Uma pessoa jurídica apenas modifica seu tipo
societário. LTDA para S/A.
Responsabilidade: A empresa resultante da operação.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
55 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES:
Previsão: Art.132 do CTN.
E A CISÃO?
Divisão de uma Pessoa Jurídica em outras. Transferência de
patrimônio. A = A + B + C.
Art. 132 – Omissão. CTN é de 1966, época em que a cisão não existia.
A cisão veio com a Lei nº 6.404/76 (Lei das S/A)
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
56 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES:
Previsão: Art.132 do CTN.
RESPONSABILIDADE NA CISÃO? Art. 233 da Lei nº 6.404/76.
Art. 233. Na cisão com extinção da companhia cindida, as sociedades
que absorverem parcelas do seu patrimônio RESPONDERÃO
SOLIDARIAMENTE PELAS OBRIGAÇÕES DA COMPANHIA EXTINTA.
A companhia cindida que subsistir e as que absorverem parcelas do seu
patrimônio responderão solidariamente pelas obrigações da primeira
anteriores à cisão.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
57 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES:
Previsão: Art.132 do CTN.
RESPONSABILIDADE NA CISÃO? Art. 233 da Lei nº 6.404/76.
Parágrafo único. O ato de cisão parcial poderá ESTIPULAR que as
sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida
SERÃO RESPONSÁVEISAPENAS PELAS OBRIGAÇÕES QUE LHES
FOREM TRANSFERIDAS, sem solidariedade entre si ou com a companhia
cindida, mas, nesse caso, qualquer credor anterior poderá se opor à
estipulação, em relação ao seu crédito, desde que notifique a sociedade
no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da publicação dos atos
da cisão.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
58 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
DIREITO TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NAS ALTERAÇÕES:
Previsão: Art.132 do CTN.
RESPONSABILIDADE NA CISÃO? Art. 233 da Lei nº 6.404/76.
Confrontar os Artigos:
Art. 123 do CTN Art. 233 da Lei 6.404/76
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA:
59 Continuação OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE:
X
DIREITO TRIBUTÁRIO
1) Lançamentos;
a. Lançamento de OFÍCIO;
b. Lançamento por DECLARAÇÃO;
Lançamento por ARBITRAMENTO;
c. Lançamento por HOMOLOGAÇÃO.
2) Decadência;
3) Prescrição;
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
60
DIREITO TRIBUTÁRIO
Recapitulando:
 CF União
Estados
Municípios
 A lei deve descrever o FATO GERADOR que uma vez praticado no
mundo concreto irá surgir a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA;
 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Principal: Pagar o tributo ou penalidade;
Acessória: Deveres formais (facilitar arrecadação e fiscalização).
61 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Instituírem tributos por meio de lei.
DIREITO TRIBUTÁRIO
 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
S. Ativo: É aquele que tem o direito de exigir o cumprimento;
S. Passivo: É aquele que tem o dever de cumprir a obrigação.
S. Ativo CRÉDITO S. Passivo
 CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
O crédito tributário é CONSTITUÍDO por meio do LANÇAMENTO.
62 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO
63 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO:
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
1) Lançamento de OFÍCIO:
Art. 142 do CTN
É aquele em que a autoridade administrativa verifica a ocorrência do
fato gerador, determina a matéria tributável, calcula o tributo,
identifica o sujeito passivo e manda ele pagar o tributo.
É realizada DIRETA e EXCLUSIVAMENTE pelo fisco;
O Contribuinte não participa, só recebe o carnê e paga.
Ex. IPTU, IPVA, TAXAS e COSIP.
DIREITO TRIBUTÁRIO
64
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
2) Lançamento por DECLARAÇÃO:
Art. 147 do CTN
A Autoridade Administrativa irá constituir o Crédito Tributário com
base em informações declaradas pelo sujeito passivo, sobre a
ocorrência do fato gerador.
Ex. Imp. Importação (Declaração sobre a existência de importados
em viagem internacional).
ITBI – Quando da aquisição de um imóvel devo informar a
ocorrência do fato gerador à Autoridade administrativa para
apuração do tributo.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
65
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
2.1) Lançamento por ARBITRAMENTO:
Art. 148 do CTN
Apuração da base de cálculo mediante elementos indiciários ou
presunções legais, face a omissão ou inidoneidade da declaração
prestada pelo contribuinte.
