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SEMINARIO PRONTO 1

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Universidade Estácio de Sá 2017.1
Ensino Clinico Teórico IV
Professora: Giselle Freiman
Grupo: Joceli, Karine, Mallú, Maira, Nicolle, Paola e Tamires
Meningite Bacteriana 
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O que é ?
Meningite é o nome que damos à inflamação das meninges. A meningite é uma doença grave , potencialmente fatal, que costuma ser causada por agentes infecciosos, tais como bactérias, vírus e fungos. A meningite bacteriana é a forma mais grave, pode levar em risco a vida das pessoas, porém tem cura.
Os principais agentes bacterianos causadores de meningites são:
Neisseria meningitidis- (Meningococo)- Bactéria gram-negativa em forma de coco.
Streptococuues pneumoniae- Bactéria Gram-positiva com característica morfológica esférica( cocos) , disposta aos pares.
Mycobacterium tuberculosis- Bacilo não formador de esporos, sem flagelos e que não produz toxinas.
Haemophilus influenzae- Bactéria gram-negativa que pode ser classificada, atualmente em 6 sorotipos (a,b,c,d,e,f), a partir da diferença antigênica da cápsula polissacarídica.
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Causas
A meningite é uma inflamação da pia-máter e aracnoide que circundam o cérebro e a medula espinal.O espaço subaracnoideo entre essa duas membranas contém LCR ( liquido cefalorraquidiano),que pode refletir os sinais e sintomas de meningite 
. A meningite bacteriana pode causar lesão SNC devido ao processo inflamatório,o microrganismo que causam essas infecções variam de idade e estado imune do paciente. A meningite bacteriana é mais grave que a meningite viral ( tipicamente causada pelo vírus Streptococcus Pneumaniae) .
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Causas
A maioria das bactérias que causam a meningite começa pela colonização da nasofaringe,a seguir elas invadem a circulação e o LCR,causando uma resposta mediada por citocinas. A meningite bacteriana pode resultar em lesão cerebral devido as substancias químicas liberadas pelas bactérias que matam ou lesam neuronios .
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Manifestações clínicas
Febre;
Cefaléia intensa;
Náusea;
Vômito;
Rigidez de nuca;
Prostração e confusão mental;
Sinais de irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR);
No curso da doença, podem surgir delírio e coma;
Dependendo do grau de comprometimento encefálico, o paciente poderá apresentar também: convulsões, paralisias, tremores, transtornos pupilares, hipoacusia, ptose palpebral e nistágno. Casos fulminantes, com sinais de choque, também podem ocorrer A irritação meníngea associa-se aos sinais descritos abaixo.
07/04/17
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Sinais Que Detectam
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Diagnóstico
O hemograma completo com contagem diferencial está indicado para detectar a presença de leucocitose na meningite bacteriana, com maior porcentagem de leucócitos polimorfo nucleares (90%).
São obtidas hemoculturas para identificar o microrganismo.
Avaliação do LCR quanto à pressão, leucócitos, proteínas, glicose (o LCR normalmente tem cinco ou menos linfócitos ou células mononucleares/mm³.
Na meningite bacteriana aguda, o LCR pode demonstrar elevação de pressão, contagem elevada de leucócitos, nível elevado de proteína e baixo nível de glicose. A cultura e o esfregaço identificam o microrganismo.
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Diagnóstico
A RM/TC com e sem contrastes excluem outros distúrbios. A TC com contraste deve ser efetuada para a detecção de abcessos.
A aglutinação do látex pode ser positiva para antígenos na meningite.
A presença de baixas contagens de célula CD4+ indica imunossupressão em pacientes HIV positivos e em outros pacientes com distúrbios imunossupressivos.
Em pacientes com síndromes de imunodeficiência adquirida (AIDS), a RM é utilizada para detectar irritação meníngea, evidencias de infecção sinusal ou abscesso cerebral.
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Tratamento
Os pacientes diagnosticados com MENINGITE BACTERIANA devem permanecer internados isoladamente nas primeiras 24hs;
Após iniciar o tratamento, passado esse período o individuo não transmite mais a doença e pode ser liberado do isolamento;
O tratamento é através da antibioticoterapia, deve ser iniciado o mais rápido possível para obter sucesso;
Selecionando os antibióticos que sejam eficazes contra os patógenos prováveis, tendo concentrações bactericidas adequadas no LCR ( Líquido Cefalorraquidiano);
Boa penetração no SNC (Sistema Nervoso Central);
E que apresente baixa toxicidade para o paciente. 
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SAE – Sistematização de Assistência em Enfermagem
 FEBRE
Nanda: Hipertermia, relacionado à doença, evidenciado por, pele quente ao toque.
Intervenção:
Dar banho;
Controlar a Infecção;
Controlar o Medicamentos
Controlar o Ambiente; 
Monitorar os Sinais Vitais 
Resultado inicial: 4(frequentemente demonstrado);
Resultado esperado: 1(nunca demostrado).
 
