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1 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL LESÕES DO MEMBRO INFERIOR OSSOS DO MEMBRO INFERIOR LESÃO NO OSSO DO QUADRIL Fraturas e luxações são raras em esportes de contado Mais comuns em acidentes automobilísticos graves Compressão anteroposterior costuma fraturar o púbis Compressão lateral pode lesar o acetábulo Fraturas por avulsão do quadril o Pode ocorrer em adolescentes o Esportes que requerem força de aceleração e desaceleração imediata o Ocorrem nas apófises e onde os músculos são fixados DESPRENDIMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR Em crianças e jovens devido a lâmina episial enfraquecida Por trauma agudo ou microtrauma repetitivo Cabeça desprende-se lentamente e resulta em coxa vaga Desconforto no quadril que pode irradiar-se para o joelho] COXA VARA E COXA VALGA Ângulo de inclinação do colo do fêmur com o corpo dele varia de idade, sexo, desenvolvimento e se houver algum processo patológico que enfraqueça o colo Ângulo diminuído: coxa valga Ângulo aumentado: coxa vara FRARTURAS NO FÊMUR Colo do fêmur o Adultos acima de 60 anos, mais comum com osteoporose e nas mulheres o Periósteo do colo é muito fino e tem pouca capacidade osteogênica o Aterias retinaculares são sujeitas a lesão o Ruptura das artérias causa necrose na cabeça e hemorragia na articulação do quadril Intertrocantérica o Comum em pessoas com mais de 60 anos, mulheres o Devido a um tropeção Em espiral o Pode ser cominutiva (quebrada em vários pedaços) o Fragmentos podem ser deslocados o 20 semanas ou mais de recuperação FRATURAS DA TIBIA Mais fina no terno médio, que favorece a fratura Suprimento sanguíneo dificulta a ossificação 2 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL Fratura exposta o Se for na região do forme nutrício predispõe a não união dos fragmentos Fratura de tensão transversa (fratura de marcha/estresse) o Comum pessoas que fazem longas caminhadas sem condicionamento Fratura diagonal o Pode fraturar a fíbula também o Normalmente cominutiva Fratura transversa FRATURAS COM AS LÂMINAS EPIFISIAIS Normalmente em crianças que ainda não houve a ossificação secindária Pode prejudicar o crescimento Inflamação na tuberosidade da tíbia Dor crônica na adolescência (doença de Osgood-Schlatter) FRATURA DA FÍBULA Normalmente próximo ao maléolo distal Podem ser associadas a luxação da articulação talocrural Os ligamentos do tornozelo se rompem, forçando o tálus contra o maléolo ENXERTOS ÓSSEOS Fíbula é usada Pessoa pode andar, correr, pular normalmente após a retirada dela A parte restante da fíbula normalmente não se regenera porque o periósteo e a artéria são retirados junto FRATURA DO CALCÂNEO Queda severa sobre o calcanhar Fratura cominutiva Normalmente é incapacitante pois rompe a articulação talocalcânea FRATURA DO COLO DO TÁLUS Por dorsiflexão acentuada do tornozelo Corpo do tálus desloca-se posteriormente FRATURA DOS METATARSAIS Objeto pesado cai sobre o pé Comum nos dançarinos – “fratura do dançarino” Fratura por fadiga dos metatarsais 3 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL Fratura por avulsão da tuberosidade do quinto dedo o Pelo pé violentamente invertido A tuberosidade pode se desenvolver como um osso acessório: vesalianum OSSO TRÍGONO Tubérculo lateral do tálus ossifica-se como um osso acessório FRATURAS DOS OSSOS SESAMÓIDES Por esmagamento Sustentam o peso do corpo na fase final da marcha VEIAS DO MI VEIAS VARICOSAS, TROMBOSE E TROMBOFLEBITE Safena magna e tributárias se dilatam impedindo suas válvulas de se fecharem Mais comuns na parte póstero medial do MI Veias varicosas o Válvulas impedem o fluxo das veias profundas para as superficiais o Força da gravidade agrava as varicosidades Trombose venosa o Após fraturas o Estase venosa causa importante do trombo o Estase agravada pela inatividade muscular Tromboflebite o Inflamação proveniente da trombose Tromboembolia pulmonar o Trombo do MI se solta e passa para os pulmões o Pode obstruir uma artéria pulmonar principal e levar a morte