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Atividade – penal 2 Qual teoria explica o conceito de autor (qual prevalece)? R: Teoria restritiva ou objetiva(quem desenvolve o verbo núcleo) como regra e a teoria do domínio do fato (quem tem o poder decisório) como exceção. O delito previsto do art. 288 é monossubjetivo ou plurissubjetivo? R: trata-se do concurso de pessoas plurissubjetivo. Nos crimes formais, até que momento seria possível a coautoria sucessiva? Nos crimes materiais exemplo 157 é possível até a consumação e no crime formais exemplo 159 é possível até o exaurimento (esgotamento). É possível coautoria em crime de mão própria? R: Não! Apenas na exceção do advogado persuadir a testemunha. O crime de mão própria e de conduta infungível e atuação pessoal, segundo STF esse advogado é considerado coautor artigo 342, e não mero participe. Advogado que orienta testemunha a mentir é partícipe ou coautor de falso testemunho? R: Coautor. Sobre as teorias que explicam a punibilidade do partícipe, qual prevalece em nosso ordenamento? R: Prevalece a teoria media/limitada fato típico + ilícito. O erro determinado por terceiro seria um exemplo de autoria mediata? Justifique. R: Sim, exemplo artigo 20 §2º medico manda enfermeiro ministrar droga letal sem seu conhecimento. A autoria colateral seria uma espécie de concurso de pessoas? R: Não, o prévio ajuste é facultativo não tem liame(vontade) subjetivo de participar do crime. A corrupção no Código Penal seguiu a teoria monista ou pluralista do concurso de pessoas? R: De regra se adota a teoria monista porém em alguns casos se adota a pluralista quando os agentes tem condutas distintas exemplo corrupção passiva (politico) 317 e corrupção ativa(corruptor) 333. André ajuda João a matar o estuprador de sua filha. Sabendo-se que João praticou o crime previsto no art. 121, §1ª (homicídio privilegiado), seria correto dizer que André também será beneficiado pelo privilégio? R: Não João pratica homicídio privilegiado e André homicídio Simples, o privilegio é uma circunstância subjetiva (motivo), portanto incomunicáveis aos coautores e participes. É possível concurso de pessoas em crimes culposos? R: Sim apenas na modalidade de coautoria, mas não possível participação. Qual o sistema de aplicação de pena no concurso material de crimes? R: Somatória no concurso material. Artigo 69 somatória (várias condutas), artigo 70 exasperação 1ª parte e artigo 70 somatória 2ª parte. Um motorista que, por imprudência, atropela 4 pessoas, matando uma e ferindo gravemente outras 3, terá praticado quantos crimes? Qual o concurso de crimes aplicável ao caso concreto? R: Pratica uma conduta e 4 crimes, concurso formal ideal perfeito/próprio artigo 70 1ª parte. Um atirador, pretendendo matar seu desafeto, por erro na execução, além de matá-lo, culposamente atinge e fere outras 3 pessoas. Quantos crimes ele praticou? Qual o concurso de crimes aplicável ao caso concreto? O sistema adotado será o da somatória ou o da exasperação? R: Pratica 4 crimes e 1 conduta, concurso formal perfeito próprio, sistema de exasperação por não haver desígnios autônomos (praticar vários crimes com dolo mediante uma conduta) considera o dolo 121 exaspera culpa 129 penas aumentada de um sexto a metade. O que é nexo de continuidade delitiva? R: Conjunto de requisitos exigidos pelo artigo 71 CP com condições idênticas de lugar, tempo e meio de execução. É possível aplicar a regra da continuidade delitiva quando se trata de crimes cometidos com violência ou grave ameaça contra vítimas diferentes? R: Sumula 605 diz que não, porem com a reforma penal de 1984 o parágrafo único do artigo 71 admite a exasperação com aumento de um sexto a metade, assim a sumula esta prejudicada. Um assaltante que, em uma única oportunidade, assalta 300 passageiros em um ônibus, incidirá em qual concurso de crimes? R: Suas penas são somadas devido 01 conduta 300 ações com desígnios autônomos artigo 70 segunda parte, concurso formal imperfeito. O princípio da personalidade ou intransmissibilidade da pena é absoluto ou relativo? R: É absoluto pois confisco que admite exceção não se trata de uma pena mas um efeito administrativo. O preceito secundário do artigo 319-A é proporcional ou desproporcional? Justifique. R: A prevaricação improprio fere o princípio da proporcionalidade tendo em vista que este princípio veda a punição insuficiente lei 9099/95 Qual o prazo máximo de cumprimento de medida de segurança no Brasil segundo o STJ? R: Conforme a letra da lei medida de segurança não tem prazo máximo definido, o STF por analogia o artigo 75 como máximo de 30 anos e o STJ Súmula 527-STJ: O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. Qual o regime inicial de cumprimento de pena para alguém condenado a uma pena 15 anos de detenção? R: Inicial semi-aberto pois a detenção não tem regime inicial fechado. É possível alcançar o regime