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AULA 10 (1)

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AULA 10
TRABALHO DOCENTE
Analisando os Fenômenos Educativos à Luz das Teorias no Campo da Educação
Na turma A, os alunos pareciam desanimados, apáticos e infelizes. Na turma B, todos os alunos estavam atentos e interessados. O que produziu a diferença?
Na turma A, o professor chamou um dos alunos para definir uma palavra. O aluno deu a ideia correta da palavra, mas não a apresentou numa sentença completa. Tudo o que o professor disse foi: “Errado!” O aluno ficou constrangido e escorregou na carteira, inibido por ter falhado perante o grupo.
Na turma B, a professora pediu a definição de museu. Um aluno disse: “É um lugar onde ficam os peixes”. No lugar de dizer “errado”, a professora perguntou: “De onde você tirou essa ideia?” O aluno explicou: “Quando era criança, fui a um museu e lá vi o esqueleto de uma baleia”. ”É verdade” — disse a professora.
“De fato, existem esqueletos de peixes em museus, mas o lugar onde se colocam os peixes vivos é...” Alguém disse: “Um aquário”.
Educação bancária
No centro do processo, é o professor que detém o saber e espera que o aluno assimile-o passivamente. A esse modelo, o autor denominou de educação bancária, enciclopedista, conteudista. Segundo Paulo Freire (1987) (p. 57-58):
A educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante. Em lugar de comunicar-se, o educador faz comunicados e depósitos que os educandos, meras incidências recebem pacientemente, memorizam e repetem [...]
A única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los [...] no fundo, os grandes arquivados são os homens [...] arquivados, porque, fora da busca, fora da práxis, os homens não podem ser.
Educador e educandos se arquivam na medida em que; nesta distorcida visão da educação, não há criatividade, não há transformação, não há saber. Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. [...]
Na visão bancária da educação, o ‘saber’ é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão – a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro.
O educador que aliena a ignorância se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processos de busca.
Escolas matam a criatividade?
A relação aluno - professor é marcada pela hierarquia, pelo distanciamento e formalidade. O aluno não se sente representado no currículo escolar, pois não participa como sujeito protagonista do processo de aprendizagem.
Paulo Freire nos diz que no modelo da educação bancária não há criatividade, não há transformação e não há saber.
Como a escola poderia se transformar?
É impossível discutir Educação sem citar Ken Robinson. Ele escreveu dez livros, lecionou em diversas universidades britânicas e recebeu dezenas de prêmios. Mas ele é mais conhecido pelas suas palestras no TED.
Assista a seguir “Porque escolas matam a criatividade”, onde Ken Robinson expõe suas ideias a respeito da necessidade de uma revolução do sistema educacional, e não de uma simples reforma. Essa mudança não consistiria em uma melhoria de um modelo falho, mas uma reforma que o transformaria em algo novo, e por vezes melhor.
A cultura do silêncio
Na condição da educação bancária, o aluno é o sujeito passivo e sua formação é meramente reprodutora, contribuindo apenas para garantir a manutenção da estrutura social vigente, ou seja, garantir o status quo. Paulo Freire (1987, p. 59) sinaliza para a cultura do silêncio e acrescenta que, nesse caso:
O educador é o que educa; os educandos são educados;
O educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem;
Educador é o que pensa; os educandos, os pensados;
O educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente;
O educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados;
O educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos, os que seguem a prescrição;
O educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação do educador;
O educador escolhe o conteúdo programático; os educandos, jamais ouvidos nesta escolha, acomodam-se a ele;
O educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-se às determinações daquele;
O educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos, meros objetos.
