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Livro ITB Carreira Tecnica em Seguranca do Trabalho WEB v2 SG

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Prévia do material em texto

Carreira Técnica 
em Segurança do 
Trabalho
Luciano Costa Figueiredo
Carreira Técnica em 
Segurança do Trabalho
Luciano Costa Figueiredo
Carreira Técnica 
em Segurança do 
Trabalho
Natal/RN
2014
presidente 
PROF. PAULO DE PAULA
diretor geral 
PROF. EDUARDO BENEVIDES
diretora acadêmica 
PROFA. LEIDEANA BACURAU
diretora de produção de projeto
PROFA. JUREMA DANTAS
FICHA TÉCNICA
gestão de produção de materiais didáticos 
PROFA. LEIDEANA BACURAU
coordenação de design instrucional 
PROFA. ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
projeto gráfico 
ADAUTO HARLEY SILVA
diagramação 
MAURIFRAN GALVÃO
revisão de língua portuguesa 
PROFA. ANA AMÉLIA AGRA LOPES
revisão das normas da ABNT
LUÍS CAVALCANTE FONSECA JÚNIOR 
ilustração
RAFAEL EUFRÁSIO DE OLIVEIRA
Catalogação da Publicação na Fonte (CIP). 
Ficha Catalográfica elaborada por Luís Cavalcante Fonseca Júnior - CRB 15/726.
 F475c Figueiredo, Luciano Costa.
Carreira técnica em segurança do trabalho / Luciano
Costa Figueiredo ; edição e revisão do Instituto Tecnológico 
Brasileiro (ITB). – Natal, RN : 2014.
43 p. : il.
ISBN 978-85-68100-18-9
Inclui referências
 
1. Segurança do trabalho. 2. Carreira técnica.
3. Aprendizado profissional. I. Instituto Tecnológico
Brasileiro. II.Título.
 RN/ITB/LCFJ CDU 331.4:377
"Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca 
com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a 
quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante." 
(Charles Chaplin)
Índice iconográfico
Diálogos
Importante
Querendo mais
Internet
Curiosidade
Vocabulário
Você conhece?
Mídias
Atividade
O material didático do Sistema de Aprendizado itb propõe ao aluno uma linguagem objetiva, sim-
ples e interativa. Deseja “conversar” diretamente, dialogar e interagir, garantir o suporte para o es-
tudante percorrer os passos necessários a sua aprendizagem. Os ícones são disponibilizados como 
ferramentas de apoio que direcionam o foco, identificando o tipo de atividade ou material de estudo. 
Observe-os na descrição a seguir:
Curiosidade – Texto para além da aula, explorando um assunto abordado. São pitadas de conheci-
mento a mais que o professor pode proporcionar ao aluno.
Importante! – Destaque dado a uma parte do conteúdo ou a um conceito estudado, que seja con-
siderado muito relevante.
Querendo mais – Indicação de uma leitura fora do material de estudo. Vem ao final da competência, 
antes do resumo.
Vocabulário – Texto explicativo, normalmente curto, sobre novos termos que são apresentados no 
decorrer do estudo. 
Você conhece? – Foto e biografia de uma personalidade conhecida pelas suas obras relacionadas 
ao objeto de estudo.
Atividade – Resumo do conteúdo praticado na competência em forma de exercício. Pode ser apre-
sentado ao final ou ao longo do texto.
Mídias – Contém material de estudo auxiliar e sugestões de filmes, entrevistas, artigos, podcast e 
outros, podendo ser de diversas mídias: vídeo, áudio, texto, nuvem. 
Internet – Citação de conteúdo exibido na Internet: sites, blogs, redes sociais.
Diálogos – Convite para discussão de assunto pelo chat do ambiente virtual ou redes sociais.
Apresentação institucional 09
Palavra do professor autor 11
Apresentação das competências 13
Competência 01 
Contextualizar a importância da Segurança do Trabalho 17
Evolução histórica da Segurança do Trabalho 17
Conceitos básicos 21
Resumo 24
Autoavaliação 24
Competência 02 
Conhecer a legislação pertinente à Segurança no Trabalho e identificar a regulamentação 
das atividades do Técnico de Segurança do Trabalho 29
Legislação trabalhista – Normas Regulamentadoras 29
Técnico de Segurança do Trabalho (TST) 34
Resumo 37
Autoavaliação 38
Referências 40
Conheça o autor 43
Sumário
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Apresentação institucional
O Instituto Tecnológico Brasileiro (itb) foi construído a partir do sonho de educadores e 
empreendedores reconhecidos no cenário educacional pelas suas contribuições no desen-
volvimento econômico e social dos Estados em que atuaram, em prol de uma educação de 
qualidade nos níveis básico e superior, nas modalidades presencial e a distância.
Esta experiência volta-se para a educação profissional, sensível ao cenário de desen-
volvimento econômico nacional, que necessita de pessoas devidamente qualificadas para 
ocuparem vagas de trabalho e garantirem suporte ao contínuo crescimento do setor pro-
dutivo da nação.
O Sistema itb de Aprendizado Profissional privilegia o desenvolvimento do estudante a 
partir de competências profissionais requeridas pelo mundo do trabalho. Está direcionado 
a você, interessado na construção de uma formação técnica que lhe proporcione rapida-
mente concorrer aos crescentes postos de trabalho.
No Sistema itb de Aprendizado Profissional o estudante encontra uma linguagem clara 
e objetiva, presente no livro didático, nos slides de aula, no Ambiente Virtual de Aprendiza-
gem e nas videoaulas. Neste material didático, um verdadeiro diálogo estimula a leitura, o 
projeto gráfico permite um estudo com leveza e a iconografia utilizada lembra as modernas 
comunicações das redes sociais, tão acessadas nos dias atuais.
