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Apostila - Madeira - UFPR - Cap. 1 - O Material de Construção Madeira

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mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 1/12 
111 
OOO MMMAAATTTEEERRRIIIAAALLL DDDEEE CCCOOONNNSSSTTTRRRUUUÇÇÇÃÃÃOOO MMMAAADDDEEEIIIRRRAAA 
 
111...111 GGGeeennneeerrraaallliiidddaaadddeeesss 
A madeira é um material orgânico, vegetal, abundante e renovável na natureza. Pela 
facilidade de ser trabalhada, e grande quantidade disponível, sempre foi muito utilizada na 
construção civil. 
Em que pese o fato de que as chamadas aqui no Brasil “Madeiras de Lei”, denominação 
das espécies correspondentes às Dicotiledôneas, terem sido muito exploradas nas décadas 
passadas e hoje existirem apenas em regiões longínquas aos grandes centros consumidores, 
existe uma enorme quantidade de espécies reflorestadas, e que podem continuar a servir à 
Construção Civil. 
Provavelmente, a madeira é o mais antigo material de construção, tendo antecedido à 
própria pedra. 
É também, um material que oferece ao homem grande afinidade visual e tátil. 
Podemos avaliar o seu vasto emprego, pelas respectivas aplicações : 
 a) Em obras definitivas : a.1) pontes 
a.2) estruturas de cobertura 
a.3) casas e edifícios em geral 
 
 b) Em obras provisórias : b.1) escoramentos 
 b.2) andaimes 
 b.3) ensecadeiras 
 
 c) Como material auxiliar : formas para estruturas de concreto 
 
 d) Como material de acabamento : d.1) lambris 
 d.2) forros 
 d.3) vistas e rodapés 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 2/12 
Do ponto de vista da aplicação estrutural, a madeira compete com o concreto e o aço, 
embora haja um preconceito quanto à sua durabilidade (especialmente) e resistência, por parte 
daqueles que não a conhecem bem. 
O que explica este preconceito é o fato de que as indústrias de cimento e de aço sempre 
foram desenvolvidas em unidades de grande porte e em pequeno número, acompanhando-se 
de pesquisa e ótimas Normas Técnicas, o que resultou na padronização daí decorrente. 
Já a madeira quase sempre foi um produto de serrarias de pequeno porte e disseminadas 
por todo o país, agindo desordenadamente e quase sem acompanhamento técnico, resultando 
em mau uso, que por sua vez criou uma má imagem. 
Para uma aplicação racional da madeira, devemos compor um painel comparativo das 
suas vantagens e desvantagens, e assim estabelecer um critério adequado da escolha do 
material a ser utilizado na solução da estrutura de uma certa obra. 
Vantagens : 
a) Elevada resistência mecânica : 




  230C,MADEIRA,cd cm
kN20,1f X 




220C,CONCRETO,cd cm
kN21,1~f 
 
b) Facilidade de ser trabalhada : 
Qualquer carpinteiro pode, com ferramentas simples, construir os detalhes 
necessários à execução da grande maioria das estruturas usuais de madeira. 
 
c) Ótimo isolamento térmico : 
A madeira cumpre muito bem a função térmica que as construções de modo 
geral requerem : uma ilustração disto é a apresentação dos valores do 
coeficiente de condutibilidade térmica de alguns materiais conhecidos : 
 madeira de PINHO-PR : C.hora.m
kcal.093,0 o2 (direção normal às fibras) 
C.hora.m
kcal.170,0 o2 (direção paralela às fibras) 
 material cerâmico : C.hora.m
kcal.700,0 o2 
 concreto : C.hora.m
kcal.200,1 o2 
 
d) Obtenção do material em local próximo à obra : 
Este é um fator comprovado mesmo em regiões consideradas remotas. 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 3/12 
Desvantagens : 
a) Falta de Homogeneidade : 
a.1) Anisotropia : 
É a variação das propriedades físicas e mecânicas, conforme a direção 
considerada da peça. 
São elas : L = direção Longitudinal 
 R = direção Radial 
 T = direção Tangencial 
 
 
 
Figura 1 – Direções características das fibras de uma peça de madeira 
 
 Na prática, agrupam-se as direções Radial e Tangencial em uma única direção, 
dada a pequena variação das propriedades nestas duas direções. Esta direção única 
costuma receber a denominação de “direção normal às fibras”. 
 A outra direção (Longitudinal) também tem uma denominação comum que é 
“direção paralela às fibras”. 
a.2) Variação das propriedades físicas e mecânicas dentro da própria espécie. 
a.3) Apresentação de defeitos. 
 
