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LESÕES MEMBRO INFERIOR

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1 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
LESÕES DO MEMBRO INFERIOR 
 
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR 
LESÃO NO OSSO DO QUADRIL 
 Fraturas e luxações são raras em esportes de contado 
 Mais comuns em acidentes automobilísticos graves 
 Compressão anteroposterior costuma fraturar o púbis 
 Compressão lateral pode lesar o acetábulo 
 Fraturas por avulsão do quadril 
o Pode ocorrer em adolescentes 
o Esportes que requerem força de aceleração e desaceleração imediata 
o Ocorrem nas apófises e onde os músculos são fixados 
 
DESPRENDIMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR 
 Em crianças e jovens devido a lâmina episial enfraquecida 
 Por trauma agudo ou microtrauma repetitivo 
 Cabeça desprende-se lentamente e resulta em coxa vaga 
 Desconforto no quadril que pode irradiar-se para o joelho] 
 
COXA VARA E COXA VALGA 
 Ângulo de inclinação do colo do fêmur com o corpo dele varia de idade, sexo, desenvolvimento e se 
houver algum processo patológico que enfraqueça o colo 
 Ângulo diminuído: coxa valga 
 Ângulo aumentado: coxa vara 
 
FRARTURAS NO FÊMUR 
 Colo do fêmur 
o Adultos acima de 60 anos, mais comum com 
osteoporose e nas mulheres 
o Periósteo do colo é muito fino e tem pouca 
capacidade osteogênica 
o Aterias retinaculares são sujeitas a lesão 
o Ruptura das artérias causa necrose na cabeça e 
hemorragia na articulação do quadril 
 Intertrocantérica 
o Comum em pessoas com mais de 60 anos, 
mulheres 
o Devido a um tropeção 
 Em espiral 
o Pode ser cominutiva (quebrada em vários pedaços) 
o Fragmentos podem ser deslocados 
o 20 semanas ou mais de recuperação 
 
 
FRATURAS DA TIBIA 
 Mais fina no terno médio, que favorece a fratura 
 Suprimento sanguíneo dificulta a ossificação 
 
2 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
 Fratura exposta 
o Se for na região do forme nutrício predispõe a não união dos fragmentos 
 Fratura de tensão transversa (fratura de marcha/estresse) 
o Comum pessoas que fazem longas caminhadas sem condicionamento 
 Fratura diagonal 
o Pode fraturar a fíbula também 
o Normalmente cominutiva 
 Fratura transversa 
 
FRATURAS COM AS LÂMINAS EPIFISIAIS 
 Normalmente em crianças que ainda não houve a ossificação secindária 
 Pode prejudicar o crescimento 
 Inflamação na tuberosidade da tíbia 
 Dor crônica na adolescência (doença de Osgood-Schlatter) 
 
FRATURA DA FÍBULA 
 Normalmente próximo ao maléolo distal 
 Podem ser associadas a luxação da articulação talocrural 
 Os ligamentos do tornozelo se rompem, forçando o tálus contra 
o maléolo 
 
ENXERTOS ÓSSEOS 
 Fíbula é usada 
 Pessoa pode andar, correr, pular normalmente após a retirada 
dela 
 A parte restante da fíbula normalmente não se regenera porque o periósteo e a artéria são retirados 
junto 
 
FRATURA DO CALCÂNEO 
 Queda severa sobre o calcanhar 
 Fratura cominutiva 
 Normalmente é incapacitante pois rompe a articulação talocalcânea 
 
 
FRATURA DO COLO DO TÁLUS 
 Por dorsiflexão acentuada do tornozelo 
 Corpo do tálus desloca-se posteriormente 
 
 
FRATURA DOS METATARSAIS 
 Objeto pesado cai sobre o pé 
 Comum nos dançarinos – “fratura do dançarino” 
 Fratura por fadiga dos metatarsais 
 
3 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
 Fratura por avulsão da tuberosidade do quinto dedo 
o Pelo pé violentamente invertido 
 A tuberosidade pode se desenvolver como um osso acessório: vesalianum 
 
OSSO TRÍGONO 
 Tubérculo lateral do tálus ossifica-se como um osso acessório 
 
FRATURAS DOS OSSOS SESAMÓIDES 
 Por esmagamento 
 Sustentam o peso do corpo na fase final da marcha 
 