O itb pretende estar com você neste novo percurso de qualificação profissional, con-
tribuindo decisivamente para a ampliação de sua empregabilidade. Por fim, navegue no 
Sistema itb: um estudo prazeroso, prático, interativo e eficiente o conduzirá a um posicio-
namento profissional diferenciado, permitindo-lhe uma atuação cidadã que contribua para 
o seu desenvolvimento pessoal e do seu país.
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Olá querido estudante,
Você está iniciando seus estudos e em breve se tornará um grande profissional que atu-
ará com vigor e determinação na área da Segurança do Trabalho. Aqui você vai se apropriar 
dos conhecimentos básicos acerca da profissão que escolheu.
O perfil dos profissionais de Segurança do Trabalho é tratado como parte integrante da 
gestão como um todo. Basicamente o Técnico de Segurança do Trabalho atua como agente 
fiscalizador das normas trabalhistas e previdenciárias, relativas à segurança e saúde do 
trabalhador. O mercado de trabalho abre espaço para a atuação do Técnico de Segurança 
do Trabalho, mesmo sem ter a obrigatoriedade de sua contratação e as oportunidades são 
as mais diversas. O profissional de Segurança do Trabalho tem habilitação para atuar em 
qualquer segmento econômico em nossa nação, como: área petrolífera, construção civil, 
hospitalar, mineração, agroindústria, mecânica, comércio, indústria alimentícia, portuária 
dentre outras.
Uma profissão rica em possibilidades de atuação e dinâmica por natureza.
Parabéns pela sua escolha!
Um forte abraço e bons estudos!
Palavra do professor autor
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Caro estudante,
Nosso livro proporcionará a você uma visão global sobre a área de segurança do tra-
balho, contextualizando a sua importância e identificando as oportunidades de atuação, 
assim como o perfil do profissional de nível técnico, limites e obrigações.
A primeira competência tornará você capaz de contextualizar a importância da Segu-
rança do Trabalho em todo segmento produtivo, através da compreensão de sua evolução 
histórica no Brasil e no Mundo, além dos conceitos básicos relacionados ao assunto. 
Na sequência, a segunda competência vocêconhecerá a legislação pertinente à Segu-
rança do Trabalho, de maneira concisa, com o objetivo de que você conheça as diretrizes 
legais que norteiam o setor e as atribuições do técnico.
E então? Está pronto para iniciar seus estudos? Vamos adiante!
Apresentação das competências
Competência
01
Contextualizar a importância 
da Segurança do Trabalho
Independente de você já ter vivenciado uma experiência profissional, é do seu conhe-
cimento, que o sucesso de qualquer empresa/negócio, seja micro, pequeno, médio ou 
grande, está associado às condições de saúde dos seus trabalhadores.
Através do trabalho o homem vem, desde o início dos tempos, consolidando sua exis-
tência e desde então, os riscos profissionais já são destacados de acordo com as ativida-
des desempenhadas pelos trabalhadores.
A seguir, você vai conhecer alguns fatores/acontecimentos que evidenciam a preocupa-
ção com a saúde e segurança do trabalhador desde tempos remotos:
• Ainda na Idade Média já foram repassados aos empregadores, as primeiras sugestões 
a serem exercidas com vistas à saúde e segurança dos trabalhadores;
• As associações de trabalhadores medievais efetuaram Levantamentos das Doenças 
Profissionais que tiveram grande influência no Renascimento;
• O Livro De Metallico de Georgius (Agrícola), publicado em 1556, apresentava estudos e 
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Você já parou para se perguntar o que significa a expressão Segurança do Trabalho? 
Imagina a razão de nos preocuparmos com esse tema? Tem alguma noção do que faz um 
profissional dessa área?
Pois é, imagine um ambiente de trabalho onde os empregados constantemente se aci-
dentam quando estão exercendo suas atividades. Um trabalhador que sai para trabalhar, 
mas não sabe se voltará para casa doente ou sadio, em virtude dos produtos químicos 
que ele manipula na empresa onde é funcionário. Ou melhor, ele nem sabe se voltará para 
casa, pois sua atividade é muito arriscada e pode a qualquer momento despencar de uma 
altura considerável.
E a empresa, como se comporta diante desta situação? Quais as consequências para a 
companhia? Será que sempre houve acidentes? Essa preocupação com a saúde e integri-
dade física do trabalhador sempre existiu?
Vamos agora apresentar como a Segurança do Trabalho evoluiu ao longo dos anos, para 
entender melhor as ações de hoje e preservar os direitos dos trabalhadores.
Contextualizar a importância 
da Segurança do Trabalho
Evolução histórica da Segurança do Trabalho
Fonte: <http://www.hastac.org/files/233656000.jpg>. Acesso em: 31 Jul. 2014.
casos de acidentes referentes à saúde do trabalhador de minerais;
• Em 1697 foi divulgada a primeira monografia de autoria de Paracelso, que mostrava as 
relações entre trabalho e doenças;
• O grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, já se preocupava em pesquisar a 
existência de doenças entre mineiros e metalúrgicos. Caio Plínio Segundo, conhecido 
como Plínio, O Velho, naturalista romano, bem antes da era Cristã, descreveu várias 
doenças pulmonares e envenenamento entre mineiros, provenientes do manuseio de 
compostos de enxofre e zinco;
• Citando novamente Plínio, o Velho, e um antigo Rei e Conquistador na era do Império 
Romano, Rotário, juntos foram os primeiros a adotar medidas prevencionistas, onde 
recomendaram o uso de máscaras, evitando que os trabalhadores respirassem poeiras 
metálicas;
• A obra do médico italiano Bernardino Ramazzini (As Doenças dos Trabalhadores), publi-
cado em 1700, teve grande repercussão em todo o mundo.