ENXERTOS DE VEIA SAFENA Safena magna usada para desvio da artéria coronária Quando a magna é desviada, ela é invertida de modo que as válvulas não obstruam o fruxo sanguíneo no enxerto DISSECAÇÃO DA VEIA SAFENA E LESÃO DO NERVO SAFENO Incisão da safena anterior ao maléolo medial Nervo Safeno passa ali Lesão do nervo o Dor ao longo da margem medial do pé LINFONODOS INGUINAIS AUMENTADOS Por abrasões e sépsis menor (microrganismos patonênicos ou suas toxinas) Todo seus campo de drenagem deve ser examinado (tronco inferior ao umbigo) Nas mulheres deve se considerar possibilidade de metástase de câncer de útero 4 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL REGIÃO GLÚTEA BURSITE ISQUIÁTICA Microtrauma de atrito repetido entre a bolsa isquiática e os túberes isquiáticos Inflamação da bolsa isquiática Pode ocorrer calcificação dela na bursite crônica BURSITE TROCANTÉRICA Ações repetitivas como subir escadas carregando objetos pesados ou pedalar Fibras do musculo glúteo máximo sobre as bolsas do trocanter maior Causa dor difusa profunda na região lateral da coxa Dor se irradia ao longo do trato iliotibial (tubérculo ilíaco até a tíbia) LESÃO DO NERVO GLÚTEO SUPERIOR Secção dele causa abdução enfraquecida e marcha glútea (movimento compensório do corpo para o lado enfraquecido) Rotação medial é enfraquecida Sinal de Trendelenburg positivo: pelve sobre queda do lado oposto á lesão (que não está sustentando o peso) Deformidade de Duchenner: desvio da linha de gravidade para o lado da lesão (lado da sustentação do peso) Outra causa dos sinais é fratura do trocanter maior BLOQUEIO ANESTÉSICO DO NERVO ISQUIÁTICO Poucos centímetros abaixo do ponto médio da linha que une a espinha ilíaca póstero-superior e a margem superior do trocanter maior Parestesia se irradia para o pé LESÃO DO NERVO ISQUIÁTICO Dor na nádega Compressão do nervo isquiático pelo musculo piriforme Trauma associado à hipertrofia e espasmo do piriforme Secção completa dele é incomum o Perna torna-se inutil Secção incompleta o Ferimentos à bala o Recuperação lenta e normalmente incompleta INJEÇÃO INTRAGLÚTEA Acima de uma linha que se estende da espinha ilíaca póstero-superior até a margem superior do trocanter maior Ou colocar o dedo indicador na espinha ilíaca ântero-superior e estender o 3º dedo posteriormente ao longo da crista ilíaca Essas regiões estão acima do nervo isquiático 5 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL HEMATOMA NA NÁDEGA Devido a queda violenta Trauma nas veias glúteas superior e inferior Formação de equimose, mancha purpura pelo extravasamento de sangue no tecido subcutâneo e na pele Sangue pode ser retirado por aspiração ou incisão e drenagem COXA CONTUSÕES DO QUADRIL E DA COXA Termo refere-se a uma contusão da crista ilíaca, normalmente parte anterior Causam sangramento dos capilares rompidos e infiltração do sangue nos músculos, tendões e outros tecidos moles Pode se referir à avulsão das inserções ósseas dos músculos o Fraturas por avulsão Câimbra o Lesão de musculo individual por isquemiao Laceração das fibras musculares e ruptura dos vasos sanguíneos, hematoma o Normalmente no reto femoral JOELHO VALGO E JOELHO VAGO Angulação medial da perna: joelho varo o Pressão na articulação resulta em artrose Angulação lateral da perna: joelho valgo Crianças normalmente tem joelho torto no início da infância PARELISIA DO MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL Perna não consegue ser estendida No caminhar pessoa pressiona a extremidade distal da coxa Fraqueza do vasto lateral ou medial o Perda da instabilidade da patela CONDROMALACIA DA PATELA “joelho de corredor” Sensibilidade e dor ao redor da patela Vem do desequilíbrio do quadríceps femoral Pode vir de corrida excessiva, pancada direta na patela ou flexão extrema do joelho 6 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL LUXAÇÃO DA PATELA Quase sempre movimento lateral Mais comum em mulheres FRATURAS DA PATELA Pancada direta Fratura pode ser em vários pedaços Fratura transversal o Contração súbita do quadríceps