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Hanseníase

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Profa. Renata Lacerda Prata Rocha
HANSENÍASE
Fonte: www.natalvoluntarios.org.br/tempo/tempo9
Centro Universitário UNA
Saúde Coletiva II
DOENÇA BACTERIANA
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Nomenclatura
Parestesisas: sensações anormais, não-dolorosas (formigamento e dormência).
Anestesia: abolição da sensibilidade em todos os seus modos.
Hipoanestesia: é a diminuição da sensibilidade.
Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa.
Hiperestesia: exagero da sensibilidade. Estímulos leves provocam sensação dolorosa intensa.
Paralisia: perda da motilidade voluntária por interrupção funcional ou orgânica em qualquer ponto da via motora.
Paresia: a motilidade não está totalmente abolida, mas diminuída.
Infiltração: aumento da espessura e consistência da pele, com menor evidência de sulcos, limites imprecisos. Resulta da presença na derme de infiltrado celular, às vezes com edema e vasodilatação.
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Lesões Elementares caracterizadas por modificações de cor da pele sem relevo ou espessamento
Mancha ou Mácula
Hipocrômicas - Acrômicas ou Hipercrômicas 
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Lesões Elementares Sólidas
Pápulas
Elevação de pequeno tamanho (até 0,5 cm), superficiais, bem delimitadas. 
Tubérculos
Elevação de diâmetro maior que 0,5 cm, situados na derme, sendo moles ou firmes. Ex.: hanseníase, neoplasia
Nódulos
(de peq.tamanho)
Nodosidade
(mais volumosos)
Formações sólidas localizados na hipoderme, mais perceptível pela palpação. Possuem limites em geral imprecisos, são firmes ou moles, podem ser isolados ou agrupados e dolorosos ou não. Ex.: furúnculo. 
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Doença crônica, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae.
Características:
 Evolução lenta, insidiosa;
Sinais e sintomas dermatoneurológicos;
Grande potencial incapacitante;
 Infecto - contagiosa;
Conceito
*
Aspectos Epidemiológicos
 Brasil: Alta endemicidade → considerado pela OMS problema de saúde pública no Brasil.
 Estigma.
 O domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença.
 Afeta globalmente cerca de 550.000 indivíduos por ano.
O Brasil, com 40.000 hansenianos, é o segundo país do mundo em número de doentes, só superado pela Índia.
Pode tb ser uma zoonose: tatu e macacos infectados.
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Aspectos Epidemiológicos
 O principal indicador epidemiológico do controle da hanseníase é o coeficiente de detecção, que expressa a relação entre os casos novos e a população em geral. 
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Série Histórica Hanseníase – 1980-2003
Fonte: www.saude.gov.br,2006.
Gráf1
		14515
		17133
		16994
		18798
		18854
		19303
		18497
		19728
		26615
		27844
		28765
		30874
		33396
		34251
		33190
		36263
		40505
		45125
		42444
		42389
		41305
		44609
		47506
		49026
Casos
Aids
		AIDS*		1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004
		Casos		1		0		10		39		134		550		1,145		2,713		4,506		6,366		9,052		12,042		15,186		17,014		18,642		21,000		23,586		26,185		28,318		25,909		26,245		25,611		30,843		33,904		30,886
		Óbitos		1		1		1		1		5		155		385		963		2,056		3,274		5,383		7,367		9,020		11,469		13,391		15,156		15,017		12,078		10,770		10,521		10,730		10,948		11,055		11,283		10,895
		* aids: casos notificados no Sinan e registrados no Siscel até 30/06/2005.
 óbitos: dados preliminares de 2004.
		Fonte: aids: MS/SVS/PN-DST/AIDS.
		óbitos: MS/SVS/SIM.