Com o passar dos tempos, o ser humano encontrou outras formas de trabalhar que fa-
cilitavam as tarefas e aperfeiçoavam a produção; a mecanização surgia como a solução de 
diversos problemas. Então, o homem aos poucos foi deixando de lado às atividades preda-
tórias, evoluindo para a agricultura e pastoreio. Em seguida, alcançou a fase do artesanato 
e atingiu a era industrial, onde na Inglaterra, entre 1760 e 1830, ocorreu a Revolução In-
dustrial, tendo como maior símbolo desta fase o aparecimento da primeira máquina de fiar.
Já no fim do século dezoito, por volta do ano de 1779, títulos tratando a respeito de 
causas e prevenção de acidentes eram publicados na França, pela Academia de Medicina. 
Nesta mesma época na Itália, cidade de Milão, o filósofo Pietro Verri fundou uma sociedade 
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Fonte: : <http://www.witneyblanketstory.org.uk/multimed/images/D252314a.jpg>. Acesso em: 31 Jul. 2014.
filantrópica priorizando o bem-estar do trabalhador.
Com a Revolução Industrial, os interesses em garantir maior lucro e produção a partir do 
melhor aproveitamento da mão de obra, refletiam diretamente no conforto do trabalhador. 
Os EUA foram pioneiros na criação de procedimentos em prol da prevenção, no início do 
século XX, e somente após a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 
1919, é que outros países criaram seus comitês de segurança e higiene do trabalho.
No fim do século XVIII, o parque industrial da Inglaterra passou por numerosas mudan-
ças, que, se de um lado ofereciam melhorias salariais aos trabalhadores, do outro lado ini-
ciaram problemas ocupacionais graves. O trabalho em máquinas sem proteção; o trabalho 
feito em locais fechados onde a ventilação era difícil e o ruído alcançava limites enormes; 
a ausência de limites de horas de trabalho. Apareceram por esses motivos, aumentos 
numerosos de acidentes e de doenças profissionais. Na Inglaterra, França e Alemanha, a 
Revolução Industrial infringiu uma real matança a inocentes e os que sobreviveram foram 
tirados da cama e conduzidos à força para um mundo de calor, gases, poeiras e outras cir-
cunstâncias nas fábricas e minas. Essas ações logo chamaram atenção devido ao elevado 
número de mortalidade entre os trabalhadores e, principalmente, em crianças. O requinte 
das máquinas, objetivando um produto final sem defeito e em maior número, motivou o 
aumento das taxas de acidentes e, também, da severidade desses acidentes.
Durante esse período, a causa prevencionista ganhou um grande adepto: Charles Di-
ckens. Esse extraordinário romancista inglês, por meio da capacidade de julgar, buscava 
por todo meio desaprovar o tratamento inconveniente que as crianças recebiam nas indús-
trias britânicas. 
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Pesquise sobre a Lei das Fábricas – seus principais avanços e benefícios 
para o trabalhador e publique no fórum para socializarmos um debate.
Atividade 01
De forma lenta, a legislação foi se transformando até alcançar à teoria do 
perigo social: o acidente do trabalho é um perigo inseparável da atividade 
profissional, feita em benefício de toda a comunidade, devendo esta, por 
conseguinte, ajudar a vítima do acidente. 
Importante
No ano de 1831, fixou-se uma comissão para examinar a situação dos trabalhadores. 
No final, foi feito um relatório descrevendo que homens e mulheres, meninos e meninas, 
estavam doentes, deformados, abandonados, uma mostra da crueldade do homem para 
com o homem. O efeito desse relatório sobre a opinião pública foi enorme e fez com que 
nascesse, em 1833, a legislação primária competente para a proteção do trabalhador, o 
Factory Act, ou Lei das Fábricas.
Em torno de 1930, iniciou-se a retomada da produtividade nos Estados Unidos, ala-
vancada pela indústria automobilística, enquanto a Europa tentava erguer sua indústria 
têxtil. No período compreendidoentre as décadas de 1940 e 1950 aconteceu o ápice da 
produção. As indústrias tentavam de tudo para sair da crise estabelecida utilizando a força 
única e exclusiva da mão de obra de seus operários. Passou pouco tempo para surgir os 
primeiros casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. A década seguinte, de 
1960, passou a ser conhecida como o “prelúdio dos acidentes e doenças do trabalho”, 
perpetuado de forma satírica pelo saudoso Charles Chaplin, através do filme “Tempos Mo-
dernos”, uma crítica do modelo capitalista americano.
Figura 01 – Charles Chaplin
Fonte: Tempos Modernos (1936). 
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Com a Revolução Industrial em 1930 no Brasil, os problemas dos outros países foram 
repetidos e, na década de 70 o Brasil chegou a ser considerado campeão mundial de aci-
dentes do trabalho. Foi quando surgiu a primeira legislação específica em defesa da saúde 
e segurança dos trabalhadores – Portaria 3.214, de 08 de Junho de 1978, aprovando 
Normas Regulamentadoras contidas no capítulo V, título II da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT).
Conceitos básicos
Bom, agora que já sabemos um pouco sobre a evolução histórica da Segurança do Tra-
balho, vamos então começar a entender os principais conceitos que norteiam o assunto. A 
partir deles é que o profissional Técnico de Segurança do Trabalho tem a base para exercer 
sua atividade, e buscar melhorias do ambiente laboral.