femoral PATELECTOMIA Remoção da patela Fratura cominutiva Mais força vai ser requerida do quadríceps femoral para estender a perna completamente OSSIFICAÇÃO ANORMAL DA PATELA Centros de ossificação podem ficar separados Patela bipartida ou tripartida Normalmente é bilateral REFLEXO TENDINOSO PATELAR Reproduz reflexo do quadríceps Batida no tendão da patela Testa os nervos L2,L3 e L4 Ausência dele pode ser de qualquer lesão que interrompa a inervação do quadríceps femoral TRANSPLANTE DO MÚSUCLO GRÁCIL É fraco Pode ser removido sem perda perceptível Usado para substituir algum musculo da mão DISTENÇÃO DA VIRILHA Luxação, estiramento e laceração das inserções proximais dos músculos antero mediais da coxa Normalmente envolve músculos flexores e adutores da coxa Em esportes que requerem partidas rápidas LESÃO DO MÚSCULO ADUTOR LONGO Por esforço Produzem dor “lesão por esforço de cavaleiros” Tendão pode ossificar PALPAÇÃO DA AERTÉRIA FEMORAL Com a pessoa em supina Começa no ligamento inguinal Corre no meio entre a espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise púbica 7 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL Pulso está nessa região média Compressão também pode ser feita ali LACERAÇÃO DA ARTÉRIA FEMORAL Posição superficial torna-a vulnerável a perfurações e lacerações por armas de fogo Comum lacerar a veia femural também Pode ocorrer desvio arteriovenoso Anastomose cruciforme o União das artérias circunflexas femorais mediais e lateral com a glútea inferior ARTÉRIA OBTURATÓRIA ACESSÓRIA Ramo púbico da epigástrica inferior Corre próximo ao anel femoral para o forame obturado Pode formar hérnia femoral estrangulada VARIZ SAFENA Dilatação na parte terminal da safena magna Causa edema no trígono femoral Pode ser confundida com outras tumefações da virilha HERNIA FEMORAL No anel femoral É uma protrusão das vísceras abdominais Aparece na região ínfero-lateral ao tubérculo púbico Comprime o conteúdo do canal femural Mais comum em mulheres Hérnia inguinal o Acima do ligamento inguinal o Pode entrar no escroto o Mais comum em homens Estrangulamento de uma hérnia o Limites rígidos do anel femoral o Interfere no suprimento sanguíneo para o intestino da hérnia LESÃO AO SUPRIMENTO NERVOSO DO MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL Inervação diferente Uma cabeça pode paralisar e outra não VARIAÇÕES NO COMPRIMENTO DOS MÚSCULOS DO JARRETE Curtos o Pessoa não consegue tocar os dedos do pé o Dificuldade em elevar o MI muito alto Longos 8 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL o Facilmente tocar os pés o Elevar muito o MI LESÕES DOS MÚSCULOS DO JARRETE Distensões são comuns Corrida ou chute com força Laceração de parte das fixações tendíneas proximais dos músculos do jarrete São mais comuns que as distensões do quadríceps Normalmente acompanhada de contusões e laceração das fibras Hematoma é contido pela densa fáscia Avulsão do túber isquiático (local da fixação dos músculos) o Da flexão forçada do quadril com o joelho estendido PERNA SINDROME DO COMPARTIMENTO DA PERNA Trauma nos músculos situados nos compartimentos forte podem causar hemorragia, edema e inflamação Pressão pode ficar muito elevada, devido ao sangramento Estruturas distais podem ficar isquêmicas Perda dos pulsos distais é um sinal de compressão arterial Fasciotomia para aliviar a pressão LESÃO POR ESFORÇO DO MUSCULO TIBIAL ANTERIOR (SHIN SPLINTS) Microtrauma repetitivo Lacerações do periósteo que recobre a tíbia Esforço excessivo por pessoas destreinadas ou corredores que não alongam e aquecem suficientemente Os músculos anteriores aumentam com o esforço, assim o edema e a inflamação do tenção diminuem o fluxo sanguíneo para os músculos APRISIONAMENTO DO NERVO FIBULAR PROFUNDO Pelo uso de calçado muito apertado na região do retináculo inferior dos extensores Dor no dorso do pé, irradiando-se para o espaço interdigital entre o 1º e 2º dedo Conhecida como “síndrome da bota de esqui” APRISIONAMENTO DO NERVO FIBULAR SUPERFICIAL Por luxações crônicas do tornozelo Dor no lado lateral da