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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Rio de Janeiro, 11 de Janeiro de 2013. 
Alunos: Bruna Ribeiro, Gabriel Selim , Joaquim Mamede, Lucas Gabriel Freitas e Otávio Siqueira.
 Texto: “Oralidade da Escrita” de Luiz Antônio Marcuschi .
Grupo VII
Oralidade e escrita no contexto das práticas sociais.
- Mesmo a escrita se tornando um bem social indispensável para enfrentar o dia -a- dia ele é secundário a fala e sua oralidade. “Seria possível definir o homem como um ser que fala, não como um ser que escreve.
A fala é algo adquirido naturalmente, ao contrário da escrita que é adquirida em contextos mais formais : na escola .
Contextos que a escrita é inserida.
- A escrita é usada em contextos sociais básicos: na escola, família, dia-a-dia, trabalho...
Os objetivos de cada tipo de escrita são diversos (seria interessante as escolas saberem mais sobre, para melhor preparo dos alunos).
Formas de adquirir a escrita.
- Letramento: “Processos de aprendizagem social e histórica da leitura da escrita em contextos informais para o uso utilitários”.
- Alfabetização: “Pode-se dar-se, como de fato se deu historicamente, à margem da instituição escolar e compreende o domínio ativo e sistemático das habilidades de ler e escrever”.
- Escolarização: “Prática formal e institucional de ensino que visa a uma formação integral do indivíduo, sendo que a alfabetização é apenas uma das atribuições/ atividades da escola. A escola tem projetos educacionais mais amplos”.
2. Oralidade x Letramento ou Fala x Escrita?
- Necessidade ou oportunidade de distinguir entre duas dimensões de relações no tratamento da língua falada versus língua escrita;
- Oralidade x Letramento trata-se de uma distinção entre duas práticas sociais.
- Fala x Escrita seria uma distinção entre duas modalidades de uso da língua.
- A distinção “oralidade x letramento” só pode ser levada em conta se considerado primeiramente “fala x escrita”.
2.1. Oralidades x Letramento
- Oralidade: Prática social que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais que vão desde o mais informal ao mais formal e nos mais variados contextos de uso. Uma sociedade pode ser totalmente oral ou de oralidade secundária, segundo Ong (1987).
- Letramento: Uso da escrita na sociedade, da apropriação mínima da escrita, tal como o individuo que é analfabeto mas sabe o valor do dinheiro, qual ônibus tomar, entre outras coisas, porém não escreve cartas nem lê jornal, até o individuo com terceiro grau. Letramento distingue-se de alfabetização, podendo eventualmente envolvê-la. 
2.1.2.	 Fala x Escrita
- Fala: Forma de produção textual-discursiva oral, sem a necessidade de uma tecnologia além do aparato disponível pelo ser humano.
- Escrita: Tecnologia de representação abstrata da própria fala, um modo de produção textual-discursiva com suas próprias especificidades.
2.2. Língua Falada x Língua Escrita
- Variadas tendências de estudos que se ocupam das relações entre língua falada e língua escrita.
- Indagar-se se as relações entre fala e escrita são uniformes, consistentes e universais, ou se elas são diversificadas na história, no espaço e nas línguas.
3. Fala x Escrita: a perspectiva das dicotomias
	FALA
	ESCRITA
	Contextualizada
	Descontextualizada
	Implícita
	Explícita
	Redundante
	Condensada
	Não Planejada
	Planejada
	Imprecisa
	Precisa
	Não Normatizada
	Normatizada
Tabela 1: Fala x Escrita: a perspectiva das dicotomias
Modalidade oral e modalidade escrita possuem suas semelhanças e diferenças, porém há uma ideia errada de que suas diferenças as tornam dicotômicas, cada uma tem sua característica singular, apenas situam-se no uso que se faz dessas duas modalidades 
4.0 - Oralidade x escrita: a tendência fenomenológica de caráter culturalista.
- Visão culturalista, desenvolvida por psicólogos, sociólogos e antropólogos, na qual procura mudanças nas sociedades onde há a escrita
4.1 - Escrita vista como evolução de processos relativos ao pensamento
- Segundo Biber (1988), após a introdução da linguagem escrita surgiram novas formas de se expressar e a escrita foi capaz de guardar a historia em documentos 
4.2 Gnerre (1985) identifica 3 problemas com relação a perspectiva culturalista
- Etnocentrismo: Falsa impressão que a introdução da escrita significasse a alfabetização da sociedade inteira.
- Supervalorização da escrita, capaz de dissociar grupos dentro da sociedade.
-Tratamento globalizante: cria a falsa ideia de que existem as chamadas "sociedades letradas", o que existe na verdade são "grupos de letrados" compostos por falantes de elite, e alto prestigio social.
5.0 Referências Bibliográficas 
MARCUSCHI, L. A. Oralidade e Escrita. 1995. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra) Conferência de abertura do II Encontro Franco Brasileiro de Ensino de Língua, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 1995. STUBBS, M. Language and Literacy. The sociolinguistic of reading and writing. London. Routledge e Kegan Paul, 1980.

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