Estes conceitos estão claramente definidos na NBR 14280 - Cadastro de Acidente do 
Trabalho - Procedimento e classificação, regulamento da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT).
Acidente do trabalho tem como definição, a ocorrência imprevista e indesejável ins-
tantânea ou não, pautada com o aprendizado do trabalho, de que possa resultar lesão 
pessoal. A lesão pessoal inclui tanto lesões traumáticas e doenças, quanto efeitos prejudi-
ciais mentais, neurológicos ou sistêmicos, consequência de exposições ou circunstâncias 
examinadas.
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A lei 8.213/91, da Previdência Social trata de Acidentes do Trabalho, as-
sim, aprofunde seu conhecimento sobre o assunto, efetuando pesquisa e 
publicando no fórum para socialização e debates.
Atividade 02
As consequências ou sequelas de um acidente podem deixar marcas que 
são originadas tanto do evento danoso, como nas que só podem ser reco-
nhecidas em termos de período de tempo provável. 
Importante
As causas mais comuns de acidentes de trabalho são:
a) Concepção inadequada do trabalho (meios e procedimentos);
b) Ambiente de trabalho desfavorável à saúde humana;
c) Condição de risco no ambiente de trabalho;
d) Falta de atenção;
e) Não uso de dispositivos de segurança;
f) Desrespeito às normas de trabalho;
g) Problemas de manutenção;
h) Excesso de confiança.
Alguns conceitos são fundamentais para que você se aproprie dos conteúdos que irão 
auxiliá-lo na luta contra os acidentes de trabalho.
Vamos conhecê-los?
• Acidente sem lesão: Acidente que não causa lesão pessoal;
• Acidente de trajeto: Acidente sofrido pelo empregado nos percursos de ida e volta da 
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residência para o local de trabalho, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive 
veículo de propriedade do empregado;
• Lesão com afastamento (lesão incapacitante ou lesão com perda de tempo): Lesão 
pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente 
ou de que resulte incapacidade permanente;
• Lesão sem afastamento (lesão não incapacitante ou lesão sem perda de tempo): 
Lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao 
do acidente, desde que não haja incapacidade permanente;
• Acidentado: Vítima de acidente;
• Incapacidade permanente total: Perda total da capacidade de trabalho, em caráter 
permanente, sem morte;
• Incapacidade permanente parcial: Redução parcial da capacidade de trabalho, em 
caráter permanente que, não provocando morte ou incapacidade permanente total, é 
causa de perda de qualquer membro ou parte do corpo, perda total do uso desse mem-
bro ou parte do corpo, ou qualquer redução permanente de função orgânica;
• Incapacidade temporária total: Perda total da capacidade de trabalho que resulte um 
ou mais dias perdidos, excetuadas a morte, a incapacidade permanente parcial e a 
incapacidade permanente total;
• Morte: Cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida, independentemente do 
tempo decorrido desde a lesão;
• Análise do acidente: Estudo do acidente para a pesquisa de causas, circunstâncias e 
consequências;
• Comunicação de acidente: Informação que se dá aos órgãos interessados, em formu-
lário próprio, quando da ocorrência de acidente;
• Registro de acidente: Registro metódico e pormenorizado, em formulário próprio, de 
informações e de dados de um acidente, necessário ao estudo e à análise de suas cau-
sas, circunstâncias e consequências;
• Registro de acidentado: Registro metódico e pormenorizado, em formulário individual, 
de informações e dados relativos a um acidentado, necessários ao estudo e à análise 
das causas, circunstâncias e consequências do acidente.
• Empregado: Qualquer pessoa com compromisso de prestação de serviço na área de 
trabalho considerada, incluindo estagiários, dirigentes e autônomos. 
• Prejuízo material: Prejuízo decorrente de danos materiais, perda de tempo e outros ônus 
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Resumo
Autoavalição
resultantes de acidente do trabalho, inclusive danos ao meio ambiente. (BRASIL, 1991).
• Doença do Trabalho e Doença Profissional: Para exemplificar melhor, imagine um ele-
tricista que trabalha em uma mina de carvão. Durante suas atividades, esse eletricista 
adquire uma doença respiratória em virtude do ambiente muito contaminado em que 
trabalha, logo ele adquiriu uma "doença do trabalho", ou seja, a doença adquirida tem 
relação direta com o ambiente de trabalho do profissional. Agora imagine um mineiro 
que trabalha nesta mesma mina de carvão. Esse funcionário também adquiriu a mes-
ma doença do eletricista, porém, para exercer a atividade de mineiro é comum que o 
profissional esteja em um ambiente com o ar contaminado, logo esta situação é ineren-
te à profissão do mineiro, ou seja, faz parte do seu dia a dia, já do eletricista não, ele 
estava inserido em um ambiente contaminado, mas não é o ambiente normal de traba-
lho dele. Logo, o mineiro adquiriu uma doença profissional, pois a doença adquirida tem 
relação direta com a profissão de mineiro.
Nesta competência você adquiriu conhecimentos importantes referentes à Segurança do 
Trabalho, contemplando sua evolução histórica no Brasil e no Mundo. Teve a oportunidade de 
conhecer os principais fatores e acontecimentos que evidenciam a preocupação com a saú-
de e segurança do trabalhador desde os tempos remotos, destacando a Revolução Industrial 
no Brasil em 1930 que mesmo já sendo do conhecimento de todos os problemas vivenciados 
nos outros países, estes se repetiram aqui; e também para a década de 70 quando o Brasil 
chegou a ser considerado campeão mundial de acidentes do trabalho culminando com o 
surgimento da primeira legislação específica – portaria 3.214 de 08 de Junho de 1978.
