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Articulações - Anatomia clínica

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Articulações
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Articulações da cabeça
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Articulações do crânio
Articulações do Crânio:
Fibrosas
Temporomandibular
Atlantoccipital
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Articulações fibrosas do crânio
Sutura Coronal ou Bregmática: entre os ossos frontal e parietais 
Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana) 
Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital 
Sutura Escamosa: entre o parietal e o temporal 
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Suturas e pontos antropométricos 
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Articulação Temporomandibular
São articulações sinoviais formadas pelos côndilos convexos da mandíbula, fossa mandibular do osso temporal e eminência convexa do osso temporal.
As superfícies ósseas articulares são cobertas por cartilagem fibrosa e separadas por um disco articular que forma um espaço articular superior e um inferior.
Posteriormente o disco está fixado por um tecido conjuntivo espesso chamado zonas bilaminares
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ATM
Formadas por:
Côndilos da mandíbula;
Fossa mandibular;
Eminência articular convexa do temporal.
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ATM
Estima-se que as ATMs movam-se entre 1500 a 2000 vezes por dia durante a mastigação, fala, bocejar,deglutir e espirar.
Movimentos: 
Abrir;
Fechar
Protrusão;
Retrusão;
Lateralização
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Articulações do membro superior
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ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR
Entre a extremidade esternal da clavícula, disco articular e a chanfradura articular do esterno.
Movimentos entre o disco e a clavícula e entre o disco e o esterno. 
Articulação selar com três graus de liberdade.
A clavícula restringe os movimentos da cintura escapular principalmente para frente.
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MOVIMENTOS DA ESTERNOCLAVICULAR
Elevação (30-45°)
Depressão (5-10°)
Rotação transversa da clavícula (40°)
Retração (15°)
Protração (15°)
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ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
Margem medial do acrômio e extremidade acromial da clavícula.
Articulação do tipo artrodial simples com três graus de liberdade.
Os movimentos são refletidos nos movimentos escapulares de elevação abdução e rotação.
A soma das amplitudes de movimento nas art. Esternoclavicular e Acromioclavicular é igual à amplitude de movimento da escápula.
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ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA
Articulação entre as fáscias do serrátil anterior e do tórax.
A função normal da art. escapulotorácica é fundamental para a mobilidade e estabilidade da extremidade superior.
Aumenta a amplitude de movimento do braço.
Permite a elevação do corpo, na marcha com muletas.
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MOVIMENTOS ESCAPULARES
Elevação (60°)
Depressão (5-10°)
Protração ou abdução ( 25°)
Retração ou adução
Rotação para cima (60°)
Rotação para baixo
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ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL
Entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula + labro.
Articulação tipo esferóide /universal/ bola e soquete.
Possui três graus de liberdade.
Pouca estabilidade óssea.
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Articulação glenoumeral
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O COTOVELO
Articulação entre a tróclea do úmero e a chanfradura troclear da ulna (Art.ulnotroclear); e entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio (Art. Radiocapitular).
Art uniaxial do tipo dobradiça;
Permite a flexão – extensão por meio do deslizamento – rolamento;
Eixo de movimento: Linha que passa pelo capítulo e tróclea.
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O COTOVELO
Amplitude de movimento:
Flexão: 145° (120-160° normal)
Limitado pelo contato muscular 
Extensão: 0°
Limitada pelos contatos ósseos 
Hiperextensão: 5°
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O cotovelo
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ARTICULAÇÕES RADIOULNARES 
Permitem o rádio rotar em relação à ulna.
Em supinação: Ossos paralelos.
Em pronação: Rádio cruza sobre a ulna.
Articulação uniaxial
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RADIOULNAR PROXIMAL
Art. Trocóide ou pivô;
A cabeça do rádio se articula com a chanfradura radial da ulna.
Ligamento anular (anel em torno da cabeça do rádio)
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RADIOULNAR DISTAL
Superfície articular do rádio (chanfradura ulnar) é côncava permitindo que gire em torno da ulna mantendo estreita proximidade.
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RADIOULNARES
Amplitude de movimento (a partir de posição neutra):
Pronação: 90°
Supinação: 90°
Pronação e supinação + RI e RE de ombro = 360°
OBS: para a medição o cotovelo deve estar flexionado e em contato com o corpo
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O PUNHO
Articulações:
Radio-cárpica;
Médio-cárpica;
Carpometacarpianas
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MOVIMENTOS DO PUNHO
Flexão: 80°
Extensão : 70°
Desvio radial: 20°
Desvio Ulnar: 30°
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Articulações metacarpofalangianas (MCF)
As cabeças dos metacarpianos se articulam com a base das falanges proximais.
Possuem cartilagem volar.
OBS: A 90° de flexão estes ligamentos estão retesados impedindo a abdução e adução.
