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1 
 
A Utilização do Método Bobath no Tratamento Fisioterapêutico em Paciente 
com Paralisia Cerebral. 
 
Arlete da Silva Souza 
1
 
arlete.manaus@ig.com.br 
Dayana Priscila Maia Mejia 
2’ 
 Pós-graduação em Fisioterapia Neonatal e Pediátrica – Faculdade Fasam 
 
Resumo: O artigo com o seguinte tema A Utilização do Método Bobath no tratamento 
fisioterapêutico em paciente com paralisia cerebral. A paralisia cerebral (PC) é caracterizada 
por uma alteração dos movimentos controlados ou posturais dos pacientes, aparecendo cedo, 
sendo secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do sistema nervoso central (SNC) e não 
é reconhecido como resultado de uma doença cerebral progressiva ou degenerativa. Este estudo é 
uma revisão bibliográfica de artigos da natureza qualitativa, sendo descritiva fazendo-se uma 
busca de artigos de 1989 a 2014. Quanto mais cedo o paciente iniciar a fisioterapia, melhor pois 
como ainda se encontra em processo de formação cognitiva, se torna mais adaptável a 
fisioterapia, assim trazendo as melhorias para a criança. Conclui-se que a fisioterapia, é de 
grande importância no tratamento da Paralisia cerebral, assim mantendo ou ganhando os padrões 
da normalidade. 
Palavra chaves: Paralisia cerebral; Método Bobath; Fisioterapia. 
 
1.Introdução 
 
A paralisia cerebral (PC) é caracterizada por uma alteração dos movimentos controlados ou 
posturais dos pacientes, aparecendo cedo, sendo secundária a uma lesão, danificação ou 
disfunção do sistema nervoso central (SNC) e não é reconhecido como resultado de uma doença 
cerebral progressiva ou degenerativa. (FERRARETTO, 1998) 
A paralisia Cerebral, também denominada de Encefalopatia Crônica da Infância (ECI), tem 
como consequência uma lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal até, mais ou 
menos, os 5 anos de vida, agredindo o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e 
funcional. É uma disfunção predominantemente sensoriomotora, sendo que não, 
necessariamente, se torna uma criança grave, envolvendo distúrbios no tônus muscular, postura e 
movimentação voluntária (DIAS, 2007). 
 
1
 Pós graduanda no curso de Pós graduação em Fisioterapia Neonatal e Pediátrica 
 
2
 Mestrando em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada em 
Fisioterapia 
2 
 
A Fisioterapia tem como objetivo, prevenir e proporcionar a criança com Paralisia Cerebral, uma 
melhor qualidade de vida, trazendo a sua funcionalidade e independência nas atividades de vida 
diárias (AVD’s). 
Um dos métodos para tratamento de crianças com PC é o método Bobath que tem por objetivo 
incentivar e aumentar a habilidade da criança de mover-se funcionalmente da maneira mais 
coordenada possível. Os movimentos normais não podem ser obtidos se a criança permanecer 
em algumas posições e se mover em uma maneira limitada ou desordenada, sendo a causa disso 
em crianças com PC, ser dificultada pelo tônus postural anormal e incoordenação de postura e 
movimento (BOBATH 1989). 
A abordagem fisioterapêutica na PC teria a finalidade de preparar a criança para uma função, 
manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a espasticidade ( 
PEIXOTO, 2004) 
A incidência das moderadas e severas está entre 1,5 e 2,5 por 1000 nascidos vivos nos países 
desenvolvidos; mas há relatos de incidência geral, incluindo todas as formas de 7:1000 
(FERRARETTO, 1998). Nestes países, calcula-se que em relação à crianças em idade escolar 
frequentando centros de reabilitação, a prevalência seja de 2/1000. Na Inglaterra admite-se a 
existência de 1,5/1000 pacientes. No Brasil não há estudos conclusivos a respeito e a incidência 
depende do critério diagnóstico de cada estudo, sendo assim, presume-se uma incidência elevada 
devido aos poucos cuidados com as gestantes (PRADO,2004). 
Tendo em vista a esta incidência moderada de casos com crianças que nasceram com a 
patologia, o tratamento fisioterapêutico é de suma importância para a prevenção, e assim ter 
uma vida mais saudável, e independente. 
Este trabalho tem como objetivo, trazer mais conhecimentos e bibliografias a respeito do tema 
citado, assim podendo trazer aos leitores mais um tema relevante que é a Paralisia Cerebral, 
trazendo assim uma técnica bastante utilizada no tratamento fisioterapêutico que é o Método 
Bobath. 
Desta maneira pretende-se mostrar o Método Bobath, mostrando a sua eficácia, e seus benefícios 
na patologia citada, sendo assim decidiu-se propor um protocolo, assim analisando os benefícios 
de um tratamento fisioterapêutico promovendo assim a independência funcional e melhora na 
qualidade de vida do paciente com a patologia. 
 