Estudou também sobre os principais conceitos que norteiam o assunto e permitem que 
o profissional Técnico de Segurança do Trabalho tenha base para exercer suas atividades 
e buscar melhorais do ambiente laboral.
1.O livro De Morbis Artificum Diatriba (As Doenças dos Trabalhadores) é de autoria de:
a) Paracelso;
b) Bernardino Ramazzini;
c) Ministério do Trabalho e Emprego;
d) Platão.
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2. A Lei das Fábricas aplicava-se a todas às empresas têxteis onde se usasse força hidráu-
lica ou a vapor e:
a) Proibia o trabalho noturno aos menores de 13 anos e restringia as horas de trabalho 
destes em 12 por dia e 69 por semana;
b) Determinava que as mulheres não podiam trabalhar nas fábricas;
c) As fábricas precisavam ter escolas, que deviam ser frequentadas por todos os trabalha-
dores menores de 13 anos;
d) Proibiu a entrada de médicos para não atrapalhar a produção industrial.
3. O Conceito Legal ou Previdenciário de Acidente do Trabalho fala que:
a) O Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa 
ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou tem-
porária, da capacidade para o trabalho;
b) O Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa 
ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando perturbação funcio-
nal que cause a morte;
c) O Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa 
ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal que 
cause a morte ou a perda da capacidade para o trabalho;
d) O Acidente do trabalho é o que ocorre quando alguém sofre lesão corporal ou perturba-
ção funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da 
capacidade para o trabalho.
4. “Redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente que, não provo-
cando morte ou incapacidade permanente total, é causa de perda de qualquer membro 
ou parte do corpo, perda total do uso desse membro ou parte do corpo, ou qualquer 
redução permanente de função orgânica.” Este texto define o conceito de:
a) Lesão sem afastamento (lesão não incapacitante ou lesão sem perda de tempo);
b) Incapacidade permanente total;
c) Incapacidade permanente parcial;
d) Incapacidade temporária.
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5. De acordo com a definição, o acidente de trajeto é o:
a) Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou 
deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de pro-
priedade do empregado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por 
motivo alheio ao trabalho;
b) Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou 
deste para aquela, a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana;
c) Acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho, 
quando o empregado se utiliza do transporte da empresa;
d) Acidente sofrido pelo empregado quando ele realiza alguma atividade externa, a cami-
nho da empresa.
Competência
02
Conhecer a legislação 
pertinente à Segurança no 
Trabalho e identificar a 
regulamentação das atividades do técnico 
de Segurança do Trabalho
Prezado estudante, tudo bem? Agora você verá por aqui um resumo da legislação apli-
cada à saúde e segurança do trabalho para ter noção dos diversos segmentos de atuação 
do profissional Técnico de Segurança do Trabalho. As Normas Regulamentadoras (NR’s) 
direcionam o trabalho destes profissionais com o objetivo de preservar a saúde e integrida-
de física dos trabalhadores. 
Além disso, faremos para você uma explanação das atribuições específicas do Técnico 
de Segurança, para que você se situe e saiba onde e como pode atuar profissionalmente.
Bons estudos!
Legislação trabalhista – Normas Regulamentadoras
Para que você entenda melhor a importância das Normas Regulamentadoras, quero 
antes falar um pouco da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A CLT nasceu em 1943 
no Brasil e, desde então, vem se atualizando de acordo com as necessidades dos traba-
lhadores. Através do decreto lei nº 5.452, de 1 de Maio de 1943 foi criada a CLT - Consoli-
dação das Leis Trabalhistas. Trata-se da mais importante norma legislativa brasileira que 
regulamenta as relações individuais e coletivas do trabalho, através do Direito do Trabalho 
e Direito Processual do Trabalho.
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Conhecer a legislação 
pertinente à Segurança no 
Trabalho e identificar a 
regulamentação das atividades do técnico 
de Segurança do Trabalho
Pesquise sobre os grandes avanços que a CLT proporcionou para as rela-
ções de trabalho. Como era antes e como ficou após a CLT? Compartilhe 
suas descobertas no nosso fórum! 
Atividade 01
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TÍTULO
DISPOSIÇÕES GERAIS;
RESUMO
Nesta NR são colocadas as obrigações gerais do empre-
gado e do empregador referentes à segurança e saúde do 
trabalho;
Nº
1
Então, seguindo nosso raciocínio e observando o que diz os Artigos 155 e 156 da CLT, 
que dá poderes ao Ministério do Trabalho e Emprego, vemos que este é o órgão nacional 
competente para tratar dos assuntos referentes à saúde e segurança do trabalhador:
Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em maté-
ria de segurança e medicina do trabalho: 
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplica-
ção dos preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200; 
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as de-
mais atividades relacionadas com a segurança e a medicina do traba-
lho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de 
Prevenção de Acidentes do Trabalho;
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Traba-
lho, nos limites de sua jurisdição:
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e 
medicina do trabalho;
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das dispo-
sições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qual-
quer local de trabalho, se façam necessárias;
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas 
constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201. (BRASIL, 1943, ex-
traído da internet).
Desta forma você pode agora entender que o Ministério do Trabalho deve estabelecer 
normas de segurança, as chamadas Normas Regulamentadoras e, além disso, promover 
fiscalização nas empresas para garantir o cumprimento das mesmas. Esta fiscalização 
se dá pelas Delegacias Regionais do Trabalho (DRT’s), hoje intitulada Superintendência 
Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), que caso constatem que as determinadas empre-
sas não estão cumprindo as determinações estipuladas nas NR’s, podem e devem impor 
penalidades aos empregadores.