Ex. Imp. Importação (Declaração sobre a existência de importados
em viagem internacional).
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
66
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
3) Lançamento por HOMOLOGAÇÃO:
Art. 150 do CTN
O próprio contribuinte deve verificar a ocorrência do fato gerador,
calcular o tributo e realizar o pagamento devido.
O contribuinte faz tudo, não existindo a participação do fisco.
O fisco somente após o lançamento, verifica se o contribuinte agiu
corretamente e chancela ou não o lançamento realizado por meio da
homologação.
Ex. IR – ITR – IPI – ICMS – PIS – COFINS
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
67
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
3) Lançamento por HOMOLOGAÇÃO:
Art. 150 do CTN
PROBLEMAS:
IR: Não é lançado por declaração e sim por HOMOLOGAÇÃO. A
declaração do IR é apenas uma obrigação acessória;
ITR: Não se confunde com o IPTU, que é lançado de ofício.
A partir da lei 9.393/06 este tributo está sujeito ao lançamento
por HOMOLOGAÇÃO: Contribuinte não recebe carnê.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
68
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
OBSERVAÇÕES GERAIS:
1) Atualmente a grande maioria dos tributos está sujeito ao lançamento
por HOMOLOGAÇÃO.
2) ITCMD: Qual o tipo de lançamento correto?
Depende de cada estado (competência estadual).
SP – PR – SC: Por homologação;
Nos demais (MG): por DECLARAÇÃO.
3) O CTN não trás a vinculação de cada tributo a seu respectivo tipo de
lançamento.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
69 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
DECADÊNCIA
É o prazo que o fisco possui para CONSTITUIR o Crédito Tributário;
Após este prazo o fisco não pode mais constituir o crédito, perdendo
assim o direito ao recebimento do tributo.
Via de regra o crédito tributário é constituído logo após a ocorrência
do fato gerador, por meio do lançamento.
O prazo estabelecido por lei é de 05 anos.
02 modalidades de contagem deste prazo.
DIREITO TRIBUTÁRIO
70 Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
1) Art. 173, I do CTN
O fisco possui 05 anos para constituir o crédito tributário contados do
1º dia do exercício seguinte àquele que PODERIA ter ocorrido o
lançamento.
Ex. IPTU / 2007
FG 01/01/2008 01/01/2013
2007 1º dia do exercício seguinte 05 anos
Aplica-se aos tributos de lançamento de ofício ou por declaração.
DECADÊNCIA
DIREITO TRIBUTÁRIO
71
2) Art. 150, §4º do CTN
O fisco possui 05 anos para constituir o crédito tributário contados da
ocorrência do fato gerador.
Ex. IPI / 2007
FG 2012
2007 05 anos
Aplica-se aos tributos de lançamento por homologação.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
72
OBSERVAÇÕES:
• Mesmo aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, sendo
constatada a FRAUDE, DOLO ou SIMULAÇÃO, aplica-se a contagem
pela regra do Art. 173, I do CTN.
• Da mesma forma, ocorrendo o fato gerador e AUSENTE O
PAGAMENTO referente, aplica-se a contagem pela regra do Art.
173, I do CTN.
• Ocorrendo simples ERRO no lançamento por homologação aplica-se a
contagem pela regra do Art. 150, §4º do CTN.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
73
QUESTÕES:
1) ICMS: Fato Gerador em 01/01/2007.
Devido: R$1.000,00;
Pago: R$100,00; (ERRO)
Diferença: R$900,00.
Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da
diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo
expira?
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
74
QUESTÕES:
2) IPI: Fato Gerador em 01/01/2008.
Devido: R$1.000,00;
Pago: R$0,00;
Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da
diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo
expira?
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
75
QUESTÕES:
3) IPTU: Fato Gerador em 01/01/2009.
Devido: R$500,00;
Pago: R$250,00; (ERRO)
Diferença: R$250,00.
Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da
diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo
expira?
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
76
O Imposto de Renda possui determinada peculiaridade na contagem.
1) IR:
Exercício 2010
Devido: R$1.000,00;
Pago: R$100,00 (ERRO);
Qual o prazo que o fisco possui para realizar o lançamento da
diferença? Qual a contagem a ser aplicada? Quando este prazo
expira?
PROBLEMA:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
77
2) IR:
Exercício 2010
Devido: R$1.000,00;
Pago: R$0,00;
Qual a contagema ser aplicada? Quando este prazo expira?