2. Fundamentação teórica 
A PC é uma das mais comuns desordens infantis, mas mesmo assim no Brasil não existem 
pesquisas científicas específicas a respeito da incidência de pessoas com deficiência física, 
3 
 
sensorial ou mental. Contudo, existe a estimativa de 20.000 casos novos por ano de PC no 
Brasil5 e, assim, estabelece-se o desafio de cuidar de uma criança com PC considerando a 
necessidade de recursos, incluindo tempo e dinheiro 
 ( REBEL,2010). 
Os distúrbios sensoriais, perceptivos e cognitivos associados podem envolver a visão, audição, 
tato, e a capacidade de interpretar as informações sensoriais e/ou cognitivas e podem ser como 
consequência de distúrbios primários, atribuído à própria paralisia cerebral ou a distúrbios 
secundários, como consequência das limitações de atividades que restringem o aprendizado e 
desenvolvimento de experiências sensório-perceptuais cognitivas (ROSENBAUM et al, 2007). 
Alguns Aspectos da paralisia cerebral. 
Segundo ROSENBAUM, 2002 à localização da lesão no cérebro. 
 
Área do cérebro atingida - Córtex cerebral motor (área que controla os movimentos 
voluntários). 
Trato piramidal - ( vias que associam o cortes central motor nervos espirais). 
Trato extrapiramidal – (áreas que modificam ou regulam o movimento) Lesão no cérebro ou 
núcleos da base (coordenação e manutenção tôrnos muscular e controle da postura). 
Lesões nas áreas piramidal e extrapiramidal. 
Características dos movimentos – Movimentos rígidos e desajeitados, pois os músculos são 
demasiadamente (tensos) e os seus tônos não e equilibrados. 
Presença e associação de movimentos involuntários sem finalidades e fora de controle, (fase, 
braços e trocos= alteração da fala, alimentação, agarrar e habilidades que exigem coordenação). 
 Inicialmente movimentos espástica. Os movimentos involuntários vão aumentando entre os 
9meses e os 3 anos de idade. 
Tipos de paralisia cerebral – Piramidal (Espástica). 
Tônos muscular aumentado (músculos são tensos e os reflexos tendinosos são exacerbados). 
Extrapiramidal (Coreo-atetóide) ou Distônica e Hipotônica (tônus muscular diminuído) 
atetósicos, uniformes e lentos. 
Coreicos, rápidos, arrítmicos e de inicio súbito. 
4 
 
De forma didática e ilustrativa, abaixo segue à parte do corpo diretamente afetada pela lesão e 
sua classificação de acordo com Miller (2002), Geralis (2007) e Souza (1994). A denominação 
paresia presente em todas as seguintes nomenclaturas referem-se à limitação ou fraqueza motora, 
expressa por relaxação ou debilidade funcional, redução de força muscular, limitação de 
amplitude de movimento, movimentos sem precisão, baixa resistência muscular localizada e 
motilidade abaixo do normal, apenas limitada. Sua causa é uma lesão funcional ou orgânica 
incompleta (parcial) em qualquer ponto da via motora. 
Monoparesia 
Afeta somente um 
membro (braço ou perna) 
em um dos lados do 
corpo da criança; 
Prejuízoleve; 
Pode desaparece com o 
tempo; 
Ocorrência rara. 
 
