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1 2 SOLOS / SUPERFÍCIE / ATTERBERG (Exercícios resolvidos – S.Pinto) 1 – Calcular a superfície específica (em ⁄ ) dos seguintes sistemas de partículas: a) Areia fina: cubos com 0,1mm de aresta. b) Silte: esferas com 0,01mm de diâmetro. c) Argila Caulinita: placas em forma de prismas quadrados com 1 mm de aresta por 0,1 mm de altura. Dados: Massa específica das partículas: ⁄ ou ⁄ Cálculo: a) Areia fina Volume de uma partícula: 0,1 x 0,1 x 0,1 = 0,001 ou Massa de uma partícula: ⁄ Superfície de uma partícula: 0,1 x 0,1 = (uma face) x 6 = 6 x Suoerfície específica de uma partícula: ⁄ N° de partículas em 1g: se 1 partícula X partículas Superfície específica do sistema de partículas: ⁄⁄ ou b) Silte 3 Volume de uma partícula: ( ) Massa de uma partícula: ⁄ Superfície de uma partícula: ( ) Superfície específica de uma partícula: 3,1415 ⁄ N° de partículas em 1g: se 1 partícula X partículas Superfície específica do sistema de partículas: ⁄⁄ ou 0,2264 c) Argila caulinita Volume de uma partícula: 3109311 1010101011 mmmmmmmmmm Massa de uma partícula: gmmmmg 1331033 1065,210/1065,2 Superfície de uma partícula: (considerar 2 placas e desprezar a altura) 2 mmmmmm 633 1021010 Superfície específica de uma partícula: gmm /102 6 N° de partículas em 1g: se 1 partícula g61065,2 , gX 1 , portanto X = 61065,2 1 = 377358 partículas Superfície específica do sistema de partículas: 377358 gmm /10754716102 266 2 – Na determinação do limite de liquidez (LL-Limite de Atterberg) de um solo, foram realizados 5 ensaios de verificação do nº de golpes para que a ranhura se feche (aparelho 4 de Casagrande). Nos ensaios foram usadas amostras com teores de umidade crescentes e obtidos os seguintes resultados: Dados: a) Calcular o limite de liquidez desse solo. Cálculo: Calcula-se para 25 golpes. Se para um teor de umidade de 51,3% a ranhura se fechou com 36 golpes e para um teor de umidade de 56,7% a ranhura se fechou com 16 golpes tem-se: LL = (51,3% + 56,7%) / 2 = 54% Com as mesmas amostras foram feitas 4 determinações do limite de plasticidade (LP) e obtidas as seguintes umidades relativas à fragmentação do cilindro de teste manual. 22,3% 24,2% 21,9% 22,5% b) Calcular o limite de plasticidade (LP) e o índice de plasticidade (IP). Cálculo: 5 LP = (22,3% + 24,2% + 21,9% + 22,5%) / 4 = 22,7% 5% = 21,5 23,8 Descartar 24,2% pois não está no intervalo. LP = (22,3% + 21,9% +22,5%) / 3 = 22% IP = LL – LP = 54% - 22% = 32% 3 – Com os índices de Atterberg médios da tabela abaixo, estime qual das argilas orgânicas deve ser mais compressível, ou seja, apresenta maior recalque para o mesmo carregamento. Dados: Índice de compressão: )10(009,0 LLCc Cálculo: Argila orgânica de várzea quaternária: 54,0)1070(009,0 CC Argila orgânica de baixada litorânea: 99,0)10120(009,0 CC A argila orgânica de baixada litorânea é mais compressível, ou seja, quanto maior o LL, mais compressível é o solo. 6 SOLOS / MASSAS / OUTROS ÍNDICES (Exercícios resolvidos – S.Pinto) 1 – Um ensaio para determinar a massa específica dos grãos de um solo, indicou o valor de 2,65g/ 3cm (2,65kg/ 3dm ).Calcular o peso específico dos grãos desse solo (em kN/ 3m ) Dados: Massa: 1kg (sistema internacional) que corresponde a: 1kg x 10 2/ sm = 10N Peso: 10N (sistema internacional) Peso: 1Kgf (sistema técnico – em desuso) Aceleração gravitacional(g): g = 9,8 2/ sm , adota-se g = 10 2/ sm Densidade = Massa específica ( ) Peso específico ( ): g Cálculo: 23 /10/65,2 smcmg , para a unidade pedida (kN/ 3m ), deve-se transformar g/ 3cm em Kg/ 2m 3332363 /5,2610/1065,2/10/10/1065,2 mkNNmNsmmKg 3/5,26 mkN 2 – Quais são os índices físicos diretamente determinados por meio de ensaios em laboratório? Resposta: W : teor de umidade s : massa específica dos grãos n : massa específica natural dos solos Os demais índices são calculados a partir desses. 