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Sobre a Guarda Compartilhada (final)

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Sumário
Indíce ------------------------------------------------p.1
Introdução ------------------------------------------p.2
Desenvolvimento ----------------------------------p.3 à p.5 
Principais Dúvidas ---------------------------------p.6 à p.8
Conclusão -------------------------------------------p.9
Referências Bibliográficas -----------------------p.10
Sobre a Guarda Compartilhada: Comparação entre a Lei nº 11.698 de 13 de junho de 2008 e a Lei nº13.058 de 22 de dezembro de 2014.
Introdução
A expressão guarda vem do alemão wargem, do inglês warden e do francês garde. Um dos pais para ter a guarda de seus filhos deve exibir a proteção, segurança, direito e dever. A definição de guarda é difícil, tem por definição o genitor que tem condições maiores de proteger, educar, cuidar, ter moradia própria, ser financeiramente estável, em suma, na verdade passar o bem-estar para a criança até a mesma completar a maioridade. As leis atribuem grandes dimensões de direitos e deveres por pais e filhos, buscando sempre proteção tanto pessoal quanto patrimonial. Diante de todas as leis analisadas: Lei nº 10.406, de janeiro de 2008; Lei nº 11.698 de 13 de junho de 2008 e por fim a Lei nº 13.058 de 22 de dezembro de 2014, explicita-se a prioridade do direito da criança abordando os tipos de guarda em caso de cisão dos pais.
 Desenvolvimento
Primeiramente, é válido ressaltar os pontos negativos e positivos da nova legislação. Alguns efeitos negativos seriam: apesar da guarda compartilhada visar a igualdade entre as partes, é possível passar menos tempo com um dos genitores, já que na prática a legislação pode se complicar devido a fatores do cotidiano, consequentemente afetando o desenvolvimento da criança ou adolescente; a ausência de um lar estável, podendo daí surgir, como um efeito como uma “confusão mental” na criança ou adolescente - isso sem dúvidas não deixa de ser o principal obstáculo à aceitação da guarda compartilhada-; pode ocorrer que os pais, como guardiões conjuntos, praticarem isoladamente atos da vida civil como representantes do filho e, não havendo concordância em relação aos atos praticados, novas batalhas judiciais ocorrerem, renovando-se uma situação traumatizante que poderia ter sido definida quando da separação ou divórcio.
Entretanto, há também pontos positivos de grande relevância como a maior responsabilidade dos genitores ao atendimento as necessidades dos filhos; a maior interação dos pais no desenvolvimento físico e mental das crianças ou adolescentes; menos atritos entre os ex-cônjuges, pois deverão, em conjunto, atender as necessidades dos filhos por um caminho de cooperação mútua. Além disso, aquele progenitor que não mantém a guarda momentânea não é impedido de fiscalizar o desenvolvimento do menor. Essa possibilidade de acompanhar todo esse crescimento do menor é legal e permitida de acordo com o §5º do Art. 1.583 da Lei nº 13.058 de Dezembro de 2014; e é uma das atribuições positivas à antiga legislação.
Sobre a Lei nº 11.698\08, pode ser definida tanto compartilhada ou conjunta, que é um sistema de pais separados, mas os pais tem autoridade com seus filhos, porém os dois tem que tomar decisões em comum acordo. Logo, deve haver a preponderância de equilíbrios dos papéis, tanto materno quanto paterno, levando um desenvolvimento físico e mental para cada família, os pais possuem o direito e dever de participar da vida de seus filhos. A Lei nº 11.698\08 já estabelecia a respeito de tal instituto, trazendo a necessidade da divisão de responsabilidades e despesas quanto à educação, manutenção, criação e convívio com os filhos comuns. Ou seja, de acordo com o seu artigo 1.584, § 2º, o Código Civil já prescrevia a aplicação da guarda compartilhada aos pais - mesmo que separados fisicamente-, os pais deveriam continuar sendo responsáveis pela criação, educação, alimentação e tudo que a criança precisa para se beneficiar, inclusive ter a presença ativa de ambos os pais em sua vida. Como ratifica Pedro Belmiro:
“Pelo princípio da convivência em família, pais e filhos têm o direito fundamental de manter incólumes os mundos genéticos, afetivo e ontológico, e não o caleidoscópico direito de visitas quinzenal e/ou da guarda unilateral, que caracterizam cerceamento e limitação do princípio da convivência e do compartilhamento em família tridimensional. Isso porque a responsabilidade educativa dos filhos é permanente e solidária de ambos os pais, não importando se casados, conviventes, separados, divorciados, solteiros, viúvos, pois o estado civil ou o desafeto entre os pais ou entre pais e filhos não significa o fim da parentalidade.” 
(WELTER, Belmiro Pedro. Guarda Compartilhada: um jeito de conviver e ser-em-família. Coordenadores: COLTRO, Antônio Carlos Mathias e DELGADO, Mário Luiz. São Paulo: Editora Método, 2009, pg. 59).
De acordo com a Lei nº 13.058/2014 -Art.1º “ Esta Lei estabelece o significado da expressão “guarda compartilhada” e dispõe sobre sua aplicação, para o que modifica os Arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).”
Ainda nesta lei, no Art.1.583 §2 encontramos os incisos I,II,III que existiam na Lei nº11.698/2008 revogados. Além de no §3 do mesmo artigo: “Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos.”, mencionar o local/cidade que propicia um ambiente de qualidade aos filhos; tal fato não é citado no §3 do Art.1.583 da Lei nº11.698/2008. Pelo contrário, o parágrafo em questão traz uma lei bem generalizada se formos compará-la ao a nova lei do Código Civil.