 
Diparesia 
Afeta principalmente as 
pernas; 
Tendem a ficar em pé, 
apoiados nos dedos dos 
pés, com as pernas 
cruzadas; 
Pode apresentar 
problemas leves na parte 
superior do corpo, mas 
controlam braços, cabeça 
e tronco para a maioria 
das atividades cotidianas. 
 
Hemiparesia 
Afeta um dos lados do 
corpo; 
Os braços normalmente 
são mais afetados que as 
pernas. 
 
5 
 
Tetraparesia 
Afeta o corpo todo – 
face, tronco, braços e 
pernas. Maior 
dificuldade para AVD’s; 
Pernas e pés mais 
prejudicados. 
 
Hemiparesia Dupla 
Assim como na 
tetraplegia, afeta todo o 
corpo da criança; 
Porém, os braços são 
mais prejudicados; 
Maior prejuízo na 
alimentação e na fala. 
 
Fonte: BENFICA, 2010. 
 Figura: Pontos da via motora afetada. 
 
 
A tabela acima, mostra os tipos e formas que a Paralisa Cerebral pode manifestar em uma 
criança, que nasce om a Síndrome. No que se refere às causas da paralisia cerebral sabe-se que 
ainda nem todas são conhecidas e que, mesmo as mais comumente faladas ainda apresentam 
questões inacabadas. As malformações do desenvolvimento e o dano neurológico ao cérebro em 
desenvolvimento são as duas principais causas de PC, conforme nos aponta Gersh apud Geralis 
(2007). A primeira inclui distúrbios genéticos, anormalidades cromossômicas com excesso ou 
falta de material genético, ou escasso suprimento sanguíneo para o cérebro, enquanto a segunda 
inclui problemas associados com nascimentos prematuros, partos difíceis, complicações clínicas 
neonatais ou trauma cerebral, além de fatores de risco envolvidos nos períodos pré, peri ou pós-
natal. Conforme já foi citado, além das debilidades que a Paralisia Cerebral acarreta diretamente 
à criança, outras condições podem ou não estar associadas ao diagnóstico de PC, sendo alguns 
deles a Deficiência Intelectual, o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), 
convulsões, Distúrbios de Aprendizagem, Distúrbios de visão, de fala, de alimentação e 
Deficiências sensoriais. (GERALIS, 2007). A realização de um diagnóstico de Paralisia Cerebral 
correto e precoce é extremamente importante para a criança e para seu desenvolvimento 
satisfatório. Quanto antes for feito o diagnóstico e consequentemente iniciado o trabalho de 
estimulação adequada, maiores e mais positivos poderão ser os resultados encontrados. Portanto, 
como partes fundamentais deste processo estão os exames gestacionais, o histórico apurado do 
6 
 
parto e dos primeiros anos de vida da criança, a realização dos testes obrigatórios e 
recomendados, a observação dos marcos importantes dos reflexos e, acima de tudo, a observação 
constante e minuciosa do dia-a-dia da criança. (MILLER; CLARK, 2002). Assim que 
diagnosticado, preocupar-se-á com a aceitação, adaptação e otimização da condição de Paralisia 
Cerebral. Sabe-se que este é um ponto bastante delicado e complexo tanto para a criança quanto 
para seus familiares. Por isso, é fundamental que o tratamento seja multidisciplinar envolvendo 
profissionais sensibilizados, experientes e altamente capacitados. Nesta equipe devem participar, 
pelo menos, neurologista, ortopedista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta 
ocupacional e educador físico. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO, 2010). 
 
3.Metodologia 
 
Este estudo é uma revisão bibliográfica de artigos da natureza qualitativa, sendo descritiva 
fazendo-se uma busca de artigos de 1989 a 2014, nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo, e 
Google Acadêmico, livros e monografias que abordam temas e assuntos relacionados a Paralisia 
Cerebral e Método Bobath, Desenvolvimento Neuroevolutivo Foram utilizadas as palavras 
chaves Paralisia Cerebral, Método Bobath fisioterapia, e tratamento, na pesquisa ao banco de 
dados enfocando na anatomia e técnicas realizadas. E artigos com relação direta e indireta ao 
tema proposto. Os artigos mais antigos puderam ser inclusos por serem recorrentemente citados 
e apresentados valor histórico. A pesquisa foi realizada em 3 meses de estudo, considerado 
fontes datadas de 1989 à 2011 consultadas no período de 05/2012 à 02/2014, divididos em 
pesquisas de artigos elaboração do projeto e execução do mesmo. 
 
