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Aula amputações

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21/06/2017
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AMPUTAÇÕES – Características 
principais.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA – CUESC
PROF. MSc Renato claudino
 Amputação- Retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial 
de um membro (CARVALHO, 2000);
 Antigamente- mutilação, incapacidade, dependência.
 Nos dias atuais- forma de tratamento, cura;
 Considerado como o início de uma nova fase;
 Idade média
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 Amputações de membros superiores – traumáticos, tumorais e 
infecciosos;
 Amputações de membros inferiores- vasculares, traumáticos, 
tumorais, congênitos, infecciosos;
 Indivíduos jovens e meia idade –trauma (75 % entre homens 
de 15-45 anos); POR ESMAGAMENTO E OSTEOMIELITES
 Indivíduos idosos 60 acima- comorbidades (origem arteriais 
vasculares, e linfáticas);
 Crianças – tumorais (OSTEOSSARCOMAS) e desordens do 
desenvolvimento 
 Doenças laborais – QUEIMADURAS, CONGELAMENTO
 Coto- membro residual;
 Novo membro- prótese – ortostatismo e deambulação;
 Nível adequado para protetização;
 Coto instável – presença de deformidades: edema residual e em 
flexão, abdução – má protetização;
 Bom estado da pele, circulação, e ausência de espículas ósseas, 
cicatrização favorável;
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Hemicorporectomia – tumores EVITAR - DEFORMIDADE.
Desarticulação do quadril- tumores traumas complexos má evolução 
protética.
Transfemoral- 3 níveis – proximal, medial distal:
Proximal- pior protetização com maior deformação em flexão
e abdução; encurtamento iliopsoas e desequilibrio p/ prótese
Distal- melhor protetização – maior alavanca e controle da
prótese;
Desarticulação do joelho- ótima opção, mantém a articulação 
patelar, deformidade-flexão
Transtibial- 3 níveis proximal, media e distal:
Proximal- ressecção da fíbula- boa protetização;
Medial – boa protetização – manut. tríceps sural;
Distal- ótimo braço de alavanca.
Syme- desarticula ao nivel do calcâneo .
Chopart- desarticulação- talus e navicular e cuneiformes, pé equino;
Lisfrank- desarticulação- a nível dos metatarsos;
Lisfrank Chopart
Syme
 As amputações transmetadetarsianas, devido a ausência dos dedos apresentam 
sobre carga do metatarso ao solo principalmente na fase final do apoio;
 As amputações interfalangianas apresentam pouco prejuizo a marcha quando 
comparada com a metatarsofalngeanas;
 NECROSE DELIMITADA
 GANGRENA DE PODODÁCTILOS
 CALOSIDADES ULCERADAS E INFECTADAS
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 1949 – MCKITHRICK ET AL – GANGRENA DE VÁRIOS 
PODODÁCTILOS – LINHA DE DELIMITAÇÃO
 AMPLIAÇÃO DA AMPUTAÇÃO – 10% - 18 À 26 MESES.
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 Amputação ao nível do calcâneo;
 Minimizar a discrepância;
 Criar sobrecarga de peso local;
 Favoravel a protetização devido,
quantidade tecidual;
 Retaurar o aopio anteror do pé,
Amputado.
 Desarticulação no nivel tibiotalar com transecção óssea;
 Para melhor coto ajuste da prótese nesta região;
 A descarga de peso neste nível não é favorável devido a perda total 
do braço de alavanca do pé;
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 Evitada por muito tempo, hoje é muito realizada;
 Mantém a região condilar e usa-se a inserção do tendão patelar no
local de origem da inserção dos ligamentos cruzados, criando ótima
eficácia ao quadríceps.
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 INFECÇÃO EXTENSA
 CONTRATURA EM FLEXÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
 MÚSCULOS – ANTERIOR (SARTÓRIO, QUADRÍCEPS); MEDIAL (GRÁCIL, ADUTORES);
POSTERIOR(BÍCEPS, SEMITENDINOSO, SEMIMEMBRANOSO)
 VASOS – ANASTOMOSES ART. FEMORAL E POPLÍTEA.
 NERVOS – FEMORAL (SAFENO); CIÁTICO
 MAIS PROXIMAL FOR O COTO – TENDÊNCIA DE DEFORMIDADE EM FLEXÃO,
ABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA.
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 PRESENÇA DE NEUROMAS; (cresc. desorganizado do broto 
terminal)
 PRESENÇA DE ESPÍCULAS ÓSSEAS;
 DOR FANTASMA E SENSAÇÃO FANTASMA
 DEFORMIDADES; (flexão)
 FLACIDEZ;
 PROBLEMAS CICATRICIAIS;
 ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE;
 ALTERAÇÕES VASCULARES;
 Sensação de queimação, esmagamento, 
facada na parte de extremidade que foi 
amputada
 Perda de influência inibitória normalmente 
iniciadas através dos impulsos aferentes do 
membro e suas conexões centrais 
associadas
 Manifestação mais intensa quando paciente 
já sofria de dor no membro afetado mesmo 
antes da amputação
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I.S.C.M.S.P. Serviço de Reabilitação
 Tratamento
◦ Exercícios de ADM, relaxamento, 
massagem no coto; (massagem 
proprioceptiva)
◦ Medicamentosa: tricíclicos, 
gabapentina.