7 3 – Uma amostra indeformada de solo foi recebida no laboratório. Com ela realizaram- se os seguintes ensaios: a) Determinação do teor de umidade (W). b) Determinação da massa específica dos grãos ( s ). c) Determinação da massa específica natural dos solos ( n ). a) Determinação do teor de umidade (W). Dados: massa da amostra + cápsula: 119,92g massa da amostra após 18hs na estufa a 105ºC: 109,05 massa da cápsula (TARA): 34,43g massa de água: WM massa da amostra seca: SM S W M M W Cálculo: 1456,0 43,3405,109 05,10992,119 g gg W ou 14,56% b) Determinação da massa específica dos grãos ( S ). Dados: Massa da amostra em seu estado natural : UM = 72,54g 1º procedimento: imersão da amostra em água por 24 horas. 2º procedimento: agitação num dispersor mecânico por 20 minutos. 3º procedimento: a amostra é colocada num picnômetro (frasco aferido para medição de massa específica) até a linha demarcatória e submetida a vácuo por 20 minutos para eliminação das bolhas de ar. 8 4º procedimento: enchimento de um outro picnômetro com água deaerada a 21ºC até a linha demarcatória e medição do peso do conjunto que marcou 708,07g (picnômetro + água), então gM ap 07,708 5º procedimento: leitura efetuada a 21ºC, o conjunto apresentou uma massa de 749,43g (picnômetro + água + amostra), então gM sap 43,749 Teor de umidade (W), já calculado: 0,1456 Cálculo: Cálculo da massa do solo seco contida na amostra ( SM ) [S sample(amostra)]: S W M M W ; SUW MMM ; 1 W M MMMWM M MM W USUSS S SU gM S 32,63 1456,01 54,72 Somando com apM gggMM apS 39,77107,70832,63 Diminuindo de sapM gggMMM sapapS 96,2143,74939,771 de água a maisDividindo a massa de água a mais pela massa específica da água a 21ºC (0,998 3/ cmg ) tem-se o volume de água que é o mesmo volume dos grãos. Cálculo do volume de água: 3 3 22 /998,0 96,21 cm cmg g VW Cálculo de S 9 3 3 /88,2 22 32,63 cmg cm g V M W S S c) Determinação da massa específica natural dos solos ( n ). Dados: Corpo de prova cilíndrico com diâmetro da base de 3,57cm, altura de 9cm e massa de 173,74g. Volume do corpo de prova (já calculado): 90 3cm . Cálculo: 3 3 /93,1 90 74,173 cmg cm g n 4 – Calcular para um solo com peso específico dos grãos, 3/8,28 mkNS , peso específico natural, 3/3,19 mkNn e teor de umidade ,w = 0,1456 , os seguintes índices empregados em mecânica dos solos: a) Peso específico aparente seco: d b) Índice de vazios: e c) Grau de saturação: S d) Peso específico aparente saturado: sat e) Índice de porosidade: n Dados: w n d 1 ; 1 d se ; w s e w S ; e e ws sat 1 ; e e n 1 Cálculo: a) w n d 1 3 3 /8470,16 1456,01 /3,19 mkN mkN d b) 1 d se 7095,01 /8470,16 /8,28 3 3 mkN mkN e 10 c) w s e w S 5910,0 /107095,0 1456,0/8,28 3 3 mkN mkN S ou 59,1% d) e e ws sat 1 3 33 /9973,20 7095,01 )/107095,0(/8,28 mkN mkNmkN sat e) e e n 1 4150,0 7095,01 7095,0 n ou 41,50% 11 TENSÕES NOS SOLOS – CAPILARIDADE (Exercícios resolvidos – S.Pinto) 1 – Um terreno é constituido de uma camada de areia fina e fofa com 3/17 mkNn com 3 metros de espessura, acima de uma camada de areia grossa compacta com 3/19 mkNn e espessura de 4 metros, apoiada sobre um solo de alteração de rocha. O nível da água encontra-se a 1 metro de profundidade. Calcule as tensões verticais no contato entre a areia grossa e o solo de alteração de rocha a 7 metros de profundidade. Dados: 3 ' /10 água da específico peso )(:águad' camada da alturaágua da específico pesoneutra tensão )(:neutra tensão- verticaltensãoefetiva tensão )( :sólida camada da alturasolo do natural específico peso verticaltensão mkN ZU U Z w ww vv Anv Cálculo: kPa kPaU kPa v v 6760127 :efetiva Tensão 6010)17(:neutra Tensão 127)419()317( : total verticalTensão , 12 2 – No exercício anterior, se ocorrer uma enchente que eleve o nível d’água até a cota +2m acima do terreno, quais seriam as tensões no contato entre a areia grossa e o solo de alteração de rocha? Dados: 3 ' /10 água da específico peso )(:águad' camada da alturaágua da específico pesoneutra tensão )(:neutra tensão- verticaltensãoefetiva tensão )( :sólida camada da alturasolo do natural específico peso verticaltensão mkN ZU U Z w ww vv Anv Cálculo: kPa kPaU kPa v v 5790147 :efetiva Tensão 9010)27(:neutra Tensão 147)419()317()102( : total verticalTensão , 3 – Recalcule a tensões efetivas dos exercícios 1 e 2 com os pesos específicos submersos. Dados: (ver exercício 1; wnsub ) Cálculo: Para o exercício 1: kPav 67)4)1019(()2)1017(()171( :efetiva Tensão , Para o exercício 2: kPav 57)4)1019(()3)1017(( :efetiva Tensão , 13 4 – No terreno do exercício 1, determine as tensões na profundidade de 0,5m. Considere que a