4.Resultados e Discussão 
 
O Método Bobath tem como finalidade de prevenir deformidades, o desenvolvimento 
neuropsicomotor, assim trazendo o paciente o mais rápido as suas atividades de vida diárias, 
sendo assim quanto mais cedo for diagnosticado a patologia e for encaminhado a fisioterapia, o 
paciente tem a possibilidade de uma melhor qualidade de vida. 
Segundo Tecklin, a meta é ter uma continuação da sessão de tratamento na vida cotidiana efetivo 
do tratamento seguintes. A continuação na verdade, o aprendizado motor, uma mudança 
relativamente permanente na capacidade de resposta. A meta é conquistar o melhor 
funcionamento possível. As metas das sessões de tratamento são direcionadas para uma tarefa 
funcional. O processo pelo qual isso é alcançado inclui os movimentos e treas iniciadas pelas 
crianças. (ex. alongamentos muscular) para capacitar a desemprenhar suas tarefas, podendo 
7 
 
facilitar inicialmente e guiar os movimentos quando necessários, para diminuir ou prevenir os 
movimentos compensatórios anormais. 
A abordagem fisioterapêutica, através do método Bobath tem como finalidade preparar a criança 
para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a 
espasticidade. Entretanto, o prognóstico da paralisia cerebral depende evidentemente do grau de 
dificuldade motora, da intensidade de retrações e deformidades esqueléticas e da disponibilidade 
e qualidade da reabilitação (DIAS, 2007). 
Dentre os tipos de PC, a tetraparesia espástica é a forma mais grave e também mais frequente, 
ocorre entre 9 a 43% dos casos, decorre de lesões difusas bilaterais no sistema piramidal e 
acarreta restrito uso funcional dos membros superiores, bem como prognóstico de marcha 
reservado . Suas manifestações clínicas podem ser observadas ao nascimento, acentuando-se à 
medida que acriança vai se desenvolvendo (GOMES,2001). 
É classificada, segundo aspectos clínicos, em espástica,extrapiramidal, hipotônica, atáxica e 
mista. A forma espástica, caracterizada por hipertonia muscular, fraqueza muscular ou paresia, 
consiste no tipo mais comum e responsável por 58% dos casos. A extrapiramidal é caracterizada 
pela presença de movimentos involuntários amplos e fixos como distonia, proximais como coreia 
e distais, como atetose associado a tônus postural instável e flutuante. A atáxica é a forma mais 
rara, evoluindo com incoordenação, déficit de equilíbrio e hipotonia. Já a mista combina sinais 
decorrentes de lesões em mais de uma região encefálica. A forma hipotônica é rara e geralmente 
evolui para os tipos atáxico ou extrapiramidal (GIANNI, 2007). 
1- Forma espástica: representa 75% dos casos de PC, tendo como tipos clínicos a: tetraplegia, a 
hemiplegia e a diplegia. A incidência de cada um desses tipos é muito variável. 
a)Tetraplegia: É a forma de apresentação mais frequente. É um tipo muito grave sendo superado 
apenas pelas formas de rigidez (formas mais severas de tetraplegia).As manifestações clínicas 
são, em geral, observadas desde o nascimento, embora a gravidade do quadro se acentue de 
acordo com a idade da criança. Alguns autores referem um período flácido nesse tipo de PC, 
precedendo o espástico, que se tornaria bem evidente no fim do primeiro ano e início do 
segundo. Há uma imprópria distribuição do tono muscular, com relativa hipertoniados músculos 
dos membros e hipotonia dos eretores da cabeça e do tronco. 
b) Forma Hemiplégica: Ocorre em cerca de 20% dos casos. A hemiplegia deveria ser notada 
desde os primeiros dias de vida, porém, na prática, isso nem sempre é verificado. Em numerosos 
casos, particularmente naqueles em que a deficiência motora é pouco intensa, as famílias só 
levam a criança à consulta com alguns meses de idade, quando notam que ela usa os membros de 
um hemicorpo. Não raro, os pais procuram racionalizar atribuindo a deficiência motora a uma 
8 
 