Atualmente, na data da publicação deste material, O Ministério do Trabalho tem publica-
das 36 Normas Regulamentadoras, cada qual com um enfoque especial. A partir de agora 
você vai conhecer um pouquinho do que cada uma trata e entender melhor o campo de 
atuação do profissional da Segurança do Trabalho.
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TÍTULO
INSPEÇÃO PRÉVIA;
EMBARGO E INTERDIÇÃO;
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
E EM MEDICINA DO TRABALHO 
(SESMT);
COMISSÃO INTERNA DE 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
(CIPA);
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL;
PROGRAMA DE CONTROLE 
MÉDICO DE SAÚDEOCUPACIONAL (PCMSO);
EDIFICAÇÕES;
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE 
RISCOS AMBIENTAIS (PPRA);
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E 
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE;
TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, 
ARMAZENAGEM, E MANUSEIO 
DE MATERIAIS;
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS;
RESUMO
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas ativi-
dades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao 
órgão regional do MTb;
O MTE, conforme o caso, poderá interditar estabelecimen-
to, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embar-
gar obra, sempre que identificar risco grave e iminente;
Equipe de profissionais da área de saúde e segurança 
do trabalho, mantida pela empresa, que tem por objetivo 
a eliminação da possibilidade de acidentes ou doenças 
do trabalho;
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) - 
tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da vida 
e a promoção da saúde do trabalhador;
Norma que trata de todo dispositivo de uso individual, de 
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger 
à saúde e a integridade física do trabalhador;
Norma que trata da prevenção, rastreamento e 
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacio-
nados ao trabalho, inclusive de natureza subclíni-
ca, além da constatação da existência de casos de 
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saú-
de dos trabalhadores;
Esta norma tem a finalidade de garantir que as edifica-
ções sejam construídas para o trabalho com determina-
das condições mínimas;
Trata dos requisitos para a elaboração de programa, que 
tem como objetivo a eliminação das causas de acidentes 
e doenças do trabalho na empresa;
Fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a se-
gurança dos empregados que trabalham em instalações 
elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, 
execução, operação, manutenção, reforma e ampliação 
e, ainda, a segurança de usuários e terceiros;
Normas de segurança para operação de elevadores, 
guindastes, transportadores industriais e máquinas 
transportadoras;
Fixa exigências para espaço entre máquinas e a disposi-
ção das mesmas. Também são abordadas às proteções 
necessárias para evitar acidentes;
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TÍTULO
CALDEIRAS E VASOS DE 
PRESSÃO;
FORNOS;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
INSALUBRES;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERIGOSAS;
ERGONOMIA;
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE 
DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO;
EXPLOSIVOS;
LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E 
INFLAMÁVEIS;
TRABALHO A CÉU ABERTO;
SEGURANÇA E SAÚDE 
OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO;
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS;
CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE 
CONFORTO NOS LOCAIS DE 
TRABALHO;
RESUMO
Esta norma estabelece as diretrizes mínimas para contro-
le das operações das caldeiras e vasos de supressão, tais 
como: Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA), ti-
pos de inspeções, e prontuários de equipamentos;
Esta norma trata da segurança em fornos, para qualquer 
utilização: siderurgia, fabricação de vidros, padarias, 
hospitais, etc.;
O engenheiro de segurança ou o médico do trabalho ela-
bora o laudo pericial, que é o documento que caracteriza 
o ambiente como insalubre, quando os níveis de tolerân-
cia são ultrapassados;
Visa estabelecer os padrões mínimos de segurança 
para as atividades que envolvam o trabalho com explo-
sivos, inflamáveis, radiações ionizantes, substâncias ra-
dioativas, energia elétrica e trabalhos de portaria com 
manuseio de armas;
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâme-
tros que permitam a adaptação das condições de tra-
balho às características psicofisiológicas dos trabalha-
dores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, 
segurança e desempenho eficiente;
Estabelece os padrões mínimos de segurança em can-
teiro de obras, bem como a elaboração e implantação de 
programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção (PCMAT);
Estabelece os padrões mínimos de segurança para as 
atividades de fabricação, utilização, importação, expor-
tação, tráfego e comércio de explosivos;
Aplica-se à segurança no manuseio de líquidos conside-
rados combustíveis ou inflamáveis, conforme definido 
através de seus respectivos pontos de fulgor;
Segurança para todos os trabalhos considerados a céu 
aberto.