areia está saturada por capilaridade. Dados: 3 ' /10 água da específico peso )(:águad' camada da alturaágua da específico pesoneutra tensão )(:neutra tensão- verticaltensãoefetiva tensão )( :sólida camada da alturasolo do natural específico peso verticaltensão mkN ZU U Z w ww vv Anv Cálculo: kPa kPaU kPa v v 5,13)5(5,8 :efetiva Tensão 510)5,0(:neutra Tensão 5,8)5,017( : total verticalTensão , 5 – Nos exercícios anteriores, admitiu-se que a areia superficial tivesse, acima do nível d’água, um peso específico natural igual ao seu peso específico abaixo do nível d’água, o que é possivel, pois, em virtude da capilaridade ela poderia estar saturada. Se isto não estiver ocorrendo, e o grau de saturação for de 85%, qual seria o peso específico natural considerando o valor de 17kN/ 3m para o solo totalmente saturado? Dados: peso específico dos grãos: 3/5,26 mkNs 14 we e w sw s n 1 )1( vaziosde índice umidade deteor água da específico peso solo do natural específico peso grãos dos específico peso e w w n s Cálculo: Deve-se primeiro calcular o teor de umidade e o índice de vazios. 36,1%51,0 17 5,265,9 10 5,26 10 5,26 17 5,265,9 1 17 )1(5,26 1 )1(5,26 17 1 )1( ew ww w ewe w e w e e w e w sw s n Como o solo está apenas 85% saturado, o teor de umidade passa a ser 0,85 x 0,51 = 0,43%. Então o peso específico natural passa a ser 3/1,16 36,11 )43,01(5,26 mkNn 6 – Um tubo capilar flexível, com diâmetro de 0,04mm e 1m de comprimento, foi colocado numa cápsula com água, na posição vertical segundo a ilustração abaixo: 15 (a) A que altura a água deve ascender, qual é o formato da interface água ar e qual é a pressão da água imediatamente abaixo da interface? (b) Posteriormente, o tubo capilar foi abaixado de maneira que ficasse com a sua extremidade no mesmo nível da água na cápsula. Qual é a pressão da água no tubo capilar, imediatamente abaixo da interface, e qual é o formato da interface água ar? (c) Numa terceira etapa, o tubo capilar foi abaixado até que a água começasse a cair em forma de gotas. Até que nível a extremidade do tubo poderia ser abaixada, qual seria a pressão da água nessa situação e qual seria o formato da interface água ar? (d) O que ocorreria se o tubo tivesse sua extremidade colocada dentro de um recipiente com água cujo nível estivesse abaixo 50cm do nível do recipiente original? Dados: w c r T h 2 neutra pressão água) da específico peso(,/10 tubo)do (raio,02,0r C)20 a água da lsuperficia (tensão,/073,0 capilar ascenção da altura 3 U kPahU mkN mm mNT h cw w c Cálculo: cmmh mkNm mN h cc 7373,0 /101002,0 /073,02 (a) 33 16 Formato da interface água ar: menisco com concavidade para dentro, indicando que a pressão do ar é maior do que a pressão da água. A pressão da água imediatamente abaixo do menisco é negativa e corresponde à diferença de nível com a água na cápsula que está sob pressão atmosférica, logo kPamkNmmkNU 3,7/3,773,0/10neutra) (tensão 23 (b) Com a extremidade do tubo no nível da água na cápsula a pressão da água é igual a pressão na superfície da cápsula; portanto nula. Formato da interface água ar: não existe menisco, a interface é plana. (c) À medida que o tubo é abaixado, a pressão da água vai ficando positiva e a tensão superfícial na calota segura a água dentro do tubo até o nível 73cm abaixo do nível da água da cápsula. Alem desse nível a água começará a gotejar. Formato da interface água ar: menisco com concavidade para fora até 73cm abaixo do nível da água da cápsula. (d) Se o tubo foi imerso ná água, dentro do recipiente 50cm abaixo da cápsula, o menisco se desfaz e não há nada que sustente a água dentro dele. Ela começa então a percolar da cápsula original para o recipiente, como um sifão. 