perna e dorso do tornozelo e pé LESÃO NO NERVO FIBULAR COMUM Posição superficial facilita lesões Pode ser rompido em fratura no colo da fíbula ou estirado quando a articulação do joelho é lesada ou luxada Rompimento causa paralisia de todos músculos da loja anterior e lateral da perna Sinal do “pé caído” Perda variável da sensação da face antero-lateral da perna e dorso do pé 9 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL AVULSÃO DA TUBEROSIDADE DO QUINTO METATARSAL Por inversão violenta do pé Tornozelo luxado severamente TENDINITE CALCÂNEA Inflamação no tendão do calcâneo por lacerações de suas fibras colágenas Dor durante o caminhar Ocorre em atividades repetitivas ROMPIMENTO DO TENDÃO DO CALCÂNEO Por dorsiflexão repentina Dor súbita na panturrilha Membro não consegue ser usado e aparece um inchaço na panturrilha devido ao encurtamento do tríceps sural Pé pode ser dorsifletido em uma amplitude maior, mas não pode fazer flexão plantar LESÃO DE ESFORÇO DO GASTROCNÊMICO Laceração parcial do ventre medial do gastrocnêmico Causada por estiramento em excesso ou extensão total do joelho com dorsiflexão talocrural Inicio de dor súbita seguido de edema e espasmo do gastrocnêmico BURSITE CALCÂNEA Inflamação da bolsa tendínea calcânea Dor atrás do calcanhar Comum em corredores de longa distancia, tenistas e jogadores de basquete Causada pelo atrito excessivo na bolsa quando o tendão desliza sobre ela PULSO DA ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR Entre a parte posterior do maléolo medial e a tendão do calcâneo Ausência dela em pacientes com mais de 60 anos caracteriza doença “arterial periférica” 15%das pessoas jovens normais não apresentam seu pulso PÉ FASCITE PLANTAR Esforço e inflamação da aponeurose plantar Dor na face plantar do calcanhar e medial do pé Sensibilidade está na fixação proximal da aponeurose até o tubérculo medial do calcâneo Pode formar um esporão, processo ósseo anormal o Irá gerar a “síndrome do esporão calcâneo”o Normalmente uma bolsa se desenvolve na extremidade do esporão 10 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL CONTUSÃO DO MÚSUCLO EXTENSOR CURTO DOS DEDOS São relativamente sem importância A contusão com laceração das fibras irá gerar um hematoma, produzindo edema antero-medial ao maléolo lateral Pode ser confundida com entorse grave do tornozelo ENXERTOS DO NERVO SURAL Sural normalmente usado em processos para reparar defeitos de nervos resultante de rerimentos Tem variação muito grande Pode não existir REFLEXO PLANTAR Testa ramos L4,L5,S1 e raízes do S2 Face lateral da planta do pé é golpeada com um objeto até a base do hálux Resposta normal: flexão dos dedos Resposta anormal, sinal de Babinski: desdobramento em leque dos 4 dedos e dorsiflexão do hálux Anormalidade indica lesão cerebral Em crianças sinal de babinski é normal APRISIONAMENTO DO NERVO PLANTAR MEDIAL Irritação quando passa no retináculo dos flexores Dor, queimação, dormência, formigamento no lado medial da planta e na tuberosidade do navicular Frequente em corredores, “pé de corredor” PALPAÇÃO DO PULSO DA ARTÉRIA DORSAL DO PÉ Com os pés ligeiramente dorsifletidos Fácil de palpar pois a artéria é subcutânea Algumas pessoas não tem o Substituída por uma fibular perfurante aumentada o Bilateral Ausência de pulso ou pulso diminuindo o Insuficiência vascular o Doença arterial o Oclusão aguda causa: dor, palidez, parestesia, paralisia e falta de pulso FERIMENTOS PERFURANTES DA PLANTA DO PÉ Arco plantar profundo e seus ramos Hemorragia grave Ligadura do arco é difícil pela profundidade das estruturas LINFADENOPATIA Aumento dos linfonodos poplíteos e inguinais Por infecções que se espalharam Linfadenopatia poplítea o Lesões laterais do calcanhar o Depois aumentam os linfonodos inguinais Linfadenopatia inguinal 11 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL o Infecções da pele na perna e/ou no pé o Infecção por tumor na região pudenda ou glútea Linfadenografia é uma técnica de estudo para verificar o tamanhos dos linfonodos FOSSA POPLITEA PULSO POPLÍTEO Difícil