Esta norma aplica-se às minerações subterrâneas, mine-
rações a céu aberto. Garimpos, e no que couber benefi-
ciamento mineral e pesquisa mineral;
Esta norma regulamentadora estabelece os critérios 
para prevenção contra incêndio;
Aplicam-se às condições mínimas em instalações sanitá-
rias, vestiários, água potável e outros meios necessários 
ao trabalho;
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TÍTULO
RESÍDUOS INDUSTRIAIS;
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
REGISTRO PROFISSIONAL DO 
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO;
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES;
SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO PORTUÁRIO;
SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO AQUAVIÁRIO;
SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO, NA AGRICULTURA, 
PECUÁRIA, SILVICULTURA, 
EXPLORAÇÃO FLORESTAL E 
AQUICULTURA;
SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO EM SERVIÇOS DE 
SAÚDE;
SEGURANÇA E SAÚDE NOS 
TRABALHOS EM ESPAÇOS 
CONFINADOS;
RESUMO
O destino dos resíduos gerados pela atividade industrial, 
também não poderia ser deixado de lado na legislação 
de segurança. A NR25 especifica os parâmetros aceitá-
veis para estes resíduos;
Nesta norma são encontradas referências para a utiliza-
ção das cores e simbologia na segurança, aplicando-se 
Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) da Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e o Sistema 
Globalmente Harmonizado (GHS);
Revogada pela portaria n. 262, de 29 de maio de 2008;
O Agente de Inspeção do ministério do trabalho verifica 
o cumprimento das Normas Regulamentadoras, e pode 
aplicar o respectivo auto de infração. Este auto, com 
base em critérios técnicos, poderá notificar os emprega-
dores, concedendo prazos para a correção das irregula-
ridades encontradas;
Aplica-se aos trabalhadores portuários em operações, tan-
to a bordo como em terra, assim como aos demais traba-
lhadores que exerçam atividades nos portos organizados;
Esta norma tem como objetivo a proteção e a regulamen-
tação das condições de segurança e saúde dos traba-
lhadores aquaviários, que realizam trabalhos a bordo de 
embarcações;
Estabelece os preceitos a serem observados na orga-
nização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar 
compatível o planejamento e o desenvolvimento das ati-
vidades de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração 
florestal e aquicultura, com a segurança, saúde e meio 
ambiente do trabalho;
Estabelece os padrões mínimos de segurança nos es-
tabelecimentos de saúde, ou seja, qualquer edificação 
destinada à prestação de assistência à saúde da popu-
lação, e para as ações de promoção, recuperação, assis-
tência, pesquisa e ensino em saúde, em qualquer nível 
de complexidade.
Esta norma disciplina os requisitos mínimos para identifi-
cação dos espaços confinados e o reconhecimento, ava-
liação, monitoramento e controle dos riscos existentes;
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Para ter acesso às normas regulamentadoras atualizadas visite a página 
virtual do Ministério do Trabalho e Emprego, no endereço: <http://www.
mte.gov.br>. No lado esquerdo da tela dêum clique no menu Legislação e 
em seguida no centro da tela em Legislação por tipo, clique no item Nor-
mas Regulamentadoras e bons Estudos!
Internet
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TÍTULO
CONDIÇÕES E MEIO 
AMBIENTE DE TRABALHO NA 
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E 
REPARAÇÃO NAVAL;
TRABALHO EM ALTURA;
SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO EM EMPRESAS DE 
ABATE E PROCESSAMENTO DE 
CARNES E DERIVADOS.
RESUMO
Segurança para as atividades em navios, barcos, lan-
chas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras;
Segurança nas atividades que envolvam o trabalho aci-
ma de 2,0 (dois) metros. Cálculo do fator de queda e trei-
namentos;
Estabelece os requisitos mínimos em locais frigorificados.
Quadro 1 – Normas Regulamentadoras
Fonte: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 16 jul. 2014. 
Técnico de Segurança do Trabalho (TST)
Prezado estudante, acredito que agora você já conhecendo as 36 Normas Regulamen-
tadoras, cada qual com um enfoque especial, esteja se perguntando: E o Técnico de Se-
gurança do Trabalho? Como ele está inserido neste contexto e quais as suas responsabi-
lidades?
Bem, eu vou mostrar agora um pouco da função do TST para que você possa estar 
seguro de suas atribuições.
Começamos pela Lei 7.410 de 24 de novembro de 1985, regulamentada pelo Decreto 
92.530/86 onde o Presidente da República, na época, publicou que o exercício da profis-
são de Técnico de Segurança do Trabalho será permitido, exclusivamente:
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O Técnico em Segurança faz parte do SESMT. Descubra o que significa essa 
sigla e compartilhe com os colegas no nosso fórum. Quais os outros profissio-
nais que trabalham em conjunto com o Técnico em Segurança do Trabalho?
Atividade 02
I - ao portador de certificado de conclusão do curso de Técnico de Se-
gurança do Trabalho, a ser ministrado no país em estabelecimentos de 
ensino de 2º grau;
II - ao Portador de certificado de conclusão do curso de Supervisor de 
Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério 
do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, 
expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamenta-
ção desta Lei. (BRASIL, 1985, extraído da internet).
Vale ressaltar que, com a nova legislação, LDB – 9394/96 a terminologia 2º grau 
deixou de existir, dando lugar a nova nomenclatura de Ensino Médio.
As atribuições do TST estão determinadas na portaria nº 3.275, de 21 de setembro de 
1989 do Ministério do Trabalho e Emprego e estão relacionadas a seguir:
Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes:
I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos exigentes nos am-
bientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e neu-
tralização;
II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de 
eliminação e neutralização;
III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de 
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes 
ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultantes 
alcançados, adequando-os às estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo 
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prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;
V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e 
do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos trabalhadores, acom-
panhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização 
dos mesmos e estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treina-
mentos, utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica, com o objetivo de 
divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, visando 
evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, aplicação, 
reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segu-
rança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes, normas, regulamentos, documenta-
ção, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio téc-
nico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e autodesenvolvimento 
do trabalhador;
IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos 
audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo 
com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomen-
dadas, avaliando seu desempenho;
X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e 
destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da 
sua importância para a vida;
XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos proce-
dimentos de segurança e higiene do trabalho, previstos na legislação ou constantes 
em contratos de prestação de serviço;
XII - executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos 
e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem 
a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e 
a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental 
dos trabalhadores;
XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissio-
nais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes as ações 
prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que 
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Resumo
Querendo se aprofundar mais na legislação trabalhista, devemos pro-
curar conhecer também, a LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA, regulamenta-
da pela Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe dos Planos de 
Benefícios da Previdência Social. Lá podemos ainda encontrar diversos 
conceitos extremamente importantes para a vida profissional do Técnico 
de Segurança do Trabalho. 