suposta hipótese de o filho ser canhoto nas hemiplegias direitas, que seriam mais frequentes do 
que as esquerdas; e o membro superior é mais frequentemente afetado de maneira predominante 
(SHEPHERD,1996). 
c)Forma Diplégica: Ocorre em 17,7%. Inicialmente, o diagnóstico preciso não é fácil. Em muitos 
pacientes se encontra grande predomínio dos distúrbios motores e do tono nos membros 
inferiores, sendo os superiores pouco atingidos. Tal como as formas hemiplégicas, as diplegias 
são bem menos graves que as tetraplegias. O quadro neurológico é caracterizado por 
comprometimento motor dos membros inferiores. A criança já faz bom uso dos membros 
superiores, sendo capaz de prender e manipular objetos com as duas mãos, porém não é capaz de 
manter-se de pé perto dos 10 meses, como fazem as crianças normais. 
2- Forma Atetósica: Encontrada com frequência semelhante àquela referida para as diplegias, 
representando 16,9%. A criança não apresenta posição fixa e designa os movimentos coreicos e 
tortuosos, além da tendência de permanecer numa postura distônica fixa. Os movimentos são 
involuntários tanto no repouso como durante os movimentos intencionais 14. No primeiro mês, 
há intensa hipertonia em extensão, que faz o recém-nascido assumir a posição de opistótono, 
com acentuação do reflexo tônico cervical, que perdura por vários meses, em vez de se atenuar e 
desaparecer no decorrer do segundo mês, conforme se observa nas crianças normais 
(DIAMENT,1996). 
3- Forma Atáxica: É a mais rara, e encontrada com mais frequência na hidrocefalia, traumatismo 
craniano, na encefalite e na presença de tumores no cerebelo 14. O quadro é dominado pela 
incoordenação estática e cinética. Os pacientes apresentam tremores de ação, dismetria, a marcha 
é atáxica e a fala disártrica e escandida. O tônus muscular é variável, mas dominado pela 
hipotonia, não se notando sinais de espasticidade, tendo dificuldade para controlar a amplitude, a 
direção a força e a velocidade dos movimentos. 
4-Forma Mista: Neste tipo, encontram-se combinadas algumas das manifestações anteriores. A 
mais frequente das combinações é a da atetose com a tetraplegia e com a ataxia. 
Uma forma não incomum, destacando-se pela extrema gravidade, é a rigidez, que deve ser 
melhor entendida como uma forma grave da tetraplegia. A forma flácida é pouco frequente e das 
mais graves, com comprometimento motor intenso e desenvolvimento da inteligência bastante 
limitado; não se encontram sinais de libertação, os reflexos são pouco nítidos e o cutâneo-plantar 
geralmente se apresenta em flexão. A maior parte desses casos não desenvolve a fala, 
terminando seus dias em hospitais destinados a irrecuperáveis. 
Tanto nos prematuros como nos RN a termo, os mecanismos patológicos incluem a necrose 
seletiva de neurônios e as lesões cerebrais de origem hipóxico-isquêmica, consistindo essas 
9 
 