b) Higroscopia : 
É a variação dos volumes e das resistências mecânicas, conforme varia o teor de 
umidade da madeira. 
 
c) Durabilidade limitada quando desprotegida : 
Isto acontece por conta dos ataques de fungos e/ou insetos. No entanto, 
processos de secagem e tratamentos preservativos adequados, podem garantir 
durabilidade de até 50 anos, ou mais. 
 
d) Defeitos : 
A maior ou menor quantidade de ocorrências determina a qualidade das 
amostras (dos lotes que as amostras representam). 
L 
R 
T 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 4/12 
Pode-se classificar as árvores em dois grandes grupos distintos, sob o ponto de vista da 
utilização estrutural : 
a) MADEIRAS MOLES ou CONÍFERAS, ou “SOFT WOODS”. 
b) MADEIRAS DURAS ou DICOTILEDÔNEAS, ou “HARD WOODS”. 
No Brasil, as madeiras Dicotiledôneas de resistência superior, costumam ser 
denominadas também de “Madeiras de Lei”. 
 
111...222 PPPrrroooppprrriiieeedddaaadddeeesss FFFííísssiiicccaaasss dddaaa MMMaaadddeeeiiirrraaa 
 1.2.1) Umidade : 
 




 
 100x
m
mm
2
21 ; equação 1.1 
onde : w : umidade (%) ; m1 : massa úmida da amostra ; m2 : massa seca da amostra. 
A determinação da umidade de amostras de madeira deve ser feita obedecendo o 
que prescreve a NBR-7190, no seu “ANEXO B”. 
Na figura 2, mostra-se esquematicamente a composição global de uma amostra de 
madeira : 
 
MADEIRA SÓLIDA 
ÁGUA LIVRE 
ÁGUA IMPREGNADA 
 
Figura 2 – Composição de uma amostra de madeira 
 
Madeira sólida : sem qualquer teor de umidade. 
Água livre : contida nas cavidades das células, e fácil de ser eliminada, por secagem. 
Água impregnada : contida nas paredes das células, e difícil de ser eliminada. 
Ponto de Saturação das Fibras : teor de umidade correspondente ao mínimo de 
água livre e máximo de água de impregnação : é um teor de aproximadamente 25% nas 
madeiras Brasileiras. 
Para fins de aplicação estrutural da madeira, a NBR-7190 especifica a umidade de 
12% como Teor de Referência para Ensaios e Cálculos. 
 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 5/12 
 1.2.2) Densidade : 
aturados volume
sêca massa básica densidade  : equação 1.2 
é apontada como valor de referência, na literatura internacional. 
saturado volume
(padrão) 12% a massa aparente densidade  : equação 1.3 
é utilizada na classificação da madeira, e no cálculo estrutural. 
 
1.2.3) Retratibilidade : 
É a redução das dimensões das peças de madeira, ocasionada pela saída da água de 
impregnação. Esta propriedade apresenta-se com valores diferentes de acordo com a 
direção considerada das fibras da madeira. 
 
1.2.4) Resistência da madeira ao fogo : 
Ao contrário do que se pensa, a madeira não tem baixa resistência ao fogo. A peça 
exposta ao fogo torna-se combustível para a propagação das chamas, porém, após 
alguns minutos de queima, a camada externa carbonizada torna-se um isolante térmico, 
retardando o efeito do incêndio. 
 
1.2.5) Durabilidade Natural : 
Varia de acordo com com as características de cada espécie. A baixa durabilidadenatural 
pode ser compensada por tratamentos preservativos. 
 
1.2.6) Resistência Química : 
A maior parte das espécies de madeira conhecidas têm boa resistência à ação química, 
fato pelo qual a solução é muito adotada em ambientes com agressividade química. 
 
111...333 PPPrrroooppprrriiieeedddaaadddeeesss MMMeeecccââânnniiicccaaasss dddaaa MMMaaadddeeeiiirrraaa 
 1.3.1) PROPRIEDADES ELÁSTICAS : 
 1.3.1.1) Módulo de Elasticidade Longitudinal (E): 
 De acordo com a NBR-7190 : 
 0E = obtido do ensaio à compressão da madeira 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 6/12 
20
EE 090  equação 1.4 
 madeiradaflexãoàensaiodoobtidoEm  
 Para as CONÍFERAS : 0m Ex85,0E  equação 1.5 
 Para as DICOTILEDÔNEAS : 0m Ex90,0E  equação 1.6 
 1.3.1.2) Módulo de Elasticidade Tranversal (G): 
 Poderá ser estimado, de acordo com a NBR-7190 : 
 20
EEG 090  equação 1.7 
 1.3.1.3) Coeficiente de POISSON ( ): 
 Não é referido pela NBR-7190. 
 
