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Fichamento A Revolução Inglesa

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
DISCIPLINA: LICENCIATURA HISTÓRIA 
PROFESSORA: ANDRESSA CHRISTINA F RODRIGUES 
ALUNO: JORGE AUGUSTO BASTOS MARTINS – RA 7002594 – TURMA 027202 A07 
 
 
Assunto Tema: A revolução Inglesa (pp. 3 – 115). 
 
Referência Bibliográfica completa: 
Trevelyan, George McCaulay. 44 A Revolução Inglesa. Tradução Leda Bozacian. Brasília: 
UNB, 1982. 
 
Texto da Ficha: 
“Revolução Sensata, talvez tivesse sido um título mais apropriado e certamente a teria 
distinguido mais claramente de outras revoluções” (pg. 3) 
“Com a queda da Bastilha ou o Império Napoleão, o nascimento de uma era, uma nova forma 
de Terror. São enérgicas variações sobre temas criados quarenta anos antes por uma geração 
mais heroica, criativa e imprudente” (pg.3) 
“Esta Revolução não apresentou novas ideias, já que até mesmo a tolerância havia sido 
ansiosamente discutida ao redor das fogueiras dos acampamentos de Cromwell” (pg.4) 
“O mérito desta revolução não se encontra na gritaria e no tumulto, mas na voz de consciência, 
da prudência e da sabedoria que prevaleceram durante estrépito” (pg.4) 
“A verdadeira “gloria” da Revolução não descansa no mínimo de violência necessário ao seu 
sucesso, mas na maneira de se evitar a violência que o Acordo da Revolução legou para as 
futuras gerações inglesas” (pg.4) 
“O acordo da Revolução na Igreja e no Estado provocou ter a qualidade da permanência. E 
permaneceu praticamente inalterado até a época do Ato da Reforma de 1832” (pg. 5) 
“Mas na nossa Revolução os dois grandes partidos, na Igreja e no Estado, uniram-se para 
salvar as leis da terra da destruição de Jaime” (pg.5) 
“A mais conservadora de todas as revoluções há história foi também a mais liberal” (pg.5) 
“No campo do pensamento da religião, a liberdade individual foi assegurada pelo abandono 
da ideia partilhante de que todos os assuntos do Estado devam também fazer parte do Estado 
da Igreja” (pg.5) 
“Desta forma a ideia inglesa de distinção entre liberdade de opinião e de direito do indivíduo 
foi imensamente acrescida pela característica peculiar desta Revolução” (pg.6) 
“A Revolução enquanto deixava ao rei a fonte de autoridade executiva, subjugou-o à lei, a 
qual passou a ser, a partir de então interpretada por juízes independentes e irremovíveis, e 
que poderia somente ser alterada por ato de Parlamento e colocou o Exército dependente do 
Parlamento. A revolução foi tachada de aristocrática” (pg.6) 
“A revolução fez quase tanto pelos elementos populares, mercantis e legais da nossa vida 
nacional, quando por aristocratas e proprietários rurais” (pg.7) 
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
DISCIPLINA: LICENCIATURA HISTÓRIA 
PROFESSORA: ANDRESSA CHRISTINA F RODRIGUES 
ALUNO: JORGE AUGUSTO BASTOS MARTINS – RA 7002594 – TURMA 027202 A07 
 
“Os centos e cinquentas anos que se seguiram à Revolução são mais conservadores dos 
nossos anais, embora de maneira alguma signifiquem os menos livres, felizes ou prósperos” 
(pg.7) 
“Uma monarquia constitucional para um povo livre, estas são as bases do nosso governo e 
elas foram bem e verdadeiramente deixadas pelos whigs e tories, nobres, proprietários rurais, 
advogados, mercadores e pela população que se levantaram contra Jaime II’ (pg.7) 
“As constantes lutas entre o parlamento e o Rei deixaram a Inglaterra fraca frente ao mundo, 
exceto durante uns poucos anos quando Cromwell deu força a um alto preço” (pg.8) 
“Depois da revolução o mundo começou a ver que no nosso governo parlamentar, quando 
completamente estabelecido, era capaz de se tornar uma fonte de força nacional” (pg. 8) 
“Governo de Revolução tinham confiança da capital tanto quanto do Parlamento” (pg. 8) 
“Em quase todo lugar o militarismo e a autocracia andaram de mãos dadas, mas o que 
possibilitou a Bretanha desdobrar a sua força foi o Acordo da Revolução” (pg.8) 
“O Parlamento era um local de reunião onde os divergentes interesses econômicos eram 
reconciliados e recombinados de moda a fornecer um corpo de suporte adequando ao 
governo da época” (pg.8) 
“A Grã-Bretanha obteve não somente a liberdade política e religiosa, mas um poderia 
nacional, maior que o da monarquia absoluta da França” (pg.9) 
“O reinado de Carlos II pode ser visto, sob um dos seus vários aspectos, como o fracasso do 
Acordo da Restauração em estabelecer a constituição inglesa em definitivo” (pg. 11) 
“O parlamento monarquista manteve Carlos com pouco dinheiro, não apenas por pura 
maldade, mas porque o Parlamento não podia controlar seus gastos e não confiava na sua 
política” (pg.12) 
“O acordo de Restauração era cum compromisso provisório entre o poder parlamentar e o do 
rei” (pg.12) 
“Um estado no qual a Câmara dos comuns ditaria a política do rei e seus ministros” (pg. 12) 
“Em assuntos internos, a principal discussão entre o Parlamento Monárquico e Carlos II surgiu 
sobre a questão da tolerância religiosa” (pg.13) 
“O acordo da Restauração levou a igreja estabelecida a ser, uma vez mais, anglicana ao invés 
de puritana, restaurando seus dotes e privilégios, e assegurando aos seus membros o 
monopólio dos cargos estatais e municipais, as duas universidades e o direito de lecionar” 
(pg.13) 
“Carlos II, sua política para fortalecer o poder da coroa contra o esmagador poder do partido 
da Igreja no Parlamento monárquico consistiu em dar ajuda a dissidentes, tanto católicos 
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ALUNO: JORGE AUGUSTO BASTOS MARTINS – RA 7002594 – TURMA 027202 A07 
 
quantos protestantes, através da prerrogativa real prescindindo das leis que ele sempre 
reivindicou” (pg.13) 
“A Liberdade constitucional tinha vencido uma grande batalha às custas da tolerância 
religiosa” (pg. 14) 
