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HIPEREMIA E CONGESTÃO

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HIPEREMIA E CONGESTÃO
PATOLOGIA GERAL
PROFESSOR THIAGO
 ETIMOLOGIA
Gr. “hiper” = aumento + “haima” = sangue
Sinonímia:
(it. “congestione” = acúmulo)
 HIPEREMIA
Aumento do volume sanguíneo no interior dos vasos de um orgão/tecido, com consequente dilatação vascular, por alteração no sistema pressão arterial versus resistência pré e pós capilar.
 
 CONGESTÃO (HIP. PASSIVA)
Decorre de uma baixa drenagem venosa (baixo fluxo)
Hiperemia ativa, hiperemia passiva e congestão. Qual a diferença?
Hiperemia ativa:muito sangue trazido pelas arteriolas (arterial).
Congestão ou hiperemia passiva: pouco sangue é escoado pelas vênulas.(venoso).
 HIPEREMIA
Apresenta uma cor vermelho vivo
Aumento de volume
Maior temperatura
 CONGESTÃO
Cianosis (cor azul – vermelho escuro)
Aumento de volume
Diminuicão da temperatura local
 HIPEREMIA ATIVA FISIOLÓGICA
Aumento do suprimento de O2 e nutrientes,paralelamente a demanda de maior trabalho.Ocorre expansão do leito vascular,como os vasos da reserva se tornando funcionais.
 EXEMPLOS:
Tubo gastrointestinal durante a digestão
Musculatura esquelética durante exercícios físicos,
Cérebro durante o estudo
Glândula mamária durante lactação
Rubor facial durante hiperestimulação psíquica
Corpos cavernosos penianos durante excitação sexual.
 HIPEREMIA ATIVA PATOLÓGICA
Aumento do fluxo sanguíneo,devido á liberação local de mediadores bioquímicos da inflamação (devido a alguma agressão aos tecidos), com relaxamento de esfíncteres pré capilares e diminuição da resistência pré capilar.
Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica , ocorre a expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.
 EXEMPLOS
Injuria térmica (queimaduras ou congelamentos), 
Descompressão súbita (“hiperemia ex vácuo”, vista nas retiradas abruptas de líquido ascítico ou pleural, ou de faixas de Esmarch”
Síndrome de Horner (paralisia de nervos vasoconstrictores).
 HIPEREMIA PASSIVA
Diminuição da drenagem venosa por aumento da resistência pós capilar.
 HIPEREMIA PASSIVA LOCAL
Obstrução ou compressão vascular;
Garroteamento na punção venosa;
Torção de vísceras (H.passiva aguda);
Trombos venosos
Embolias em sistema porta;
Postura (ação da força da gravidade)
Vs flebectasias (varizes);
Compressão vascular por neoplasias, abcessos, granulomas e útero gravídico (H passiva crônica) 
 HIPEREMIA PASSIVA “GERAL” OU SISTEMICA OU SETORIAL
Na insuficiencia cardiaca congestiva;
Trombose e embolia pulmonar, e nas lesões pulmonares extensas (enfizemas graves,neoplasias pulmonares,etc...)
 CONSEQUÊNCIAS
Edema (ativa e passiva)
Hemorragias (ativa e passiva)
Degenerações,necrose,hipertrofias e fibrose (passiva); Por reducão de afluxo de O2 e nutrientes.
Trombose e flebectasias (passiva); Por dimunuição da velocidade do fluxo
 Quando há aumento do fluxo sanguíneo por diminuição da drenagem venosa ou aumento da resistência pós-capilar, há uma hiperemia passiva.
O ventrículo direito manda sangue para os pulmões pela artéria pulmonar e o ventrículo esquerdo é responsável pela circulação sistêmica através da aorta.Se houver um comprometimento do coração do lado "esquerdo", haverá diminuição do volume sistêmico com comprometimento pulmonar, pois haverá sobrecarga do volume sanguíneo nesse órgão e possível edema pulmonar devido ao aumento da pressão hidrostática dos capilares pulmonares.
Se houver uma congestão do lado direito do coração, o sangue chegará com dificuldade aos pulmões, com possível sobrecarga da circulação sistêmica, o que gerará edema de outros órgãos.

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