VEIAS DO MI 
VEIAS VARICOSAS, TROMBOSE E TROMBOFLEBITE 
 Safena magna e tributárias se dilatam impedindo suas válvulas de se fecharem 
 Mais comuns na parte póstero medial do MI 
 Veias varicosas 
o Válvulas impedem o fluxo das veias profundas para as superficiais 
o Força da gravidade agrava as varicosidades 
 Trombose venosa 
o Após fraturas 
o Estase venosa causa importante do trombo 
o Estase agravada pela inatividade muscular 
 Tromboflebite 
o Inflamação proveniente da trombose 
 Tromboembolia pulmonar 
o Trombo do MI se solta e passa para os pulmões 
o Pode obstruir uma artéria pulmonar principal e levar a morte 
 
ENXERTOS DE VEIA SAFENA 
 Safena magna usada para desvio da artéria coronária 
 Quando a magna é desviada, ela é invertida de modo que as válvulas não obstruam o fruxo sanguíneo 
no enxerto 
 
DISSECAÇÃO DA VEIA SAFENA E LESÃO DO NERVO SAFENO 
 Incisão da safena anterior ao maléolo medial 
 Nervo Safeno passa ali 
 Lesão do nervo 
o Dor ao longo da margem medial do pé 
 
LINFONODOS INGUINAIS AUMENTADOS 
 Por abrasões e sépsis menor (microrganismos patonênicos ou suas toxinas) 
 Todo seus campo de drenagem deve ser examinado (tronco inferior ao umbigo) 
 Nas mulheres deve se considerar possibilidade de metástase de câncer de útero 
 
 
 
 
 
4 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
REGIÃO GLÚTEA 
BURSITE ISQUIÁTICA 
 Microtrauma de atrito repetido entre a bolsa isquiática e os túberes isquiáticos 
 Inflamação da bolsa isquiática 
 Pode ocorrer calcificação dela na bursite crônica 
 
BURSITE TROCANTÉRICA 
 Ações repetitivas como subir escadas carregando objetos pesados ou pedalar 
 Fibras do musculo glúteo máximo sobre as bolsas do trocanter maior 
 Causa dor difusa profunda na região lateral da coxa 
 Dor se irradia ao longo do trato iliotibial (tubérculo ilíaco até a tíbia) 
 
LESÃO DO NERVO GLÚTEO SUPERIOR 
 Secção dele causa abdução enfraquecida e marcha glútea (movimento compensório do corpo para o 
lado enfraquecido) 
 Rotação medial é enfraquecida 
 Sinal de Trendelenburg positivo: pelve sobre queda do lado oposto á lesão (que não está 
sustentando o peso) 
 Deformidade de Duchenner: desvio da linha de gravidade para o lado da lesão (lado da sustentação 
do peso) 
 Outra causa dos sinais é fratura do trocanter maior 
 
BLOQUEIO ANESTÉSICO DO NERVO ISQUIÁTICO 
 Poucos centímetros abaixo do ponto médio da linha que une a espinha ilíaca póstero-superior e a 
margem superior do trocanter maior 
 Parestesia se irradia para o pé 
 
LESÃO DO NERVO ISQUIÁTICO 
 Dor na nádega 
 Compressão do nervo isquiático pelo musculo piriforme 
 Trauma associado à hipertrofia e espasmo do piriforme 
 Secção completa dele é incomum 
o Perna torna-se inutil 
 Secção incompleta 
o Ferimentos à bala 
o Recuperação lenta e normalmente incompleta 
 
INJEÇÃO INTRAGLÚTEA 
 Acima de uma linha que se estende da espinha ilíaca póstero-superior até a margem superior do 
trocanter maior 
 Ou colocar o dedo indicador na espinha ilíaca ântero-superior e estender o 3º dedo posteriormente ao 
longo da crista ilíaca 
 Essas regiões estão acima do nervo isquiático 
 
5 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
 
HEMATOMA NA NÁDEGA 
 Devido a queda violenta 
 Trauma nas veias glúteas superior e inferior 
 Formação de equimose, mancha purpura pelo extravasamento de sangue no tecido subcutâneo e na 
pele 
 Sangue pode ser retirado por aspiração ou incisão e drenagem 
 