“Depois do perigo puritano veio o perigo católico romano, na época do tratado de Dover e da 
última guerra holandesa, o perigo do catolicismo romano nos altos cargos se tornou 
novamente aparente” (pg.14) 
“A lei da Habitação aprovada em 1678, foi para defender a Igreja da Inglaterra, tornou ilegal 
qualquer um ocupar um cargo, cível ou militar, a menos que ele tivesse primeiro recebido o 
sacramento de acordo com os ritos da Igreja da Inglaterra” (pg.14) 
“Um dos primeiros resultados da lei da habitação de 1673 foi ter afastado do seu cargo Jaime, 
Duque de York e herdeiro do Trono” (pg.15) 
“Embora Jaime não pudesse mais dirigir o almirantado, ele ascenderia um dia ao trono; e 
quando este dia chegasse, a observância ou a transgressão da lei da habitação se tornaria, 
certamente, a principal questão entre ele e seus assessores protestantes.” (pg.15) 
“Os dois partidos foram realmente separados, não somente pelas suas oposições ao poder 
real, mas fundamentalmente pela religião, os tories eram “altos clérigos” anglicanos. Os whigs 
eram uma combinação de latitudinários do “baixo clero”! com dissidentes protestantes para 
defender as facções de não conformistas contra a perseguição” (pg.15) 
“A discussão entre whigs e tories teve muitas causas profundas, mas só veio à tona com a lei 
da Exclusão” (pg.15) 
“Á época do complô papista e da Lei de exclusão, os dois estadistas ingleses que se 
apossaram completamente das verdadeiras relações da nosso política interna com os 
assuntos externos eram Sir William Temple, o diplomata, e lorde Danby, o líder tory. Ambos 
viram que Inglaterra e Holanda deviam ficar unidas contra a França, ou ambas estariam 
sujeitas a sua hegemonia. (pg.16) 
“O prestigio do governo parlamentar como uma possível forma de governo foi seriamente 
reduzido aos olhos da Europa e da Inglaterra, pelas atitudes dos três parlamentos whig de 
Shaftesbury de 1679 a 1681” (pg.17) 
“A conduta de whigs e tories entre 1678e 1685 é tão louca e ruim que é um quebra-cabeça 
psicológico reconhecer qualquer dos melhores elementos usualmente encontrados na 
característica na característica política inglesa – humanidade, decência ou bom senso.” 
“Os líderes políticos daquele período eram pelos menos homens sábios e eles tinham 
apreendido na escola das adversidades. A reforma de whigs e tories e sua conversão à 
sanidade política foi a maior das conquistas involuntárias de Jaime II” (pg.18) 
“Os últimos quatro anos do reinado de Carlos foram de calmaria após aas tempestades do 
complô papista e da dei de Exclusão. Não era uma paz de acordo, mas de conquista” (pg.19) 
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“Carlos poderia ter tido a Câmara dos Comuns aos seus desejos, mas durante os quatros 
últimos anos do seu reinado ele preferiu não reunir a Câmara dos Comuns de maneira 
alguma”(pg.19) 
“A união de um católico romano entusiasta, como o rei da Inglaterra, com Luiz d França. Caso 
perdurasse teria comprometido gravemente não somente a independência confessional da 
Inglaterra, da Holanda e das demais igrejas protestantes da Europa, mas também a 
independência política de todos os Estados europeus” (pg.20) 
“Primeiro plano de Jaime II. A volta a Roma seria realizada com o consentimento 
semiconsciente da igreja da Inglaterra e com a ativa ajuda de um Parlamento tory.”(pg.22) 
“Antes que o rei e os Comuns se atracasse pela lei da habitação e pelas questões religiosas 
que certamente os dividiam, a situação foi profundamente alterada pela Revolução do Oeste” 
(pg.23) 
“O movimento pode ser recordado como a última “ascensão dos camponeses” na Inglaterra. 
Embora o motivo não fosse social, mas religioso” (pg. 23) 
“A cidade de Londres e as duas Câmaras do parlamento, as universidades, as corporações, 
os senhores e magistrados rurais, a opinião do pais, eram todos a favor do rei e da lei” (pg.24) 
“Em 1685 Jaime havia concentrado em suas próprias mãos todos os elementos de poder na 
Grã-Bretanha. Todos os seus inimigos estavam ou mortos ou a seus pés. Na verdade, as 
rebeliões de Monmouth e Argyle, por terem somado sua força, levaram-no à ruina.(pg. 25) 
“O protestantismo europeu estava com suas costas contra a parede. Em outubro Luiz XIV 
revogou o Édito de Nantes e sustentou uma cruel e improvocada guerra de extirpação contra 
o protestantismo entre seus súditos franceses, muitos dos quais vieram foragidos para a 
Inglaterra cada um com uma história de injúria intolerável.” (pg. 25) 
“O artigo primeiro da crença tory era que um exército regular era um perigo para a constituição, 
e que a ilha poderia ser defendida por uma forte marinha e pela milícia das províncias, 
comandados pelos proprietários rurais e magnatas locais.” (pg. 26) 
“Devido á Revolução, o pais foi capaz de manter um exército permanente, que estaria sujeito 
ao voto do Parlamento e não poderia, portanto, ser usado para estabelecer um despotismo 
real.” (pg. 26) 
“A conexão entre a questão da lei da Habitação e a questão do exército permanente; e foi 
nesta dupla mensagem que a maioria tory deste Parlamentos legalistas, relutantemente e na 
mais polida linguagem, recusava-se a obedecer o rei. Os placemen não eram suficientes para 
dar vitória por votos aos tories.” (pg. 27) 
“A rejeição da lei da habitação nos tempos hanoverianos, sob o controle dos reis protestantes, 
pelo Parlamentos protestantes, significava que os católicos seriam admitidos no serviço 
público, na proporção de seus méritos e seus números, e com nenhum fim inconfesso em 
vista, a não ser a justiça entre os homens.” (pg. 27) 
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“O Parlamento não tinha direta ou indiretamente qualquer controle sobre seus compromisso 
para com o Gabinete, o conselho privado, o exército, a marinha, o serviço civil desde o chefe 
do tesouro ao mais inferior servo da alfândega, o Tribunal de juízes e a banca de bispos”. 
