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AULA 06 (1)

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AULA 06
Planejamento didático e os objetivos educacionais
São os objetivos educacionais necessários?
Diferentes concepções de aprendizagem e de ensino vão dar diferentes valores aos objetivos educacionais.
Muitos educadores questionam a necessidade de se discriminar objetivos em educação. Alguns associam a uma concepção tecnicista de educação, decorrente da “influência dos educadores norte-americanos sobre a educação brasileira” (Gil, 2011).
Os professores creem que o planejamento e a formulação elaborada de objetivos estariam relacionados a uma perspectiva autoritária de ensino, tecnicista, em que os professores (detentores de poder) almejam controlar os processos pedagógicos e conformar o comportamento dos alunos segundo interesses do mercado, do sistema vigente, garantindo assim a reprodução, a manutenção do status quo.
Outros consideram que as práticas educacionais estão acima da definição de objetivos. Elas acontecem e promovem aprendizagens independentemente das “vontades explícitas” dos sujeitos envolvidos e, assim, não há sentido em se gastar tempo com isto.
Delimitando objetivos
Vamos ilustrar o que acabamos de dizer?
Imagine um professor que delimita em seu roteiro de aula sobre a Europa o seguinte objetivo: identificar as capitais dos países europeus.
Os alunos deverão dar conta desse objetivo através da ação identificar; o que faz do objetivo ser considerado comportamental.
Durante a explanação do professor sobre os países europeus, um aluno apresenta um cartão postal da Torre Eiffel e o professor solicita ao estudante para guardar o cartão, pois não estaria tratando dos pontos turísticos em sua aula.
Note que, de fato, trata-se da aula do professor: “em sua aula”, pois, aprisionado ao determinismo técnico, não admite novas possibilidades, impondo uma ideologia dominante no sentido de que ele, o professor, é o “dono” da aula e, por conta disto, ele decide o que o outro deve aprender.
Reflita, era necessário uma postura como essa?
A postura autoritária está de acordo com os modelos liberais de ensino tradicional ou tecnicista, em que o aluno não tem o direito de questionar o que está posto, ou a construir uma nova ordem social, tendo que se enquadrar no sistema vigente e adaptar-se a este.
Com isso, questiona-se o papel da escola e a formação do sujeito, pois este não estaria sendo preparado, nessas perspectivas pedagógicas, para exercitar a cidadania crítica, para questionar os fatos e a realidade.
O aluno estaria sendo formado para aceitar os fatos como inexoráveis, garantindo assim a reprodução da estrutura social vigente.
Segundo essa lógica, se estamos inseridos em uma sociedade capitalista, marcada pela competitividade, pelo individualismo, pelo imediatismo, assim permaneceríamos; formados exclusivamente pela lógica do capital, do mercado.
Formação para o mercado de trabalho
Alguns podem perguntar: Não precisamos formar as novas gerações para o mercado de trabalho?
Sem dúvida nenhuma, responderíamos que sim; este é um dos objetivos da escola. Contudo, é preciso desenvolver, aqui, certa sensibilidade para compreender o que está por trás dos fatos e desenvolver uma visão crítica sobre o sentido da educação. Para isso, propomos a leitura de um texto, na íntegra, referente ao artigo intitulado: Trabalho, currículo e fazer docente: desafios para o novo século, escrito pelas professoras Ruth da Cunha Pereira e Therezinha de J. Conde Pinto, publicado em 2010 na Revista Dissertar da Estácio, ano 9, nos 18 e 19, páginas 56 a 62.
Retomando os objetivos educacionais
Precisamos cuidar da formação do sujeito, no sentido de não empobrecermos o papel da escola ao limitarmos a mesma exclusivamente à lógica do mercado de trabalho, de modo que o cidadão acredite que o capitalismo triunfou ou de modo que ele acredite ser o único responsável pelo seu sucesso ou fracasso escolar e na vida, como se não tivesse mais nada a fazer.
Sendo assim, o desafio imposto à docência está em irmos além da formação técnica; em ultrapassarmos o modelo reprodutivista.
Assim, contribuiremos para que os educandos se sintam capazes de construir um novo cenário social.
Mas, para que nos aproximemos desse objetivo educacional mais amplo, nós profissionais da educação devemos não superdimensionar os objetivos menores, específicos, comportamentais, imediatistas, com finalidades meramente utilitaristas.