PROBLEMA:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
78
2) IR:
Art. 173, I do CTN
05 anos contados de 01/01/2011? NÃO
Em 31/12 o Fisco ainda não pode apurar a ocorrência do fato
gerador, pois este só é levando a seu conhecimento por meio do
lançamento do contribuinte, que por sua vez ocorre em abril do ano
seguinte.
Assim, o IR de 2010 é declarado (lançado) em 2011, e por força do
Art. 173, I da CLT, o prazo inicia-se em 01/12/2012 (01/01/2012).
PROBLEMA:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
79
Art. 173, II do CTN:
Após o lançamento o contribuinte possui 04 possibilidades:
1. Pagar;
2. Recorrer administrativamente;
3. Recorrer judicialmente;
4. Não fazer nada (inadimplência).
Caso o lançamento seja realizado pelo fisco com algum vício formal
(ex. utilização de legislação equivocada), é facultado ao contribuinte
recorrer do lançamento.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
80
Art. 173, II do CTN:
O fisco, para não decair seu direito ao lançamento, realiza o
lançamento às pressas, podendo conter vícios formais.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
IPTU - 2007 01/01/2008 01/01/2013
Início do 
Prazo
28/12/2012
Lançamento com 
vício formal
DIREITO TRIBUTÁRIO
81
Art. 173, II do CTN:
Da decisão definitiva do recurso interposto pelo contribuinte, cabe à
Fazenda Pública realizar novamente o lançamento, no prazo de 05
anos, contados desta data.
Art. 173, §único do CTN:
Ocorrendo qualquer medida preparatória para o lançamento, o
prazo decadencial é iniciado, independente da conclusão do ato de
lançamento.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
82
Art. 173, II do CTN:
A notificação do lançamento devidamente recebida pelo contribuinte
é a CONCLUSÃO da constituição do crédito tributário.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
IPTU - 2007 01/01/2008 31/12/2012
Início do 
Prazo
15/07/2007
Medida 
Preparatória
15/07/2012
Fim do prazo
DIREITO TRIBUTÁRIO
83
Após recebida a NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO pelo
contribuinte, esta poderá sofrer alguma modificação?
Art. 145 do CTN
03 possibilidades em três situações:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos
previstos no art. 149.
Lembrar: Súmula 392 do STJ – Impossível alterar o Sujeito Passivo na CDA.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
84
I – impugnação do sujeito passivo;
• Não concordando com o lançamento realizado o contribuinte pode
interpor Recurso Administrativo perante a DRJ (Delegacia da Receita
Federal de Julgamento);
• Sendo proferida decisão pela DRJ desfavorável ao contribuinte ele
pode interpor Recurso Voluntário perante a CARF;
• Sendo proferida decisão pela CARF desfavorável ao contribuinte, e,
existindo interpretação divergente da legislação tributária em outra
turma da CARF, ele pode interpor Recurso Especial perante a CSRF
(Câmara Superior de Recursos Fiscais).
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
85
I – impugnação do sujeito passivo;
Caso o recurso do contribuinte seja provido o lançamento será
alterado nos termos da decisão.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
NL
R$1.000,00
DRJ
R$1.000,00
CARF
R$1.000,00
CSRF
R$500,00
DIREITO TRIBUTÁRIO
86
II – recurso de ofício;
Contribuinte recorre ao DRJ contra Notificação de Lançamento e seu
recurso tem provimento;
A Autoridade Administrativa é OBRIGADA a recorrer para a próxima
instância (CARF);
Sendo o recurso admitido e dado provimento, sem recursos
posteriores, o lançamento será alterado nos termos da decisão do
CARF.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
87
II – recurso de ofício;
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
NL
R$1.000,00
DRJ
R$0,00
CARF
R$500,00
CSRF
DIREITO TRIBUTÁRIO
88
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no art. 149;
ART 149 do CTN:
I – Sempre que a Lei assim determinar;
II – Quando o contribuinte deveria prestar a declaração e não o faz,
ou faz de forma equivocada, e, quando chamado pela autoridade
administrativa, ela se recusa a comparecer para prestar informações.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
89
ART 149 do CTN:
II – No caso em que fato não conhecido pela autoridade
administrativa, deveria ter sido considerado para o lançamento.
Ex. IPTU – Imóvel reformado;
Não atualizado na prefeitura;
Fiscal percebe a diferença do valor lançado para o valor atual;
Novo lançamento realizado.
