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PCM – PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL Prof.: Elton Fabro 1. Planejamento de Manutenção Diferenciação entre Falha e Defeito: 1. Planejamento de Manutenção Atividades de Manutenção: - Atividades de manutenção: Lubrificação, limpeza, ajustes, inspeções, troca de peças, medições, reforma, testes funcionais. - Atividades de melhorias: aumento da vida útil do equipamento, redução da ocorrência de falhas, redução do tempo de manutenção preventiva, redução do custo das peças de reposição, melhorias de produtividade e segurança. TIPOS DE MANUTENÇÃO: Corretiva Emergencial Programada Planejada Preventiva (sistemática) Preditiva (sob condição) Sob Oportunidade -Lubrificação; -Troca de componentes; -Inspeções; -Detectiva (falhas ocultas) -Análise de Vibrações; -Termografia; -Ferrografia; - Quando para a máquina por algum outro motivo Melhorias Engenharia de Manutenção 1. Planejamento de Manutenção Tipos de Manutenção: Corretiva: é manutenção realizada depois que a falha ocorreu. Em principio, a opção por este tipo de manutenção deve levar em conta fatores econômicos: é mais barato consertar uma falha do que tomar ações preventivas? Se for a manutenção corretiva é uma boa opção. Deve-se considerar as perdas por paradas da produção. Outros fatores importantes que devem ser considerados: -Viabilidade técnica e econômica de realizar ações preventivas; - Interrupção excessivamente longa, pode trazer prejuízos. - Mesmo optando pela corretiva, pode ser necessário ter os recursos disponíveis para não parar por muito tempo. 1. Planejamento de Manutenção Tipos de Manutenção: Preventiva: deve ser a atividade principal de manutenção em qualquer empresa. Ela envolve algumas tarefas sistemáticas, tais como inspeções, reformas e trocas de peças. Se comparada com a corretiva, somente do ponto de vista do custo de manutenção, ela é mais cara pois as peças tem que ser trocadas e os componentes têm que ser reformados antes de atingirem seus limites de vida. Em compensação a frequência das falhas diminui, a disponibilidade dos equipamentos aumenta e também diminuem as interrupções inesperadas da produção. 1. Planejamento de Manutenção Tipos de Manutenção: Preditiva: esta manutenção permite otimizar a troca de peças ou reforma dos componentes e estender o intervalo de manutenção, pois permite prever quando a peça ou componente estarão próximos do seu limite de vida, através do monitoramento de suas condições. Ao colocarmos em prática a manutenção preditiva, suas tarefas devem fazer parte do planejamento da manutenção preventiva. Classificação Básica das Ações Preventivas 1. Planejamento de Manutenção Tipos de Manutenção: Melhorias: não é simplesmente retornar os equipamentos as suas condições originais após a ocorrência das falhas, é preciso melhorar continuamente os equipamentos, alterando, conforme necessário, seu projeto, seus padrões de operação e manutenção. 1. Planejamento de Manutenção Tipos de Manutenção: Produtiva: pode ser entendida como a combinação mais adequada dos diversos métodos de manutenção, visando a otimizar os fatores econômicos da produção, garantindo a melhor utilização e maior produtividade dos equipamentos com o custo mais baixo. A manutenção produtiva é uma “maneira de pensar”, ao invés de um método de manutenção. 1. Planejamento de Manutenção Plano de Manutenção: é o conjunto de tarefas devidamente agrupadas para serem realizadas a uma frequência pré-estabelecida. 1. Planejamento de Manutenção Plano de Manutenção: Programas de Alta Frequência: são definidos como programas desenvolvidos a intervalos de até uma semana. Esses programas consistem normalmente de simples tarefas de busca de falha e sob-condição. Tem um conteúdo de trabalho baixo e consequentemente podem ser feitos rapidamente. Muitos inclusive podem ser feitos com a maquina trabalhando. Deve-se ter o cuidado com a administração destes programas pois existem em grande número, e corre-se o risco de ficarem ingovernáveis. Plano de Manutenção: Programas de Baixa Frequência: são feitos a intervalos de um mês ou mais. Seus largos horizontes de planejamento torna-os menos agradáveis aos sistemas de planejamentos simples do tipo usado para programas de alta frequência. Eles tem normalmente um conteúdo de trabalho mais alto, por isso precisam de mais tempo para ser realizados e a fábrica tem normalmente que parar enquanto são executados. Programas de baixa frequência podem ser medidos de diversas formas: -Faixa de tempo transcorrido (dias, meses, anos): utilizado para manutenções mais simples, como limpezas, inspeções e lubrificações. - Utilização do equipamento (km, horas, etc): para manutenções mais complexas e que exigem uma precisão maior na programação e onde já se tem conhecimento aprofundado do equipamento. 