O caminho do sucesso
Precisamos querer mais para as novas gerações, que se formem capazes de corresponder às demandas sociais atuais, mas que busquem a emancipação social, o protagonismo da história.
Isso também não significa que não tenhamos que perseguir os objetivos específicos, mas que não se percam de vista os objetivos mais nobres, ou seja, o “salto na qualidade”. Portanto, retomando o questionamento inicial, se os objetivos educacionais são necessários, parece que não há mais dúvidas quanto a isso, uma vez que oferecem ao professor um norte, uma direção. Entretanto, que não sejam delimitados em demasia, impedindo que novas construções, novos saberes e competências surjam no processo de aprendizagem até então não pensados pelo professor ao elaborar seu plano didático.
DETECTAR
ORGANIZAR
REALIZAR
Objetivos educacionais
Vamos ver o que pensam alguns autores sobre os objetivos educacionais, suas definições e classificações quanto ao nível de especificação e quanto ao domínio.
Nelson Piletti
É a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade [...] os objetivos educacionais são as metas e os valores mais amplos que a escola procura atingir (Piletti, 2004, p. 65).
Bloom
A formulação de objetivos tem por finalidade classificar para o professor, em sua própria mente, ou comunicar a outros as mudanças desejadas no aprendiz (Bloom, 1973).
O comportamento
O que Piletti e Bloom dizem são formulações explícitas das mudanças que se espera que ocorram nos alunos mediante o processo educacional, isto é, mudanças que ocorram no pensamento, no sentimento e nas ações dos alunos.
Em outras palavras, os objetivos de ensino devem se referir aos comportamentos que os alunos, e não o professor, devem apresentar.
Para fins de cumprimento burocrático, ao elaborarmos nosso plano didático, é comum listarmos os objetivos iniciando com uma ação, isto é, com um verbo no infinitivo, com as terminações ar, er, ir e or.
Plano didático burocratizado
Vamos imaginar uma aula intitulada DSTs – doenças sexualmente transmissíveis, cujos objetivos comportamentais são:
• Identificar as DSTs;
• Diferenciar formas de tratamento.
Ressalta-se que, se o professor respaldar a prática nos modelos tradicional e tecnicista, ele tenderá a perseguir apenas esses dois objetivos.
AIDS
Clamídia e Gonorréia
HPV
Herpes
Condiloma Acuminado
Sífilis
Hepatites Virais
Plano didático contextualizado
Já um professor que respalda a prática na pedagogia progressista admitirá que outros objetivos surjam no caminho, rompendo com a fragmentação e isolamento do conhecimento, sendo o conteúdo tratado de forma contextualizada.
Nesse caso, o aluno é levado em consideração e seus saberes são legitimados no processo de aprendizagem, ou seja, o currículo disciplinar é articulado ao currículo real, vivido.
Consciência do professor
Os objetivos de ensino devem estar relacionados e ser complementares, explícitos, significativos, relevantes, levando-se em conta o tempo e os recursos disponíveis.
Sobretudo, o professor deve ter a consciência sobre o que pretende para os alunos, por que pretende, que tipo de formação deseja para os alunos e que tipo de sociedade deseja ajudar a construir, o que se refletirá em seu fazer docente.
Objetivos educacionais intencional e sistemática
Sobre os objetivos educacionais, Libâneo (2013) assinala que a prática educacional se orienta, necessariamente, para alcançar determinados objetivos, por meio de uma ação intencional e sistemática.
1. Os objetivos educacionais expressam, portanto, propósitos definidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas quetodos os indivíduos precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade.
2. O caráter pedagógico da prática educativa está, precisamente, em explicitar fins e meios que orientam tarefas da escola e do professor para aquela direção.
3. A elaboração dos objetivos pressupõe, da parte do professor, uma avaliação crítica das referências que utiliza, balizada pelas suas opções em face dos determinantes sociopolíticos da prática educativa.
Assim, o professor precisa saber avaliar a pertinência dos objetivos e conteúdos propostos pelo sistema escolar oficial, verificando em que medida estes atendem a exigências de democratização política e social.
