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A peça em si é boa, as fotografias, as luzes, o cenário as marcações estão ótimas,muito bem dirigidas, a utilização do espaço do palco também . Achei a classificação imprópria, pelos getos, as atitudes dos personagens e a maneira de falar, a classificação é 12 anos, e crianas de 12 anos ainda repetem o que acham legal , logo se acharem a peça legal vão repetir, o que nao seria bom . Os atores quebraram a parede com a platéia, que estava muito bagunceira, e em alguns momentos quando estavam como professores eles mandavam as pessoas ficarem quietas como se fossem alunos . Não sei se era da direção ou da empolgação do ator, mas achei que 2 deles ( o orfão e o maluco) exageram com o palavrão e com os gestos, todo mudo ri com palavrão, para mim falar "puta" " filha da puta" é um apelo para a plateia e parece que há falta de vocabulário . Ainda nesse ponto, os gestos estavam muitos atuais para a época que eles estavam tratando, o que ficou muito confuso ao decorrer da peça, a data que era passada, pela roupa e pela maneira que o professor tratava os alunos. Parecia ser bem antigo, da época que se usava palmatória, com o decorrer da peça achei que fosse dos anos 50 ou 60, pela roupa que os personagens usavam , mas o que confundia era que além de gestos haviam palavras atuais em um cenário atigo como, "slide" que ficava nítido que estava fora do contexto, o que faziam as pessoas rirem... mas não ficou muito legal. Não consegui ver a real idade das crianças, pois alguns faziam crianças bem novas enquanto outros ja estavam maiores enquanto o tempo passava, não consegui definir a faixa etária. Alguns personagens fizeram bordões e ao longo da peça mudaram eles, algumas atrizes riram por falta de concentração . Teve um personagem, que era o "filho do militar" que ficou apagado no início da peça, e ao longo dela foi crescedo, e ele que me fez entender realmente em que data isso se passava, que era nos anos 60 na época da ditadura, pois ele falava muito da patria, e leis, e repressão, ele que desenrolou a peça para mim, e me fez entender que as crianças cresceram e que época eles realmente estavam . Não gostei da água falsa e do milkshake falso, essa não parecia ser a real intenção, aliás, os personagens nem "figiram" realmente que tomaram a água ou o milkshake, ninguém toma uma água encostando a boca no copo. Mais para o final da peça uma aluna cospe no professor, cospe de verdade. Se eles ousaram em cuspir de verdade a água e o milkshake deveria ser de verdade como todo o resto. Ao longo da peça houve tantos professores de português que eu perdi a conta, acho que foram uns 3 ou 4, acho que não prestaram a atenção nisso. A peça inteira é feita por esteriótipos, que é dos alunos, o bagunceiro/maluco, o certinho, a melhor aluna/riquina, a gordinha, as gêmeas/bonitas, o pobrinho, o paranóico pelo pai ( o único que não pareceu tão esterotipado como aluno), o professor frustrado, professor que ama o que faz, professor bonito, freira, padre, a velhinha corcunda e de bengala... O que faz com que as pessoas se identfiquem facilmente. O musical como um todo é bom, é agradável de ver, não é massante, o palco é muito bem iluminado, o figurino e as trocas de roupas e personagens foram ótimas . Na hora da formatura iluminaram a banda que estava desde o começo no mesmo lugar mas eu não tinha percebido, ficou muito bem iluminada como se fosse parte do cenário. Recomendaria alguém em ver, a única coisa que realmente me incomodou até vendo com olhar de plateia e não direção foram os palavrões exagerados e os gestos, achei um pouco agressivo, fiquei um pouco sem graça no momento . Na época que parece ser tratada a escola é muito rígida, as atitudes tomadas pelos alunos são atuais e desrespeitosas, eles fazem muita bagunça para um colégio tão rígido
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