1. Planejamento de Manutenção 1. Planejamento de Manutenção Modelo de Checklist usado para programas de alta frequência. Este tipo de checklist é editado por semana e somente lista o programa a ser feito, e não as tarefas. Estas estão normalmente em livros plastificados. Desta forma somente um checklist é editado por semana, podendo o técnico consultar os programas e verificar as tarefas à executar. 1. Planejamento de Manutenção Quando se montar programas de baixa frequência deve-se observar que quase sempre envolvem paradas de equipamentos e podem ter consequências operacionais da mesma maneira que as paradas que se supõe deva prevenir, por isso cuidados devem ser observados: - Os programas que consomem mais tempo devem ser planejados por período de baixa atividade de produção; - Duas maquinas que exigem o mesmo recurso especial ao mesmo tempo (como um guindaste); - Casos em que só é possível fazer um programa se outras máquinas estiverem paradas ao mesmo tempo. Isto se aplica especialmente a utilidades como sistemas de geração de vapor e compressores de ar. Por outro lado, onde quer que as restrições permitam, tente distribuir as cargas de trabalhos de manutenção, tanto quanto possível, durante o ano todo, a fim de estabilizar as exigências de mão de obra. 1. Planejamento de Manutenção Criticidade dos Equipamentos: Na grande maioria das vezes o número de equipamentos dentro de uma organização é bastante elevado, ficando inviável de atendê-los da mesma maneira. Assim torna-se necessário classificá-los em função de sua criticidade, de forma a montar o plano de manutenção mais adequado a cada situação. Esta classificação deve ser realizada com base em critérios de importância para que atenda a diversas dimensões da organização. Segue a seguir um exemplo de modelo de classificação de criticidade. 1. Planejamento de Manutenção Criticidade dos Equipamentos: Segue exemplo de critérios para seleção de equipamentos críticos: Critérios para avaliação: A – Risco ambiental; B – Risco de acidente; C – Índice de falhas (baixo MTBF); D – Tempo para reparo (alto MTTR); E – Custo de manutenção; F – Gargalo (capacidade limitada, sem stand-by); G – Sistema informatizado; H – Índice de relação preventiva e corretiva; I – Índice de monitoramento das condições dos equipamentos 1. Planejamento de Manutenção Criticidade dos Equipamentos: Aplica-se a Matriz de Mudge para avaliação dos critérios, de forma que comparando-se um comos outros pode-se saber qual tem mais peso: Valores para avaliação: 5 – função muito mais importante que a outra; 3 – função de média importância a mais; 1 – função com pouca ou nenhuma importância a mais. B C D E F G H I SOMA % A A3 C3 D3 E3 E5 G5 H3 I3 3 2,38 B C3 D3 E3 F3 G5 H1 I1 0 0 C D5 C3 F3 G5 C3 C3 15 11,90 D D3 D5 G5 D5 D3 27 21,43 E F1 G5 E3 E3 12 9,52 F G5 F3 F3 18 14,28 G G5 G5 40 31,75 H I3 4 3,17 I 7 5,55 TOTAL 126 99,98 1. Planejamento de Manutenção Criticidade dos Equipamentos: Assim ficaram estabelecidos os critérios para seleção dos equipamentos críticos e seus respectivos graus de importância: Critérios Indicadores Grau de importância (%) G – Sistema informatizado MTBF/MTTR relativas ao sistema informatizado 31,75 D – Tempo para reparo MTTR 21,43 F – Gargalo Índice de disponibilidade 14,28 C – Índice de falhas MTBF 11,90 E – Custo de manutenção Custo de manutenção versus faturamento bruto 9,52 I – Índice de monitoramento das condições de equipamento Número de pontos em condições versus total de pontos medidos 5,55 H – Índice de relação preventiva e corretiva Índice preventiva versus corretiva (ordens) 3,17 A – Risco ambiental Índices de ruído, poeiras, etc 2,38 1. Planejamento de Manutenção Criticidade dos Equipamentos: Assim ficaram estabelecidos os critérios para seleção dos equipamentos críticos e seus respectivos graus de importância: Critérios G D F C E I H A (A.B) % Grau de importância do critério(A) 31,75 21,43 14,28 11,90 9,52 5,55 3,17 2,38 Equipam BAL 1 (B) 5 4 3 4 2 1 4 1 3,75 19,74 MIS 1400 (B) 1 5 5 3 3 3 4 1 3,06 16,11 BAL 2 (B) 5 4 3 4 2 1 4 1 3,75 19,74 MIS 1647 (B) 1 5 2 3 3 2 4 1 2,57 13,53 BAL 3 (B) 5 4 3 4 2 1 4 1 3,75 19,74 MIS 1496 (B) 1 3 2 3 3 2 3 1 2,11 11,11 18,99 Gravidade do critério Peso Muito pequena 1 Pequena 2 Média 3 Grande 4 Muito grande 5 Modelo de Planilha para elaboração do Plano de Lubrificação Identificação Visual dos Pontos de Lubrificação Estrutura Hierárquica do Plano de Lubrificação Métodos de Gerenciamento de Materiais SIMULAÇÃO DE PLANEJAMENTO PERT = Técnica de Avaliação e Controle de Programas CPM = Método do Percurso (caminho) Crítico São técnicas que auxiliam na programação de serviços, pois permitem visualizar o todo das atividades e suas inter-relações, podendo prever o caminho crítico, ou seja, a sequência de atividades que se algo atrasar comprometera o prazo final do projeto.
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