 1.3.2) PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA : 
São diferentes segundo as três direções principais da madeira, mas muito parecidas 
para os eixos Tangencial e Radial. Por esta razão, como já foi salientado, na prática, são 
referidas apenas como as direções paralela às fibras e normal às fibras. 
 
1.3.2.1) Resistência à compressão : 
a) compressão paralela (//) às fibras : 0cf 
b) compressão normal ( ) às fibras : 90cf 
c) compressão inclinada ( ) em relação às fibras : cf 
 Para sua determinação, utiliza-se a expressão de HANKINSON : 
 

 2
90,c
2
0,c
90,c0,c
,c cos.fsen.f
f.f
f equação 1.8 
 
 
 
Figura 3 – Direção a considerar para a determinação da resistência 
 
1.3.2.2) Resistência à tração : 
a) tração paralela (//) às fibras : 0tf : 
 Elevada resistência mecânica e baixa deformabilidade. 
 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 7/12 
b) tração normal ( ) às fibras : 90tf 
 Baixa resistência mecânica e alta deformabilidade. Esta resistência da madeira é 
muito baixa e difícil de determinar, devendo-se evitar a sua consideração nos 
projetos. 
 
1.3.2.3) Resistência ao cisalhamento : 
São três diferentes tipos de ocorrência na madeira : 
a) cisalhamento vertical : 
Não é crítico; muito antes da ruptura por cisalhamento, ocorre ruptura por 
compressão normal. 
 
 
Figura 4 – Cisalhamento vertical 
 
b) cisalhamento horizontal : 
 
 
Figura 5 – Cisalhamento horizontal 
 
c) cisalhamento perpendicular : 
 
 
Figura 6 – Cisalhamento perpendicular 
 
1.3.2.4) Resistência à flexão simples : 
Na flexão simples, ocorrem quatro tipos diferentes de solicitações : 
 
 
 
 
Figura 7 – Peça sujeita à flexão simples 
 
V 
V 
V 
V 
d 
c 
b 
a 
V 
V 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 8/12 
a) Compressão paralela às fibras, no banzo superior, para momentos positivos. 
b) Tração paralela às fibras, no banzo inferior, para momentos positivos. 
c) Cisalhamento horizontal entre as fibras. 
d) Compressão normal às fibras, na região dos apoios. 
 
1.3.2.5) Resistência à torção : 
É um fenômeno pouco conhecido e estudado na madeira. A NBR-7190 
recomenda evitar a torção de equilíbrio nas estruturas. 
 
1.3.2.6) Resistência ao choque : 
É a capacidade (acentuada na madeira) de absorver energia pelas deformações. 
 
111...444 TTTiiipppooosss dddeee PPPeeeçççaaasss dddeee MMMaaadddeeeiiirrraaa 
 1.4.1) Maciças : 
 1.4.1.1) Madeira roliça ou bruta : troncos, na sua forma natural, sem casca. 
 
 
Figura 8 – Tronco de madeira bruta 
 
 1.4.1.2) Madeira serrada : seções comercialmente disponíveis, de seção retangular. 
 
 
Figura 9 – Peça maciça de madeira serrada 
 
 1.4.2) Industrializadas : 
1.4.2.1) Madeira compensada : chapas produzidas com lâminas de pequena 
espessura, sobrepostas, coladas entre si, com a orientação das fibras 
alternadamente dispostas. 
 
 
Figura 10 – Chapa de madeira compensada 
 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 9/12 
1.4.2.2) Madeira laminada colada : seções retangulares convencionais, de 
comprimentos variáveis, compostas por lâminas de espessura média 
(aproximadamente 2 a 3 cm), sobrepostas, coladas entre si, com a orientação 
das fibras paralelamente dispostas. 
 
 
Figura 11 – Peça de madeira laminada e colada 
 
1.4.2.3) Madeira recomposta : chapas produzidas por fibras de madeira de 
comprimentos pequenos (~ até 10 cm), recompostas sem a necessidade de 
orientação das mesmas. São conhecidas como painéis OSB (Oriented Strand 
Board). 
 