OBS. §único: Essa alteração só pode ocorrer enquanto não extinto o
prazo para constituir o crédito tributário. Decadência. 05 anos.
DECADÊNCIA
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – DECADÊNCIA:
DIREITO TRIBUTÁRIO
90
ART 174 do CTN:
É a perda do direito do fisco de cobrar o crédito tributário constituído,
contado da constituição definitiva do crédito (lançamento).
PRESCRIÇÃO:
FG Lançamento
Constituir o crédito 
tributário.
05 anos 05 anos
Cobrar
DIREITO TRIBUTÁRIO
91
Ex. IPTU / 2007:
• CONSTITUIR: 05 anos do 1º dia do exercício seguinte àquele em que
poderia ter ocorrido o lançamento. 01/01/2008 à 01/01/2013.
• COBRAR: 05 anos contados da data em que o crédito tributário foi
constituído (lançamento).
Se constituído em 30/12/2013, será, 30/12/2018.
OBS. Não considerar 10 anos diretamente. Considerar 05 anos da
decadência, e mais 05 anos, contados da constituição do crédito
(lançamento), para prescrição.
PRESCRIÇÃO:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
92
Súmula 436 do STJ:
A declaração de dívida pelo contribuinte constitui o crédito tributário,
não precisando a Fazenda se valer de qualquer outra providencia.
Interpretação: Se o contribuinte avisa/declara ao fisco que deve o
IPTU/2007 no ano de 2008, mesmo se inexistente seu lançamento, por
força da súmula o crédito está constituído, iniciando o prazo
prescricional.
Contribuinte trabalhando para o fisco lançando o tributo.
PRESCRIÇÃO:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
93
Decisões STJ sobre a Súmula 436:
1ª Turma: Este prazo de 05 anos para prescrição deve ser contado da
data de vencimento do tributo;
Não importa a data em que a declaração do contribuinte foi
entregue.
PRESCRIÇÃO:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
94
Decisões STJ sobre a Súmula 436:
2ª Turma: Este prazo de 05 anos para prescrição pode ser contado da
entrega da declaração ou do prazo de vencimento do tributo,
considerando o que ocorrer posteriormente.
Resp 1248508/SP – Rel.M. Mauro Campbell – Dje 03/08/2011.
Ex. IPI
Declaração de reconhecimento de dívida entregue em julho/2010;
Vencimento do tributo ocorreu em janeiro/2010;
Declaração de reconhecimento de dívida entregue em julho/2010;
Vencimento do tributo ocorreu em agosto/2010;
PRESCRIÇÃO:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
95
Exigibilidade = cobrança = prescrição.
I – Moratória (previsão: Art. 152 a 155-A do CTN);
• É a prorrogação do vencimento do tributo por força de lei;
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 151 do CTN
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
Fica sem pagar até 2020
Retroage o pagamento até 2011
FG
20112012
DIREITO TRIBUTÁRIO
96
I – Moratória (previsão: Art. 152 a 155-A do CTN);
• Benefício: O contribuinte passa todo o período de moratória sem
recolher o tributo, podendo investir em seu crescimento (PJ), e pagar
somente depois, sem juros ou multa;
• Só pode ser concedida pelo ente que detém a competência tributária;
• Exceção: A União pode estabelecer a moratória de tributos estaduais
ou municipais, desde que, simultaneamente conceda a tributo federal;
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 151 do CTN
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
97
I – Moratória (previsão: Art. 152 a 155-A do CTN);
• Pode ser concedida de forma geral ou individual (com requisitos);
• Quando concedida de forma individual, não gera direito adquirido,
podendo ser revogada caso os requisitos para sua concessão não
sejam cumpridos. Retroage com juros e multa. Sumula 473 do STF.
Ex. Moratória para montadoras que empreguem mínimo de 100
deficientes. Deixou de cumprir, perde o benefício.
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 151 do CTN
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
98
II – O depósito do montante integral; Súmula 112 do STJ.
III – As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do
processo tributário administrativo;
IV – A concessão de medida liminar em mandado de segurança;
V – A concessão de medida liminar ou tutela antecipada em outras
espécies de ações judiciais;
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 151 do CTN
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
99
VI – O parcelamento;
• Via de regra incluem juros e multa;
• A lei pode excluir os juros e multas nos parcelamentos;
• Lei 10.522/02 – Parcelamento Geral.