de ser sentido Feito com o joelho fletido Enfraquecimento ou ausência é sinal de obstrução da artéria femoral ANEURISMA POPLITEO Dilatação da artéria poplítea Edema e dor na fossa poplítea Para desviar liga-se ela nas anastomoses do joelho LESÃO DO NERVO TIBIAL Lacerações, lesões profundas ou deslocamento posterior da articulação do joelho É incomum Paralisia dos músculos flexores na perna e intrínsecos na planta do pé Incapacidade de realizar flexão plantar no tornozelo ou os dedos do pé Perda de sensação na planta do pé´ ARTICULAÇÃO DO QUADRIL FRATURAS DE COLO DE FEMUR Impactos de alta energia (acidentes de carro, saltos) MI ereto transfere a força de impacto para o quadril São intracapsulares Realinhamento do fêmur requer fixação interna no esqueleto São incomodas e uma das mais problemáticas O suprimento sanguíneo para a cabeça do fêmur pode ser cessado “necrose vascular asséptica” SUBSTITUIÇÃO CIRÚRGICA DO QUADRIL Primeira feita com sucesso Devido “osteoartrite da articulação do quadril” Dor, edema, limitação de movimento e erosão da cartilagem articular Uma prótese de metal substitui o corpo e o colo do fêmur e um soquete de plástico cimentado a cabeça NECROSE DA CABEÇA DO FEMUR EM CRIANÇAS Obstrução da artéria da cabeça do fêmur Por compressão da cabeça do fêmur ou deslizamento dela ao longo da lâmina epifisária Dor no quadril que pode irradiar para o joelho LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Luxação congênita o Comum 12 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL o Normalmente bilateral o Cabeça não está apropriadamente localizada no acetábulo o Incapacidade de abduzir a coxa o Membro afetado parece menor Luxação adquirida o Incomum o Em acidentes automobilísticos o Luxações posteriores são mais comuns o Nervo isquiático pode ser lesado o Paralisia dos músculos do jarrete e distais do joelho o Mudanças sensitivas na face póstero lateral e grande parte do pé o Nas luxações anteriores cabeça do fêmur abaixo do acetábulo o Por lesão que forçou o quadril em extensão, abdução e rotação lateral o ARTICULAÇÃO DO JOELHO LESÕES DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO São comuns Articulação por ter que ser móvel torna-a suscetível a lesões Comuns em esportes de contato Distensão dos ligamentos o Força é aplicada contra o joelho quando o pé não consegue se mover Lesão do menisco medial o Dilaceração do ligamento colateral tibial normalmente gera lesão o menisco medial por estarem bem aderidos o Esforço do torção quando o joelho está fletido o Atletas que lesam o joelho enquanto correm o Ligamento cruzado anterior pode ser lesado também Lesão do ligamento cruzado anterior o Gera “sinal da gaveta anterior”- permite a tíbia deslocar-se anteriormente a partir do fêmur 13 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL Lesão do ligamento cruzado posterior o Quando atleta cai sobre a tuberosidade da tíbia com o joelho fletido o Colisões frontais quando a tíbia bate no painel o Normalmente em conjunto com lacerações dos ligamentos tibial ou fibular o Sinal da gaveta posterior Dor na rotação lateral da tíbia sobre o fêmur- lesão do menisco lateral Dor na rotação medial da tíbia sobre o fêmur- lesão do menisco medial Lacerações periféricas dos meniscos podem ser cicatrizadas por conta própria em razão do suprimento sanguíneo ARTROSCOPIA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Remoção de menisco dilacerados e corpos soltos SÍNDROME PATELOFEMORAL Dor profunda na patela, “joelho de corredor” Microtrauma repetitivo pela batida anormal da patela contra a face patelar do fêmur Pancada direta na patela e osteoartrite do compartimento patelofemoral Fraqueza no vasto medial predispõe a disfunção e o deslocamento da patela ASPIRAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Lesões no fêmur (distal) e parte anterior da coxa podem envolver a bolsa suprapatelar e resultar em infecção da articulação do joelho Efusões da articulação: escape de liquido do sangue ou vasos linfáticos, aumentando A quantidade de liquido sinovial Aumento do