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Sistema complemento: É Um grupo de proteínas que auxiliam o sistema Imune com várias funções. Que são elas: Anafilaxia: O poder das moléculas em fazer o recrutamento de células inflamatórias. Lise celular: Acontece por meio do MAC, fazendo poros nas cavidades externas de células invasoras, causando a lise. Opsonização: Facilitação da Fagocitose Retirada de Imunocomponentes do sangue: Resto de células mortas. Função dos anticorpos: IgG: Neutralização de microrganismo e toxinas, Opsonização de antígenos para a fagocitose por macrófagos e neutrófilos, ativação da via clássica complemento, citotoxidade celular dependente de anticorpo mediada pelo NK, Imunidade neonatal: Transferência de anticorpo materno através da placenta. IgM: Ativação da via clássica complemento IgA: Imunidade de mucosa (Secreção do IgA na luz do trato gastrointestinal e respiratório) IgE: Defesa contra helmintos, Degranulação de Mastócitos. CITOCINAS DA IMUNIDADE INATA: Interleucina 1 (IL-1): Diferenciação de Th17 - Macrófagos Interleucina 12 (IL-12): Produção de interferon gama, aumento da citotoxidade, diferenciação em Th1 - Células de Nk e macrófagos Interferon Gama (INFγ): Ativação de macrófagos. - Células NK, linfócitos T Interleucina 10 (IL-10): Inibição da produção de IL-12, redução da expressão de MHC II - Células dendríticas, linfócitos T, macrófagos Interleucina 6 (IL-6): Proliferação de células produtoras de anticorpos - Macrófagos, Linfócitos T. Interleucina 15 (IL-15): Proliferação de NK e T - Macrófagos Interleucina 18 (IL-18): Síntese de NK e T - Macrófagos TGF – B (Várias células) – Inibição da Inflamação, inibe a ativação de macrófagos, inibe th1 e th2, estimula a produção de IgA Respostas diferem em função a características do organismo EXTRACELULAR ( MECANISMOS EFETORES DAS RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS) Imunidade Inata: Complemento, Fagócitos. Imunidade adquirida: Humoral ( Acs ) (BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS E VIRUS ) LISE E/OU FAGOCITOSE DO MICRORGANISMOComponentes de superfície, variam em relação ao compartimento de localização do organismo: (INTRACELULAR, EXTRACELULAR). INTRACELULAR (MECANISMOS EFETORES DAS RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS) Imunidade inata: células NK Imunidade especifica: Celular (Linfócito t – citotóxicos) BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS E VÍRUS) LISE E/OU FAGOCITOSE DA CÉLULA INFECTADA ( citotoxidade ) MICRO-ORGANISMOS EXTRACELULARES IMUNIDADE INATA Barreiras, ativação do complemento, resposta inflamatória Opsonização: aumento fagocitose Complexo ataca membranas: lise Subprodutos: resposta inflamatória Fagocitose: A fagocitose é ampliada com o auxílio do complemento marcando covalentemente as bactérias para destruição – C3b – e de anticorpos específicos IMUNIDADE ADQUIRIDA Anticorpos - Neutralização, opsonização, fagocitose, Ativação do complemento Ativação de linfócitos TCD4 : citocinas TH17 TH1 interferon gama: ativação macrófago MICRO-ORGANISMOS INTRACELULARES: BACTÉRIAS INATA: Células NK, Macrófagos, Controle da infecção por pouco tempo ADQUIRIDA: Ativação de linfócitos T auxiliares e T citotóxicos Mecanismo de Evasão da bactéria Bactérias extracelulares: Variação antigênica, Inibição do complemento, resistência a fagocitose, varredura dos intermediários reativos do oxigênio. Bactérias intracelulares: Inibição de formação do fagolisossoma, Varredura dos intermediários reativos do oxigênio, Ruptura da membrana do fagossomo, escape para o citoplasma. MICRO-ORGANISMOS INTRACELULARES: VÍRUS Complexidade