COXA 
CONTUSÕES DO QUADRIL E DA COXA 
 Termo refere-se a uma contusão da crista ilíaca, normalmente parte anterior 
 Causam sangramento dos capilares rompidos e infiltração do sangue nos músculos, tendões e outros 
tecidos moles 
 Pode se referir à avulsão das inserções ósseas dos músculos 
o Fraturas por avulsão 
 Câimbra 
o Lesão de musculo individual por isquemiao Laceração das fibras musculares e ruptura dos vasos sanguíneos, hematoma 
o Normalmente no reto femoral 
 
JOELHO VALGO E JOELHO VAGO 
 Angulação medial da perna: joelho varo 
o Pressão na articulação resulta em artrose 
 Angulação lateral da perna: joelho valgo 
 Crianças normalmente tem joelho torto no início da infância 
 
PARELISIA DO MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL 
 Perna não consegue ser estendida 
 No caminhar pessoa pressiona a extremidade distal da coxa 
 Fraqueza do vasto lateral ou medial 
o Perda da instabilidade da patela 
 
CONDROMALACIA DA PATELA 
 “joelho de corredor” 
 Sensibilidade e dor ao redor da patela 
 Vem do desequilíbrio do quadríceps femoral 
 Pode vir de corrida excessiva, pancada direta na patela ou flexão extrema do joelho 
 
6 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
 
LUXAÇÃO DA PATELA 
 Quase sempre movimento lateral 
 Mais comum em mulheres 
 
FRATURAS DA PATELA 
 Pancada direta 
 Fratura pode ser em vários pedaços 
 Fratura transversal 
o Contração súbita do quadríceps femoral 
 
PATELECTOMIA 
 Remoção da patela 
 Fratura cominutiva 
 Mais força vai ser requerida do quadríceps femoral para estender a perna completamente 
 
OSSIFICAÇÃO ANORMAL DA PATELA 
 Centros de ossificação podem ficar separados 
 Patela bipartida ou tripartida 
 Normalmente é bilateral 
 
REFLEXO TENDINOSO PATELAR 
 Reproduz reflexo do quadríceps 
 Batida no tendão da patela 
 Testa os nervos L2,L3 e L4 
 Ausência dele pode ser de qualquer lesão que interrompa a inervação do quadríceps femoral 
 
TRANSPLANTE DO MÚSUCLO GRÁCIL 
 É fraco 
 Pode ser removido sem perda perceptível 
 Usado para substituir algum musculo da mão 
 
DISTENÇÃO DA VIRILHA 
 Luxação, estiramento e laceração das inserções proximais dos músculos antero mediais da coxa 
 Normalmente envolve músculos flexores e adutores da coxa 
 Em esportes que requerem partidas rápidas 
 
LESÃO DO MÚSCULO ADUTOR LONGO 
 Por esforço 
 Produzem dor 
 “lesão por esforço de cavaleiros” 
 Tendão pode ossificar 
 
PALPAÇÃO DA AERTÉRIA FEMORAL 
 Com a pessoa em supina 
 Começa no ligamento inguinal 
 Corre no meio entre a espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise púbica 
 
7 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
 Pulso está nessa região média 
 Compressão também pode ser feita ali 
 
LACERAÇÃO DA ARTÉRIA FEMORAL 
 Posição superficial torna-a vulnerável a perfurações e lacerações por armas de fogo 
 Comum lacerar a veia femural também 
 Pode ocorrer desvio arteriovenoso 
 Anastomose cruciforme 
o União das artérias circunflexas femorais mediais e lateral com a glútea inferior 
 
ARTÉRIA OBTURATÓRIA ACESSÓRIA 
 Ramo púbico da epigástrica inferior 
 Corre próximo ao anel femoral para o forame obturado 
 Pode formar hérnia femoral estrangulada 
 
VARIZ SAFENA 
 Dilatação na parte terminal da safena magna 
 Causa edema no trígono femoral 
 Pode ser confundida com outras tumefações da virilha 
 
HERNIA FEMORAL 
 No anel femoral 
 É uma protrusão das vísceras 
abdominais 
 Aparece na região ínfero-lateral ao 
tubérculo púbico 
 Comprime o conteúdo do canal 
femural 
 Mais comum em mulheres 
 Hérnia inguinal 
o Acima do ligamento 
inguinal 
o Pode entrar no escroto 
o Mais comum em homens 
 Estrangulamento de uma hérnia 
o Limites rígidos do anel femoral 
o Interfere no suprimento sanguíneo para o intestino da hérnia 
 