7 – Na figura abaixo são apresentados três tubos capilares, (a), (b) e (c) que, em contato com a água, apresentam as ascenções indicadas. Um quarto tubo (d) é acrescentado ao grupo e preenchido com água em toda a sua altura. Verificar os resultados para cada tubo. 17 Dados: w c r T h 2 água) da específico peso(,/10 tubo)do (raio,02,0r C)20 a água da lsuperficia (tensão,/073,0 capilar ascenção da altura 3mkN mm mNT h w c Cálculo: (a) Ascenção capilar: mhc 584,0 1010025,0 073,02 43 Formato da interface água ar: Menisco com curvatura para dentro. (b) Ascenção capilar: Seria igual a (a) se o tubo fosse da mesma altura mas, como ele só tem 200mm a ascenção ocupa toda a altura. Formato da interface água ar: Menisco para dentro, com curvatura maior do que em (a). (c) Ascenção capilar: O tubo tem a mesma altura de (a) mas, como ele só tem 200mm com o raio de 0,05mm, a ascenção só ocupa essa altura. Formato da interface água ar: Menisco para dentro, com curvatura maior do que em (a). (d) Ascenção capilar: Apesar do trecho mais largo do tubo, no início há um escoamento, perda de água da altura total do tubo até a mesma altura capilar de (a), onde se estabiliza. Formato da interface água ar: Menisco para dentro, com curvatura igual à de (a). 18 A ÁGUA NO SOLO / PERMEABILIDADE / FLUXO UNIDIMENSIONAL / TENSÕES DE PERCOLAÇÃO (Exercícios resolvidos – S.Pinto) 1 – No permeâmetro abaixo adote h = 28cm, z = 24cm e L = 50cm. A seção transversal do permeâmetro é de 530 2cm , o peso específico da areia é de 18 3/ mkN . Mantida a carga hidráulica, mediu-se um volume de 100 3cm escoando em 18 segundos. Qual é o coeficiente de permeabilidade do material? Dados: Vazão: t V Q al transversseção da área Darcy) de (Lei :dadepermeabili de eCoeficient dissipa. se carga a qual da longo ao distância hidráulica altura :hidráulico Gradiente escoamento de tempo escoado volume A iA Q k L h L h i t V 19 Cálculo: Vazão: scm s cm Q t V Q /6,5 18 100 3 3 56,0 50 28 :hidráulico Gradiente cm cm i L h i scm cm scm k iA Q k /1088,1 53056,0 /5,6 :constante carga de opermeâmetr para dadepermeabili de eCoeficient 2 2 3 2 – Num ensaio de permeabilidade, com permeâmetro de carga variável, conforme figura a baixo, quando a carga h era de 65cm acionou-se o cronômetro, trinta segundos após a carga era de 35cm. 277 e 20 cmAcmL , sào as dimensões do corpo de prova e a área da bureta é de 22,1 cm . Pergunta-se: (a) Qual o coeficiente de permeabilidade do solo em estudo? (b) Estime o coeficiente de permeabilidade aplicando a Lei de Darcy para uma carga média durante o ensaio. 20 Dados: Coeficiente de permeabilidade para permeâmetro de carga variável: f i h h tA La k log3,2 th h Lt A L a f i tempoo após final) (altura final carga inicial) (altura inicial carga distância nadissipar se para leva carga a que tempo amostra da al transversseção da área amostra) da (altura dissipa se carga a qual da longo ao distância bureta da al transversseção da área DEMONSTRAÇÃO DA FÓRMULA : Sabe-se que, pela lei de Darcy, kiAQ ou A L h kQ já que L h i Uma outra abordagem para a mesma lei de Darcy, ou seja, para o cálculo da vazão Q utilizando-se o cálculo infinitesimal é dt dh aQ em que dt dh é um limite: dt dh t h t 0 lim e o sinal – antes do segundo membro refere-se ao fato de h diminuir com o tempo. Igualando-se os dois valores de Q tem-se a equação diferencial: dt aL A k h dh L khA dt dh a Integrando ambos os membros tem-se: hf hi dt aL A kdh h 1 Sabe-se que hdhh ln 1 , então t aL A khht aL A kh if hf hi lnlnln Sabe-se que i f if h h hh lnlnln , então t aL A k h h i f ln 21 Multiplicando-se ambos os membros por -1 tem-se: t aL A k h h i f ln Sabe-se que f i i f h h h h lnln , então t aL A k h h f i ln ,logo At aL h h k f i ln Sabe-se que NN log3,2ln (o logaritmo natural é igual a 2,3 vezes o logaritmo decimal), então f i h h tA La k log3,2 , conforme queríamos. Outro dado: iA Q k Cálculo: (a) scmkk h h tA La k f i /104,6 35 65 log 3077 202,1 3,2log3,2 3 (b) Carga média: cm hh h fi 50 2 3565 2 Gradiente médio: 5,2 20 50 L h i Volume escoado: 3362,1)3565( cmV Vazão média: scm s cm t V Q /2,1 30 36 3 3 Coeficiente de permeabilidade: scm cm scm iA Q k /102,6 775,2 /2,1 3 2 3 22 3 – No caso do exercício anterior determine em quanto tempo a carga hidráulica teria caído de 65cm para 50cm e de 50cm para 35cm. Dados: f i f i h h kA La t h h tA La k log3,2log3,2 scmk /104,6 3 Tempo para cair de 65cm para 35cm: st 30 Cálculo: s scmcm cmcm t 8,12 50 65 log /104,677 202,1 3,2 32 2 Tempo para cair de 65cm para 50cm: st 8,12 Tempo para cair de 50cm para 35cm: ssst 2,178,1230 4 – Uma areia bem graduada de grãos angulares tem um índice de vazios máximo de 0,83 e um índice de vazios mínimo de 0,51. Determine a relação entre os coeficientes de permeabilidade dessa areia nos estados de máxima e mínima compacidade. Dados: Equação de Taylor: e e k 1 3Cálculo: Relação: 6,3 51,01 51,0 83,01 83,0 1 1 3 3 min 3 min max 3 max min max e e e e k k e e No estado mais fofo, a areia é 3,6 vezes mais permeável do que no estado mais compacto. 