(pg.27) 
“Jaime em vez de pedir ao parlamento tolerância religiosa para seus correligionários, ele pediu 
igualdade de política com o firme desígnio de usá-la para conduzir sua ascendência política” 
(pg. 28) 
“Uma vez que o Parlamento não alteraria as leis, Jaime não poderia alcançar seus fins senão 
considerando lei alguma como uma restrição à vontade real. (pg. 29) 
“Jaime, em resumo, no seu desejo de restaurar o romanismo na Inglaterra achou necessário 
se tornar um monarca absoluto com os outros príncipes da Europa.” (pg. 29) 
“Ele tinha completo controle do poder executivo; ele poderia demitir e nomear cada funcionário 
do Estado, e os mais altos patrono da Igreja estavam em suas mãos. Acima de tudo, ele tinha 
um grande exército” (pg. 29) 
“Seus súditos só conseguiram derrota-lo solicitando ajuda em armas estrangeiras. Nem assim 
ele teria falhado se os tories e clérigos tivessem aderido. Outro erro de Jaime foi sua crença 
de que poderia obter ajuda ativa dos inconformistas puritanos, se ele os isentasse das leis 
perseguidoras.”(pg. 30) 
“O balanço entre o poder real e parlamentar na Inglaterra estava danificando continuamente 
a eficiência do governo, como na questão de um exército permanente.” (pg. 30) 
“A política doméstica agora adotada por Jaime significava uma aliança com a França e um 
rompimento com seu genro Guilherme” (pg. 30) 
“A Europa se tornou tão indiferente ao destino de Jaime II quanto Jaime II o era ao destino da 
Europa”. No final da crise Guilherme tinha a seu lado não somente os príncipes protestantes 
da Alemanha, mas a Áustria, Espanha, e o próprio Papa” (pg. 31) 
“Os reis da Inglaterra sempre tiveram, e ainda o retinham após a revolução, o direito de 
dispensar, como a ação da lei para razões especiais e urgentes em alguns casos particulares” 
(pg. 31) 
“Declaração de Indulgência, ele suspendeu a ação total de todo um código de leis, 
transformou o poder de “dispensa”, que dentro de estritos limite era legal, em poder de 
“suspensão”, que era completamente ilegal e que tornou toda lei subserviente à mera vontade 
do rei.”(pg. 31) 
“A composição do tribunal judicial era essencial à política bem-sucedida de Jaime. E a 
independência dos juízes foi um dos grandes benefícios garantidos na revolução. (pg. 31) 
“Na revolução aumentar e manter um exército permanente em tempo de paz sem o 
consentimento do Parlamento era declarado ilegal” (pg. 32) 
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ALUNO: JORGE AUGUSTO BASTOS MARTINS – RA 7002594 – TURMA 027202 A07 
 
“Jaime restaurou a Corte de Alta Comissão, tendo Jeffreys como comissário chefe para 
intimidar e oprimir bispos, clérigos e instituidores de universidade” (pg. 32) 
“A Alta Comissão foi em seguida usada no ataque às universidades, que traziam à tona o 
rompimento entre o rei e o velho partido monarquista” (pg. 32) 
“Em princípios de 1687 havia-se tornado claro par Jaime que ele não podia alcançar seus fins 
com a ajuda do clero anglicano” (pg. 33) 
“De acordo com sua nova política, Jaime promulgou em abril de 1687 sua famosa declaração 
de Indulgência. No preâmbulo ele narrou dos benefícios da tolerância religiosa, e, em virtude 
de sua prerrogativa real, suspendeu então o Código Clarendon, a lei da habitação de 1673 e 
todas as leis danosas tanto aos católicos quanto aos dissidentes protestantes.” (pg. 34) 
“Os objetivos fundamentalmente romanista do rei tornavam-se a cada semana mais 
aparentes. Importantes declaraçõesde partidos interessantes ajudaram a manter os 
seguidores puritanos ao lada da igreja e da Nação” 
“Os inconformistas puritanos tinham, portanto, a firme promessa de um ato de tolerância do 
partido tory e da suposta herdeira do trono. Nesta análise fria e espirituosa da situação, o 
oportunista explana aos puritanos os perigos de uma aliança com os jesuítas e a necessidade 
de solidariedade nacional contra Jaime.” (pg. 35) 
“Todos que foram aliviados, pela Declaração de indulgência de verdadeira perseguição. 
Pensando que tinha os puritanos a seu lado, ele procedeu a remodelação das magistraturas 
dos condados, das corporações que governavam as cidades e dos órgãos que elegiam os 
membros do Parlamento” (pg. 36) 
“Jaime II repetiu a ação de seu irmão para eliminar tories e anglicanos de uma vez das 
corporações e substituir por católicos romanos e puritanos. (pg. 36) 
“Fanáticos” suficientes – como os tories chamavam todos os puritanos –, haviam integrado o 
partido do rei para encorajá-lo em sua política e para enfurecer contra ele os mais leais tories; 
mas estes complacentes políticos que agora, como os “homens do rei”, ocupavam as 
corporações municipais, não eram suficientemente fortes em número ou em caráter para ter 
qualquer influência considerável.”(pg. 37) 
“ Os esforços de Jaime durante a maior parte de 1687 e 1688 eram dirigidos à organização 
de uma nova Câmara de Comuns, que sustentaria sua política e repelia a lei de Habilitação”. 
(pg. 37) 
“Jaime, depois de ter dissolvido seu velho Parlamento tory, ele de fato jamais convocou outro, 
apesar de não ter abandonado totalmente a ideia O completo colapso do poder real, condado 
após condado, quando Guilherme desembarcou, foi devido ao fato de que o rei não tinha 
nenhuma magistratura local efetiva a seu comando.”(pg. 38) 
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PROFESSORA: ANDRESSA CHRISTINA F RODRIGUES 
ALUNO: JORGE AUGUSTO BASTOS MARTINS – RA 7002594 – TURMA 027202 A07 
 
“Em um aspecto, portanto, a revolução foi uma revolta da magistratura local contra o poder 
central. A revolta era necessária para salvar as liberdades constitucionais da Inglaterra ” (pg. 
