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Aluno: Luiz Felipe Lucas Barbosa Professor: Angelo Pessanha Disciplina: Antropologia do Direito Relatório: Caminhando com os homens das cavernas Macaé, 04 de outubro de 2017 Caminhando com os homens das cavernas: Episódio 1 O documentário Caminhando com o Homem das Cavernas, foi lançado no ano de 2003 pela BBC (Corporação Britânica de Radiodifusão) e é divido em quatro episódios que são: Os Primeiros Antepassados; Irmãos de Sangue; Família Selvagem e Os Sobreviventes. Os episódios buscam compreender e relatar a história da evolução dos antepassados do homem, mostrando toda a relação deles com o ambiente, retratando suas dificuldades para evitar a extinção, e comparando características que poderiam ter sido herdadas pelo Homo sapiens, e essas comparações são feitas através de situações que seriam consideradas “cotidianas” há três milhões de anos, em relação à temporalidade que é usada, o tempo vai entre três milhões de anos atrás a trinta mil anos atrás. Neste relatório vamos nos atentar ao primeiro episódio do documentário. Nele, o renomado paleontólogo procura classificar por períodos a evolução biológica do homem. No documentário, o palestrante procura fazer uma volta no tempo. Primeiro ele remonta o que seria o primata ancestral. Entre 13 milhões e 8 milhões de ano atrás teria vivido um ancestral comum para homens e macacos. Ele surgiu através de um processo de especiação em que o fim da densa floresta africana teria obrigado os Macacóides a saírem das copas das árvores e passarem a andar no chão. Eles perderam a calda, tornaram-se bípedes eretos equilibrando-se sobre duas pernas e liberaram as patas dianteiras que se desenvolveram a partir daí como mãos preênseis (capazes de agarrar, segurar, apanhar, manipular coisas). Depois do primata ancestral teria ocorrido uma divisão entre as linhagens do homem e do chipanzé entre 6,3 e 5,4 milhões de anos. Todavia, há estudos que revelam que por volta de 10 a 6 milhões de anos houve troca de genes entre indivíduos híbridos por 4 milhões de anos. Os primeiros hominídeos seriam os Sahelanthropus Tchadensis(Toumai) e o Orrorin Tugenensis. São fósseis de 7 e 6 milhões de anos respectivamente. Somente entre 4,2 milhões de anos e 3 milhões de anos viveriam os hominídeos mais próximos de algumas características dos humanos atuais. Entre eles, está a famosa Lucy que pertencia à linhagem Australopithecus Afarensis (Afar-Etiópia), a qual viveu cerca de 3,9 milhões de anos. Os fillhotes demoravam a chegar à vida adulta, precisavam de mais proteção e mais tempo para o aprendizado social; havia risco de se ter um filhote mais frágil e menos independente: muito dependente da proteção dos pais. Há cerca de 2,6 milhões de anos viveriam Australophitecus denominados também Paranthropus. O Paranthropus Robustus conseguiria fabricar ferramentas por volta dos 2,5 milhões de anos. Por volta de 2 milhões a 1 milhão de anos viveria o Homo Habilis. Capaz de fazer ferramentas e falar. A partir daí surgiriam vários tipos de hominídeos modernos. O atual Homo Sapiens Sapiens teria começado a evoluir de 70 a 35 mil anos atrás, desenvolvendo a linguagem simbólica e o pensamento abstrato.
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