últimas na presença de necrose cerebrais isquêmicas focais e multifocais. No prematuro, as 
lesões hipóxico-isquêmicas típicas incluem as lesões de caráter hemorrágico e a leucomalácia 
periventricular; no RN a termo, observa-se lesão cerebral parassagital e estado marmóreo. 
Nos casos de tetraplegia, as lesões principais estão localizadas no córtex cerebral, enquanto que 
nos graves quadros de rigidez foram encontradas lesões mais pronunciadas nos corpos estriados. 
Como era de se espera, nas hemiplegias puras a lesão estava limitada a um hemisfério, enquanto 
nos casos mistos era difusa. As displasias do sistema nervoso central destacam-se como a mais 
frequente causa nesse pequeno grupo de casos anátomo-clínicos. Da forma diplégica encontrou-
se diplegia pura e diplegia difusa, na grande maioria. Na forma atetósica, há envolvimento difuso 
dos gânglios da base em três, envolvimento das olivas e do núcleo denteado, também 
degeneração localizada no globus palidus. Atraso no desenvolvimento, sem sinais de paralisia 
cerebral, raramente tem sido estudado separadamente, como sequela de EHI. Entretanto, como 
ocorre às paralisias cerebrais, o atraso no desenvolvimento neuromotor constitui-se em uma das 
mais freqüentes queixas nos ambulatórios de neuropediatria, com inúmeras possibilidades 
etiológicas, mas, freqüentemente atribuída, sem critério definido, à anóxia perinatal 
(FUNAYAMA,1997). 
O desenvolvimento motor, que o bebê apresenta ao nascimento, é resultado da sequencia de um 
processo que se inicia com a fecundação. No momento do parto há uma passagem abrupta de um 
meio liquido (intra-uterino), no qual o bebê se encontra em homeostase, para um meio com 
característica diferentes que exige adaptações dos vários sistemas ( respiratório, circulatório, 
nervoso, etc.) a estas novas condições. 
Segundo Campos (2005) a intervenção fisioterapêutica em neurologia infantil é frequentemente 
conduzida a partir da relação entre a postura e o movimento da criança. O controle postural é 
responsável pela resistência à ação da gravidade e pela manutenção do equilíbrio do corpo 
durante os movimentos voluntários que exigem estabilidade de membros, tronco e corpo. Quanto 
mais cedo o paciente iniciar a fisioterapia, melhor, pois como ainda se encontra em processo de 
formação cognitiva, se torna mais adaptável a fisioterapia, assim trazendo as melhorias para a 
criança. Segundo Brandão (1992) faz luz ao início precoce do tratamento, caracterizando-o, neste 
caso, como “aquele que se inicia antes de podermos constatar espasticidade, [...] ou antes que 
estejam instalados os padrões de postura e de ação anormais”, além disso, a fisioterapia na 
criança deve consistir no treinamento específico de atos como: levantar-se, dar passos ou 
caminhar, sentar-se, pegar e manusear objetos. 
10 
 
Na Paralisia Cerebral temos uma alteração de tônus, sendo assim a espasticidade fica alterada, 
tendo em vista a estas alterações, são realizados alongamentos para a quebra desse padrão de 
espasticidade encontrado, é uma das características da patologia. 
A espasticidade torna os músculos antagônicos, mais fracos, e estes deixam de exercer esse 
estímulo, resultando em desequilíbrio e consequente encurtamento. Surge, assim, a contratura 
estrutural ou orgânica, com limitação de movimentos. Nas crianças com paralisia cerebral 
espástica, a alteração neuromuscular provoca espasticidade persistente dos flexores das coxas e 
permanência, além do tempo normal, da contratura em flexão do quadril. Outra consequência da 
constância da contratura em flexão do quadril e a persistência da anteversão femoral, responsável 
pela deformidade em rotação medial das coxas (SATHLER.1994). 
As condutas fisioterapêuticas adotadas mais frequentemente estão listadas abaixo e constituem a 
proposta com diretrizes de tratamento, resultante da pesquisa, sendo elas: inibição do padrão 
patológico com extensão de MMSS e flexão de MMII em cela, alinhamento de tronco e cabeça; 
Dissociação de cintura escapular e cintura pélvica; Alongamento muscular de rotadores e 
inclinadores cervicais, elevadores de ombro, peitorais, flexores de cotovelo, punho e dedos, 
adutores de polegar, isquiotibiais, tríceps sural, adutores e flexores de quadril; treino de rolar 
com ponto chave de quadril e cotovelo; Em prono,facilitação do controle cervical e de cintura 
escapular com apoio em antebraço, estabilização de quadril e uso de rolo terapêutico sob axilas 
facilitação do controle cervical e de cintura escapular em prono com tapping de pressão, apoio 
em cotovelo, transferência de peso com e sem rolo; Facilitação do controle cervical e cintura 
escapular com ponto chave de cintura escapular e transferência de peso em MMSS, na postura 
gato, com tala extensora em MMSS, estabilização de MMII e auxílio de rolo terapêutico sob 
abdômen; em sedestação, facilitação do controle cervical e de cintura escapular, com tala 
extensora em MMSS, padrão de inibição em MMII e liberação de um membro para brincar 
assistido; Ortostatismo com uso de tala extensora em MMSS e MMII e órtese curopodálica 
bilateral, com apoio anterior no rolo Bobath e posterior do terapeuta na pelve estimulando 
controle cervical e de cintura escapular e dissociação de cintura escapular (GOMES, 2011). 
 