38) 
“As medidas tomadas pelo rei Jaime II para mudar a religião do país renovaram o zelo nas 
mentes de todos os tipos de homens: eles abraçaram mais firmemente o que temiam perder” 
(pg. 39) 
“A Igreja teria de refletir sobre que política adotar ante este desesperado dilema. Se, na 
verdade, todo o corpo de clérigos se recusasse a ler a Declaração, certamente seria difícil, 
talvez impossível, proceder contra eles. Obediência ao rei havia sido por muito tempo a 
doutrina básica ensinada pela Igreja da Inglaterra; mais quais, se é que existiam, eram os 
limites dessa obediência ” (pg.40) 
“Ele e seus sufragâneos declararam que o Parlamento, e não o rei, era a fonte da lei e que o 
rei, sem Parlamento, não podia suspender leis, era ilegal” (pg. 40) 
“O julgamento dos sete bispos, o maior drama histórico que jamais aconteceu ante um tribunal 
inglês autorizado, levantou bem alto os sentimentos populares” (pg. 41) 
“Em junho de 1688, o nascimento do príncipe tornou a briga entre o rei e a nação ainda mais 
séria e irreconciliável” (pg. 42) 
“Uma longa fila de reis católicos romanos continuariam sua política, a não ser que seus súditos 
recorressem à resistência armada” (pg. 42) 
“Um documento foi secretamente despachado a Guilherme de Orange, convidando-o a vir 
para a Inglaterra com uma força militar, em torno da qual a Nação se uniria numa rebelião 
contra o governo de Jaime” (pg. 43) 
“Os planos de resistência constitucional que haviam sido largamente adotados em todo o país, 
haviam amadurecido nestas conferências, mas, até o inverno de 1688, a idéia de um levante 
armado não havia sido considerada, tanto em Londres, quanto na Haya” (pg.43) 
“Jaime tinha começado a transformar seu exército com a introdução de recrutas vindos da 
Irlanda católica” (pg. 43) 
“Ele se ocupava em remodelar o exército, o judiciário, a magistratura, os constituintes 
parlamentares. Embora Jaime tivesse a lei contra si, ele tinha o poder ao seu lado, e se ele 
pudesse compor a Câmara dos Comuns a seu agrado, como ele estava incessantemente se 
esforçando por fazê-lo, o Parlamento o poria de acordo com a lei, já que novos estatutos 
poderiam transforma-la numa lei de absolutismo” (pg. 44) 
“Os inimigos de Jaime, entretanto, calcularam que o poder do rei cairia, porque todos os whigs 
e metade dos tories estariam ativos numa rebelião, enquanto a outra metade dos tories 
observaria tudo de braços cruzados. De fato, o único perigo real do sucesso inicial de uma 
revolta estava nas forças armadas da Coroa” (pg. 44) 
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“ Em 1642 Carlos I não possuía nenhum exército que pudesse erguer a partir de voluntários 
realistas; em 1688 Jaime possuía um grande exército regular pronto. Em 1642 um Parlamento 
estava funcionando como um centro de autoridade em torno do qual os homens poderiam se 
agrupar contra o rei; em 1688 não havia nenhum Parlamento funcionando. Uma bandeira ou 
um líder era, portanto, necessário para evocar e organizar uma oposição a Jaime” (pg. 45) 
“O único exército disponível para tal propósito seria um grande destacamento das tropas 
profissionais da República Holandesa. E a única pessoa em torno da qual whigs e tories 
agrupariam-se com igual confiança era Guilherme de Orange” (pg. 45) 
“Guilherme era, em resumo, o que os nossos ancestrais chamavam de “baixo clérigo”. Isto os 
tories podiam tolerar, mas não aplaudir; e agradava os whigs. Por outro lado, as conexões 
políticas de Guilherme eram mais tory do que whig” (pg. 46) 
“Guilherme não era whig, e em 1688 ele estava quase que igualmente a favor de ambos os 
partidos ingleses” (pg. 46) 
“Guilherme, em seu frio julgamento, a Holanda só poderia ser salva de ser conquistada 
definitivamente pela França, se a Inglaterra fosse trazida como uma sócia ativa aliança 
antifrancesa que ele havia penosamente erguido na Europa 
“O objetivo era livrar-se da arbitrariedade e do poder sem lei apoiado pela força militar, para 
restaurar as antigas leis e a autoridade de um parlamento eleito livremente. E em ambos os 
casos se achava que estes fins estariam melhor assegurados e perpetuados pela colocação 
de um novo rei no trono” (pg. 47) 
“As dificuldades políticas e diplomáticas que Guilherme teve de sobrepujar antes de se lançar 
ao mar foram tão grandes que mesmo sua habilidade não teria sido suficiente sem uma porção 
rara de sorte” (pg. 47) 
“Toda a habilidade política de Guilherme não poderia ter obtido a unanimidade necessária, se 
seu inimigo Luiz XIV não tivesse ajudado por acaso” (pg. 48) 
“Ele pensava que “era impossível que o conflito entre Jaime e Guilherme não pudesse lhe dar 
uma oportunidade, só foram derrubadas pela inesperada rapidez, paz e solidez de um novo 
tipo de revolução” (pg. 48) 
“Em fins de setembro de 1688, em todos os lugares já se sabia que os preparativos nas docas 