Querendo mais 
permitam a proteção coletiva e individual;
XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, forne-
cendo-lhes resultados de levantamento técnico de riscos das áreas e atividades para 
subsidiar a adoção de medidas de prevenção em nível de pessoal;
XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigosas 
e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como às medidas e 
alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o 
planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII - articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes 
do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
XVIII - participar de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e 
o aperfeiçoamento profissional.
(BRASIL, 1989, extraído da internet).
Nesta competência 2 você conheceu as diretrizes legais que norteiam a saúde e segu-
rança do trabalho, e as atividades atribuídas ao Técnico de Segurança do Trabalho.Falamos um pouco da Consolidação das Leis Trabalhistas para fundamentar as Normas 
Regulamentadoras emitidas pelo Ministério do Trabalho, e assim verificar como é amplo o 
campo de atuação do profissional de segurança.
Por fim, você se familiarizou com a sua futura profissão, entendendo onde poderá atuar, 
e a legislação que ampara o TST.
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Autoavaliação
1. A principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e ao Direito pro-
cessual do trabalho foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, 
e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, 
entre 1937 e 1945, unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. 
O texto acima se refere a?
a) Normas Regulamentadoras;
b) CLT;
c) Lei das Fábricas;
d) Constituição Federal.
2. É competência do Ministério do Trabalho e Emprego:
a) Estabelecer normas sobre a aplicação dos preceitos legais vigentes no Brasil;
b) Coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades re-
lacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, 
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;
c) Coordenar e supervisionar os setores de saúde e segurança do trabalho das empresas 
privadas e públicas, em atividade em todo território nacional;
d) Estabelecer as normas internas das empresas privadas e públicas em matéria de saúde 
e segurança do trabalho, em todo território brasileiro.
3. Das alternativas abaixo, qual a que melhor identifica a NR 10?
a) Fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que 
trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execu-
ção, operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança de usuários e 
terceiros;
b) Estabelece os padrões mínimos de segurança para as atividades de fabricação, utiliza-
ção, importação, exportação, tráfego e comércio de explosivos;
c) O MTE, conforme o caso, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina 
ou equipamento, ou embargar obra, sempre que identificar risco grave e iminente;
d) Trata dos requisitos para a elaboração de um programa que tem como objetivo a elimi-
nação das causas de acidentes e doenças do trabalho na empresa.
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4. Assinale a alternativa, que de acordo com a Lei 7.410 de 24 de novembro de 1985, 
melhor determina quem pode praticar o exercício da profissão de Técnico de Segurança 
do Trabalho:
a) Ao portador de certificado de conclusão do curso de Técnico de Segurança do Trabalho, 
a ser ministrado no País pelo Ministério do Trabalho;
b) Ao portador de certificado de conclusão do curso de Supervisor de Segurança do Traba-
lho, realizado em caráter prioritário por estabelecimentos de ensino;
c) Ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Minis-
tério do Trabalho após treinamentos específicos realizados por este órgão;
d) Ao portador de certificado de conclusão do curso de Técnico de Segurança do Trabalho, 
a ser ministrado no País em estabelecimentos de ensino médio;
5. Assinale a alternativa incorreta com relação às atividades do Técnico de Segurança do 
Trabalho:
a) Informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos am-
bientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e neutrali-
zação;
b) Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de 
eliminação e neutralização;
c) Vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar me-
didas de controle, sobre grau de exposição e agentes agressivos de riscos físicos, quí-
micos e biológicos, tais como: poluentes atmosféricos, ruídos, calor, radiação em geral 
e pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e 
perigosos;
d) Executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultantes 
alcançados, adequando-os às estratégias utilizadas, de maneira a integrar o processo 
prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14.280: Cadastro de 
acidente do trabalho - procedimento e classificação. Rio de Janeiro, 2001. Disponível 
em: <http://www.alternativorg.com.br/wdframe/index.php?&type=arq&id=MTE2Nw>. 
Acesso em: 30 maio 2014.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das 
Leis do Trabalho. Presidência da República, Brasília, DF, 1 maio 1943. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 30 maio 
2014.
______. Lei n.º 7.410, de 27 de novembro de 1985. Dispõe sobre a Especialização 
de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a Profissão 
de Técnico de Segurança do Trabalho, e dá outras Providências. Presidência da 
República, Brasília, DF, 27 nov.1985. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7410.htm>. Acesso em: 30 maio 2014.
______. Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da 
Previdência Social e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, DF, 24 
jul. 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. 
Acesso em: 30 maio 2014.
______. Ministério da Previdência Social. Estatísticas: Anuário Estatístico Da 
Previdência Social 2007. [S.l.], c2006. Disponível em:
<http://www1.previdencia.gov.br/aeps2007/16_01_03_01.asp>. Acesso em: 22 jul. 
2014.
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Conheça o autor
Luciano Costa Figueiredo
Luciano Figueiredo é Engenheiro de Produção com especialização em Engenharia de 
Segurança no Trabalho, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Le-
cionou durante 3 anos em curso técnico para alunos de Petróleo e Gás e também de 
Segurança do Trabalho. Por mais de 3 anos, lecionou para alunos universitários do curso 
de Tecnologia em Segurança do Trabalho da Faculdade Maurício de Nassau. Atualmente 
trabalha em uma empresa de engenharia no Estado do RN, já tendo atuado na indústria 
calçadista e da construção civil.

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