Deve também saber compatibilizar os conteúdos com necessidades, aspirações e expectativas da clientela escolar, bem como torná-los exequíveis face às condições socioculturais e de aprendizagem.
Quanto mais o professor tiver consciência sobre o seu papel diante da sociedade, mais capaz ele será de fazer correspondência entre os conteúdos que ensina e sua relevância social, frente às exigências de transformação da sociedade presente e diante das tarefas que cabe ao aluno desempenhar no âmbito social, profissional, político e cultural.
Os objetivos educacionais são, pois, uma exigência indispensável para o trabalho docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicitação, seja no planejamento escolar, seja no desenvolvimento das aulas.
Classificação dos objetivos educacionais
Quanto ao nível de especificação/ abrangência:
Objetivos gerais
São mais amplos, alcançados em médio e longo prazo, mas abstratos, refletindo uma filosofia de educação; ou seja, consistem na nossa contribuição na formação do sujeito.
Objetivos específicos
São mais precisos, concretos, alcançados em curto prazo, imediatistas, operacionais, instrucionais.
Objetivos educacionais específicos e gerais
Sobre os objetivos educacionais específicos e gerais, ressalta-se que, normalmente, na aula em si, o professor dá conta dos objetivos específicos e, ao término do período letivo, alcança o objetivo geral.
Entretanto, sabemos que isso não é tão simples assim, pois o fato de o professor se preparar pedagogicamente não significa que conseguirá dar conta dos objetivos, sejam eles específicos ou gerais.
Outra questão a ser levantada é que, se o professor respaldar a prática na pedagogia progressista, ele perseguirá na aula os objetivos específicos, mas não perderá de vista o “salto na qualidade” a que já nos referimos nesta aula.
Ou seja, ele perseguirá os objetivos menores, específicos, mas levará seus alunos à reflexão sobre o sentido de aprender tal conteúdo.
Já o professor tradicional, tecnicista ficará aprisionado ao objetivo específico, cometendo exageros por este e, com isso, não contribuirá para uma formação mais crítica, ampla e consciente.
Quanto ao domínio
Cognitivo/ intelectual
Quando o aluno apresenta o domínio da matéria, quando está em dia com os conteúdos de ensino. Para Piletti (2004, p. 32)
Abrange a aquisição de informações e conhecimentos. Pode ser uma simples informação sobre os fatos ou suas interpretações, com base em conceitos, princípios e teorias.
A aprendizagem das regras gramaticais, por exemplo, é cognitiva. Aprender os princípios e teorias educacionais também é uma aprendizagem cognitiva, assim como assimilar o conhecimento sobre as DSTs. A ênfase é na assimilação da matéria, do conteúdo, da disciplina. Quando o professor respalda a prática nas pedagogias liberais, ele tende a preparar o aluno para as provas, para a aprovação no final do período. Esse é o seu maior objetivo.
Já o professor crítico, progressista se questionaria: de que adianta, por exemplo, estar em dia com os conteúdos das ciências biológicas e não demonstrar consciência ecológica, cidadania planetária?
De que adianta um aprendiz de professor estar em dia com os Estágios de Piaget e com as tendências pedagógicas se não demonstrar atitude diante do outro, não souber fazer vínculos, não se envolver com o objeto de estudos, especialmente tratando-se da docência? Nesse sentido, o professor progressista tem objetivos que vão além do imediatismo e do aprendizado da matéria, visando à aprovação no final do período letivo.
Ele tem como objetivo fazer o aluno se capacitar cognitivamente, mas que a educação seja instrumento de transformação social, que a partir da educação, o educando exerça a cidadania crítica, emancipe-se como cidadão e desenvolva o senso de coletividade e de solidariedade frente ao mundo. O objetivo é despertar no aluno a inquietação frente aos fatos, à realidade, bem como o desejo de intervir e contribuir para a sociedade, ainda que dentro de limites, pois, afinal, o que ficamos fazendo anos sentados nos bancos escolares?
Será que se trata apenas de compreender a escola como um passaporte para a aprovação no final do período, aprovação em concursos e inserção no mercado de trabalho? Ou podemos vislumbrar objetivos mais amplos para ela, tal como formar pessoas melhores para o mundo?
Afetivo / humanístico
Diz respeito aos sentimentos e emoções. Aprender a apreciar o belo através das obras de artes é uma aprendizagem afetiva.
