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Apostila - Madeira - UFPR - Cap. 10 - Formas e Escoramento de Estruturas

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mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 1/8 
111000 
FFFOOORRRMMMAAASSS EEE EEESSSCCCOOORRRAAAMMMEEENNNTTTOOOSSS DDDEEE MMMAAADDDEEEIIIRRRAAA PPPAAARRRAAA EEESSSTTTRRRUUUTTTUUURRRAAASSS 
 
111000...111 GGGeeennneeerrraaallliiidddaaadddeeesss 
10.1.1) formas de madeira : 
Formas para concreto são disposições estruturais com a finalidade de moldagem das 
peças concebidas no respectivo projeto estrutural de concreto. 
Não se visualiza, no atual momento tecnológico da Construção Civil, outro material que 
ofereça a versatilidade, praticidade e economia como a madeira o faz, para cumprir os seus 
propósitos. 
Considerem-se incluídos na categoria de formas de madeira os produtos manufaturados, 
tais como chapas de compensados, e de madeira recomposta, como as chapas OSB (Oriented 
Strand Board). 
As formas são estruturas provisórias, que têm a função de sustentar o concreto fresco 
até que o mesmo atinja a cura correspondente, auto sustentando-se. 
Deve-se levar em conta no seu projeto, que as mesmas contenham os empuxos laterais 
respectivos, o peso próprio e do concreto, além das sobrecargas previstas durante o processo 
construtivo. 
Também reveste-se de grande importância a estanqueidade das mesmas, evitando-se a 
segregação do concreto fresco. 
 
10.1.2) escoramentos : 
Escoramentos são disposições estruturais com a finalidade de sustentar as respectivas 
formas e seus correspondentes carregamentos, mantendo-as com os devidos alinhamentos e 
dimensões finais. 
Neste sentido, diga-se que os escoramentos devem proporcionar a devida absorção de 
ações que ocorram durante o período de sua utilização, tais como a ação do vento, passagem 
de materiais, e a presença dos respectivos operários com seus equipamentos. 
Todas estas solicitações apontadas devem ser absorvidas dentro dos critérios de 
segurança estabelecidos na norma NBR-7190 e afins. 
 
 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 2/8 
10.1.3) prática usual : 
Em obras de grande porte, e em algumas de médio porte, habitualmente trabalha-se 
com projetos e/ou sistemas de formas e escoramento. 
No entretanto, a grande maioria das obras de médio porte, e a quase totalidade das 
obras de pequeno porte, via de regra não recebem o devido cuidado relativamente a estes 
dispositivos. 
A infeliz conseqüência destes descuidos são a muito conhecida grande incidência de 
acidentes na Construção Civil. 
 
111000...222 FFFooorrrmmmaaasss dddeee mmmaaadddeeeiiirrraaa pppaaarrraaa eeessstttrrruuutttuuurrraaasss dddeee cccooonnncccrrreeetttooo 
 As estruturas usuais de concreto envolvem a confecção de variados tipos de peças, a 
saber : blocos ou sapatas de fundação, paredes-arrimo, pilares, vigas, lajes, escadas, caixas 
d’água, entre outras. 
 Quanto à construção de estruturas de edifícios altos, usa-se comumente a solução de 
formas reaproveitáveis, e escoramentos que possam sustentar dois ou até mais pavimentos 
concretados. A velocidade pretendida na construção é que vai determinar tal solução. 
 Serão mostradas a seguir as soluções mais freqüentes para as peças que ocorrem nas 
estruturas de concreto usuais. 
 
10.2.1) formas para pilares : 
Sejam quais forem as seções transversais dos mesmos, simples ou complexas, as 
formas devem reproduzir as dimensões externas com precisão. Algumas vezes, a seção 
transversal dos pilares é variável ao longo da sua altura. Esta circunstância requer grande 
cuidado e precisão por parte dos carpinteiros. 
As figuras 94 e 95 mostram pilares e suas respectivas formas. 
 
Figura 94 – formas para pilar de seção retangular 
 
 
gravatas 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 3/8 
 
Figura 95 – formas para seções circulares e variáveis 
 
10.2.2) formas para vigas : 
As vigas requerem dispositivos um pouco mais complexos que os pilares : 
 
a- vigas internas da estrutura : 
A forma das lajes (chapas) podem servir como elemento de contenção para as paredes 
da forma da viga. Um tirante (arame de aço ou parafusos) equilibram os empuxos 
horizontais. A figura 96, mostrada a seguir, exibe tais situações. 
 
b- vigas de extremidade da estrutura : 
Requerem dispositivos adicionais, como se observa também na figura 94. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 96 – formas para vigas 
 
c- vigas isoladas : 
Não têm os painéis das lajes para realizar os travamentos, mas podem usar gravatas 
superiores com tal finalidade. A figura 97 ilustra esta situação. 
 