5 – Se o coeficiente de permeabilidade da areia descrita no exercício anterior, no seu estado mais fofo possível, é de scm /104 3 qual será o coeficiente de permeabilidade quando ela estiver com uma compacidade relativa de 70%? 23 Dados: Equação de Taylor: e e k 1 3 scmk /104 3max Compacidade relativa: minmax max ee ee CR 83,0max e 51,0min e 70,0CR Cálculo: Cálculo de e 606,0606,083,0)51,083,0(70,0)( maxminmax eeeCRe Cálculo do coeficiente de permeabilidade para e = 0,83 scmke /3125,0 83,01 83,0 3 83,0 Cálculo do coeficiente de permeabilidade para e = 0,606 scmke /1386,0 606,01 606,0 3 606,0 Cálculo do coeficiente de permeabilidade para a compacidade relativa de 70% scmscm scm scm k k k k e e /108,1)/104( /3125,0 /1386,0 33 max 83,0 606,0 6 – Num sistema como o da figura abaixo, considere cmhcmzcmL 14 e 24 ,50 . A área do permeâmetro é de (A = 2530m ). O peso específico da areia é de 3/18 mkNn 24 (I) Determine inicialmente, qual o esforço que a areia exerce na peneira. (II) Considere a seguir, um ponto no interior do solo (P) numa altura 12,5cm acima da peneira. Para esse ponto determine: (a) A carga total (b) A carga piezométrica (c) A carga altimétrica (d) A tensão total (e) A pressão neutra (f) A tensão efetiva Dados: Tensão total: zL wn Tensão neutra: zU w Tensão efetiva: U , 3/10 água da específico Peso mKNw Esforço (ou força): AF , Cálculo: (I) Tensão total na peneira: 25 2/4,11)50,018()2410( mkN ou 11,4kPa Pressão neutra na cota correspondente à peneira: 2/8,8)50,024,014,0(10 mkNU ou 8,8kPa Tensão efetiva na interface areia peneira: kPa6,28,84,11, Esforço que a areia exerce sobre a peneira (F): NkNF 8,1371378,00530,06,2 (II) Determinar a cota da peneira como cota de referência. A perda de carga total pela areia é de (h = 14cm). Cálculo do gradiente hidráulico (i): cm cm cm i 28,0 50 14 Cálculo da perda de carga no ponto P: cmcmh 5,328,05,12 (a) Cálculo da carga total no ponto P ( Th ): cmhhzLhT 5,845,3)142450()( (b) Cálculo da carga piezométrica ( Ph ): A carga piezométrica é igual a carga, medida por altura, correspondente à pressão neutra no ponto P. cmhh TP 725,125,845,12 (c) Cálculo da carga altimétrica ( Ah ): A carga altimétrica é igual a diferença de cota entre a cota do ponto P(12,5) e a cota de referência (cota da peneira = 0) ou ( PT hh ). cmhhh PTA 5,12725,84 (d) Cálculo da tensão total no ponto P ( ): 26 kPamkNmmkNmmkN zL wn 15,9/15,924,0/10)125,050,0(/18 )125,0( 233 (e) Cálculo da pressão neutra no ponto P (U) kPamkNmkNmhU wP 2,7/2,7/1072,0 23 (f) Cálculo da tensão efetiva no ponto P ( , ) kPaU 95,12,715,9, 7 – Na questão anterior, o que ocorreria se a carga h fosse elevada até chegar a 40cm (ver S.Pinto, pag 134) 8 – No sistema abaixo considere cmhcmzcmL 36 ,24 ,50 . A área do permeâmetro é de 530 2cm . O peso específico da areia é de 3/18 mkN . (I) Determine inicialmente, qual o esforço que a areia exerce na peneira. (II) Considere a seguir, um ponto no interior do solo (P) numa altura 12,5cm acima da peneira. Para esse ponto determine: (a) A carga altimétrica (b) A carga piezométrica (c) A carga total 27 (d) A tensão total (e) A pressão neutra (f) A tensão efetiva (ver S.Pinto, pag 135) 9 – Num permeâmetro com as características apresentadas na figura abaixo, estão indicadas duas linhas de fluxo, ABC e DEFG. Compare qualitativamente, sob os pontos de vista das cargas total, altimétrica e piezométrica, os seguintes pares de posições: A e D, C e G, B e E. (ver S.Pinto, pag 135) 10 – Dois corpos de prova de um solo arenoargiloso foram compactados dentro de cilindros com 10 cm de diâmetro 20 cm de altura ocupando, após a compactação, 10 cm de altura na parte inferior de cada cilindro. Em ambas as montagens, o solo ficou com um coeficiente de permeabilidade de scm /102 5 e com uma altura de ascenção capilar de 250 cm. Na primeira montagem, o corpo de prova foi colocado sobre um permeâmetro com água preenchendo toda a parte inferior até o nível indicado na figura (a) . Na segunda montagem o cilíndro ficou suspenso em um suporte conforme figura (b). Nos dois casos, a parte superior do cilindro foi preenchida com água até a borda. Pergunta-se em qual das duas montagens a água passará pelo solo mais depressa? 