A aprendizagem afetiva tem uma série de implicações pedagógicas. Ela é decorrência do clima da sala de aula, da maneira de tratar o aluno, do respeito e da valorização da pessoa do aluno (Piletti, 2004).
Qual o sentido de apreciarmos uma obra de arte?
Certamente há um forte sentido nessa ação, mas cabe ao professor de arte, por exemplo, desvelar isso para o aluno, deixando claro em que esse aprendizado poderá representá-lo na sociedade.
Ocorre que os professores mais conservadores provavelmente não sabem se responder sobre o sentido do aprendizado porque não aprenderam os porquês; simplesmente reproduzem práticas da mesma forma que aprenderam ou porque consta no livro didático do professor que assim devam proceder.
Desenvolver a afetividade sem dúvida nenhuma é louvável, pois contribuiríamos para que os alunos se relacionassem melhor entre si e com os professores e desenvolvessem o espírito de equipe, porém, há que se ressaltar que esse foco ainda se dá nos intramuros escolare.
O olhar é para as relações interpessoais no espaço de sala de aula e na escola e, não, necessariamente, para o senso de coletividade que destacamos anteriormente ao falarmos do domínio cognitivo, no sentido de formarmos um cidadão mais comprometido com a sociedade.
Entretanto, já um grande passo se conseguirmos alcançar, os objetivos afetivos no espaço escolar, contribuindo para o desenvolvimento de valores que poderão se estender e se refletir ao longo da vida dos seres humanos.
Quanto ao domínio
Psicomotor
Consiste na aprendizagem de hábitos que incluem desde habilidades motoras, como aprender a andar e a dirigir um automóvel, por exemplo, até habilidades verbais e gráficas, ou seja, aprender a falar e a escrever (Piletti, 2004).
Sobre esse domínio, podemos acrescentar: aprender a dissecar um animal, fazer uma massa de pão, preparar uma horta, a manusear o computador etc. Aqui, surge um questionamento: será que estamos tratando do modelo escolanovista, do aprender fazendo, “colocando a mão na massa”? Será que estamos tratando do pragmatismo?
Mais uma vez, insistimos que precisamos nos responder sobre o que desejamos para as novas gerações. Será que se trata de pararmos por aí, acenando apenas para os domínios cognitivos, afetivos e psicomotores, para objetivos intramuros escolares?
Certamente o professor progressista cobraria dos professores liberais “tirar a poeira de cima”; desvelando-se a ciência, indo na essência da questão, relacionando os conteúdos escolares às questões sociais, apontando as contradições sociais entre o que se disserta academicamente e o que se vive, de fato. Afinal, qual o sentido da educação?
Certamente o professor progressista cobraria dos professores liberais “tirar a poeira de cima”; desvelando-se a ciência, indo na essência da questão, relacionando os conteúdos escolares àsquestões sociais, apontando as contradições sociais entre o que se disserta academicamente e o que se vive, de fato. Afinal, qual o sentido da educação?
Em aulas anteriores, já tivemos a oportunidade de refletir sobre as aulas práticas, o plantar feijão no algodão e não se discutir sobre a miséria, sobre a fome e a desigualdade social.
Já tivemos a oportunidade de falar sobre as aulas de culinária, de prendas domésticas, do fazer o pão e não se discutir por que nem sempre temos direito a consumir esse pão; bem como não se discutir sobre o papel da mulher na sociedade.
Aí, vale a pena nos reportamos a Paulo Freire, para finalizarmos esta aula, quando o filósofo e educador brasileiro sinaliza para os professores em formação permanente que, talvez, o desafio seja dialogarmos sobre a negação do próprio diálogo.
A ideia é que os profissionais da educação se comprometam com uma educação além das ciências, além da certificação; em outras palavras, que a educação seja voltada para os aspectos sociais, políticos, culturais e históricos, e não apenas voltada para os domínios cognitivos, afetivos e psicomotores.
ATIVIDADE: Leia o artigo Trabalho, currículo e fazer docente: desafios para o novo século e, a partir daí, escreva algumas reflexões. O que você teria a dizer a partir da leitura do texto?
RESPOSTA: Você deve demonstrar uma visão crítica sobre o sentido da escola, que deve ser considerada um projeto aberto, não correspondendo exclusivamente às demandas do mercado. Espera-se que você traga contribuições sobre qual o seu papel diante da sociedade.
	 1a Questão 
	