Linha de enchimento 
do concreto 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 4/8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 97 – formas para vigas isoladas 
 
10.2.3- formas para lajes : 
a- lajes pré-moldadas : 
Necessitam apenas de escoramento intermediário para as nervuras, dispensando as 
formas. As próprias nervuras, junto com os tijolos da laje, realizam a tarefa de sustentar 
o concreto fresco lançado na laje. A figura 98 mostra tal solução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 98 – escoramento para lajes pré-moldadas 
 
b- lajes maciças ou mistas : 
As formas para estas lajes obedecem a disposição mostrada na figura 96. 
 
10.2.4- formas para escadas : 
Tratam-se de formas como se dispõem para as lajes maciças, correspondendo a lajes 
inclinadas. Há necessidade adicional de moldar os degraus, juntamente com a laje, razão pela 
qual são dispostas formas verticais, com esta finalidade. 
A figura 99 mostra este tipo de disposição : 
Linha de enchimento 
do concreto 
Linha de enchimento 
do concreto 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 5/8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 99 – formas para escadas 
 
 Escadas com laje de fundo curvo (degraus compensados), requerem formas especiais, 
normalmente ripas justapostas, tal como se faz algumas vezes para pilares de seção circular. 
 
111000...333 AAAçççõõõeeesss aaa cccooonnnsssiiidddeeerrraaarrr 
 A NBR-7190 prevê, para os Estados Limites Últimos, combinações ultimas especiais ou 
de construção : 
  
 







m
1i
n
2j
k,Qjef,j0k,1QQk,GiGid F.F.F.F  , equação 2.3 
 Para os Estados Limites de Utilização, combinações de curta duração : 
  
 

m
1i
n
2j
k,Qjj1k,1Qk,Giuti,d F.FFF  , equação 2.7 
 Nestas expressões, todos os coeficientes definidos pela NBR-7190 estão reproduzidos 
no capítulo 2 deste trabalho, através das Tabelas 3 a 7. 
O empuxo horizontal do concreto fresco pode ser nas paredes das formas de madeira 
pode ser estabelecido pela seguinte expressão : 
 h..kpH  equação 10.1 
onde :  = peso específico do concreto = 25 kN/m3 ; 
 k = 0,60 ; 
 h = altura relativa ao nível do concreto fresco. 
 Esta expressão configura um diagrama de empuxos tal como mostrado na figura 100. Na 
maior parte das vezes, trabalha-se com um diagrama de empuxos uniformes, tomados com o 
valor equivalente a 2/3 do máximo valor de empuxo gerado no diagrama triangular. 
 
 
Linha de enchimento 
do concreto 
Formas laterais 
ripas 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg.6/8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 100 – empuxo horizontal nas formas 
 
10.3.1) chapas horizontais ou pouco inclinadas : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 101 – carregamento dos painéis de lajes 
 
p = carga uniforme distribuída sobre o painel da forma 
 g = cargas permanentes 
q = cargas acidentais (sobrecarga) 
 
 Trata-se de verificação à flexão, correspondendo às tensões de flexão, cisalhamento e 
às deformações. 
 Note-se que as deformações das formas podem se somar às deformações da própria 
peça de concreto, após sua cura, desforma e carregamento, resultando em deformações 
aparentes exageradas. 
 
10.3.2) chapas verticais ou muito inclinadas : 
 São solicitadas tal como mostrado no desenho da figura 100. 
 
 
Linha de enchimento 
do concreto 
E 
2/3E 
2/3E 
p = g + q 
longarinas 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 7/8 
10.3.3) longarinas : 
 São elementos longitudinais que recebem as reações respectivas dos carregamentos 
exercidos sobre as chapas de formas. Tratam-se de cargas distribuídas uniformente ao longo 
de seu comprimento. Escoras colocadas diretamente sob estas peças reduzem os vãos das 
longarinas, viabilizando a verificação de suas condições de segurança. Quanto mais livre se 
desejar o espaço abaixo das formas que estão sendo preparadas ou estão aguardando a cura 
do concreto, maiores os vãos das respectivas longarinas, por conta da maior distância entre as 
escoras. Estas disposições podem ser observadas na figura 101. 
 
10.3.4) gravatas : 
São os dispositivos que “abraçam” as longarinas e/ou as chapas das formas. São 
solicitadas à flexão, juntamente com esforços normais. A verificação deve ser feita portanto à 
flexão composta. A figura 102 mostra tais solicitações em gravatas de pilares e de vigas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 102 – carregamento de gravatas de pilares e de vigas 
 
10.3.5) escoras : 
 São solicitadas à compressão com flambagem, resultado das reações advindas do 
sistema de formas descritos anteriormente, neste capítulo. 
 
 
 
 
Figura 103 – escoras solicitadas à compressão 
 
 
Rd 
A H = L0 
gravatas de pilar gravatas de viga 
mfhneto@hotmail.com UFPR-2012 Estruturas de Madeira CAP.10 pg. 8/8 
 Quando a altura das escoras é elevada, o grau de esbeltez pode ser reduzido, criando-
se travamentos intermediários, como mostrado na figura 104. Estes dispositivos também são 
adequado para criar no escoramento a capacidade de absorver esforços transversais, tais 
como a ação do vento. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 104 – travamento e contraventamento de escoras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rd 
wd

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