LESÃO AO SUPRIMENTO NERVOSO DO MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL 
 Inervação diferente 
 Uma cabeça pode paralisar e outra não 
 
VARIAÇÕES NO COMPRIMENTO DOS MÚSCULOS DO JARRETE 
 Curtos 
o Pessoa não consegue tocar os dedos do pé 
o Dificuldade em elevar o MI muito alto 
 Longos 
 
8 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
o Facilmente tocar os pés 
o Elevar muito o MI 
 
LESÕES DOS MÚSCULOS DO JARRETE 
 Distensões são comuns 
 Corrida ou chute com força 
 Laceração de parte das fixações tendíneas proximais dos músculos do jarrete 
 São mais comuns que as distensões do quadríceps 
 Normalmente acompanhada de contusões e laceração das fibras 
 Hematoma é contido pela densa fáscia 
 Avulsão do túber isquiático (local da fixação dos músculos) 
o Da flexão forçada do quadril com o joelho estendido 
 
PERNA 
SINDROME DO COMPARTIMENTO DA PERNA 
 Trauma nos músculos situados nos compartimentos forte podem causar hemorragia, edema e 
inflamação 
 Pressão pode ficar muito elevada, devido ao sangramento 
 Estruturas distais podem ficar isquêmicas 
 Perda dos pulsos distais é um sinal de compressão arterial 
 Fasciotomia para aliviar a pressão 
 
LESÃO POR ESFORÇO DO MUSCULO TIBIAL ANTERIOR (SHIN SPLINTS) 
 Microtrauma repetitivo 
 Lacerações do periósteo que recobre a tíbia 
 Esforço excessivo por pessoas destreinadas ou corredores que não alongam e aquecem 
suficientemente 
 Os músculos anteriores aumentam com o esforço, assim o edema e a inflamação do tenção diminuem 
o fluxo sanguíneo para os músculos 
 
APRISIONAMENTO DO NERVO FIBULAR PROFUNDO 
 Pelo uso de calçado muito apertado na região do retináculo inferior dos extensores 
 Dor no dorso do pé, irradiando-se para o espaço interdigital entre o 1º e 2º dedo 
 Conhecida como “síndrome da bota de esqui” 
 
APRISIONAMENTO DO NERVO FIBULAR SUPERFICIAL 
 Por luxações crônicas do tornozelo 
 Dor no lado lateral da perna e dorso do tornozelo e pé 
 
LESÃO NO NERVO FIBULAR COMUM 
 Posição superficial facilita lesões 
 Pode ser rompido em fratura no colo da fíbula ou estirado quando a articulação do joelho é lesada ou 
luxada 
 Rompimento causa paralisia de todos músculos da loja anterior e lateral da perna 
 Sinal do “pé caído” 
 Perda variável da sensação da face antero-lateral da perna e dorso do pé 
 
 
9 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
AVULSÃO DA TUBEROSIDADE DO QUINTO METATARSAL 
 Por inversão violenta do pé 
 Tornozelo luxado severamente 
 
TENDINITE CALCÂNEA 
 Inflamação no tendão do calcâneo por lacerações de suas fibras colágenas 
 Dor durante o caminhar 
 Ocorre em atividades repetitivas 
 
ROMPIMENTO DO TENDÃO DO CALCÂNEO 
 Por dorsiflexão repentina 
 Dor súbita na panturrilha 
 Membro não consegue ser usado e aparece um inchaço na panturrilha devido ao encurtamento do 
tríceps sural 
 Pé pode ser dorsifletido em uma amplitude maior, mas não pode fazer flexão plantar 
 
LESÃO DE ESFORÇO DO GASTROCNÊMICO 
 Laceração parcial do ventre medial do gastrocnêmico 
 Causada por estiramento em excesso ou extensão total do joelho com dorsiflexão talocrural 
 Inicio de dor súbita seguido de edema e espasmo do gastrocnêmico 
 
BURSITE CALCÂNEA 
 
 
Inflamação da bolsa tendínea calcânea 
 Dor atrás do calcanhar 
 Comum em corredores de longa distancia, tenistas e 
jogadores de basquete 
 Causada pelo atrito excessivo na bolsa quando o 
tendão desliza sobre ela 
 