holandesas estavam dirigidos contra o governo inglês. Jaime finalmente se alarmou e fez 
grandes concessões à opinião pública” (pg. 49) 
“Estas concessões se feitas seis meses antes teriam tido um profundo resultado. Elas eram, 
muitos claramente, o resultado de uma tentativa para impedir a invasão pela Holanda, ele se 
recusava em ceder na questão fundamental, a Suspensão do Poder” (pg. 49) 
“A fúria e a desconfiança da nação tinham crescido a tamanha altura, que não poderiam ser 
retiradas quando o perigo passasse” (pg.49) 
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“Os súditos do rei faziam bem em ser céticos. Jaime estava determinado a nunca ser um 
monarca constitucional ou abandonar seus esforços para assegurar a última ascendência da 
sua religião” (pg. 49) 
“Os temores que aram o próprio Jaime a realizar as tardias e parciais, concessões espalharam 
o terro entre os servos da Corte. Quando Guilherme desembarcou Jaime não estava dando 
ouvidos a nenhum estadista moderado de primeira linha” (pg. 50) 
“O exército com o qual ele desembarcou era de cerca de 12.000 homens, era um exército 
cosmopolita” (pg. 51) 
“Em meados de novembro, lideres whigs e tories de todas as partes da Inglaterra deixaram 
seus lares e cavalgaram com pequenos grupos de cavalheiros armados para apresentarem-
se à Corte e ao acampamento de Exeter” (pg. 52) 
“Isto foi criado em Exeter, pela proposta de um dos mais poderosos tories e membro da Alta 
Igreja, um partido unido que logo veio abrigar a maioria dos ingleses e que só foi dissolvido 
quando seus objetivos foram atingidos e o sucesso alcançado levou tories e whigs a 
divergirem suas opiniões, como uma natureza necessária ao acordo que se seguiu” (pg. 52) 
“Se após o desembarque de Guilherme, Jaime tivesse desejado uma acomodação com seu 
povo, ele certamente teria salvo seu trono ao preço do abandono das suas idéias contra a 
Igreja e a Constituição” (pg. 53) 
“A guerra estava vencida e perdida no campo de Salisbury, bem como na mente e no coração 
de Jaime” (pg. 54) 
“A crise que se seguiu ao desembarque de Guilherme, o rei se mostrava obstinado como 
estadista, ainda que desanimado e vacilante como soldado; a desintegração do exército era 
largamente devida à conspiração durante meses levada por Churchill em sua posição de 
segundo comandante” (pg. 54) 
“ A escolha de Churchill, certa ou errada, salvou a Inglaterra da guerra cível” (pg. 55) 
“Se Jaime tivesse ele mesmo convocado o parlamento, este não teria deposto. Se ele tivesse 
sido preparado para abandonar suas ideias e se tornar um monarca constitucional, nem os 
whigs nem Guilherme o teriam tirado do trono” (pg. 55) 
“Ele se destronou ao fugir para a França: e ele destronou seus herdeiros enviando o príncipe 
de Gales para ser criado como um católico romano na Corte francesa” (pg. 55) 
“A 12 de dezembro de 16878, a Nação despertou para descobrir que estava sem governo. Os 
notáveis da capital e aqueles lordes e magnatas que se encontravam em Londres, formaram 
um comitê improvisado de segurança pública, tornaram passos para restaurar a ordem na 
capital e convidaram Guilherme a apressar-se em seu auxílio” (pg. 56) 
“Enquanto Jaime estava detido por causa do mau tempo na ilha de Sheppey. Os pescadores 
assaltaram o barco, capturaram o rei como sendo um jesuíta fugindo para a França, 
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arrancaram-no do barco violentamente e o carregaram para a praia como seu prisioneiro” (pg. 
56) 
“Lordes Aylesbury e Feversham, foram enviados para conduzi-lo de volta a sua capital. Uma 
tropa de guardas de segurança acompanhou Jaime de volta a Whitehall com honras reais” 
(pg. 57) 
“Jaime estava determinado a alcançar a França e sua segunda fuga foi acelerada pela política 
de Guilherme, que não apenas pôs cada conveniência em seu caminho para uma segunda 
partida fácil e segura” (pg. 57) 
“A interrupção acidental da primeira fuga do rei não evitou sua partida final ou alterou a 
natureza do Acordo da Revolução. Causou, no entanto, a primeira reação sentimental a favor 
de Jaime, de onde se originou o partido Jacobino” (pg. 58) 
“Tendo Jaime sido finalmente afastado com sua segunda fuga, o país tinha que se prover com 
um governo. Não Havia autoridade legal na Inglaterra, e uma guerra civil nasceria da anarquia 
a não ser que um rápido acordo fosse feito” (pg. 58) 
“Não havia validade legal no poder de um príncipe tão irregularmente envolvidos em funções 
que pertenciam à Coroa, mas como não havia mais autoridade legal na terra depois da fuga 
do rei, as ordens do príncipe eram universalmente obedecidas. 
“Guilherme, por exemplo, continuou, com todos os reis anteriores, escolhendo seus próprios 
ministros, nomeando os juízes e magistrados, bem como os oficiais do exército e marinha. 