Aula teórica X prática
Vamos observar dois tipos de aula.
Na primeira aula, o professor disserta sobre o conceito de mamífero de forma abstrata e universal. Repare que os alunos desconhecem o conceito, têm dúvidas, interrogações.
Já na segunda aula, o professor demonstra “ao vivo e a cores” o conceito de mamífero para que o aluno visualize, na prática, o conceito de mamífero. Podemos dizer que a aula 1 foi respaldada na pedagogia tradicional e a aula 2 foi respaldada pelo modelo escola-novista, com influências de J. Dewey e J. Piaget.
Aula prática
No modelo escola-novista, os alunos aprendem fazendo, vendo, no plano concreto, debruçando-se diretamente sobre o objeto de estudos, o que facilita o aprendizado, na medida em que mobiliza positivamente a motivação dos estudantes em participar ativamente do processo de aprendizagem.
A construção de uma nova ordem social
Cabe ao professor contribuir para a formação crítica, emancipada e transformadora dos educandos, instigando-os a pensar criticamente, visando construir uma nova ordem social.
Em outras palavras, o professor os faz acreditar que os fatos não são inexoráveis, não estão consumados por uma ideologia dominante de que eles não são capazes de terem acesso a uma alimentação de qualidade, dentre outras necessidades, tais como educação, lazer, transporte, moradia, saúde, segurança, trabalho etc.
Note que a educação pode funcionar como um instrumento de opressão ou libertação e transformação, e que isto não ocorre apenas na relação aluno - professor, mas que a partir da prática docente, é possível contribuir para transformar o sistema.
O vídeo a seguir é uma cena do filme Sociedade dos Poetas Mortos, onde conta que em 1959, na Welton Academy, em uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno volta à instituição como o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar aos alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio. Isso ocorre, principalmente, quando o docente trata da "Sociedade dos Poetas Mortos" com seus alunos.
Diferença entre prática e práxis
É preciso reforçar que não é suficiente uma aula prática para formar um aluno crítico, pois, o sentido da prática pode se perder caso o professor não tenha esses valores interiorizados dentro de si; se a sua própria formação docente é acrítica e pragmatista.
Muitos pensam que propor uma aula prática, lúdica, dinâmica, experimental, em laboratórios e aulas-passeio é uma solução para os problemas da educação, para os problemas sociais, mas há uma diferença substancial entre as palavras prática e práxis.
Para Vázquez (1977)
A prática tem uma dimensão prático-utilitária quando tenta resolver apenas as necessidades imediatas. O homem comum, segundo o autor, “considera a si mesmo como o verdadeiro homem prático; é ele que vive e age praticamente”.
Dentro de seu mundo, as coisas não apenas são e existem em si, como também são e existem, principalmente, por sua significação prática, na medida em que satisfazem necessidades imediatas de sua vida cotidiana [...] o mundo prático – para a consciência comum – é um mundo de coisas e significação em si (p. 11).
O que é Práxis?
De acordo com Vázquez, o homem comum só concebe a prática como prática-utilitária, isto é, aquilo que ele usa parasatisfazer as necessidades imediatas da vida cotidiana, o que não é suficiente quando pensamos em construir um mundo mais justo, digno, democrático e, portanto, melhor de se viver.
O homem crítico e não pragmatista apenas tem um olhar mais amplo e não imediatista, individualista, pois está comprometido com o mundo, e não apenas consigo mesmo.
Nessa perspectiva, a práxis, por sua vez, é “a atividade humana que produz objetos, sem que, por outro lado, essa atividade seja concebida com o caráter estritamente utilitário que se infere do prático na linguagem comum [...] A práxis é a atividade humana transformadora da realidade natural e humana” (Vázquez, 1977, p. 5-32).
Práticas pedagógicas
Como atividade humana, a prática pedagógica pode se constituir em atividade de prática, numa visão utilitarista, ativista e espontaneísta, ou sem uma práxis guiada por intenções conscientes.