11 
 
 
 
Fonte: MOURA, 2005 
Figura 1.0 Posição sentada em W, uma das posturas mais encontradas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: MOURA, 2005 
 O fisioterapeuta, utilizando o rolo, para ensinar a marcha 
 para o paciente, com Paralisia Cerebral. 
 Figura 2.0 Fisioterapeuta utilizando o rolo para trabalho de caminhada e treino 
 de marcha juntamente com trabalho de equilíbrio 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: MOURA, 2005 
 Figura 3.0- Treino de Equilíbrio, com o auxilio da Bola Suiça. 
 Fisioterapeuta realizando o ortostatismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4.0 Dissociação de cintura pélvica 
 Fonte: MOURA, 2005 
 
 
 
Segundo Prado (2004) a reabilitação admite múltiplas possibilidades dependendo da análise 
cuidadosa de cada paciente individualmente. O principal papel do neuropediatra é estabelecer 
quais as prioridades de tratamento para cada criança em cada época do desenvolvimento. Deve-
se também reconhecer aqueles casos graves nos quais é inútil insistir com terapias dispendiosas 
13 
 
que geram ansiedade e expectativa na família, sem alterar o prognóstico da criança, a qual seria 
melhor mantida apenas com fisioterapia ou em instituição. 
O atendimento fisioterapêutico sempre deve levar em consideração as etapas do 
desenvolvimento motor normal, utilizando vários tipos de estimulação sensitiva e sensorial, haja 
vista que este tipo de desenvolvimento depende da tarefa e das exigências do ambiente, havendo, 
portanto, a necessidade de manter estreitas relações com o desenvolvimento visual, cognitivo e 
da fala. Dessa forma, o comportamento da criança se modifica, tornando-se mais intencional à 
medida que se processa a maturação do seu sistema nervoso (SHEPHERD,1996) 
O prognóstico depende evidentemente do grau de dificuldade motora, da intensidade de retrações 
e deformidades esqueléticas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação. Entretanto, mesmo 
que o quadro motor seja considerado de bom prognóstico, existem três outros fatores que 
interferem decisivamente no futuro desempenho da criança: o grau de deficiência mental, o 
número de crises epilépticas e a intensidade do distúrbio de comportamento. É evidente que as 
crianças com deficiência mental moderada ou grave, com epilepsia de difícil controle ou com 
atitudes negativistas ou agressivas, não tem condições de responder a reabilitação 
(PRADO,2004). 
Segundo Borges (2005), com quadro clinico tão variado e tantas manifestações associadas ao 
distúrbio motor, traçar um programa de reabilitação realista, com objetivos claros e metas 
individualizado para cada criança se torna um grande desafio para o reabilitador. 
Quando trabalhamos visamos estabilidade onde requer que criança fique reativamente imóvel, 
devemos envolve-lo o suficiente na brincadeira com o objetivo de estimular a permanência da 
criança na postura. Os terapeutas precisam oferecer uma variedade de atividades recreativas que 
desafiem a capacidade de estabilidade exigida. 
Segundo Leitão (1983), explica o porquê da importância da participação dos pais durante o 
tratamento, citando um exemplo bem simples, onde “todas as mães são apressadas e manuseiam 
muito depressa as suas crianças espásticas e isto não dá a elas o tempo que necessitam para se 
ajustar e se adaptar aos movimentos que as mães lhes fazem. Há também o oposto, o caso da 
criança ser ajustada demais”. E é por isso que os pais devem ser orientados tanto quanto a 
doença como sobre o que devem fazer, deixando bem explícito que se eles não estiverem 
presentes no dia-a-dia do tratamento, de nada adiantará. 
Ademais, é comum que na maioria dos casos, os pais destas crianças se omitam da interação e 
dos cuidados, deixando a mãe encarregada pela criança. Isto gera sobrecarga, e os pais dessas 
crianças também tendem ter uma autoestima baixa e menos sentimentos de competência pessoal 
(BEER,2003) 
14 
 