Esta liberdade de ação deixada ao novo rei na verdade levou-o mais tarde, a frequentes 
conflitos com a Câmara dos Comuns durante seu reinado” (pg. 59) 
“Se Jaime tivesse escolhido permanecer como rei depois da revolução, é bastante provável 
que a autoridade real nestes assuntos seria limitada por leis restritivas” (pg. 59) 
“O acordo surgiu por causa de uma situação criada pela fuga de Jaime, mas a forma que ele 
tomou foi obra deliberada do Parlamento-Convenção” (pg. 61) 
“O Acordo da Revolução foi nada mais nada menos do que o restabelecimento do império da 
lei; e a lei poderia ser alterada por decretos aprovados pelas duas Câmaras, como o 
consentimento do rei” (pg. 61) 
“As eleições para o Parlamento-Convenção aconteceram sob circunstâncias anormais. O Pais 
estava em grande perigo de uma convulsão interna e invasão estrangeira. Um ansioso e 
sóbrio patriotismo era o espírito da época” (pg. 62) 
“Em todos os parlamentos dos vintes anos seguintes, haveriam membros que não seria whigs 
ou tories; e este fato foi especialmente significativo dentro da convenção, eleita para encontrar 
uma situação emergente nacional que transcendesse os partidos” (pg. 62) 
“O acontecimento mais notável das eleições foi o silêncio observado sobre a maior questão 
da época. Todos sabiam que o primeiro trabalho da Convenção seria decidir sobre quem seria 
o rei ou a rainha” (pg. 63) 
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“A decisão de fazer de Guilherme e Maria, rei e rainha, não foi tomada nas urnas; este 
resultado foi conseguido e decidido na Convenção do Parlamento, por homens que não 
haviam feitos promessa a seus eleitores, exceto para salvar o país e restabelecer a 
Constituição da melhor maneira possível” (pg. 63) 
“O acordo da Revolução tomou a sua forma definitiva não como um triunfo de um partido 
sobre o outro9, mas como um compromisso entre whigs e tories, Igreja e dissidentes” (pg. 64) 
“Os tories encontravam-se divididos entre três proposta, cada uma com a intenção de salvar 
o princípio moribundo do direito divino. Eram elas: 
1. Chamar Jaime de volta sob condições – mas Jaime não aceitaria condições assim, só 
os Jacobinos defenderam esta proposta 
2. Fazer de Guilherme um regente nominal em nome de Jaime, mas na verdade contra 
a sua autoridade 
3. Declarar maria rainha em seus próprios direitos, com seu marido como príncipe 
consorte ou rei consorte” (pg. 65) 
“A maioria dos ingleses sentiram que as atormentadas Ilhas Britânicas só poderiam ser salvas 
de Jaime e Luiz por uma forte administração, da qual somente Guilherme por seus talentos, 
sua experiência, e sua posição europeia, era capaz de proporcionar” (pg. 66) 
“A fórmula dos Comuns, com a qual os lordes finalmente concordaram, era a seguinte: “ Que 
o rei Jaime II, tendo procurado subverter a Constituição do reinado, quebrando o Original 
Contract entre o rei e povo (observação whig), e o conselho dos jesuítas e de outras pessoas 
perversas tendo violado as leis fundamentais e fugido para fora do reino, abdicou do governo 
(concessão os tories) e, portanto,o trono estava vago (conclusão whig). A aceitação desta 
forma pelos whigs e tories e seu reconhecimento de Guilherme e Maria como rei e rainha 
juntos por um ato do Parlamento, salvou o país da anarquia e da guerra civil, bem como 
frustrou os planos de Luiz XIV na medida em que recolocou uma Inglaterra unida no mapa da 
Europa” (pg. 67) 
“A revolução transformou definitivamente os tories em partido parlamentar e constitucional; 
mas também dez deles, durante duas gerações um partido com uma posição lógica, fraca e 
incômoda, constantemente dividida em campos opostos durante a crise” (pg. 68) 
“Durante os reinados de Guilherme e Ana o poder foi dividido igualmente entre tories e whigs” 
(pg. 68) 
“Guilherme e maria tiveram que aceita a famosa Declaração de Direitos, estipulava que todos 
aqueles atos eram contrários à lei e requeria dos novos soberanos que aceitassem certas 
limitações do poder real como condição de serem elevados ao trono” (pg. 69) 
“O movimento republicano ficou enterrado para nunca mais ressuscitar na Inglaterra e havia 
adquirido o perfil de uma Constituição dentro da qual podia realizar seu Destino” (pg. 69) 
“Todo este código de perseguição religiosa e de inabilitação civil havia sido suspenso pela 
ilegal Declaração de Indulgência e promulgada por Jaime em 1687” (pg. 70) 
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“Assim terminou a perseguição religiosa contra os dissidentes protestantes, porém não 
cessou sua inabilitação civil. A Igreja retia o monopólio das universidades, dos serviços 
públicos e dos cargos municipais com a mesma extensão antigamente, o Acordo Eclesiástico 
de 1689 foi um compromisso que se inclinava para o lado da Igreja e do partido tory, enquanto 
que o Acordo da Dinastia se inclinava para o lado whig” (pg. 70) 
“A lei de Tolerância demonstrou se uma das medidas de êxito mais durável já aprovadas em 
qualquer época no parlamento” (pg. 71) 
“O êxito da lei de Tolerância foi, em parte, devido as suas limitações. Havia sido formulada 
com notável habilidade, prática e prudência para poder ter o consentimento de todos os 
partidos, animar os tímidos e apaziguar os prejudicados” (pg. 71) 
“Não foi revogado o Código Clarendon de leis de perseguição, porém, para pessoas de uma 
certa classe em condições especiais, há a possibilidade de pedir que sejam poupadas das 
mais opressoras destas leis” (pg. 71) 
“ Uma lei mais liberal e despreocupada não teria sido aprovada e não demoraria em ser 
revogada” (pg. 72) 
“John Locke “Carta sobre a Tolerância”, mostrou com uma admirável clareza o argumento em 
favor da tolerância religiosa universal, como dever obrigatório para todos os Estados cristãos 
e como direito pessoal que não podia ser negado a nenhum cidadão dentro da lei” (pg. 72) 
“Em 1689 a lei da tolerância foi aceita” A Lei foi então redigida por Nottingham para aliviar a 
situação dos dissidentes protestantes. Era uma lei que incorporava princípios whigs com 
certas modificações, presenteada por um estadista tory e aprovada pelos dois partidos” (pg. 