fechado durante o cumprimento de uma pena de detenção? R: Sim pode haver a regressão É possível alcançar o regime fechado durante o cumprimento de uma pena de prisão simples? R: Não a prisão simples contravenção penal não tem inicio fechado e não pode progredir para fechado. É possível a progressão de regime prisional por salto no Brasil? R: Não, no Brasil a progressão sempre é escalonada fechado para semi-aberto e semi-aberto para aberto mas a regressão pode ser e por salto aberto para o fechado. Todas as penas restritivas de direitos, quando substituem penas privativas de liberdade, têm a mesma duração destas últimas? Exemplifique. R: Em regra sim tem a mesma duração, com exceção da prestação de serviços conforme artigo 46 § 4º. Como a pena de multa é calculada? R: quantidade de dias multas conforme artigo 49 no mínimo de 10 dias e máximo de 360 dias multas. O valor da multa é calculado valor dia de um trigésimo a 5 salários mínimos dia. A culpabilidade da primeira fase de dosimetria de pena (art. 59), é a mesma culpabilidade do conceito analítico de crime? R: Não, a culpabilidade do artigo 59 se refere-se ao grau de reprovação social. O comportamento da vítima interfere na dosimetria da pena? R: Sim pode interferir conforme disposto no artigo 59 do CP. Diferencie reincidência de maus antecedentes. R: Reincidência é a pratica de novo crime entre a condenação e o período depurador, após 5 anos e 1 dia maus antecedentes. A agravante – mulher grávida – será levada em consideração na 2ª fase de dosimetria de pena, no crime previsto no art. 125? R: Não pois a condição da gravidez é uma circunstância para o cometimento do 125 e não poderá funcionar simultaneamente como agravante conforme artigo 61. Na primeira fase de dosimetria, a pena poderá ser fixada abaixo do mínimo legal? Fundamente com o dispositivo legal pertinente. R: Não, conforme artigo 59 inciso II dentro dos limites previstos. Na segunda fase de dosimetria, a pena poderá ser fixada abaixo do mínimo legal? Fundamente com o dispositivo legal pertinente. R: Não conforme determina a sumula 231 STJ “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.” Qual a circunstância mais importante: meio de execução ou ser menor de 21 anos na data do crime? R: Ser menor de 21 anos é uma atenuante de grau 1 e meio de execução de grau 4 A combinação contravenção penal + crime gera reincidência? Justifique. R: Não gera reincidência conforme lei de contravenções penais no seu artigo 7º. Em qual fase de dosimetria serão considerados os maus antecedentes? R: Na primeira fase artigo 59 Paulo foi condenado a 1 ano por furto. Seria possível substituir essa pena privativa de liberdade por 6 meses e 1 dia de prestação de serviços à comunidade? R: Não a pena teria que ser superior a 1 ano conforme artigo 46 superior a seis meses o § 4º a pena será substituída quando superior a uma ano sendo reduzida pela metade nunca inferior a metade. Sendo assim reduzindo a pena de Paulo pela metade ficaria com 6 meses e oartigo pede superior a 6 meses. José foi condenado a 1 ano e 2 meses de reclusão por praticar furto. Seria possível José cumprir somente 7 meses de prestação de serviços à comunidade? R: Sim neste caso poderia conforme artigo 46 CP. Antônio foi condenado a 5 meses de detenção. Sua pena privativa de liberdade pode ser substituída por prestação de serviços à comunidade? R: Não pois a condenação mínima é de 6 meses. Toda prestação de serviços à comunidade é uma pena substitutiva e autônoma? R: Não, no artigo 28 da lei de drogas é uma pena principal. O rol de agravantes em nosso código penal é taxativo ou meramente exemplificativo? R: Taxativo. A suspensão condicional da pena gera futura reincidência? R: Sim, somente a execução da pena é que fica suspensa. A suspensão condicional do processo gera futura reincidência? Não, na suspensão condicional do processo o réu aceita o benefício logo após a denúncia não é proferida a sentença condenatória desta forma não gera reincidência. É possível transação penal no furto? R: Sim é possível, nos crimes de menor potencial ofensivos conforme fatores previstos no artigo 76 lei 9.095/95 o ministério público poderá de imediato aplicar PRD ou multa. É possível suspensão condicional do processo no delito de roubo? R: Não pois a pena de roubo supera 1 ano. Paulo foi condenado a exatos 2 anos de detenção. Ele tem direito ao livramento condicional? Ele tem direito à suspensão condicional da pena? Qual dos 2 institutos é mais vantajoso? R: Ele tem direito a suspensão condicional da pena não superior a 2 anos podendo ser suspensa de 2 a 4 anos onde é mais vantajoso, no livramento condicional trata-se da antecipação da liberdade pois a pena terá seu início e a liberdade é progressiva. Mévio praticou furto noturno. Em qual fase de dosimetria a majorante será considerada? R: Na terceira fase.
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