	
	A professora Ana Clara Mendes, ao elaborar um plano de ensino de Língua Portuguesa para o ensino fundamental, escreveu, no item CONTEÚDO, o seguinte: "Identificar as características do gênero textual história em quadrinho". A coordenadora devolveu-lhe o plano, dizendo que estava errado porque o que a professora escreveu não deveria estar no item CONTEÚDO, e sim no item
		
	 
	OBJETIVO ESPECÍFICO.
	
	PROCEDIMENTO METODOLÓGICO.
	
	OBJETIVO GERAL.
	
	RECURSO DIDÁTICO.
	
	INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO.
	 2a Questão 
	
	
	Existem vários formatos de plano de ensino. No entanto, em praticamente todos os modelos, encontramos alguns elementos comuns: Identificação, Objetivos, Conteúdos, Estratégias, Recursos, Avaliação, Cronograma e Bibliografia. Observe a definição a seguir e assinale a alternativa que corresponde a mesma: Traduzem os resultados esperados, indicam aquilo que o aluno deverá ser capaz de fazer. Em geral, referem-se a conhecimentos, habilidades e atitudes que se espera que o aluno possa adquirir/desenvolver.
		
	
	Identificação
	
	Conteúdos
	
	Recursos
	 
	Objetivos
	
	Estratégias
	 3a Questão 
	
	
	A escolha da metodologia de trabalho e das técnicas/estratégias a serem utilizadas é orientada pelos princípios da aprendizagem e deve considerar vários fatores. Dentre estes fatores estão: objetivos, assunto, os sujeitos envolvidos, os recursos e o tempo disponíveis, experiência didática do orientador. Assinale a opção que corresponde à definição a seguir: "aquilo que se pretende, o que se quer mobilizar, onde se quer chegar".
		
	
	os recursos e o tempo disponíveis
	
	assunto
	
	experiência didática do orientador
	
	os sujeitos envolvidos
	 
	objetivos
	 4a Questão 
	
	
	É muito importante que o educador propicie um ensino que instigue o educando a pensar, a refletir, a elaborar suas próprias ideias e também possibilite que ele adquira conhecimentos e conceitos básicos até porque os conhecimentos se desenvolvem a cada dia, sendo impossível a apreensão de todo o saber na escola. Somos seres inconclusos, como nos ensinou Paulo Freire. Os educandos, quando estimulados a enfrentar novos problemas por meio de pesquisas e reflexões, estarão conquistando sua:
		