O Brincar é a forma infantil de aprender e uma válvula de escape para necessidade inata de 
atividade. É o negocio ou a carreira profissional da criança. Nela a criança desenvolve com a 
mesma atitude e energia que nos engajamos em nosso trabalho. Para a criança a recreação é uma 
incumbência seria que não deve ser confundida com diversão ou uso ocioso do tempo 
(BORGES, et al, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: MOURA, 2005 
 Figura 4.0 Fisioterapeuta incentivando a criança 
 a ter interesse com os brinquedos 
 
 
A importância da família é fundamental pois o processo de reabilitação, pois ela é que conhece e 
sabe de todos os hábitos da criança, por este fato se torna mais fácil na hora da fisioterapia pois 
com uma avaliação bem realizada pode –se descobrir muitas situações que acontece no dia a dia 
da criança. Assim ajudando o terapeuta a verificar um melhor tratamento ao paciente. 
A atuação conjunta profissional e família, resulta em benefícios fundamentais para o 
desenvolvimento da criança no que concerne ao seu potencial de crescimento e desenvolvimento 
global. Este âmbito, é relevante ressaltar que os fatores psicoafetivos e um ambiente familiar 
estimulante dão suporte para todo o processo de reabilitação, pois é inegável o fato de que a 
quantidade e qualidade de estímulos recebidos pela criança em casa são insubstituíveis. 
A longo prazo, a capacidade da criança em usar as habilidades que estão sendo facilitadas, vai 
depender da condição do sistema nervoso central (SNC) em adaptar-se a essas mudanças, 
incluindo a capacidade perceptiva e cognitiva do paciente em usar as habilidades em um 
contexto (BOBATH,et al 2007). 
15 
 
As técnicas de tratamento sensorial promovem experiências sensoriais apropriadas e variadas 
(tátil, proprioceptiva, cinestésica, visual, auditiva, gustativa, etc.)para as crianças com 
espasticidade facilitando assim uma aferência motora apropriada (PRADO,2004). 
Suas limitações acabam dificultando, mais com forca de vontade do terapeuta e do paciente e 
principalmenteda família ajudando e incentivando a criança ela tem uma progressão bem 
significante no tratamento quando ela vem sendo realizado desde os primeiros meses de vida, 
assim tendo um melhor resultado no tratamento fisioterapêutico. 
 
5. Conclusão 
 
Conclui-se que o Método Bobath, é de extrema necessidade no tratamento de crianças com a 
patologia citada neste trabalho, pois com esta técnica podemos ganhar e manter o 
desenvolvimento psicomotor da criança, assim trazendo uma melhor qualidade de vida ao 
paciente e assim mostrando que é uma técnica eficaz no tratamento a essas crianças. Um técnica 
para a fisioterapia de suma importância, podendo ser agregadas a outras técnicas que utilizamos 
neste tratamento a crianças com paralisia cerebral. 
A fisioterapeuta que atende crianças com esta patologia, sempre tem que está conversando com a 
família da criança e informando de tudo que se faz no tratamento, pois ao manter a família 
informada, o fisioterapeuta tem um grande respaldo, e assim podendo passar orientações a mãe, 
quando se tem uma interação com a família se torna mais fácil, na adaptação do tratamento ao 
paciente. 
A fisioterapia tem que ser realizada constantemente, para que a criança possa voltar as suas 
atividades de vida diárias e assim podendo ter uma vida saudável, e poder está vivendo como 
uma criança normal, como um simples amarrar de cadarço do tênis, pentear os cabelos. 
 
6. Referências Bibliográficas 
 
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