◦ Infiltração anestésica na raiz nervosa 
periférica dorsal;
◦ Estimulação elétrica (TENS);
◦ Calor ou frio local.
 Diagnóstico diferencial
◦ Dor neuropática
 Carbamazepina
 Infiltração anestésica + esteróide local
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 Estado geral do indivíduo e a motivação para a reabilitação 
são importantes no inicio para uma otima protetização futura;
 O fisioterapeuta desempenha papel fundamental quanto à 
reeducação funcional, acompanhando o paciente em todos os 
estágios do programa de reabilitação, fazendo parte de 
equipe multidisciplinar, supervisionando e tratando desde o 
estágio pré e pós-operatório, na educação de mobilidade pré 
e pós-protética e, se necessário, em cuidados de manutenção 
das funções músculo- esqueléticas.
 Avaliação
 Coleta da história principal e subsequente a história pregressa;
 Histórico de: trauma, lesões vasculares, comorbidades, 
parestesias, doenças obstrutivas;
 Inspeção e palpação da pele- pulsos, coloração;
 Força muscular- ADM e amptitude, contraturas....
 Edema- presente em todos os pacientes amputados;
 Nível edema depende: coto- transtibiais, transfemorais e 
desarticulação do joelho há muito volume de edema;
 Engessamento do coto parece obter resultados positivos para 
a protetização futura;
 Enfaixamento- técnica utilizada e tipo de faixa.
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 A fisioterapia deve ser realizada logo após a amputação, 
atuando no posicionamento correto no leito, 
dessensibilização do coto, exercícios ativo-assistidos, ativo-
livres e isométricos, uso de bandagens, exercícios de 
propriocepção, trabalho do membro contralateral e membros 
superiores e treino de marcha. 
 Tendo como objetivo a manutenção da amplitude de 
movimento, aumento de força muscular, equilíbrio e 
adaptações da marcha de acordo com a possibilidade do 
paciente, envolvendo orientação e condutas de prevenção e 
reabilitação
 Avaliação do estado físico e das habilidades
◦ Força muscular
◦ Amplitude de movimento
◦ Marcha
◦ Presença ou não das deformidades
◦ Avaliação do membro contralateral
◦ Esclarecimento sobre programa de reabilitação 
◦ Prevenção de imobilismo, escaras
◦ Fisioterapia
 PO imediato
◦ Prevenção de contraturas e 
posições viciosas
◦ Garantir rápida cicatrização 
◦ Analgesia
◦ Processo de aceitação 
(psicologia)
Recondicionamento cardiovascular
Manutenção da ADM
Manutenção / ganho da Força Muscular
Recuperação do ortostastismo
Marcha (quando possível) com meios auxiliares
Protetização quando possível
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 MÉDICO;
 FISIOTERAPEUTA;
 TERAPEUTA OCUPACIONAL;
 PSICÓLOGO;
 PROTESISTA;
 ASSISTENTE SOCIAL.
 MOBILIDADE NO LEITO;
 FORTALECIMENTO MUSCULAR;
 MANTER OU AUMENTAR ADM;
 TREINAR TRANSFERÊNCIAS, EQUILÍBRIO E MARCHA;
 Manutenção da ADM;
 Orientação postural: Posicionar em posições contrárias às que 
predisponham as contraturas e as deformidades;
 Cinesioterapia: Mobilização das articulações, alongamentos 
“sempre” precedem exerciciosde fortalecimento
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 Exercícios para coto de amputação
 Mm. Extensores do quadril (fortalecimento dos ext. quadril 
com bola)
 FORTALECIMENTO EM DECUBITO LATERAL
 FORTALECIMENTO EM DECUBITO DORSAL
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 FORTALECIMENTO DE FLEXORES
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 Dentre as técnicas de eletroestimulação para tratamento 
fisioterapêutico do amputado, pode-se citar as correntes 
russas, que são utilizadas na reabilitação visando à melhora 
da função muscular.
 (Signorelli et al2006) sugerem parâmetros de freqüência de 
2.500 Hz, considerada relativamente agradável, com 
freqüência de modulação dividida, utilizando-se 20 Hz para 
fibras tônicas e 50 Hz para fásicas
 O tempo de repouso deve ser no mínimo igual ao tempo de 
contração, que variam entre 10 e 15 segundos, com duração 
total da sessão variando entre 30 a 40 minutos, conforme a 
tolerância do paciente.