	
	Maturidade cognitiva
	
	Honestidade intelectual
	 
	Autonomia
	
	Capacidade psicomotora
	
	Inteligência emocional
	
	
	
	
	 5a Questão 
	
	
	Considerando as perspectivas para a Educação Física como componente curricular, situando seus conteúdos no âmbito da cultura de movimento, destaca-se a preocupação com o ensino do esporte de forma não hegemônica, visando situar as práticas esportivas além dos elementos técnicos e estimular uma compreensão mais plural sobre o próprio fenômeno esportivo. A partir dessas perspectivas, o professor de Educação Física Escolar, em suas intervenções pedagógicas, deve:
I. considerar que o processo de ensino-aprendizagem necessita da articulação e da mediação dos saberes.
II. organizar o conhecimento pedagógico da Educação Física de forma a garantir efetiva aprendizagem dos conteúdos pelos alunos, bem como a formação integral dos mesmos;
III. observar que a lógica da progressividade no desenvolvimento do esporte, como conteúdo da Educação Física escolar, ocorre de forma única no processo ensino-aprendizagem.
IV. utilizar o esporte como um dos conteúdos na Educação Física Escolar, por induzir a modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social.
V. entender que as aprendizagens decorrentes das práticas pedagógicas do esporte como conteúdo da Educação Física Escolar devem ser um instrumento para a ampliação da compreensão dos alunos em relação às práticas corporais e à sua própria cultura de movimento.
É correto apenas o que se afirma em:
		
	
	I e II.
	
	III, IV e V.
	 
	I, II, IV e V.
	
	II, III e IV.
	
	I e III.
	 6a Questão 
	
	
	Os objetivos de ensino são necessários para que o professor avalie seus alunos mediante alcance ou não das metas estabelecidas. Os objetivos educacionais podem ser divididos em específico e geral. A partir do exposto, é correto afirmar que:
		
	
	o objetivo específico é mais abstrato e alcançado a longo prazo.
	
	o objetivo específico é mais abstrato e alcançado a curto prazo.
	
	o objetivo geral é mais abstrato e alcançado a curto prazo.
	 
	o objetivo específico é mais concreto e alcançado a curto prazo.
	
	o objetivo geral é mais concreto e alcançado a curto prazo.
	 7a Questão 
	
	
	Cada vez mais se percebe a necessidade da escola se organizar democraticamente com vistas a objetivos transformadores (quer dizer: objetivos articulados aos interesses dos trabalhadores). E aqui subjaz, portanto, o suposto de que a escola só poderá desempenhar um papel transformador se estiver junto com os interessados, se se organizar para atender aos interesses (embora nem sempre conscientes) das camadas às quais essa transformação deveria favorecer, ou seja, as camadas trabalhadoras. Mas, para que isso se concretize, requer:
		
	
	o enquadramento das classes desfavorecidas no modelo de classe ideal
	
	a qualificação dos profissionais da educação em relação as novas tecnologias
	 
	o fortalecimento do poder e da autonomia de grupos que estejam submetidos a qualquer forma de exploração, opressão e discriminação
	
	a sujeição das classes oprimidas aos mecanismos que expressem a ideologia dominante
	
	a assimilação de modo passivo e acrítico acerca da realidade escolar para não se criar conflitos
	 8a Questão 
	
	
	O pedagogo quando elabora provas deve ter em mente a complexidade das operações mentais necessárias para alcançar determinados objetivos. Em uma questão de prova em que se exige a capacidade de síntese, significa saber que esta operação mental é:
		
	
	indicar as respostas que foram determinadas apriori e que dão significado ao objeto de conhecimento;
	
	caracterizar pela transposição e repetição a compreensão de um objeto de conhecimento.
	
	pressupor o reconhecimento e compreensão do objeto de conhecimento;
	 
	relacionar diversas partes (temáticas de ensino) para estabelecer as característicasde um todo;
	
	decomposição de um todo em seus elementos constituintes;

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