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AS BASES SENSORIAIS DA PERCEPÇÃO UNESA 2015 2 (1)

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Unidade I: Introdução ao estudo experimental da percepção
Conteúdo da aula:
As bases sensoriais da percepção
Professor Paulo Cogo
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicologia da Percepção
As bases sensoriais da percepção
Referência: Simões, E.A. e Tiedman, K.B. Psicologia da Percepção. E.P.U., São Paulo, 2004.
O AMBIENTE E A SUA PERCEPÇÃO
A percepção é talvez o ramo mais antigo da psicologia.
Temos a tendência de achar que a percepção que temos do nosso ambiente é perfeita.
Porém ...
... não somos capazes de ouvir sons de alta frequência (ultra-sons) como os morcegos e os cães,
... não conseguimos ver os raios ultravioleta,
... sentir o cheiro deixado pelo corpo de uma outra pessoa.
As bases sensoriais da percepção
O sistema sensorial é a parte do sistema nervoso responsável pelo processamento de informações sensoriais.
O sistema sensorial consiste nos receptores sensoriais, nos neurônios aferentes, e nas partes do cérebro envolvidas no processamento da informação.
Os sentidos são os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram, ou seja, são as traduções do mundo físico para a mente.
Os mais conhecidos são cinco: a visão, a audição, o tato, o paladar e o olfato, mas é consenso na comunidade científica que os seres humanos possuem muito mais.
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Não há, porém, acordo na quantidade, pois isso depende da definição não muito sólida do que constitui um sentido.
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A maioria das pessoas pensa que nós temos apenas 5 sentidos: VISÃO, AUDIÇÃO, TATO, OLFATO e PALADAR (os mais conhecidos).
Entretanto até o momento sabemos que o nosso organismo dispõe de pelo menos 11 sistemas sensoriais. 
Dentre esses, existem dois sentidos que são muito pouco conhecidos pelo senso comum, são eles: o sentido CINESTÉSICO e o sentido VESTIBULAR (sentidos de posição).
O sentido cinestésico possibilita a percepção do movimento ou repouso do corpo.
Ele fornece informações sobre as posições relativas dos membros e outras partes do corpo durante os movimentos e sobre as tensões musculares.
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Por exemplo, se fecharmos os olhos e encolhermos os dedos, o sentido cinestésico é o que nos possibilita tomar consciência desse movimento.
Esse sentido capacita-nos não só a monitorar continuamente o que as partes do corpo estão fazendo, mas também a equilibrar a tensão muscular pelo corpo inteiro para que possamos nos movimentar com eficiência.
É por isso que o sentido cinestésico está associado à vontade, ou seja, ele é um sentido de ordem volitiva, pois frequentemente nos movemos porque queremos fazê-lo.
O sentido vestibular é às vezes chamado de sentido de orientação ou equilíbrio.
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Ele fornece informações sobre o movimento e a orientação da nossa cabeça e do nosso corpo em relação à Terra conforme nos movimentamos sozinhos ou em veículos como carros, aviões, barcos e outros.
Essas informações, que não adentram a nossa consciência, nos ajudam a mantermos uma postura ereta e a ajustá-la durante os movimentos.
O sistema vestibular ajuda também na visão.
A nossa cabeça move-se continuamente conforme inspecionamos o meio ambiente, os olhos movem-se automaticamente para compensar os movimentos da cabeça, um reflexo iniciado pelo sentido vestibular.
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Acredita-se que os sentidos cinestésico e vestibular estiveram entre os mais importantes para os nossos ancestrais durante a evolução.
A capacidade de guiar-se, localizar-se, posicionar-se e coordenar movimentos está intimamente associada a esses sentidos.
Tanto é que o sistema vestibular desenvolve-se apenas algumas semanas após a concepção e desempenha papel fundamental no desenvolvimento inicial da criança.
Estudos na área mostraram que até metade das crianças com distúrbios de aprendizagem mostram sinais de disfunção vestibular.
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Similarmente, as habilidades relativas ao sistema cinestésico são aspectos essenciais na análise sobre o quanto o desenvolvimento psicomotor de uma criança está sendo apropriado.
Apesar dos sentidos cinestésico e vestibular estarem associados ao controle do movimento e à consciência corporal, no âmbito da fisiologia de cada um deles há diferenças consideráveis.
Assim como o tato, o sentido cinestésico depende de vários tipos de receptores que se espalham por todo o corpo.
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Diferentemente do tato, porém, cujos receptores encontram-se na pele, no sentido cinestésico eles encontram-se nas articulações, nos músculos e nos tendões.
