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AULA 1 SERVIÇOS PÚBLICOS

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CONCEITO
	É toda atividade prestada pelo Estado ou por seus delegados, basicamente sob regime de direito público, com vistas à satisfação de necessidades da coletividade
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
CARACTERÍSTICAS
	Controlados e regulados pelo poder público;
	Visa atender interesse coletivo;
	Regidos pelo direito público;
CLASSIFICAÇÃO
	Delegáveis e indelegáveis;
São delegáveis quando a prestação puder ser feita pelo Estado ou por particulares colaboradores; são indelegáveis quando somente o Estado .
	Administrativos / de utilidade pública
São serviços administrativos aqueles executados pelo Estado para compor melhor a sua organização; são de utilidade pública aqueles destinados diretamente aos indivíduos.
	Coletivos / singulares
São coletivos (ulti-universe/indivisíveis) aqueles prestados a grupamentos indeterminados de indivíduos. Ex: segurança pública, pavimentação de ruas. São custeados por imposto; 
São singulares (ulti-singuli/divisíveis) aqueles que pré-ordenam-se a destinatários individualizados, sendo mensurável a utilização por cada indivíduo. Ex: gás canalizados, energia elétrica. São custeados por tarifa.
	Sociais / Econômicos
São sociais os serviços prestados pelo Estado para atender os direitos sociais básicos da população, e são custeados pelos tributos;
São Econômicos aqueles em que o prestador aufere lucros com a execução do serviço, sendo remunerados por tarifas.
TITULARIDADE
Vige o princípio da predominância do interesse público.
	Privativos → Quando atribuídos a apenas um ente federativo;
	Comuns → Quando puderem ser prestados por mais de ente federado;
REGULAMENTAÇÃO
Leis, decretos e outros atos regulamentares.
CONTROLE
	Estatal (quem tem a titularidade);
	Popular (art. 37, §3º, CF);
§ 3.º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5.º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.
	Órgãos de controle ( MP; Procon; TCV);
PRINCÍPIOS
	Generalidade → Os serviços públicos devem ser prestados de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos, e ainda ser prestados sem distinção entre os beneficiários;
	Continuidade → Os serviços públicos não podem sofrer interrupção, devendo a sua prestação ser contínua. A atividade pública não pode parar; sendo assim, o servidor pode exercer seu direito de greve sem deixar de observar este princípio para que o serviço público não seja interrompido;
	Obs.: serviços remunerados por tarifa
		falta de pagamento; aviso prévio (pode suspender a prestação). Art. 6º, §3º, da Lei 8987/95. o aviso pode ocorrer na própria conta de luz; O CDC é aplicado nas concessionárias, contudo neste caso específico, nesta relação, será aplicada a lei especial 8987.
	Emergência para reparos (pode suspender);
	Eficiência → O estado deverá prestar o serviço público de qualidade, atualizando-se com novos processos tecnológicos, de modo que a execução seja mais proveitosa e com menor dispêndio.
	Modicidade → Os serviços públicos devem ser remunerados com preços módicos (ínfimos), pois não é permitido onerar excessivamente o usuário. Não podemos deixar de mencionar que todas as pessoas devem ter acesso ao serviço público, não podendo o valor da tarifa ser exorbitante.
REMUNERAÇÃO
	Gratuitos (impostos) → Serviços de assistência;
	Taxas (obrigação pecuniária compulsória) → Serviços públicos divisíveis. Taxa é tributo e sendo assim é obrigatória; sendo assim, havendo a disponibilidade do serviço, o particular deve pagar, mesmo que não utilize.
	Tarifas → Serviços públicos facultativos;
Obs.: Há quatro correntes doutrinárias sobre a natureza jurídica do pedágio nas rodovias, algumas defendendo que é taxa quando não há opção para acessar via alternativa, e natureza de tarifa quando o acesso a rodovia é opcional.
Segundo entendimento do STF, o pedágio é taxa porque a utilização do serviço é opcional.
EXECUÇÃO DO SERVIÇOS
	Direta → O Estado é o titular e executor. Centralização.
	Indireta (delegação):
	Legal → ocorre a transferência da execução e titularidade.
	Contratual → Ocorre somente a transferência da execução, e a titularidade permanece com o Estado.
DIR. ADM. II – AULA 1 - SERVIÇOS PÚBLICOS	02/08/17
Prof.: Estefânia – Aluno: Leandro		Pág.

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