PULSO DA ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR 
 Entre a parte posterior do maléolo medial e a tendão do calcâneo 
 Ausência dela em pacientes com mais de 60 anos caracteriza doença “arterial periférica” 
 15%das pessoas jovens normais não apresentam seu pulso 
 
PÉ 
FASCITE PLANTAR 
 Esforço e inflamação da aponeurose plantar 
 Dor na face plantar do calcanhar e medial do pé 
 Sensibilidade está na fixação proximal da aponeurose 
até o tubérculo medial do calcâneo 
 Pode formar um esporão, processo ósseo anormal 
o Irá gerar a “síndrome do esporão calcâneo”o Normalmente uma bolsa se desenvolve na 
extremidade do esporão 
 
 
10 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
CONTUSÃO DO MÚSUCLO EXTENSOR CURTO DOS DEDOS 
 São relativamente sem importância 
 A contusão com laceração das fibras irá gerar um hematoma, produzindo edema antero-medial ao 
maléolo lateral 
 Pode ser confundida com entorse grave do tornozelo 
 
ENXERTOS DO NERVO SURAL 
 Sural normalmente usado em processos para reparar defeitos de nervos resultante de rerimentos 
 Tem variação muito grande 
 Pode não existir 
 
REFLEXO PLANTAR 
 Testa ramos L4,L5,S1 e raízes do S2 
 Face lateral da planta do pé é golpeada com um objeto até a base do hálux 
 Resposta normal: flexão dos dedos 
 Resposta anormal, sinal de Babinski: desdobramento em leque dos 4 dedos e dorsiflexão do hálux 
 Anormalidade indica lesão cerebral 
 Em crianças sinal de babinski é normal 
 
APRISIONAMENTO DO NERVO PLANTAR MEDIAL 
 Irritação quando passa no retináculo dos flexores 
 Dor, queimação, dormência, formigamento no lado medial da planta e na tuberosidade do navicular 
 Frequente em corredores, “pé de corredor” 
 
PALPAÇÃO DO PULSO DA ARTÉRIA DORSAL DO PÉ 
 Com os pés ligeiramente dorsifletidos 
 Fácil de palpar pois a artéria é subcutânea 
 Algumas pessoas não tem 
o Substituída por uma fibular perfurante aumentada 
o Bilateral 
 Ausência de pulso ou pulso diminuindo 
o Insuficiência vascular 
o Doença arterial 
o Oclusão aguda causa: dor, palidez, parestesia, paralisia e falta de pulso 
 
FERIMENTOS PERFURANTES DA PLANTA DO PÉ 
 Arco plantar profundo e seus ramos 
 Hemorragia grave 
 Ligadura do arco é difícil pela profundidade das estruturas 
 
LINFADENOPATIA 
 Aumento dos linfonodos poplíteos e inguinais 
 Por infecções que se espalharam 
 Linfadenopatia poplítea 
o Lesões laterais do calcanhar 
o Depois aumentam os linfonodos inguinais 
 Linfadenopatia inguinal 
 
11 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
o Infecções da pele na perna e/ou no pé 
o Infecção por tumor na região pudenda ou glútea 
 Linfadenografia é uma técnica de estudo para verificar o tamanhos dos linfonodos 
 
FOSSA POPLITEA 
PULSO POPLÍTEO 
 Difícil de ser sentido 
 Feito com o joelho fletido 
 Enfraquecimento ou ausência é sinal de obstrução da artéria femoral 
 
ANEURISMA POPLITEO 
 Dilatação da artéria poplítea 
 Edema e dor na fossa poplítea 
 Para desviar liga-se ela nas anastomoses do joelho 
 
LESÃO DO NERVO TIBIAL 
 Lacerações, lesões profundas ou deslocamento posterior da articulação do joelho 
 É incomum 
 Paralisia dos músculos flexores na perna e intrínsecos na planta do pé 
 Incapacidade de realizar flexão plantar no tornozelo ou os dedos do pé 
 Perda de sensação na planta do pé´ 
 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
FRATURAS DE COLO DE FEMUR 
 Impactos de alta energia (acidentes de carro, saltos) 
 MI ereto transfere a força de impacto para o quadril 
 São intracapsulares 
 Realinhamento do fêmur requer fixação interna no esqueleto 
 São incomodas e uma das mais problemáticas 
 O suprimento sanguíneo para a cabeça do fêmur pode ser cessado 
 “necrose vascular asséptica” 
 