Uma vez que o estímulo é captado por esses receptores, as mensagens eletroquímicas trafegam até o córtex somatossensorial, localizado nos lobos parietais do cérebro.
Já o sentido vestibular depende dos órgãos vestibulares, localizados nas partes ósseas do crânio em ambos os ouvidos internos.
As mensagens dos órgãos vestibulares trafegam por varias partes do cérebro.
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O cérebro, então, combina essas informações com aquelas fornecidas pelos sentidos visual e cinestésico para orientar o corpo no espaço.
Quando as informações fornecidas por esses três sistemas sensoriais entram em conflito ocorrem problemas relativos à percepção do corpo no espaço.
Uma ilustração disso é quando estamos em um barco que oscila nas ondas do mar.
Enquanto os nossos olhos dizem para o cérebro que a cena diante de nós está parada, o sistema vestibular envia mensagens de repetidas sacudidas do barco.
Resultado: o surgimento de sensações de desconforto e desequilíbrio físico como tontura e náusea.
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E isso é bom!
Pois se o nosso cérebro não pudesse distinguir entre os nossos movimentos (do observador) e os movimentos do cenário, melhor dizendo, se toda vez que nós nos virássemos ou andássemos o cenário parecesse borrado ou as paredes parecessem se mover, nós provavelmente logo desistiríamos de nos mover por completo, ficaríamos inseguros quanto às ameaças externas, sem a ajuda de nenhuma bússola interna como referência.
Podemos constatar, portanto, que os sentidos vestibular e cinestésico são essenciais para uma percepção completa da nossa individualidade.
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Afinal, a percepção de quem somos passa necessariamente pela identificação do nosso corpo como algo distinto do ambiente.
O que só é possível à medida em que a capacidade de controlar o próprio corpo nos ajuda a definir os limites entre nós mesmos e o mundo à nossa volta.
Para que possamos reconhecer um movimento fora de nós mesmos, tal movimento terá que ser induzido no próprio corpo.
Quando observamos a diferença entre dois pisos – uma calçada e um trecho asfaltado, por exemplo – o olho só percebe a cor e a textura que distingue os dois segmentos, pois a forma e o limite entre eles são percebidos com o sentido cinestésico.
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Com os sentidos vestibular e cinestésico o nosso corpo não vê, mas percebe as superfícies e arestas, extensão, altura, largura, profundidade.
Todos, elementos que constituem a percepção do próprio corpo, dos movimentos que ele cria e do espaço no qual ele se localiza.
Caminhar, sentar, deitar, rolar, levantar, abaixar, deslizar, correr, girar, tocar-se…
Movimentar-se é, em parte, a grande obra dos sistemas cinestésico e vestibular.
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Podemos entender que a dimensão, importância ou relevância do que vemos e sentimos é, numa certa medida, influenciada pelo lugar que o nosso corpo ocupa no espaço, ou pela percepção que temos desse corpo em um determinado espaço.
E é por isso que o caminho para a autoconsciência passa pelas vias nervosas desses sistemas, pois não há como negarmos que a jornada rumo à consciência de quem somos e de onde estamos passa pelo corpo.
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Assim, poucos autores acrescentam ...
... o sentido CINESTÉSICO, que nos permite perceber a posição dos membros e o
sentido VESTIBULAR ou de EQUILÍBRIO, que nos permite perceber a posição do corpo.
... o sentido ORGÂNICO, que nos fornece informações sobre a hidratação, nutrição, condição hormonal e oxigênio.
É importante lembrar que a VISÃO não é um só sentido.
Visão é a habilidade que nos permite ver o que ocorre em nossa volta, “uma janela para o mundo”.
A luz forma imagens nos fotorreceptores da retina, dentro de cada olho, e a informação é levada ao cérebro pelos nervos ópticos.
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A VISÃO não é um sentido por si só, mas um aglomerado de mais de um deles, pois há mais de um receptor para mais de uma informação.
O primeiro é a capacidade de detectar intensidade luminosa; os receptores são células chamadas bastonetes, que trabalham bem até em menores intensidades de luz, mas não possuem a capacidade de detectar cor.
O outro sentido é a capacidade de detectar cores, e as células receptoras são os cones, que exigem uma quantidade maior de luz para funcionarem bem.
Há o debate se este constitui um ou três sentidos diferentes, pois há três tipos de cones, um para cada cor primária.