 Também há evidências que a estimulação transcutânea possa 
beneficiar na maioria dos casos a dor fantasma e no coto da 
amputação, sendo caracterizada como modalidade não-
invasiva, atuando em terminações nervosas e reduzindo 
reflexos aferentes. O tempo de aplicação normalmente é 
superior a 15 minutos com objetivo de promover respostas 
mais adequadas.
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 Yeng et al (1999) e Teixeira et al (2002) relataram que o
ultra-som aplicado sobre troncos nervosos somáticos,
neurovegetativos ou em neuromas de amputação, resultaram
em melhora da síndrome complexa de dor regional e também
na dor neuropática devido ao aumento da temperatura
tecidual e atividade metabólica local.
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 Insuficiencias vasculares respondem por 75% de todas as
amputações de membros inferiores no Reino Unido. Cerca de
37% deles estão no nível transfemoral (meio da coxa), com a
maioria das pessoas ter mais de 60 anos de idade e com co-
morbidades existentes.
 Um número significativo destes amputados vai ser prescrito
uma prótese de membro inferior para a caminhada. No
entanto, muitos amputados não alcançar um elevado nível de
função a seguir reabilitação protética.
 Há uma falta de evidências de estudos controlados e
randomizados para informar a escolha de reabilitação
protética, incluindo o ótimo peso da prótese, após a
amputação transfemoral unilateral em pessoas idosas com
insuficiência vascular. Um programa de pesquisa, incluindo
ensaios clínicos randomizados para examinar as principais
intervenções, é urgentemente necessária nesta área.
 Nosso objetivo foi identificar e resumir as evidências de
ensaios clínicos randomizados avaliando intervenções de
reabilitação protética para deambulação após a amputação
transfemoral unilateral em pessoas idosas, seja na
comunidade ou institucionalizada.
 Trabalhos – estudo randomizados e controlados- 38 estudos
(EMBASE, CINHAL, MEDLINE)
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 Enfaixamento: A sustentação e a
 firmeza do coto, causadas pelo enfaixamento 
compressivo,têm reduzido a dor fantasma;
 Massagem proprioceptiva
 Eletroterapia: U.S. e Tens
 Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) for 
phantom pain and stump pain following amputation in adults 
.
 Mulvey Matthew R, Bagnall Anne-Marie, Johnson Mark I, 
Marchant Paul R.
 Revisão sistemática Cochraine-Foram pesquisados ​​MEDLINE, 
Cochrane Central Register de Ensaios Controlados (CENTRAL), 
EMBASE, PsycINFO, AMED, CINAHL, PEDRO e SPORTDiscus.
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 Metodos- Apenas ensaios clínicos randomizados (ECR) que 
investigam o uso da TENS para o tratamento da dor fantasma 
e dor no coto após uma amputação em adultos foram 
incluídos.
 Conclusão-A literatura publicada sobre TENS para dor 
fantasma e dor no coto não tem o rigor metodológico e de 
robusta confiança necessária para avaliar a sua eficácia. 
 O enfaixamento do coto se faz necessário para que haja uma 
adequada adaptação ao encaixe da prótese, redução de 
edema e produza um formato cilíndrico desejado. A pressão 
deve ser maior de distal para proximal e realizado do tipo oito 
ou em espiral.
 Uma bandagem efetiva ficará sem pregas, enfatizando as 
voltas angulares, exercendo uma pressão distal, encorajando 
a extensão articular.
 O enfaixamento pode ser retirado de duas em duas horas. 
Nos primeiros momentos de adaptação, manter o coto sem 
faixa em um período mínimo de 15 minutos e então refazer o 
enfaixamento.
 Todos os dias antes de enfaixar ou no momento de refazer o 
enfaixamento, é importante observar a pele do coto e a região 
da cicatriz, observando presença de áreas avermelhadas ou 
feridas.
 (vídeo – enfaixamento)
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Video massagem proprioceptiva
 Higiene correta do coto e cuidar com fricção exageradas-
deiscências de suturas;
 Manter hidratado o local do coto para a prótese;
 Adaptações no banheiro, sala, quarto, no vaso sanitario,;
 Iluminação adequada, calçados antiderrapantes.
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 Bocolini F. Reabilitação: amputados, amputações e prótese. 
São Paulo: Robel Editorial; 2000.
 Carvalho, JÁ. Amputações de membros inferiores: em busca 
da plena reabilitação. Ed manole, SP, 2006.
 Pinto MAGS, Astur Filho N, Guedes JPB, Yamahoka MSO. Ponte 
óssea na amputação transtibial. Rev Bras Ortop 
1998;33(7):525-31.
 Pastre, Carlos M. et al., Fisioterapia e amputação transtibial, 
Arq Ciênc Saúde 2005 abr-jun;12(2):120-24
 Schmalz T, Blumentritt S, Jarasch R. Energy expenditure and 
biome-chanical characteristics of lower limb amputee gait: 
the influence of pros-thetic alignment and different prosthetic 
components. Gait Posture
 2002;16(3):255-63.
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