SUBSTITUIÇÃO CIRÚRGICA DO QUADRIL 
 Primeira feita com sucesso 
 Devido “osteoartrite da articulação do quadril” 
 Dor, edema, limitação de movimento e erosão da cartilagem articular 
 Uma prótese de metal substitui o corpo e o colo do fêmur e um soquete de plástico cimentado a 
cabeça 
 
NECROSE DA CABEÇA DO FEMUR EM CRIANÇAS 
 Obstrução da artéria da cabeça do fêmur 
 Por compressão da cabeça do fêmur ou deslizamento dela ao longo da lâmina epifisária 
 Dor no quadril que pode irradiar para o joelho 
 
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
 Luxação congênita 
o Comum 
 
12 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
o Normalmente bilateral 
o Cabeça não está apropriadamente localizada no acetábulo 
o Incapacidade de abduzir a coxa 
o Membro afetado parece menor 
 Luxação adquirida 
o Incomum 
o Em acidentes automobilísticos 
o Luxações posteriores são mais comuns 
o Nervo isquiático pode ser lesado 
o Paralisia dos músculos do jarrete e distais do joelho 
o Mudanças sensitivas na face póstero lateral e grande parte do 
pé 
o Nas luxações anteriores cabeça do fêmur abaixo do acetábulo 
o Por lesão que forçou o quadril em extensão, abdução e rotação 
lateral 
o 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
LESÕES DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 São comuns 
 Articulação por ter que ser móvel torna-a suscetível a lesões 
 Comuns em esportes de contato 
 Distensão dos ligamentos 
o Força é aplicada contra o joelho quando o pé não consegue se mover 
 Lesão do menisco medial 
o Dilaceração do ligamento colateral tibial normalmente gera lesão o menisco medial por 
estarem bem aderidos 
o Esforço do torção quando o joelho está fletido 
o Atletas que lesam o joelho enquanto correm 
o Ligamento cruzado anterior pode ser lesado também 
 
 Lesão do ligamento cruzado anterior 
o Gera “sinal da gaveta anterior”- permite a tíbia deslocar-se anteriormente a partir do fêmur 
 
13 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
 
 Lesão do ligamento cruzado posterior 
o Quando atleta cai sobre a tuberosidade da tíbia com o joelho fletido 
o Colisões frontais quando a tíbia bate no painel 
o Normalmente em conjunto com lacerações dos ligamentos tibial ou fibular 
o Sinal da gaveta posterior 
 
 Dor na rotação lateral da tíbia sobre o fêmur- lesão do menisco lateral 
 Dor na rotação medial da tíbia sobre o fêmur- lesão do menisco medial 
 Lacerações periféricas dos meniscos podem ser cicatrizadas por conta própria em razão do 
suprimento sanguíneo 
 
ARTROSCOPIA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 Remoção de menisco dilacerados e corpos soltos 
 
SÍNDROME PATELOFEMORAL 
 Dor profunda na patela, “joelho de corredor” 
 Microtrauma repetitivo pela batida anormal da patela contra a face patelar do fêmur 
 Pancada direta na patela e osteoartrite do compartimento patelofemoral 
 Fraqueza no vasto medial predispõe a disfunção e o deslocamento da patela 
 
ASPIRAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 Lesões no fêmur (distal) e parte anterior da coxa podem envolver a bolsa suprapatelar e resultar em 
infecção da articulação do joelho 
 Efusões da articulação: escape de liquido do sangue ou vasos linfáticos, aumentando A quantidade 
de liquido sinovial 
 Aumento do volume da coxa na região da bolsa é um sinal 
 É feito uma aspiração para retirar o excesso de liquido 
 
BURCITE NA REGIÃO DO JOELHO 
 Bursite pré-patelar 
 
14 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
o Fricção entre a pele e a patela 
o Pancada direta ou queda com o joelho fletido 
o Com inflamação crônica forma-se uma tumeração anterior ao joelho 
o “joelho de criada” 
 Bursite infrapatelar subcutânea 
o Atrito entre a pele e a tuberosidade da tíbia 
o “joelho de sacerdote” 
 Bursite infrapatelar profunda 
o Edema entre ligamento da patela e da tíbia 
 Bursite suprapatelar 
o Causada por bactérias que entram na bolsa por alguma laceração na pele 
o Vermelhidão localizada e linfonodos poplíteos aumentados 
o Pode se espalhar para a articulação do joelho 
 