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Movimentos dos dedos
Flexão
Extensão
Hiperextensão
Adução
Abdução
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Movimentos dos dedos
Interfalangianas Proximais
Interfalangianas Distais
IFP
Flexão: 120°;
Extensão : 0°
IFD
Flexão: 90°
Extensão: 0°
Flexão das IF proximais
Flexão das IFP e IFD
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Articulações do membro infeiror
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Articulações sacroilíacas
Formadas pelas superfícies laterais do SACRO e do ÍLIO.
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ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS
Articulação diartrodial.
Nas sacroilíacas há presença de líquido sinovial e cápsula articular.
Com o envelhecimento existe tendência de desenvolvimento de osteófitos e anquilose principalmente em homens.
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ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS MOVIMENTOS:
Nutação:
O promotório do sacro move-se inferior e anteriormente enquanto a porção distal do sacro e cóccix movem-se superior e posteriormente.
A nutação faz o estreito inferior pélvico (saída) tornar-se maior.
Facilita a saída do bebê durante o parto
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ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS MOVIMENTOS:
Contranutação:
O promotário do sacro move-se inferior e posteriormente e a porção distal do sacro e cóccix movem-se superior e anteriormente.
A contranutação faz o estreito superior pélvico (entrada) tornar-se maior.
Facilita o encaixe do bebê no canal pélvico.
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Sínfise Púbica
Articulação que faz a união entre os dois ossos púbicos, anteriormente.
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SÍNFISE PÚBICA
As superfícies dos ossos púbicos são cobertas por cartilagem hialina e separadas por discos fibrocartilaginosos.
Protegida por fortes ligamentos, pelos músculos reto e oblíquo interno do abdome.
A sínfise púbica fecha anteriormente o anel pélvico e recebe influencia tanto dos movimentos dos membro inferiores como das articulações sacroilíacas.
De modo geral há pouco movimento nessa articulação mais quando submetidas a forças excessivas podem luxar e/ou lesionar.
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Articulações sacrococcígeas e intercoccíeas
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ARTICULAÇÕES COCCÍGEAS
Sacrococcígea
Intercoccígeas
São classificadas como sínfises.
Ocorre leve movimento ântero-posterior, limitado por ligamentos ventrais, dorsais e laterais.
A amplitude movimento aumenta na gravidez e diminui com o envelhecimento, devido a ossificação das articulações.
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Articulação do quadril
Entre as superfícies articulares da cabeça do fêmur e acetábulo;
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ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
Tipo: sinovial esferóide
É mais firme que a glenoumeral porém menos móvel;
Possui três graus de liberdade (flexão-extensão, adução –abdução e RI-RE);
Na maioria dos movimentos que executamos existe a combinação desses movimentos e também a movimentação da coluna lombar.
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ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
A cabeça do fêmur é rodeada por um labro fibrocartilaginoso que a envolve substancialmente para aumentar a área de contato com o acetábulo.
A cápsula articular é forte, parte do rebordo do acetábulo e cobre todo o colo do fêmur como um tubo.
Reforçam a cápsula articular:
Iliofemoral (Y): Cobre a articulação do quadril anterior e superiormente.
Pubofemoral: Cobre a articulação do quadril anterior e inferiormente.
Isquiofemural: Cobre a articulação do quadril
posterior e inferiormente.
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LIGAMENTOS DAS ARTICULAÇÃO do quadril
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Movimentos do quadril
Flexão:90° a 120°;
Extensão: 20° a 30°
RI: 38°
RE:30°- 40°
Abdução: 40° - 45°
Adução
Os valores variam muito com a idade para mais ou para menos.
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JOELHO
Articulação complexa entre a tíbia , fêmur e patela.
Contato ósseo: 
Entre a tíbia e o fêmur lateralmente;
Entre a tíbia e o fêmur medialmente
Entre a patela e o fêmur.
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JOELHO
Possui dois graus de liberdade;
Suporta o peso corporal na posição ereta sem contração muscular;
Participa nos movimentos sentar, acocorar, subir escadas, e permite a rotação do tronco com os pés fixos;
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MOBILIDADE / ESTABILIDADE
A mobilidade do joelho é consequência da estrutura óssea;
A estabilidade é provida pelo sistema ligamentar, pela cápsula articular, pelas cartilagens e pelos músculos.
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ESTRUTURA LIGAMENTAR
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MOVIMENTOS DO JOELHO
Flexão – extensão: 120 – 150°
Hiperextensão: Não excede 15°
A amplitude de movimento vai depender do tamanho das massa muscular da panturrilha em contato com a coxa.
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MENISCOS
Fibrocartilagens localizadas sobres o platô tibial lateral e medial que:
Aumentam a congruência das articulações tibiofemorais; 
Distribuem as pressões;
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MENISCOS
INSERÇÃO DOS MENISCOS NA TÍBIA:
Cornos nas fossas intercondilianas anterior e posterior;
Ligamentos.
OBS: SÃO ESTRUTURAS MÓVEIS!!!