Dessa forma, ela toma uma dupla diretriz: de um lado, temos uma prática pedagógica repetitiva e, de outro, reflexiva (Veiga, 1989).
Na pratica pedagógica repetitiva, a unidade teoria e prática é rompida, a fragmentação do conhecimento encontra espaço para efetivar-se, havendo dificuldades para a introdução do novo. Neste terreno, a prática do professor vai se efetivando num marasmo respaldado pela rígida burocracia e controle escolares (Veiga, 1989).
As ações do professor não são mais pensadas, ele faz por fazer, sem conhecimento de causa, sem saber por que fazer; ele executa porque lhe determinaram e não porque está consciente do valor ou não da ação na vida dos cidadãos.
Para Veiga (1989), no cotidiano da atividade docente, “as ações parecem acontecer sem dúvidas nem reflexões, num ativismo sem precedentes, o qual pode levar o professor a alienar-se do seu trabalho e dos seus pares, correndo o risco de não se reconhecer no que realiza”.
Embora haja nele certa consciência, mesmo débil, em relação à sua prática, esta tende a desaparecer pelo caráter mecânico e burocratizado dessa prática.
As condições concretas de trabalho do professor transformam-no no último elo de uma cadeia rígida de poder, motivo pelo qual ele se sente impelido a cumprir um papel no qual não se reconhece.
Regimento Escolar
Na sala de aula, o trabalho do professor é condicionado pelo regimento escolar, pelas leis do sistema de ensino, pelas relações de emprego e pela formação deficiente e inadequada que possui.
Regimento escolar é o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar que, fundamentado na proposta pedagógica, estabelece a organização e o funcionamento da escola e regulamenta as relações entre os participantes do processo educativo.
Praxis humana total
Senso de coletividade
Cabe ao professor despertar no educando o senso de coletividade, o desejo de ir além do imediatismo, compreendendo a educação como instrumento de transformação de realidades sociais, e não apenas para mobilizar a motivação pessoal, o interesse pessoal, visando à aprovação no final do ano letivo. É preciso querer mais para os nossos alunos: que eles, de fato, se comprometam socialmente com o que estão fazendo, estudando, afinal, o que ficamos fazendo anos sentados nos bancos escolares, não é mesmo?
Construindo uma sociedade
O projeto de escola deverá ser mais aberto, e não apenas responder aos interesses de uma sociedade capitalista, respaldada na lógica do mercado, e, portanto, individualista e competitiva.
Em se tratando de educação, podemos compreendê-la como superação, contribuição, mudança social, construção de uma sociedade mais solidária e humana.
Avaliação Tradicional X Avaliação Construtivista/ Progressista
No caso desta charge, o professor respalda a prática no modelo tradicional, na medida em que compara os alunos reforçando a fragilidade de Alcides, expondo-o publicamente, o que mobiliza negativamente sua autoestima.
Posturas como essa do professor fazem os alunos temerem as avaliações. A avaliação do rendimento escolar acaba por se constituir como um instrumento de reprodução das relações de poder típicas de uma sociedade dividida em classes sociais.
Em outras palavras, ela se constitui como um elemento de seleção “natural” entre os que sabem e os que não sabem, entre os que se dedicam e os que não se dedicam, cabendo ao professor aprender a lidar com o aluno real e não, apenas, com o aluno “ideal”.
O aluno ideal existe?
Para Mesquita e Coelho (2008):
O sistema de notas introduzido na escola, com base nessa concepção, passa a ter a função de medir o conhecimento dado pelo professor de forma decorativa e memorizativa.
Observa-se, nesse tipo de avaliação, sua forma disciplinadora de condutas sociais: se o aluno não atingir a média estabelecida pela rede de ensino, é punido com a reprovação. Neste contexto, a avaliação constitui um fim em si mesmo, pois é utilizada como instrumento de medição da capacidade de apreensão de conteúdos.
Fábula: A Menina e o Leite
Vejamos, a seguir, alguns questionamentos levantados a respeito da fábula que acabamos de ler e suas respectivas respostas:
1) Você concorda com esse ensinamento ou discorda? Explique:
Sim, porque nós devemos sempre fazer algo pensando no futuro.