28 Dados: Área da base do cilindro: 2 2 5,78 4 cm d A Volume a escoar: 32 785105,78 cmcmcmLAV Lei de Darcy: kiAQ Coeficiente de permeabilidade: f i f i h h Ak aL t h h At aL k log3,2log3,2 cmhi 30 cmh f 40 Gradiente médio: 5,3 10 35 cm cm i Cálculo: Figura (a) Carga média que provoca o fluxo cm cmcm hm 35 2 4030 scmcmscmQ /0055,05,785,3/102 325 Tempo para escoar o volume de 785 3cm horass scm cm t 7,39ou 142857 /0055,0 785 3 3 29 Cálculo empregando a fórmula do coeficiente de permeabilidade para um permeâmetro de carga variável (solução mais precisa). Considerar a (área da seção transversal da bureta) = A (área da seção tranversal da amostra). horass cm cm scmcm cmcm h h Ak aL t f i 9,39ou 143635 30 40 log /1025,78 105,78 3,2log3,2 52 2 Figura (b) 11 – No permeâmetro da figura abaixo, a areia A ocupa a posição horizontal com L = 20 cm, A = 100 2cm e scmk /104 3 . A areia B ocupa a posição vertical com L = 10 cm, A = 400 2cm e scmk /102 3 . Qual é a possibilidade de ocorrer o estado de areia movediça nas areias A e B? Calcular também a tensão efetiva no ponto central da areia B. Calcule também a tensão efetiva no ponto central da areia B. Dados: Lei de Darcy: kiAQ 30 Cálculo: cmhhh BA 20 cmhcmh cmhh hhcm cm h scm cm cm h scmAikAikQQ BA BA BA A A BBBAAABA 4 e 16 20 4400 10 /102 100 20 /104 23 23 Cálculo da tensão efetiva no ponto central da areia B. Dados: 33 3 3 , /4/104,0 4,0 01,0 004,0 /10 /8 05,0 )( mkNmkNj m m L h i mkN mkN mL ij jL B w sub w sub Cálculo: kPamkNmkNmkNm 2,0ou /2,0)/4/8(05,0 2,33, 31 12 – No permeâmetro abaixo, umatela foi fixada nas paredes laterais imediatamente acima da areia, sem nela se apoiar. A areia tem um peso específico natural de 20KN/ 3m (a) Determine a tensão efetiva no ponto médio P quando a carga h for igual a 10 cm, 20 cm e a 30 cm ; (b) represente o diagrama de tensões total, neutra, e efetiva para a carga h de 30 cm. 32 ______________________________________________________________________ FLUXO BIDIMENSIONAL (Exercícios resolvidos – S. Pinto) ______________________________________________________________________ 1 – Determinar a subpressão total que a barragem apresentada na figura abaixo sofre quando a água acumulada no reservatório atinge a cota c = 15,4m acima da cota de jusante, considerando que a base da barragem tem L = 56m de comprimento. Dados: : Número de canais de fluxo : Número de faixas de perda de potencial h: Carga : Perda de carga entre equipotenciais : Carga total : Carga altimétrica : Carga piezométrica u: Pressão da água : Peso específico da água = 10kN/ F: Pressão total por metro de comprimento ; ; ( ) 33 Cálculo: Carga entre equipotenciais No ponto P: Carga total Carga altimétrica Carga piezométrica Pressão ⇒ ⁄⁄ No ponto Q Carga total Carga altimétrica Carga piezométrica Pressão ⇒ ⁄⁄ Pressão total por metro de comprimento ( ) ( ⁄ ⁄ ) ⁄ 34 ______________________________________________________________________ TENSÕES VERTICAIS DEVIDAS A CARGAS (Exercícios resolvidos – S. Pinto) 1 – Uma construção industrial apresenta uma planta retangular, com 12m de largura e 48m de comprimento, e vai aplicar ao terreno uma pressão uniformemente distribuida de 50kPa (Ver figura abaixo). Determinar o acréscimo de tensão, segundo a vertical pelos pontos A, B, C, e D, a 6m e a 18m de profundidade, aplicando a solução de Newmark. Calcule também para o ponto E, fora da área carregada. Dados: z a m z a n 0 IV n = comprimento (ver desenho) m = largura (ver desenho) z = Profundidade do ponto I = coeficiente de influência V tensão vertical no ponto 0 tensão inicial Cálculo: 35 36 TABELA 1 Valores de I em função de m e n para a equação de Newmark. 37 2 – Calcule os acréscimos de tensão do exercício anterior pela prática do “espraiamento de tensões”, e compare os resultados. 3 – A figura a seguir apresenta o perfil do subsolo num local da cidade de Santos próximo à praia. 