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Há, ainda, discussão sobre um terceiro sentido, o da ESTEREOPSIA, a percepção de profundidade e distância usando ambos os olhos, que geralmente é considerada uma função cognitiva (pós sensorial) do córtex visual do cérebro, ou seja, uma interpretação de informação previamente adquirida de outra forma.
É necessário saber para que servem e como funcionam cada sentido, para compreender os comportamentos que dependem de uma correta percepção dos estímulos do ambiente e do nosso corpo (físico e orgânico).
Todos os nossos órgãos dos sentidos têm características comuns : possuem receptores que são células nervosas especializadas, capazes de responder a estímulos específicos.
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Recebem, transformam e transmitem estes estímulos para o restante do sistema nervoso.
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ESTÍMULOS
São os precursores das respostas fisiológicas envolvendo o sistema sensorial: frio, calor, dor, luz, cores, e muitos outros.
Podemos dizer que possuem quatro parâmetros básicos: tipo, intensidade , localização e duração.
Determinados receptores são sensíveis a certos tipos de estímulos: por exemplo, diferentes mecanorreceptores respondem melhor a diferentes tipos de estímulos de toque, como objetos cortantes ou sem corte, ou diferentes frequências luminosas que atuam em diferentes tipos de células para determinar certos grupos de cores.
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Geralmente, cada receptor sensorial responde a um determinado tipo de estímulo.
Além disso, os receptores sensoriais possuem a capacidade de enviar a informação em diferentes frequências garantindo assim o entendimento do sistema nervoso central para a intensidade e duração.
A localização do receptor que é estimulado dá ao cérebro informações sobre a localização do estímulo: por exemplo, estimulando mecanorreceptores em um dedo vai enviar informações ao cérebro sobre o dedo.
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SENTIDOS E SENSORES
Desde Aristóteles, culturalmente se reconhecem cinco sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato.
A lista se estende, porém, com a divisão de alguns deles em subgrupos e a adição de outros sentidos.
Não há consenso na quantidade, devido à falta de solidez na definição do que constitui um sentido.
Uma definição bastante aceita seria a de que um sentido é um sistema que consiste em um grupo de um tipo de células sensoriais que responde a um fenômeno físico específico, e que corresponde a um determinado grupo de regiões do cérebro onde os sinais são recebidos e interpretados.
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Discussões sobre o número de sentidos que os seres humanos possuem tipicamente surgem da classificação dos vários tipos de células e as regiões do cérebro correspondentes.
Cada receptor sensorial responde a um determinado tipo de estímulo.
Os olhos, por exemplo, possuem um tipo de sensor que detecta luz, e este sensor detecta apenas isso.
Além disso, os receptores sensoriais possuem a capacidade de enviar a informação em diferentes padrões, garantindo assim o entendimento do sistema nervoso central para a intensidade e duração.
A localização do receptor que é estimulado dá ao cérebro informações sobre a localização do estímulo.
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AUDIÇÃO é a percepção do som pelo ouvido.
O som é a propagação de ondas mecânicas em meios materiais, fazendo portanto da audição a percepção da vibração.
As ondas sonoras chegam até o aparelho auditivo, fazem o tímpano vibrar que, por sua vez, faz os três ossos da orelha (martelo, bigorna e estribo) vibrarem; as vibrações são passadas para a cóclea, onde viram impulsos nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo.
Dado que as ondas sonoras normalmente possuem uma quantidade minúscula de energia, o ouvido é excepcionalmente sensível, e portanto, frágil.
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A frequência de audição de um ser humano é padronizada na faixa de 20 a 20000 Hertz, mas há variação na literatura científica.
A capacidade de ouvir em altas frequências diminui com a idade, e mais acentuadamente em homens que em mulheres.
Algumas das frequências mais baixas que podem ser detectadas pela audição também podem ser sentidas tatilmente.
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PALADAR (ou GUSTAÇÃO) é a capacidade de reconhecer os gostos de substâncias como comida, alguns minerais, até venenos, etc.
Existem cinco sabores básicos bem aceitos: salgado, doce, amargo, ácido e umami.
Umami é uma palavra de origem japonesa, que significa "gosto saboroso, delicioso ou agradável“.
Por muito tempo, cientistas debateram se o Umami era mesmo um gosto básico.
Em em 1985, no primeiro Simpósio Internacional sobre Umami no Havaí, o Umami foi oficialmente reconhecido como o termo científico para descrever o gosto dos glutamatos e nucleotídeos.
Ex. gosto do tomate
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E há o debate se também há os sabores de ácidos graxos e cálcio.