2) Explique o sentido do ensinamento que você marcou:
Sempre há sacrifício e custo para alcançarmos o que queremos obter.
3) O que faltou à menina para conquistar os objetivos que tinha?
Faltou determinação e atenção.
4) No início do texto, a menina não cabia em si de felicidade. E no final do texto, quais sentimentos ela, provavelmente, experimentou?
Angústia, tristeza e arrependimento.
5) Se, por algum motivo, você não consegue atingir um de seus objetivos, que atitude você tem: desiste ou tenta novamente? Comente:
Eu tento novamente, mas com outra estratégia que dê certo.
Você sabia que essas respostas não foram dadas pelos alunos do 5º ano, e sim pela professora, que solicita que todos os alunos as copiem, não oferecendo oportunidade para que eles debatessem e se manifestassem, exercendo assim o senso de cidadania?
Com o ditado, ela determina o que é certo e errado, e com isso, percebemos o objetivo da aula: o desenvolvimento moral dos alunos.
O convite é que o aluno se ajuste ao que está posto, à realidade determinada, ao sistema, o que mostra também certa ingenuidade da professora em acreditar que, trabalhando a fábula e ditando essas respostas únicas, os alunos aprenderiam a ser mais cautelosos, a ter mais responsabilidade, a serem persistentes etc.
Ou seja, nessa perspectiva, podemos dizer que X gera Y. e será mesmo uma verdade absoluta? Podemos dizer que todo ensino gera aprendizagem, que todo estímulo gera resposta?
Esse modelo e essa prática estão respaldados na teoria comportamental de Skinner, que recebe influências da corrente filosófica positivista, em que o fenômeno deve ser verificável, observado, controlado e, caso a resposta não seja a esperada, a punição.
Professor Alienado e Alienante
Planejamento Educacional
Por mais que o professor já encontre na instituição de ensino uma proposta de trabalho pronta, cabe a ele se apropriar criticamente acerca do que foi planejado por terceiros, (re)elaborar, resgatar a sua condição de sujeito autônomo. Menegola e Sant’Anna (1997, p. 25) afirmam:
Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é o processo, cujos resultados podem ser totalmente predefinidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos de correntes de uma ação puramente mecânica e impensável.
Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem, não lhe impondo diretrizes que o alheiem, permitindo, com isso, que a educação ajude o homem a ser criador de sua história.
A flexibilidade e a humildade científica são necessárias para que possamos fazer a revisão de nossas ações pedagógicas; fazer a leitura de mundo, o que não significa fazer qualquer coisa, mas aprender a lidar com as incertezas que surgem no cotidiano escolar.
Um dos momentos essenciais para a elaboração de um planejamento é a definição das metas a serem alcançadas,bem como os conteúdos e a organização da ação educativa.
Lembre-se que a prática educacional institucionalizada é intencional e deve ser organizada de forma lógica, precisa e rigorosa, ou seja, não deve decorrer de um espontaneísmo individual, mas de um trabalho coletivamente pensado, organizado e, fundamentalmente, contextualizado.
No caso relatado em questão, o inusitado foi o fenômeno da fotossíntese apresentado “ao vivo e a cores”, mas, num espaço em que convivem pessoas, não podemos acreditar que controlaremos tudo e todos, pois isto seria uma ingenuidade.
Logo, fica evidente a necessária compreensão crítica da relação que deve se estabelecer entre teoria e prática e que as mesmas se gestam a partir de uma materialidade concreta, viva.
Interpretando o fenômeno educativo
Trata-se da educação bancária, em que o aluno arquiva os conteúdos para, posteriormente, reproduzir na prova. As gavetas também podem expressar as disciplinas que são trabalhadas de forma isolada e fragmentada.
Não existe uma resposta padrão. Espera-se uma articulação entre o fato, a prática e a teoria no campo da educação.
	 1a Questão (Ref.: 201602715723)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	Aprender a conviver e relacionar-se com pessoas que possuem habilidades e competências diferentes, que possuem expressões culturais e marcas sociais próprias, é condição necessária para o desenvolvimento de valores.
		