38 Almeja-se construir um prédio (Alfa), com 12 pavimentos, com uma planta regular de 12m de largura e 36m de comprimento. As fundações serão em sapatas, na cota -2m. O peso total do prédio é estimado em 56160N. As sapatas transmitirão pressões de 160kPa a 260kPa. Se o carregamento for uniformemente distribuido na área da planta do prédio, com uma pressão média de 130kPa, determine os acréscimos de tensão provocados na cota -14m que corresponde à profundidade média da camada de argila orgânica mole nas verticais dos pontos assinalados na planta abaixo. Outro prédio (Beta), com iguais características, será construido ao lado, a 6m de distância. Calcule os acréscimos de tensão que um prédio exercerá no local do outro. Note que o efeito do prédio Alfa sobre a posição do prédio Beta é igual ao efeito de Beta sobre Alfa. 39 40 4 – Projetou-se um aterro rodoviário com 20m de largura e 2m de altura. Admitindo que este aterro transmita ao terreno uma pressão uniformemente distribuida de 35kPa ao longo de uma faixa de 20m de largura e comprimento infinito, determine os acréscimos de tensão a 5m de profundidade segundo uma seção transversal. Cálculo: (método de Newmark) Exemplo de afastamento do eixo de 5m 1° passo: Largura das faixas Como a largura de A era I = 10m e de B também, a nova largura de A passa a ser I = 15m e de B, I = 5m. 41 2° passo: m = I/z Acha-se o parâmetro m dividindo as novas larguras pela profundidade exigida pelo enunciado (no caso 5m) obtendo-se para A, I = 3 e para B, I = 1. 3° passo: I da faixa Encontra-se o I da faixa consultando a tabela de valores de I em função de m e n para a equação de Newmark. No caso, para A, em que m = 3 e n = ∞, encontra-se I = 0,247 e para B, com m = 1 e n = ∞, I = 0,205. 4° passo: I total Calcula-se o I total somando-se o I das duas faixas e multiplicando o resultado por 2, no caso, I = 0,904 5° passo: Acréscimo de tensão Δσ Calcula-se multiplicando a carga uniformemente distribuida (no caso 35kPa) pelo I total, então, Δσ = 31,6 42 DEFORMAÇÕES DEVIDAS A CARREGAMENTOS VERTICAIS (Exercícios resolvidos – S. Pinto) 1 – Calcular o recalque por adensamento para os pontos médios das subcamadas A, B, e C do terreno abaixo, sabendo-se que ele foi sobreadensado pelo efeito de uma camada de 1m de areia superficial, ora extinta. Considerar que sobre o terreno foi construido um aterro que transmitiu ao mesmo uma pressão uniforme de 40kPa. Dados: ( ) tensão total: subcamada A = 94,5kPa; subcamada B = 141,5kPa; subcamada C = 186,5kPa (u) tensão neutra: subcamada A = 40kPa; subcamada B = 72kPa; subcamada C = 102kPa ( ) tensão efetiva ( : subcamada A = 54,5kPa; subcamada B = 69,5kPa; subcamada C = 84,5kPa ( ̅̅ ̅ ̅ ̅ ̅̅ ̅ ) 43 recalque (H) altura da camada = 9m ( ) índice de vazios = 2,4 ( ) índice de recompressão = 0,3 ( ̅̅ ̅) tensão de pré adensamento = calcular para cada subcamada ( ̅) tensão efetiva inicial = calcular para cada subcamada ( ) índice de compressão = 1,8 ( ̅) tensão efetiva final = calcular para cada subcamada Cálculo: Para a subcamada A: ̅ ̅ Deve-se somar 18kPa, correspondente à camada de 1m de areia superficial, ̅̅ ̅ ( ) Para a subcamada B: ̅ ̅ Deve-se somar 18kPa, correspondente à camada de 1m de areia superficial, ̅̅ ̅ ( ) 44 Para a subcamada C: ̅ ̅ Deve-se somar 18kPa, correspondente à camada de 1m de areia superficial, ̅̅ ̅ ( ) 2 – Uma amostra indeformada de solo foi retirada na Baixada Santista a 8m de profundidade. A tensão efetiva calculada nessa profundidade era de 40kPa. Moldou-se então um corpo de prova para ensaio de adensamento com as seguintes características: altura: 38mm / volume: 341,05 3cm / massa: 459,8g / umidade: 125,7%/densidade dos grãos: 2,62 3/ cmg . O corpo de prova foi submetido ao ensaio e registraram-se, por meio de um deflectômetro, os seguintes valores para cada estágio de carregamento, tendo-se como referência a altura inicial do corpo de prova. Efetue os cálculos correspondentes a esse ensaio e determine os seguintes parâmetros: 1- a tensão de pré adensamento ( vm ) 2- a razão de sobre adensamento do solo (RSA) 3- o índice de compressão ( cC ) 4- o índice de recompressão ( rC ). 