volume da coxa na região da bolsa é um sinal É feito uma aspiração para retirar o excesso de liquido BURCITE NA REGIÃO DO JOELHO Bursite pré-patelar 14 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL o Fricção entre a pele e a patela o Pancada direta ou queda com o joelho fletido o Com inflamação crônica forma-se uma tumeração anterior ao joelho o “joelho de criada” Bursite infrapatelar subcutânea o Atrito entre a pele e a tuberosidade da tíbia o “joelho de sacerdote” Bursite infrapatelar profunda o Edema entre ligamento da patela e da tíbia Bursite suprapatelar o Causada por bactérias que entram na bolsa por alguma laceração na pele o Vermelhidão localizada e linfonodos poplíteos aumentados o Pode se espalhar para a articulação do joelho CISTOS POPLÍTEOS Herniações, cheias de líquido, da membrana sinovial da articulação do joelho Complicação da efusão crônica da articulação do joelho Liquido pode escapar por efusão crônica ou de uma bolsa ao redor do joelho Isso forma um novo saco de revestimento sinovial (cisto de Baker) Comum em crianças e raramente causam sintomas Em adultos podem se estender até a metade da panturrilha e interferir nos movimentos do joelho DEFORMIDADE DO JOELHO Osteoartrite acelera o desgaste degenerativo dos meniscos Qualquer irregularidade da articulação desgasta os meniscos Joelho valgo: tibia descolocada lateralmente Joelho varo: tibia descolocada medialmente A má distribuição de peso lesa os meniscos ARTICULAÇÃO TALOCRURAL LESÕES DO TORNOZELO Entorses são mais comuns Luxação quase sempre em inversão, pela fragilidade maior dos ligamentos colaterais laterais Fibras do ligamento talofibular anterior e calcaneofibular podem ser dilaceradas Fraturas por avulsão rompem o maléolo abaixo da articulação talocrural Fratura por deslocamento da articulação talocrural (fratura de Pott) 15 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL o Pé energicamente evertido o Traciona o lig colateral medial, arrancando o maléolo medial o Tálus move-se lateralmente arrancando o maléolo lateral ou fraturando a fíbula o Se ativer além disso tração anterior, a margem posterior da extremidade distal da tibia também é arrancada o Fratura trimaleolar APRISIONAMENTO DO NERVO TIBIAL “síndrome do túnel do tarso” Passa entre o maléolo medial e calcâneo Pode ser pressionado no retináculo dos músculos flexores Edema e rigidez no tornozelo ARTICULAÇÕES DO PÉ HÁLUX VALGO Desvio lateral do hálux Pode sertão grande que o hálux se sobressai ao segundo dedo Os ossos sesamoides movem-se medialmente Devido a pressão e o atritos os tecidos adjacentes se entumecem formando uma bolsa Joanete: bolsa inflamada Calos duros também podem se formar nas articulações interfalângicas DEDO EM MARTELO Falange proximal é fletida na articulação metatarsofalângica Falange media tem flexão plantar na articulação interfalângica Falange distal é fletida ou estendida Pode resultar da fraqueza dos músculos lumbricais e interósseos Um calo se forma na face dorsal que roça o sapato DEDOS EM GARRA Hiperextensão das articulações metatarsofalângicas e flexão das articulações interfalângicas distais Calos se formam nas faces dorsais e na ponta dos dedos PÉS PLANOS (PÉ CHATO) Arcos presentes desde o nascimento, mas só ficam visíveis após a criança começar a caminhar Resultam de “arcos caídos”, normalmente na parte medial Ligamentos plantares e a aponeurose plantar se esticam sobre o peso do corpo Cabeça do tálus desloca-se inferomedialmente e se torna proeminente São comum em pessoas idosas que não estão mais acostumadas a permanecer muito tempo eretas ou há ganho rápido de peso 16 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL PÉ TORTO (TALIPES) As diversas formas são congênitas Pé equinovaro é o mais comum Pé é invertido, tornozelo sofre flexão plantar e a parte anterior do pé é abduzida pé assume posição de pata de cavalo sem a correção a pessoa não consegue estender o calcanhar e planta do pé e a face lateral é obrigada a sustentar o peso do corpo
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