Os receptores envolvidos no paladar são células que se agrupam nas papilas gustativas.
As papilas gustativas se espalham em concentrações diferentes por toda a língua, e estão presentes, ainda que em menor número, até no céu da boca, garganta, esôfago e nariz.
Suas concentrações variam consideravelmente de indivíduo para indivíduo.
Isso significa que, ao contrário da lenda popular, a língua percebe sabores diferentes de forma razoavelmente igual por toda a sua extensão.
As bases sensoriais da percepção
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OLFATO
Na cavidade nasal encontra-se a pituitária que possui inúmeras terminações nervosas.
As substâncias, ao passarem pela mucosa, estimulam as terminações nervosas e o nervo olfativo encaminha as mensagens até o córtex cerebral.
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TATO, ou sistema somatossensorial ou mecanorreceptor, é uma percepção resultante da ativação de receptores neuronais, geralmente na pele, incluindo os folículos de cabelo, mas também na língua, na garganta, e mucosa.
Existem inúmeras terminações nervosas especializadas situadas na pele e nos tecidos internos do organismo, que estão sujeitas a estímulos do tipo: calor, frio, dor, tato, entre outros.
Tais estímulos são transformados em impulsos nervosos e enviados ao sistema nervoso central, na qual são interpretados e respondidos.
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CLASSIFICAÇÃO DOS RECEPTORES
Os receptores sensoriais são classificados quanto à natureza do estímulo que captam.
Quimioceptores são sensíveis à presença ou concentração de substâncias químicas, como os responsáveis pelo paladar e olfato;
Fotoceptores são sensíveis à luz, como os cones e bastonetes dos olhos;
Termoceptores são sensíveis às mudanças da
temperatura;
Mecanoceptores são sensíveis a variações de movimento, energia mecânica e força, como as responsáveis pelas sensações tácteis e auditivas.
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Estas categorias, porém, são criticadas como restritivas demais, pois não incluem categorias para receptores de alguns dos sentidos bem aceitos, como dor e tempo.
Além disso, podemos classificar os receptores sensoriais em três tipos, levando em conta onde a informação foi gerada:
Exteroceptores, que recebem estímulos do exterior do organismo,
Visceroceptores, que recebem informações dos órgãos internos, e
Proprioceptores, localizados principalmente nas articulações, músculos e tendões, dão ao sistema nervoso central informações sobre a posição do corpo e sobre a força que é necessário aplicar.
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Por exemplo, ao entrarmos em contato com uma lata de refrigerante, mecanorreceptores enviarão informações ao cérebro sobre a posição da lata e termoceptores sobre sua temperatura.
TRANSMISSÃO
O objetivo de todo sistema sensorial é enviar as informações obtidas para o sistema nervoso central ou para alguma região que possa corretamente analisar e processar a informação, como a medula vertebral ou até mesmo alguns gânglios nervosos.
Isso garante que os organismos desenvolvam uma resposta apropriada para determinado estimulo, mesmo que esta resposta seja nula.
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A transmissão de informações dos receptores sensoriais ocorre pelos neurônios aferentes.
O neurônio é uma célula altamente especializada na transmissão de informações, na forma de impulsos nervosos.
TIPOS
Receptores ou sensitivos – aferentes
Associativos ou conectores ou interneurônios
Motores ou efetuadores - eferentes
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Receptores ou sensitivos (aferentes)
São os neurônios que reagem a estímulos exteriores e que despertam a reação a esses estímulos, se necessário.
A sua constituição é um pouco diferente dos outros dois tipos de neurônios.
De um lado do axônio tem os sensores que captam os estímulos.
Do outro lado possui os dendritos.
O corpo celular localiza-se perto do axônio, estando ligado a este por uma ramificação do axônio, assumindo um pouco o aspecto de um balão.
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Associativos ou Conectores ou Interneurônios
O grupo de neurônios mais numeroso.
Como o nome indica, estes neurônios transmitem o sinal desde os neurônios sensitivos ao sistema nervoso central.
Liga também neurônios motores entre si.
Neste tipo de neurônios o axônio é bastante reduzido, estando o corpo celular e os dendritos ligados diretamente à arborização terminal, onde se localizam os telodendritos.
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Motores ou efetuadores (eferentes)
Este tipo de neurônio tem a função de transmitir o sinal desde o sistema nervoso central ao órgão efetor (que se move), para que este realize a ação que foi ordenada pelo encéfalo ou pela medula espinhal.
Este é o neurônio que tem o aspecto mais familiar, que nós estamos habituados a ver nas imagens.
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