Figura 12 – Chapa de madeira recomposta 
 
111...555 DDDiiimmmeeennnsssõõõeeesss CCCooommmeeerrrccciiiaaaiiisss dddaaasss PPPeeeçççaaasss dddeee MMMaaadddeeeiiirrraaa 
Obedecem a critérios regionais. Em Curitiba, há um costume de se comercializar madeira 
serrada em dimensões proporcionais a 2,5 centímetros. Há também uma prática arraigada de 
se fazer a referência a estas dimensões, exprimindo os valores em polegadas. 
Exemplo disto é a tábua de 2,5 cm por 15 cm de seção transversal. Esta peça apresenta-
se serrada em bruto (sem beneficiamento, ou plainagem) com as dimensões referidas, porém , 
principalmente entre comerciantes, compradores, carpinteiros e até mesmo engenheiros, com 
as dimensões de 1” X 6” (uma polegada por seis polegadas) de seção transversal. Sabe-se que 
a polegada é ligeiramente superior a 2,5 cm, mas a referência é generalizada. 
Não se deve esquecer que em estruturas de madeira aparentes, muito comuns, as 
dimensões da seção transversal das peças brutas, acabam perdendo em torno de 0,5 cm por 
superfície plainada. Sendo assim, a verificação das peças, assim como o projeto das ligações 
devem levar em conta esta perda. Não se devem transgredir as espessuras mínimas exigidas 
pela NBR-7190, após o trabalho de plainagem. Uma peça de 5 X 10 cm2, após plainagem nas 
suas quatro faces, apresenta-se aproximadamente com uma seção de 4 X 9 cm2. 
Outra característica importante a ser observada no projeto, e também na relação de 
material final, é o fato de que as peças de madeira são comercializadas em comprimentos 
correspondentes a múltiplos de 50 cm. 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 10/12 
A tabela 1 dá uma noção da nomenclatura utilizada na Construção Civil em Curitiba, com 
as dimensões expressas em centímetros : 
 
Nome : Dimensões aproximadas : Nome : Dimensões aproximadas : 
ripas 1,25 X 5,0 vigotas, vigas 5,0 X 10,0 ; 7,5 X 15,0 
ripões 2,5 X 5,0 tábuas 2,5 X 20,0 
sarrafos 2,5 X 10,0 pranchas 3,75 X 20,0 
caibros 5,0 X 5,0 pranchões 5,0 X 20,0 ; 7,5 X 30,0 
caibrões 5,0 X 7,5 postes 15,0 X 15,0 ; 0,15 
pontaletes 7,5 X 7,5 ; 10,0 X 10,0 
Tabela 1 – Dimensões comerciais da madeira em Curitiba-PR 
 
111...666 TTTiiipppooosss dddeee EEEssstttrrruuutttuuurrraaasss dddeee MMMaaadddeeeiiirrraaa 
 1.6.1) Treliças e Tesouras : 
 
 
 
 
Figura 13 – Treliças e tesouras tipo “PRATT” e “HOWE” 
 
A solução tipo “PRATT” quase não é usada em estruturas de madeira, apesar da 
geometria apresentar a conveniênciade barras comprimidas mais curtas e barras 
tracionadas mais longas, do que na solução tipo “HOWE”. A razão é a grande dificuldade 
em dar solução às ligações das mesmas. 
 
 
 
Figura 14 – Tesouras tipo “BELGA” e “BOWSTRING” 
 
As tesouras tipo BELGA e BOWSTRING são variações que raramente são usadas, mas 
que podem ter aplicação justificada, para atender condições especiais. 
 
TIPO PRATT ou AMERICANAS TIPO HOWE ou INGLESAS 
TIPO BELGA TIPO BOWSTRING 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 11/12 
 1.6.2) Vigamentos : 
Bastante usado para a confecção de pisos, em que vigas são dispostas a distâncias 
pequenas entre si, dando apoio a peças transversais e tábuas, ou dando apoio 
diretamente às tábuas. 
 
 
 
Figura 15 – Vigamento comum de madeira 
 
 1.6.3) Arcos : 
 Podem ser treliçados ou de seções compostas por laminas de madeira laminadas e 
coladas. 
 
 
 
Figura 16 – Arco de madeira 
 
 1.6.4) Pórticos : 
 
 
 
 
 
Figura 17 – Pórtico de madeira 
 
 1.6.5) Pontes : 
 
 
 
Figura 18 – Seção transversal de ponte de madeira 
 
 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.1 pg. 12/12 
 1.6.6) Escoramentos : 
 
 
 
 
Figura 19 – Escoramento de estrutura de concreto 
 
 1.6.7) Formas para concreto : 
 
 
 
Figura 20 – Forma para vigas e lajes de concreto 
 
1.6.8) Edifícios em geral : 
 
 
 
 
 
Figura 21 – Casa de madeira

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