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Apuração e Análise de custos Aula 9: Custos Conjuntos Nesta aula, estudaremos os produtos resultantes da produção conjunta, denominados coproduto, subproduto ou sucata, conforme a importância das suas vendas para a empresa, o tratamento contábil, o método de alocação, as unidades físicas e o valor de venda. Produção Conjunta Ocorre a produção conjunta quando mais de um produto surge de uma mesma matéria-prima, no processo de produção que pode ser por produção contínua ou por encomenda. Coprodutos, Produtos Principais ou Produtos Conjuntos Coprodutos ou produtos conjuntos são os produtos resultantes de um processo de produção conjunta de importância igual para a empresa do ponto de vista de faturamento. O que importa com relação aos coprodutos e o controle do custo por operação e não por produto. Os coprodutos também são denominados produtos principais, tendo em vista a importância de suas vendas para o faturamento global da empresa. Atenção e importante que nem todos os coprodutos precisam ter faturamentos iguais, uns podem ter maior volume, outra menor, desde que sejam significativos para a CIA. Os diferentes tipos de carne que são obtidos nos frigoríferos são exemplos de coprodutos. Subprodutos Os subprodutos são aqueles que têm uma importância secundária, em termos de vendas, em relação ao produto principal. No frigorífico, os subprodutos são os ossos, os chifres e os cascos do boi. Avaliação do estoque de subprodutos Valor estimado da venda de subproduto ( - ) Despesas necessárias para a venda(comissões, impostos,fretes etc.). ( - ) Custos de processamento para colocar o subproduto em condições de venda. ( = ) Valor líquido de realização. Sucatas Conceito : Podendo também ser chamadas de resíduos ou sobras, são produtos que emergem da produção conjunta ou não, em estado normal ou com defeitos ou estragos, não podendo estabelecer a priori , se ela ocorrerá ou não durante o processo produtivo. Principais características Não são atribuídos custos à sucata e sua venda é lançada como receita em outras receitas operacionais. Não têm valor de venda ou mercado normal e comparado com o faturamento da empresa o valor de sua venda é ínfimo. Sua venda é esporádica e bastante incerta, realizada por valores não previsíveis, em virtude da inexistência de um mercado estável para sua absorção. Um exemplo de sucata é o cavaco de ferro em tornearias, resultante do processo de usinagem. Relação dos Outputs A relação entre os tipos de outputs gerados será melhor compreendida com a figura abaixo: Relação dos Outputs Critério de Apropriação dos Custos Conjuntos Além disso, entre os custos conjuntos, vão figurar também os gastos com material direto e a mão de obra direta, já que não há meio possível de associá-los separadamente aos produtos conjuntos. No caso de custos conjuntos, não há como estabelecer um critério, que não seja arbitrário, que relacione os custos a serem atribuídos com algum parâmetro de absorção destes pelos coprodutos. Os custos incorridos numa produção conjunta até o ponto de cisão (inclusive) são chamados de custos conjuntos. Exemplo: O método do valor de mercado tem por objetivo apenas a alocação dos custos dos produtos. Esse método é o mais usado: os produtos de maior valor de venda recebem maior carga de custos. Tratamento Contábil dos Custos da Produção Conjunta Segundo Osni Moura Ribeiro, a maneira mais correta para se contabilizar a Receita com a venda de subproduto é considerá-la como redução do Custo de Fabricação. Já as sucatas não devem ser contabilizadas em conta de estoque, ainda que apareçam em quantidades razoáveis. Ocorrendo vendas, as Receitas, devem ser contabilizadas como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado. Os lançamentos, basicamente, seriam os seguintes: Métodos de Alocação dos Custos Conjuntos São vários os métodos utilizados para atribuir os custos conjuntos aos coprodutos. Será explicado 4 deles abaixo:
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