OBS: Estas hipóteses suspendem apenas o prazo para cobrança, sendo
certo que, no caso do fisco, diante de uma das hipóteses do art. 151
do CTN, deixa de constituir o crédito, ocorre a decadência,
prejudicando a prescrição.
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 151 do CTN
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
100
EFEITOS:
• Com a suspensão o prazo pára, e inicia sua contagem novamente no
ponto em que parou;
• Veda a cobrando do fisco ao contribuinte;
• Afasta a condição de inadimplência, devendo o contribuinte ser
considerado em situação regular (Art. 206 do CTN – Certidão de
Regularidade Fiscal);
• Não impede a constituição do crédito tributário.
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 151 do CTN
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
101
Art. 2º, §3º da LEI 6.830/80.
Hipótese de suspensão do prazo prescricional?
Quando ocorre a inscrição em dívida ativa (CDA), o prazo de
prescrição fica suspenso por 180 dias.
Interpretação STJ: AgRg no Rep 1002435/RS. Dje 17/12/08
• Só possui validade ou aplicabilidade quando não se tratar de dívida
tributária.
• Incoerente estender este prazo, se o mesmo não se aplica ao
contribuinte no caso de restituição. Isonomia.
• Matéria reservada a lei complementar – Art. 146 da CF/88.
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
102
É aquela em que o processo fica paralisado, sem manifestação das
partes, durante 05 anos.
Quando proposta a execução fiscal a Fazenda deve buscar o
recebimento do crédito a todo custo, localizando bens e valores, e
com isso impulsionar a execução.
A lei nº 6.830/80 (Execução Fiscal), em seu art. 40, estabelece que a
fazenda pode requerer a suspensão do processo pelo prazo de 01
ano, suspendendo assim a prescrição intercorrente.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE:
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – PRESCRIÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
103
• Apaga ou acaba com o crédito tributário;
• Ocorre após a ocorrência do fato gerador;
• As hipóteses previstas no Art. 156 do CTN são TAXATIVAS.
I – Pagamento (somente o valor integral);
II – Compensação (previsão no Art. 170 do CTN);
É o encontro de contas entre o credo e o devedor;
Só é permitida por meio de previsão legal;
Ex. Lei 9.430/96 – Art. 74: Compensação no IR.
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Previsão no Art. 156 do CTN.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
104
III – Transação:
• Art. 840 do CC/02 – Negócio jurídico em que as partes, mediante
concessões mutuas, extinguem obrigações.
• Na transação as partes fazem acordos de forma que os créditos
tributários sejam extintos;
• Só a lei pode dispor sobre as hipóteses de transação tributária;
Ex. IPVA. Pode ser pago de forma parceladas. Contudo, o
pagamento à vista enseja a concessão de um desconto.
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Previsão no Art. 156 do CTN.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
105
IV –Remissão:
• É o perdão da dívida tributária (crédito + multa + juros);
• Pode ser total ou parcial;
• Só ocorre por força de lei;
Ex. Lei 11.941/09 – Remissão de dívidas tributárias de até
R$10.000,00 (dez mil reais).
OBS. Não se confunde com ANISTIA (Art. 175 do CTN).
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Previsão no Art. 156 do CTN.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
106
V – A prescrição e a Decadência;
VI – A conversão do depósito em renda:
Depósito em ação judicial para suspender a exigibilidade do crédito
tributário, que ao final, é convertido em pagamento/renda a favor da
fazenda (ação proposta pelo contribuinte julgada IMPROCEDENTE).
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Previsão no Art. 156 do CTN.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
107
IX – Decisão administrativa irreformável:
• Se o contribuinte PERDE na ultima instância da esfera administrativa,
ele PODE ingressar na esfera judicial.
Art. 5º, XXXV da CF/88
• Se o contribuinte GANHA na ultima instância da esfera administrativa,
a autoridade administrativa NÃO PODE ingressar na esfera judicial
para cobrança do crédito tributário.
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Previsão no Art. 156 do CTN.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO:
DIREITO TRIBUTÁRIO
108
X – Decisão judicial com trânsito em julgado;
XI – Dação em pagamento de bens IMÓVEIS:
• Só se aplica aos bens imóveis;
• Não existe NENHUMA hipótese de dação em pagamento de bem
imóvel.
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
Previsão no Art. 156 do CTN.
Continuação CRÉDITO TRIBUTÁRIO – EXTINÇÃO:

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