CISTOS POPLÍTEOS 
 Herniações, cheias de líquido, da membrana sinovial da articulação do 
joelho 
 Complicação da efusão crônica da articulação do joelho 
 Liquido pode escapar por efusão crônica ou de uma bolsa ao redor do 
joelho 
 Isso forma um novo saco de revestimento sinovial (cisto de Baker) Comum em crianças e raramente causam sintomas 
 Em adultos podem se estender até a metade da panturrilha e interferir nos 
movimentos do joelho 
 
DEFORMIDADE DO JOELHO 
 Osteoartrite acelera o desgaste degenerativo dos meniscos 
 Qualquer irregularidade da articulação desgasta os meniscos 
 Joelho valgo: tibia descolocada lateralmente 
 Joelho varo: tibia descolocada medialmente 
 A má distribuição de peso lesa os meniscos 
 
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
LESÕES DO TORNOZELO 
 Entorses são mais comuns 
 Luxação quase sempre em 
inversão, pela fragilidade maior 
dos ligamentos colaterais laterais 
 Fibras do ligamento talofibular 
anterior e calcaneofibular podem 
ser dilaceradas 
 Fraturas por avulsão rompem o 
maléolo abaixo da articulação 
talocrural 
 Fratura por deslocamento da 
articulação talocrural (fratura de 
Pott) 
 
15 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
o Pé energicamente evertido 
o Traciona o lig colateral medial, arrancando o maléolo medial 
o Tálus move-se lateralmente arrancando o maléolo lateral ou fraturando a fíbula 
o Se ativer além disso tração anterior, a margem posterior da extremidade distal da tibia 
também é arrancada 
o Fratura trimaleolar 
 
APRISIONAMENTO DO NERVO TIBIAL 
 “síndrome do túnel do tarso” 
 Passa entre o maléolo medial e calcâneo 
 Pode ser pressionado no retináculo dos músculos flexores 
 Edema e rigidez no tornozelo 
 
ARTICULAÇÕES DO PÉ 
HÁLUX VALGO 
 Desvio lateral do hálux 
 Pode sertão grande que o hálux se sobressai ao segundo dedo 
 Os ossos sesamoides movem-se medialmente 
 Devido a pressão e o atritos os tecidos adjacentes se entumecem formando uma bolsa 
 Joanete: bolsa inflamada 
 Calos duros também podem se formar nas articulações interfalângicas 
 
DEDO EM MARTELO 
 Falange proximal é fletida na articulação metatarsofalângica 
 Falange media tem flexão plantar na articulação interfalângica 
 Falange distal é fletida ou estendida 
 Pode resultar da fraqueza dos músculos lumbricais e interósseos 
 Um calo se forma na face dorsal que roça o sapato 
 
DEDOS EM GARRA 
 Hiperextensão das articulações metatarsofalângicas e flexão 
das articulações interfalângicas distais 
 Calos se formam nas faces dorsais e na ponta dos dedos 
 
PÉS PLANOS (PÉ CHATO) 
 Arcos presentes desde o nascimento, mas só ficam visíveis após a criança começar a caminhar 
 Resultam de “arcos caídos”, normalmente na parte 
medial 
 Ligamentos plantares e a aponeurose plantar se 
esticam sobre o peso do corpo 
 Cabeça do tálus desloca-se inferomedialmente e se 
torna proeminente 
 São comum em pessoas idosas que não estão mais 
acostumadas a permanecer muito tempo eretas ou 
há ganho rápido de peso 
 
 
 
16 Eduarda Dall’Ago Alba ATM 202 – LEIGA UFPEL 
PÉ TORTO (TALIPES) 
 As diversas formas são congênitas 
 Pé equinovaro é o mais comum 
 Pé é invertido, tornozelo sofre flexão plantar e a parte anterior do pé é abduzida 
 pé assume posição de pata de cavalo 
 sem a correção a pessoa não consegue estender o calcanhar e planta do pé e a face lateral é obrigada 
a sustentar o peso do corpo

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