73) 
“Guilherme não aprovava perseguições e pediu a aliança ao imperador e ao rei da Espanha, 
assim como o apoio do Papa na luta contra a França” (pg. 73) 
“Sem embargos, até o período de emancipação dos católicos no começo do século XIX, eles 
eram excluídos de todos os cargos governamentais, tanto local como central, e de ter um 
lugar nas Câmaras do parlamento” (pg. 74) 
“Desejava que as leis de provas e de Corporações fossem revogas no que diz respeito aos 
protestantes” (pg. 74) 
“Dado o Acordo da Revolução, os puritanos ficaram não só fora da Igreja, como também, ao 
mesmo teoricamente, excluídos dos cargos civis” (pg. 75) 
“Graças à Holanda e a Inglaterra, a tolerância religiosa começou a ter um lugar na prática e 
no pensamento da Europa” (pg. 75) 
“A revolução tanto no aspecto político como no religioso, foi ao mesmo tempo conservadora 
e liberal” (pg. 75) 
“ A revolução assegurou a independência do ramo judicial” (pg. 76) 
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“A inamovibilidade dos juízes contribuiu muito no sentido de colocar o poder judicial fora e 
acima da esfera política” (pg. 77) 
“Devido à experiência da tirania de Jaime, o elemento “liberal” do Acordo da Revolução foi 
muito bem acolhido pelos tories e também pelos whigs” (pg. 78) 
“ A revolução poderia ter tornado o Parlamento poderoso em demasia, mas, felizmente para 
a liberdade, o parlamento continuou sendo um organismo dividido contra si mesmo” (pg. 79) 
“Acordo da Revolução na história da Inglaterra procede de sua estabilidade e persistência 
como raiz de nossos progressos constitucionais subsequentes” (pg. 81) 
“A repercussão de um acontecimento tão grande como a revolução na mente e na memória 
dos homens, já constituía, por ela mesma, um motivo de estabilidade. Uma força militar não 
poderia sustentar-se sem uma sanção do Parlamento” (pg. 82) 
“O controle parlamentar sobre as Forças Armadas da Coroa foi reforçado” (pg. 82) 
“Esta maior eficácia da Inglaterra na guerra e na política externa foi resultado não só das 
novas medidas acerca do exército, mas também em termos gerais da cooperação entre o 
Parlamento e a Coroa” (pg. 83) 
“Depois da revolução os Comuns se mostraram muito mais dispostos a votar verbas não só 
porque tinham um controle mais estreito sobre os ministros do rei, mas também porque não 
temiam mais que fossem feitas, mas aplicações com a quantia votada” (pg. 84) 
“As dívidas do governo foram deixando de ser dívidas pessoais do soberano, convertendo-se 
em dívidas nacionais, contraídas com o consentimento dos comuns e baseadas no crédito do 
Parlamento” (pg. 85) 
“ A Câmara dos Comuns se converteu em autoridade suprema em tudo o que se relacionava 
com finanças, esta supremacia se estendeu de maneira muito natural até o controle do 
comércio” (pg. 86) 
“ O poder e a proteção passaram para a Câmara dos Comuns e os Pares do Reino, e ao 
mesmo tempo, sob um holandês frio e preocupado, a que, sucedeu a inválida Ana, a Corte 
perdeu a sua importância social e de ditadora da moda ainda mais rapidamente que seu poder 
político” (pg. 87) 
“A Câmara dos comuns posterior à revolução sucedeu a Corte do Rei como lugar onde se 
poderia adquirir riqueza e poder (pg. 87) 
“Com todas as suas desvantagens e perigos, o espirito do partido serviu pelo menos para 
diminuir a corrupção. Whigs e Tories com seu idealismo unilateral e sua lealdade de facção 
conservaram um coro incorruptível de fanáticos, dispostos a subornar, mas não em ser 
subornados” (pg. 87) 
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“Na segunda metade do século XVIII, a Câmara dos Comuns representou menos as 
verdadeiras forças políticas do país do que durante os reinados de Guilherme e de Ana” (pg. 
88) 
“De 1689 a 1832 o poder da Coria era, todavia muito grande, se bem que trabalhava dentro 
dos limites legais fixados e aceitava a dependência do executivo no Parlamento” (pg. 88) 
“ O patrocínio da Coroa podia decidir o resultado das eleições gerais entre os dois partidos. 
Isto era possível graças a um pequeno número de eleitores e a existência dos “burgos podres”, 
propriedade de uma só pessoa, cujo apoio o governo podia comprar com a concessão d títulos 
e de cargos” (pg. 89) 
“A responsabilidade dos ministros em relaçãoa todos os atos políticos do rei tem sido mantida 
desde o começo do reinado de Vitória até os nossos dias” (pg. 89) 
“Em 1690 e 1701 exerceu estas prerrogativas contra a opinião de seus ministros mais 
importantes e contra a vontade da Câmara dos Comuns; porém, em ambas as ocasiões o 
corpo eleitoral endossou seus atos nas eleições subsequentes” (pg. 90) 
“Constituição mista, do Rei, dos Lordes e dos Comuns. Cada uma destas partes teve um lugar 
importante e vem definido nas funções do governo desde 1689 até 1822” (pg. 90) 
“Os Lordes, conservaram uma influência considerável sobre os governos desde a revolução 
até a Lei de Reforma de 1832, porque cada par de acordo com o sistema dos “burgos podres” 
podia eleger um deputado para a Câmara dos Comuns na hora das Eleições” (pg. 91) 
“Durante o século XVIII, qualquer que fosse o partido que estivesse no poder, a Câmara dos 
Comuns e os gabinetes prestavam plena atenção aos requerimentos econômicos de todas as 
classes altas e médias. “Os pobres” eram negligenciados, até a ascensão da democracia 
como uma consequência da Revolução Industrial” (pg. 91) 
“A “oligarquia” whig submeteu-se ao império da lei assim como todos os governos desde 1689” 
(pg. 92) 
“A Constituição desde Guilherme III até Jorge IV, não era uma forma perfeita de governo, 
porém enquanto durou a Inglaterra prosperou mais o que seus vizinhos e mostrou-se capaz 
de se adaptar pacificamente ás condições novas quando, finalmente, chegou a era das 
mudanças” (pg. 93) 
“Ao disporem da Coroa da Inglaterra e ao fazerem o Acordo da Revolução, os Comuns não 
se sentiram obrigados a considerar os desejos de qualquer um que estivesse fora dos limites 
da Inglaterra e de Gales” (pg. 95) 
“Colônias americanas gozavam de autonomia governamental em graus variados. Mas, 
econômica e navalmente dependiam da Inglaterra” (pg. 95) 
“O objetivo que Jaime perseguia consistia em estabelecer uma união mais forte entre as 
colônias separadas constituindo um “Domínio” da Nova Inglaterra” – uma política desejável, 
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mas associada com a destruição das liberdades americanas a qual, ao longo do tempo 
produziria uma explosão fatal” (pg. 96) 
“A Escócia não estava na mesma situação que as colônias ou a Irlanda. Não dependia em 
absoluto do parlamento Inglês. Tinha um Parlamento próprio, que podia por lei, dispor da 
coroa da Escócia, tanto quanto o Parlamento Inglês podia dispor da Coroa da Inglaterra” (pg. 