	
	Morais e comportamentos condescendentes para com a deficiência do outro.
	
	Permeados por ideais de competitividade.
	 
	Éticos, como a dignidade do ser humano, o respeito ao outro, a igualdade e a equidade e a solidariedade.
	
	Perpetuados por uma sociedade antidemocrática e de cunho segregador.
	
	Econômicos, como a ascensão social e profissional.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201602723197)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, afirma que "ensinar exige querer bem aos educandos". Nesta relação entre aprendizagem e afetividade, qual das afirmativas abaixo NÃO é coerente com o pensamento de Freire:
		
	 
	A afetividade interfere no domínio técnico necessário à minha prática educativa, por isso acredito ser inconciliável a proximidade com os alunos e um bom ensino.
	
	Brincar nas minhas aulas não é incompatível com o processo de aprendizagem de meus alunos, muito pelo contrário, entretanto, desde que não se perca a visão crítica do que se está estudando.
	
	Acredito que a distância e a frieza nas relações com meus alunos podem interferir negativamente na aprendizagem de meus alunos.
	
	Toda aprendizagem está impregnada de afetividade. Ciente disso, invisto na boa relação com os discentes, o que não significa que os conflitos não sejam bem vindos.
	
	Discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, constituem formas de ligação afetiva que ajudam na aprendizagem.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201602723171)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	O método traz dentro de si a ideia de uma direção com a finalidade de alcançar um propósito, não se tratando, porém, de uma direção qualquer, mas, daquela que leva de forma mais segura à consecução de um propósito estabelecido. Esse pensamento está de acordo com uma prática:
		
	 
	alienante.
	
	acrítica.
	
	empírica.
	
	intuitiva.
	 
	reflexiva.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201602739338)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	A disciplina não deixa de ser considerada como uma necessidade do processo pedagógico, mas ela só pode se legitimar se surgir do próprio indivíduo, o que denota que o controle efetivo pelo professor não significa utilizar o exercício de processos autoritários e coercitivos, mas pelo uso de uma liderança democrática. Em consequência, a disciplina se torna
		
	
	Um trabalho de maior responsabilidade do professor
	
	Consciente, acarretando responsabilidade só dos alunos
	
	Um trabalho de liderança do professor sobre os alunos indisciplinados
	
	Mais difícil de ser conseguida pelos alunos
	 
	Consciente, acarretando responsabilidade da turma e do professor
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201602761009)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	Dentro da perspectiva crítica, é preciso que todo educador desenvolva uma visão contextualizada e multidimensional dos processos pedagógicos. Que desenvolva um senso crítico capaz de analisar os fins sociais e específicos das práticas pedagógicas, vivenciadas numa determinada cultura e sociedade a partir dos elementos que constituem a situação didática. Nesse sentido, podemos afirmar que a prática pedagógica é:
		
	
	acrítica
	
	reprodutora
	
	opressora
	
	antidialógica
	 
	emancipadora
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201602865266)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	O professor como mero transmissor de conhecimentos não responde mais às demandas da sociedade. Ele precisa, agora, assumir o lugar de mediador entre as diferentes fontes, os instrumentos e os processos relativos ao ato de conhecer, bem como entre os aprendizes. Isso exige lidar com a diversidade de modos de sentir, pensar e agir. Logo, ele precisa assumir sua condição de professor pesquisador que é aquele que:
		
	
	Acredita que a realidade está consumada
	 
	Não se satisfaz com a realidade posta
	
	Segue os modelos pedagógicos estudados
	
	Tem visão fatalista de mundo
	
	Reforça a cultura tutorial da escola
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201602715337)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	Legitimar a ideologia dominante a partir do seguinte pensamento: "eu sou incapaz e, portanto, sou responsável pelo meu fracasso ou sucesso escolar e na vida", está de acordo com uma concepção de educação que compreende o homem como:
		
	
	protagonista social.
	 
	mero objeto condicionado.
	
	cidadão emancipado.
	 
	sujeito da história.
	
	político e cultural
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201603390591)
	 Fórum de Dúvidas (6)       Saiba  (0)
	
	Na visão de Vasconcellos (1995) o planejamento é um excelente caminho para melhoria da qualidade do ensino; pode ser uma estratégia política de lutas, de emancipação do professor, cumprindo um papel social de humanização, onde o aluno desabroche, cresça como pessoa e como cidadão, e onde o professor tenha um trabalho menos alienado e alienante, que possa repensar sua prática, (re) significá-la e buscar novas alternativas. Nesse sentido, trata-se do professor:
		
	 
	resgatar a autonomia docente
	
	transferir linearmente os conteúdos
	
	adotar o modelo tradicional de ensino
	
	reproduzir conhecimentos dos livros didáticos
	
	executar o planejamento da escola

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