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LIGAMENTOS COLATERAIS
Impedem o movimento passivo do joelho no plano frontal;
Ligamento colateral medial: Impede a abdução da tíbia sobre o fêmur.
Ligamento colateral lateral: Impede a adução da tíbia sobre o fêmur.
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LIGAMENTOS CRUZADOS 
Conferem estabilidade ao joelho durante os movimentos de flexão e extensão, mantendo-se com tensão constante;
Formam uma cruz quando vistos de lado ou de frente;
Ligamentos cruzados:
LCA: Sua secção permite a luxação anterior da tíbia sobre o fêmur (gaveta anterior). 
LCP:Sua secção permite a luxação posterior da tíbia sobre o fêmur (gaveta posterior). 
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ARTICULAÇÃO PATELOFEMURAL
A patela é um osso sesamóide que articula-se com as superfícies anterior e distal dos côndilos femorais;
A superfície articular da patela possui uma crista vertical que divide as facetas articulares em lateral e medial;
O mecanismo extensor do quadríceps estabiliza e guia a patela sobre o fêmur.
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O TORNOZELO E O PÉ
COMPLEXO DE 34 ARTICULAÇÕES, MÚSCULOS E LIGAMENTOS.
FUNÇÕES:
SUPORTE DE PESO;
CONTROLE E ESTABILIZAÇÃO DA PERNA SOBRE O PÉ FIXO;
AJUSTAMENTO À SUPERFÍCIES IRREGULARES;
ELEVAÇÃO DO CORPO (PONTA DOS PÉS);
AMORTECIMENTO DE CHOQUES;
OPERAÇÃO E CONTROLE DE MÁQUINAS;
SUBSTITUIÇÃO DAS MÃOS EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NOS MMSS.
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MALÉOLOS
MALÉOLO LATERAL (PORÇÃO MAIS DISTAL FÍBULA);
MALÉOLO MEDIAL (PORÇÃO MAIS DISTAL DA TÍBIA);
O MALÉOLO LATERAL SE PROJETA MAIS DISTALMENTE, ASSIM O MOVIMENTO LATERAL DO TORNOZELO É MAIS LIMITADO QUE O MOVIMENTO MEDIAL.
O MALÉOLO MEDIAL ESTÁ LOCALIZADO MAIS ANTERIORMENTE QUE O LATERAL.
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O PÉ
RETROPÉ:
TALO E CALCÃNEO;
MEDIOPÉ:
NAVICULAR, CUBÓIDE E CUNEIFORMES;
ANTEPÉ:
METATARSOS E FALANGES
ARCOS:
LONGITUDINAL MEDIAL;
LONGITUDINAL LATERAL;
TRANSVERSO.
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ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
ENTRE O TALO E A CRUZ (DO LATIM – PERNA);
O TALO SE ARTICULA SUPERIOR E MEDIALMENTE COM A TÍBIA E LATERALMENTE COM A FÍBULA.
TIPO DOBRADIÇA;
POSSUI UM GRAU DE LIBERDADE;
A TÍBIA E FÍBULA SÃO UNIDAS NESTA ARTICULAÇÃO PELOS LIGAMENTOS TIBIOFIBULARES ANTERIOR E POSTERIOR.
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PERNA
(TÍBIA E FÍBULA)
ARTICULAÇÃO
TALO-CRURAL
TALOS
 
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MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO O TORNOZELO
DORSIFLEXÃO (0-30° A PARTIR DA POSIÇÃO ANATÔMICA)
FLEXÃO PLANTAR (54-58°)
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ARTICULAÇÃO SUBTALAR
SEIO DO TARSO:
SULCO ENCONTRADO ENTRE A SUPERFÍCIES ARTICULARES DO TALO E CALCÂNEO.
LIGAMENTOS TALOCALCÂNEO INTERÓSSEOS
CURTOS, GROSSOS E FORTES
UNEM O TALO E O CALCÂNEO PELO SEIO DO TARSO.
RICOS E M PROPRIOCEPTORES.
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MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO SUBTALAR
ROTAÇÃO OU PARAFUSO.
INVERSÃO
EVERSÃO
ENTRE A INVERSÃO MÁXIMA E EVERSÃO MÁXIMA 40°
SUPINAÇÃO
PRONAÇÃO
ABDUÇÃO
ADUÇÃO
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ARTICULAÇÕES METATARSOFALANGIANAS E INTERFALANGIANAS
FLEXÃO (30-45°)
HIPEREXTENSÃO (90°)
A GRANDE AMPLITUDE DA HIPEREXTENSÃO É UTILIZADA PARA FICAR SOBRE AS PONTAS DOS PÉS;
ABDUÇÃO E ADUÇÃO DOS DEDOS DO PÉ POSSUI MENOR AMPLITUDE DE MOVIMENTO E CONTROLE DO QUE NOS DEDOS DA MÃO;
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