Ademais, no Art.1.584 da Lei nº 13.058/2014 é acrescentado o §6 que diz: “Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob a pena de multa de R$200,00 (duzentos reais) a R$500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da solicitação.”(NR). Ainda se encontram outros complementos novos após o sancionamento do documento, pode-se notar na mesma que foi acrescentando o art. 1634 , onde foi decretada a seguinte norma:
“Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício de poder família:
 I - dirigir-lhes a criação e a educação; 
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art.1.584; 
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; 
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município;
 VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; 
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; 
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.”
Deve-se enfatizar que foram citados dois exemplos, sendo um de permanência e outro de mudanças nas seguintes leis referentes a guarda compartilhada no país.
Logo, pode-se dizer que a guarda compartilhada, é uma modalidade recente- e ainda muito discutida - em nosso ordenamento que foi consagrada com a Lei Nº 11.698\2008 que editou os artigos 1.583 e 1.584 da Lei Nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 do Código Civil. Pode-se dizer que nesta modalidade um dos progenitores poderá manter essa guarda física; enquanto ambos poderão e estarão aguardando juridicamente na medida proporcional essa guarda.
3. Principais Dúvidas
- O que é Guarda Compartilhada ?
Pela nova lei, guarda compartilhada é o tempo de convivência de cada genitor com seus filhos, o tempo agora deve ser dividido de forma "equilibrada" para cada responsável. Eles serão responsáveis por açãode seus filhos, e terão que tomar decisões juntos. O juiz que irá decidir o local de moradia da criança.
- O que mudou?
A guarda compartilhada é uma opção, apenas será descartada em casos especiais.
- A guarda compartilhada será obrigatória ?
Não. O juiz verá qual dos genitores tem melhor condição para ficar com a guarda da criança, porém se os dois tiverem boas condições, a guarda será dividida.
- Na guarda compartilhada, o filho ficará um dia com o pai e o outro com a mãe?
Não, quando a criança alterna os dias se chama convivência alternada, o pai que não tiver condições financeiras, ficará com a criança em finais de semana alternados.
- É preciso acordo entre os pais para dividir a guarda?
Não, a guarda será aplicada para pais que mesmo não conversam, caberá a cada um obedecer a ordem judicial.
- A guarda é aplicada mesmo quando há uma situação de conflito entre os pais?
Será regra geral, mesmo que haja conflito entre os pais.
- A opinião da criança pode ser considerada?
A criança não pode escolher quem será o seu tutor, ela só é ouvida em casos especiais , por exemplo, quando se discute o exercício da guarda e limitação de convivência.
- E se os pais moram longe, em cidades ou até países diferentes?
Isso depende de cada caso, a guarda é para gerenciar a vida dos filhos menores, poderá se comunicar com seu filho por via internet, telefones, etc. A convivência que o genitor que mora longe poderá ser compensada nas férias e feriados.
- Pode haver revisão da guarda que esteja com apenas um dos pais?
Deve ser alterado por um juiz, via processo judicial, que poderá ser consensual (amigável) ou litigioso (caso o outro genitor discorde da guarda compartilhada).
- E se um dos genitores só ver o filho a cada 15 dias. O que deve ser feito para aplicar a guarda?
O pedido deve ser feito ao juiz por meio de ação requerendo a guarda compartilhada. Se não tiver condições de arcar com um advogado pode recorrer a Defensoria Pública. Se o pai poder arcar com as necessidades da criança o juiz pode modificar a guarda.
-Como fica a pensão alimentícia ?
Já que a criança passará períodos em ambos as casas, o certo é que os pais entrem em acordo, o juiz passará um valor de acordo com a divisão.
- Quem será responsável por despesas como médico ,escola, entre outros?
É dever de ambos os genitores, com a condição financeira de cada um, ou seja, quem tem mais paga mais. Somente se a pessoa perder o emprego, ou algo assim, é que o valor da pensão será aumentando ou diminuído.
- Os pais poderão decidir entre si, sem informar à Justiça, como será a convivência?
O regime de convivência deve ser bem definido pelos pais e submetido à aprovação do juiz. Regras definidas pelos pais não tem valor algum jurídico, deve estar sempre ao Poder Judiciário.
- E quando um dos pais não quer a guarda?
É um intuito que um dos pais não vai cuidar bem das crianças, porém, a guarda compartilhada não é uma boa opção.
- A lei valerá apenas para novos casos?
Não, a questão da guarda pode ser alterada a qualquer momento a pedido das partes. A partir da nova lei, será aplicada a todos os casos.
Conclusão 
 	Conclui-se assim, que apesar de ainda existirem críticas ao modelo da guarda compartilhada, a mesma ainda é a melhor solução para as crianças e jovens filhos de casais separados uma vez que os pais estão em igualdade e proporcionalidade de direitos e deveres à luz do ordenamento jurídico e devem buscar em comum acordo a o melhor meio de inserção do(s) filho(s) na sociedade. Logo, mesmo que nesta cisão os progenitores não estejam de acordo um com o outro, deverão estar de acordo com a lei para beneficiar e proteger seu(s) filho(s) buscando a melhor qualidade de vida do(s) mesmo(s). 
Referências Bibliográficas
Bibliografias
* BRASIL.Código Civil. Vade MecumSaraiva. Ed. Saraiva, 2015.
* WELTER, Belmiro Pedro. Guarda Compartilhada: um jeito de conviver e ser-em-família. Coordenadores: COLTRO, Antônio Carlos Mathias e DELGADO, Mário Luiz. São Paulo: Editora Método, 2009, pg. 59.
Sites
*http://jus.com.br/jurisprudencia/36076/guarda-compartilhada-decisao-do-tj-pi; acessado pela última vez no dia 30/04/2015
* http://www4.planalto.gov.br/legislacao; acessado pela última vez em 30/04/2015
* www.g1.globo.com\poilitica acessado pela última vez em 01/05/2015

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