e estratégias, de replicação variadas, as defesas do hospedeiro direcionam-se para, primeiro, retardar a replicação viral e, então, erradicar a infecção. IMUNIDADE INATA Produção de Interferons: Liberação de interferon a e b – ativa mecanismos antivirais nas células vizinhas Liberação de interferon g - Estimula o aumento da expressão de MHC de classe I e II, Ativador de macrófagos e de células NK IMUNIDADE ADQUIRIDA A infecção prossegue - Respostas imunes adaptativas são ativadas Linfócitos T citotóxicos – Focalizam o local de replicação viral e destroem as células infectadas com o vírus MHC classe I restritas Linfócitos T auxiliares - recrutamento de macrófagos (Eliminação acelerada do vírus) Produção de IFN Importância dos anticorpos - Restrição da disseminação viral na corrente sanguínea - Produção de IgA nas mucosas - previne reinfecção - Contra glicoproteínas expressas no envelope viral NEUTRALIZAÇÃO DA INFECTIVIDADE MECANISMOS DE EVASÃO DE VÍRUS Variação antigênica, Inibição do processamento antigênico, produção de moléculas que inibem a resposta inflamatória, Vaccinia, poxvírus (IL-1, IFN) (Homólogos do receptor de citocinas), Falhas de respostas de LTC (Produção de citocinas imunossupressoras), Destruição e inativação de células imunes (HIV) Defesa Antiviral: INF induz expressão de enzimas que bloqueiam a replicação viral. IMUNIDADE A PARASITAS Características das infecções parasitárias, Mecanismos de defesa do hospedeiro, Mecanismos de escape do parasita - Extremamente diferentes entre si em termos de estrutura, composição antigênica, localização no hospedeiro e mecanismos patogênicos, Variação antigênica - Os parasitas apresentam um ciclo biológico com formas completamente distintas entre si no mesmo ciclo. Normalmente induzem cronicidade, devido a fraca imunidade inata Macrófagos e neutrófilos constituem a 1ª linha de defesa – Muitos possuem tegumentos espessos - resistência aos mecanismos citocidas. IMUNIDADE INATA Ativação do complemento , NO Papel dos eosinófilos nas parasitoses - São importantes nas infecções helmínticas. - Dano celular ocorre após ligação em antígenos cobertos por IgG ou IgE. - Eosinófilos degranulam proteína básica principal (MBP) que causa dano nos parasitas (ex. esquistossômulos). - Participam da lesão granulomatosa do ovo do esquistossoma. Hipersensibilidade Tipo I – mediada pela IgE, ativando mastócitos (anafilática) Tipo II – mediada pela IgG, fagócitos e complemento (citotóxica) Tipo III – mediada por IgG, complexos imunes e fagócitos (mediada por complexos imunes) Tipo IV – mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc) (celular ou tardia) Tipo IV: Dependentes de linfócitos T – células autor reativas, específicas para antígenos proteicos estranhos. Tipo I Caracterizada por uma reação alérgica que se estabelece imediatamente após contato com o antígeno por indivíduo sensibilizado, Mediada por IgE, Alérgenos, Mastócitos e Basófilos, Receptores para Fc de IgE. Sequência de Eventos: - Fase de Sensibilização: Contato com o alérgeno, apresentação de ag, indução de resposta Th2, Produção de IgE através de exposições repetidas ao alérgeno; Sensibilização dos mastócitos. - Fase de Ativação Inicia quando os mastócitos liberam seus grânulos; É necessário que pelo menos dois receptores sofram ligações cruzadas de uma maneira estável. - Fase Efetora Fase Imediata: Caracterizada por vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, espasmo das células musculares lisas e secreção glandular, iniciada 5-30 min após a exposição do indivíduo sensibilizado ao alérgeno específico Fase tardia: Caracterizada por infiltração