96) 
“A Grã-Bretanha era uma “monarquia dual”, e cada um dos dois reinos tinha suas próprias 
leis e seus tribunais, seu Poder Executivo, seu parlamento e sua Igreja. Em 17017, efetuou-
se a união dos dois parlamentos mediante acordo” (pg. 96) 
“A fim de compreender plenamente a situação da Escócia naquela época e a grande diferença 
entre os partidos escoceses e os partidos que levavam o mesmo nome da Inglaterra, é 
necessário remontar-se à época da reforma” (pg. 96) 
“A Reforma inglesa foi estatal, o que significa que o Estado controlava a Igreja; a reforma 
escocesa foi clériga e democrática” (pg. 97) 
“A Inglaterra e a Escócia precisariam ter novamente reis distintos e precisariam também ter 
parlamentos separados. A escolha realizou-se, felizmente, durante o reinado de Ana: a união 
mais estreita ente os dois reinos foram levados adiante quando os dois parlamentos 
concordaram em fundir-se num só: o Parlamento da Grã-Bretanha” (pg. 102) 
“O Acordo da Escócia, feito em 1689, pôs um fim até aos piores males que o país vinha 
sofrendo, porém estava longe de ser um acordo perfeito. Teve, pelo menos, o mérito de 
preparar o caminho para a união, e de produzir ao final uma era de verdadeira pacificação e 
de progresso tanto material quanto espiritual durante o reinado de Jorge III” (pg. 103) 
“A Irlanda foi o calcanhar de Aquiles do Acordo da Revolução, a maior parte da Irlanda 
permaneceu nas mãos dos proprietários rurais protestantes, em cujo benefício os 
proprietários e chefes católicos da região haviam sido despojados. Mas os camponeses, 
submetidos a este governo estranho, continuaram sendo católicos” (pg. 103) 
“Quando católico Jaime II subiu ao trono foi inevitável o levante da população nativa contra a 
supremacia protestante, e contra a distribuição de terras feita por Cromwell” (pg. 103) 
“Se, enquanto a autoridade de Jaime, permanecia inalterada o novo exército católico de 
Tyrconnell tivesse enviado para ocupar Londonderry e outros possíveis centros de resistência 
protestantes, talvez a história da Irlanda tivesse seguido um curso muito diferente. Porém, 
Jaime usou a força de seu exército irlandês para submeter os seus súditos na Inglaterra e, 
devido a isso, os colonos protestantes de Ulster puderam organizar sua própria defesa quando 
chegou o momento da crise” (pg. 104) 
“A colônia protestante do Norte d Irlanda foi salva, em grande parte, devido ao seu próprio 
esforço heroico, cuja lembrança ainda exerce uma influência dominante na poesia política de 
seus descendentes” (pg. 105) 
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“Os irlandeses não tinham nenhum motivo para ter uma lealdade pessoa com a Casa dos 
Stuarts”(pg. 106) 
“ O aspecto internacional da guerra estava bem representado nas duas margens das águas 
dos Boyne” (pg. 106) 
“A destruição do exército de Jaime naquele 1º de julho de 1690 e sua própria fuga do campo 
de batalha para a França deram aos vencedores a posse de Dublin e de três quartos da 
Irlanda. A Revolução Inglesa estava salva e a Inglaterra havia colocado o pé no primeiro 
degrau da escada que a levou, nos anos seguintes, às alturas do poder e da prosperidade. E 
por esta mesma ação a Irlanda voltou a afundar-se no abismo” (pg. 106) 
“ A ordem de manter a terra, a riqueza, a educação e o poder social do pais em mãos dos 
protestantes, continuou durante várias gerações vindouras” (pg. 107) 
“ A legislação protestante teve como resultado fazer da Irlanda o país mais clerical da Europa” 
(pg. 108) 
“Para a Inglaterra, a questão política e militar consistia na maneira de ter a Irlanda assegurada 
contra uma invasão francesa e uma rebelião jacobina e, também, na maneira de impedir que 
se convertesse em uma praça de armas da França para atacar a Inglaterra e o comércio 
inglês” (pg. 108) 
“Os estadistas ingleses viam na Irlanda uma colônia, isto é, um lugar onde o comércio e a 
agricultura deviam ser estimulados ou refreados de acordo com a conveniência e os 
interesses dos agricultores, industriais e comerciantes ingleses” (pg. 109) 
“A administração irlandesa estava completamente submetida à vontade dos ministros 
ingleses, que reservavam os melhores postos da Igreja e do Estado irlandês para os 
candidatos ingleses” (pg. 110) 
“ Parlamento irlandês, apesar de ter o direito de rejeitar o decreto que a Inglaterra lhe devolvia 
emendado, não tinha o poder de modifica-lo, o parlamento inglês podia legislar livremente em 
nome da Irlanda, passando por cima do Parlamento de Dublin” (pg. 110) 
“Os quatro protestos sucessivos de Molymeux, Swift, Flood e Grattan foram acentuados 
gradualmente sua importância e seu caráter ameaçador, até que o último protesto – o de 
Grattan -, tomou, e, 1782 a forma de uma revolução efetiva” (pg. 111) 
“ A revolução deu a Inglaterra uma liberdade organizada e legal e, por intermédio disto, deu-
lhe poder. Ela abusou frequentemente deste poder, como nos casos da Irlanda e no tráfico de 
escravos, até que deu marcha à ré;porém, teria soprado sobre a humanidade ventos muitos 
mais fortes se a Inglaterra não tivesse se tornado forte” (pg. 113) 
“Durante o desenvolvimento da revolução os fatores dominantes eram o risco e a boa sorte” 
(pg. 113) 
“Na realidade, nada poderia realmente salvar a Inglaterra senão aquilo que parecia 
impossível: a reconciliação dos tories e dos whigs, da Igreja e dos dissidentes” (pg. 113) 
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“ E um dos principais resultados da revolução foi a larga extensão e a longa duração da 
influência latitudinária no século XVIII” (pg. 114) 
“Durante esta abençoada trégua entre a Revolução inglesa e a Revolução Francesa, os 
ingleses aprenderam, com o passar dos anos tranquilos a difícil arte de um deixar o outro 
viver sozinho e em paz” (pg. 114) 
“ O sistema de governo mediante discussões tem suas desvantagens frente aos governos 
absolutistas de um tipo novo muito mais temido que os conhecidos na Europa de Ancien 
Régime. Porém, se no balanço geral nós preferimos a senda onde nossos pés estão 
plantados, devemos elogiar a escolha feita de uma vez por todas durante a Revolução Inglesa” 
(pg. 115)

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