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SAE – Sistematização de Assistência em Enfermagem
 NÁUSEA
Nanda: Náuseas, relacionada a meningite, evidenciado por, sensação de vontade de vomitar.
Intervenção: 
Administrar o medicamentos conforme prescrição médica;
Monitorar a Nutrição;
Planejar a Dieta;
Resultado inicial: 2(substancial);
Resultado esperado: 5(nenhum).
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SAE – Sistematização de Assistência em Enfermagem
CONFUSÃO MENTAL
Nanda: Confusão aguda, relacionada a delírio, evidenciado por, percepções errôneas e alucinações.
Intervenção: 
Controlar as Alucinações;
Controlar os Medicamentos;
Controlar o Ambiente: Segurança;
Controlar o Delírio;
Monitorar os Sinais Vitais;
Orientar para a Realidade;
Prevenir contra Quedas;
Resultado inicial: 3(moderadamente comprometido);
Resultado esperado: 5(não comprometido).
 
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Ações de educação em saúde
A população deve ser orientada sobre os sinais e sintomas da doença e, também, sobre hábitos, condições de higiene e disponibilidade de outras medidas de controle e prevenção, tais como quimioprofilaxia e vacinas, alertando para a procura imediata do serviço de saúde frente à suspeita da doença. 
A divulgação de informações é fundamental para diminuir a ansiedade e evitar o pânico.  
Resumo das estratégias de prevenção e controle
Orientar a população sobre a importância da higiene corporal e ambiental, bem como a manutenção de ambientes domiciliares e ocupacionais ventilados e evitar aglomerados em ambientes fechados. 
 Informar sobre os mecanismos de transmissão da doença. 
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Ações de educação em saúde
Capacitar profissionais de saúde para o diagnóstico e o tratamento precoces. 
Notificar todos os casos suspeitos às autoridades de saúde. 
Investigar imediatamente todos os casos notificados como meningite. 
Realizar, de forma adequada e em tempo hábil, a quimioprofilaxia dos contatos íntimos, quando indicada. 
Manter alta cobertura vacinal contra BCG e Tetravalente, observando a importância da cobertura homogênea nos municípios. 
Detectar precocemente e investigar rapidamente situações que indiquem possibilidade de surto. 
Realizar a vacinação para bloqueio de surtos, quando indicada.
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Referências
 
Secretaria de Vigilância em Saúde neuroliahu.UFSC.br/files/2012/10/MENINGITES-guia-de-vigilância-Epidemiológica-da-Secretaria-de-vigilância-em-Saúde-7edição
Centro de Vigilância Epidemiológica. Protocolo de Coleta para o Diagnóstico Laboratorial dos Enterovírus Disponível em ftp // ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/resp/if_meni05.pdf [acesso em 31 jul 2006]
 Revista CientÌfica da FMC - Vol. 3, nº 2, 2008/
Brunner, volume 2. pag 505
Diagnósticos de Enfermagem da Nanda
NIC Classificação das Intervenções de Enfermagem
NOC Classificação dos Resultados de Enfermagem

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