45 Como no local planeja-se executar uma obra que provocará um acréscimo de tensão de 80kPa na profundidade da qual foi retirada a amostra, determine para essa condição os seguintes parâmetros: 5- o coeficiente de compressibilidade ( va ) 6- o coeficiente de variação volumétrica ( vm ) 7- o módulo de compressão edométrica (D). Dados: Densidade natural do corpo de prova: Tensão de pré adensamento: vm 62kPa (ref. gráfico) Razão de sobreadensamento: 0 vmRSA Coeficiente de compressibilidade: )( )( aplicadas verticais tensõesdas variação vaziosde índice do variação 0 0 v vv ee aa Índice de compressão: )log(log )( aplicadas tensõesdas logaritmo virgemreta da inclinação 12 21 ee CC cc (ref. gráfico) Índice de recompressão ou inchamento (Braja Das) )log(log )( aplicadas tensõesdas logaritmo ãorecompress de curva à secante da inclinação 34 43 eeCC rr (r. gráfico) Coeficiente de variação volumétrica: e ee mm vv 1 onde , aplicada vertical tensãoda variação deformação da variação 21 21 Módulo de compressão edométrica: D = o inverso da variação volumétrica vm D 1 Cálculo: 46 1 – Tensão pré adensamento: kPavm 62 2 – Razão de sobreadensamento: 55,1 40 62 0 kPa kPa RSA vm 3 – Índice de compressão: 21,1 1 21,1 10log 21,1 100 1000 log 21,1 100log1000log 80,101,3 )log(log )( 12 21 eeCc 4 – Índice de recompressão: 13,0 100log1000log 13,326,3 )log(log )( 34 43 ee Cr 5 – Coeficiente de compressibilidade: 1 0 0 0048,0 1 0048,0 80 38,0 40120 93,231,3 )( )( kPa kPakPakPakPa ee a v v 6 – Coeficiente de variação volumétrica: e ee mv 1 onde , 21 21 0866,0 39,31 93,231,3 100108,0 40120 0866,0 kPa kPakPa mv 7 – Módulo de compressão edométrica: kPa kPa D 926 00108,0 1 1 3 – Uma amostra indeformada de solo foi retirada de um terreno na Baixada Santista a 8m de profundidade. A tensão efetiva calculada nessa profundidade era de 40kPa. Calcular o recalque para esse mesmo terreno quando submetido a um carregamento de 80kPa segundo os parâmetros relacionados a seguir: 47 Dados: ( ̅̅ ̅ ̅ ̅ ̅̅ ̅ ) recalque (H) altura da camada = 16m ( ) índice de vazios = 3,39 ( ) índice de recompressão = 0,13 ( ̅̅ ̅) tensão de pré adensamento = 62kPa ( ̅) tensão efetiva inicial = 40kPa ( ) índice de compressão = 1,21 ( ̅) tensão efetiva final = 40kPa + 80kPa = 120kPa Cálculo: ( ) 4 – Um terreno nas várzeas de um rio apresenta uma camada superficial de 4m de espessura constituida de argila orgânica mole (Ver figura). O nível da água apresenta-se praticamente na superfície. Deseja-se um aterro que deixe o terreno com uma cota 2m acima da atual. Que espessura de aterro deve ser colocada? Dados: 48 Peso específico natural da argila orgânica: ⁄ Peso específico natural do solo: ⁄ Umidade: Índice de vazios: Índice de recompressão: Índice de compressâo: Razão de sobreadensamento: Cálculo: A altura do aterro deverá ser igual a 2m mais o recalque que o carregamento provocará. Deve-se então calcular o acréscimo de tensão Δσ. Δσ =2m ( ⁄⁄⁄ ⁄⁄ = 36 ⁄⁄ Calculando o recalque: Dados: ( ̅̅ ̅ ̅ ̅ ̅̅ ̅ ) recalque (H) altura da camada = 4m ( ) índice de vazios = 3 ( ) índice de recompressão = 0,15 ( ̅̅ ̅) tensão de pré adensamento ̅̅ ̅̅ ̅ ⇒ ̅̅ ̅ ⁄⁄ ( ̅) tensão efetiva inicial: considerar a altura média da camada de 2m ⁄⁄ ⁄ ( ) índice de compressão = 1,4 ( ̅) tensão efetiva final = ̅ ⁄ ⁄⁄ 49 ̅ ⁄⁄ Cálculo: ( ⁄ ⁄ ⁄⁄ ⁄ ) ( ) O recalque estimado deverá ser o mais próximo possível do recalque do cálculo Para Para (estimativa mais próxima) Para Resposta: recalque estimado: 0,50m 50 TEORIA DO ADENSAMENTO ( resolvidos – S. Pinto) 1 – No exercício anterior, determinou-se que a construção de um aterro com 2,5m de altura sobre um terreno constituido de uma camada de 4m de argila mole, sobre areia, apresentaria um recalque de 50cm. Para se estudar a evolução dos recalques com o tempo, precisa-se do coeficiente de adensamento . Calcular o coeficiente de adensamento de acordo com os dados abaixo: Dados: Coeficiente de compressibilidade: Coeficiente de permeabilidade: ⁄⁄ Índice de vazios: Cálculo: ⁄ ⁄ ⇒ ⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ⁄ ⁄⁄ 2 – Com o coeficiente de adensamento do solo obtido no exercício anterior, e admitindo que o aterro seja de areia, portanto permeável, determine: a) O tempo para que ocorram 50% de recalque. b) Que recalque terá ocorrido 90 dias depois da construção. Dados: Camada de argila mole com drenagem pelas duas faces. ⁄ ⁄ ⁄ 51
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