de eosinófilos, basófilos, neutrófilos, monócitos, células Th1, podendo haver dano tecidual Tipo II Anticorpos IgG e IgM podem causar lesão tecidual por meio da ativação do sistema complemento, recrutamento de células inflamatórias, interferência nas funções celulares. Iniciadas pela interação ag/ac, O alvo é fixado nos tecidos ou na superfície celular, mediada pela IgG, fagócitos e complemento (citotóxica), Geralmente não sistêmica Tipo IIIDoenças mediadas por complexos imunes (antígeno-anticorpo), Compostos por anticorpos ligados tanto a antígenos próprios como a antígenos estranhos, As doenças refletem o local da deposição dos complexos imunes, Afetam múltiplos tecidos e órgãos : rins e articulações Tipo IV Quando a infecção é persistente: Formação do granuloma, Reação Granulomatosa- Variante mais importante da hipersensibilidade tardia, causada pela persistência do antígeno, tendo como objetivo isolá-lo. Ativação permanente das células em infecções persistentes. Ex. Hanseníase, Tuberculose, Esquistossomose. Imunização Ativa e Imunização Passiva Imunização passiva - Proteção transitória, Anticorpos pré-formados são transferidos para um receptor. Imunização passiva natural: Anticorpos maternos transferidos durante a gestação, anticorpos no leite materno. VANTAGENS E DESVANTAGENS – passiva Vantagens Proteção imediata Desvantagens Curto período de proteção Risco de AIDS e hepatite Imunização Ativa: Provoca imunidade protetora e memória imunológica, Se bem sucedida, exposição subsequente provoca resposta imune aumentada capaz de eliminar o patógeno ou prevenir a doença sucedida. Infecção natural ou adquirida artificialmente por meio de vacinas TIPOS DE IMUNIZAÇÃO ATIVA Natural: Exposição a infecções sub clinicas Artificial: Organismos atenuados, Organismos mortos, Fragmentos subcelulares, Toxinas, DNA VANTAGENS E DESVANTAGENS – Ativa Vantagens Dose única Proteção duradoura Resposta Humoral/Celular Desvantagens Risco de reversão da patogenicidade Pouca definição da composição Organismos vivos atenuados Efeitos adversos Pacientes com Imunodeficiências Reversão para o tipo selvagem Pólio vírus atenuado difere do selvagem em apenas 10 pares de bases. (Sabin) Vacinas com organismos mortos Vantagens Não existe risco de reversão da patogenicidade Sem risco de transmissão Desvantagens Múltiplos reforços O patógeno deve ser cultivado in vitro Principalmente resposta Humoral Adjuvantes Subunidades de agentes infecciosos São utilizados fragmentos subcelulares e antígenos de superfície Vantagens Composição conhecida Produção em larga escala Sem risco de patogenicidade Desvantagens Resposta humoral Múltiplas doses Adjuvantes Vacinas DNA Inoculação do próprio DNA, acoplado a um promotor adequado, Imunidade mediada por células e anticorpos Transplantes : Função: Os transplantes são utilizados para suprir o déficit funcional do receptor. Limitação: Resposta imune do receptor ao tecido doado – Rejeição Tipos de Enxertos: Enxerto autólogo ou auto-enxerto: Transplantado de um indivíduo para si mesmo Não se desenvolve reações de rejeição * Exemplos: -Ponte de Safena/Mamária -Enxertos de pele Singênicos Transplante de órgãos ou tecidos entre indivíduos geneticamente idênticos Não se desenvolve rejeição Alogênicos ou aloenxertos Transplantes entre indivíduos geneticamente diferentes porem da mesma espécie Grande maioria dos enxertos Enxerto é rejeitado * Antígenos são chamados de aloantígenos Xenogênicos Transplantes entre indivíduos de espécies diferentes Enxerto fortemente rejeitado * Antígenos são chamados de xenoantígenos
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