Aids
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
		0		0
		0		0
Casos
Óbitos
Botulismo
				1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		1		0		5		7		1		5		8		27
		Óbitos		0		0		0		2		0		4		1		7
Botulismo
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Casos
Óbitos
Nº de casos
Colera
				1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		2,103		37,572		60,340		51,324		4,954		1,017		3,044		2,745		4,759		733		7		0		0		21		5
		Óbitos		33		462		670		542		96		26		54		39		93		20		0		0		0		0		0
Colera
		0		0
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Casos
Óbitos
Coqueluche(Casos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		45,749		42,247		54,766		26,298		19,222		22,119		25,477		16,898		8,868		13,810		15,329		7,252		5,155		5,388		4,098		3,798		1,245		1,789		1,337		1,369		1,245		888		782		1,014		1,254		1,018
Coqueluche(Casos)
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		0
		0
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Casos
Coqueluche(Obitos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Óbitos		394		339		391		166		122		140		145		133		43		97		105		307		41		35		48		42		18		18		23		24		27		12		7		26		12		3
Coqueluche(Obitos)
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		0
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Óbitos
Dengue (Casos)
		Ano		1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		0		0		11,000		0		0		0		46,309		88,412		1,900		5,367		39,391		104,404		1,823		7,389		57,152		137,075		184,104		249,203		505,027		183,087		228,125		464,314		813,104		403,642		123875		241796
Dengue (Casos)
		0
		0
		0
		0
		0
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		0
Casos
Dengue(Obitos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Óbitos		...		...		...		...		...		...		...		....		0		0		8		0		0		0		11		2		1		9		10		3		5		29		150		38		8		43
Dengue(Obitos)
		0
		0
		0
		0
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		0
Óbitos
Difteria
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		4,646		3,848		3,297		3,345		2,914		2,023		1,580		1,284		987		801		640		495		276		252		245		171		181		134		81		56		58		32		54		50		18		18
		Óbitos		518		476		448		413		358		251		165		143		93		67		64		18		19		23		20		18		19		13		13		6		5		5		6		6		2		4
Difteria
		0		0
		0		0
		0		0
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Casos
Óbitos
Doença Meningocócica
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		1,575		1,229		1,226		1,388		1,353		1,482		1,840		2,337		3,045		4,039		4,976		4,855		4,928		5,931		6,368		7,195		7,321		6,325		6,061		5,235		5,019		4,228		3,872		3,363		3,739		2,983
		Óbitos		...		...		...		297		345		342		406		498		672
796		996		914		964		1,248		1,269		1,415		1,387		1,315		1,161		1,008		941		850		731		676		755		617
Doença Meningocócica
		0		0
		0		0
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Casos
Óbitos
Febre Amarela
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		25		22		24		6		22		7		9		16		26		9		2		15		12		83		19		4		15		3		34		76		85		41		15		64		5		3
		Óbitos		22		21		21		6		17		6		7		15		14		3		1		8		8		19		6		2		13		3		15		28		40		22		6		23		3		3
Febre Amarela
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
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Casos
Óbitos
Febre Tifóide(Obitos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Óbitos		91		100		111		75		81		81		81		71		67		71		48		39		30		24		21		21		24		16		6		14		11		9		10		10		8		3
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
				Fonte:SIM
Febre Tifóide(Obitos)
		0
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Óbitos
Febre Tifóide (Casos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		4,696		3,967		3,825		3,886		4,689		4,348		3,663		3,371		3,350		3,106		1,990		2,262		1,825		2,033		2,067		2,380		1,358		996		523		757		886		705		851		873		575		397
Febre Tifóide (Casos)
		0
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		0
Casos
Hantavirus
				1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		3		0		1		3		0		11		29		55		79		74		84		163		167
		Óbitos		2		0		1		3		0		8		15		19		32		34		40		61		57
Hantavirus
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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Casos
Óbitos
Hanseniase
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		14,515		17,133		16,994		18,798		18,854		19,303		18,497		19,728		26,615		27,844		28,765		30,874		33,396		34,251		33,190		36,263		40,505		45,125		42,444		42,389		41,305		44,609		47,506		49,026		49,366		38,410
Hanseniase
		
Casos
Hepatite A
				1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		639		1,229		915		672		1,649		8,210		16,661		20,671		14,252		14,614		20,300		18,318
Hepatite A
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Hepatite B
				1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		1,275		1,423		1,672		2,028		1,831		4,204		7,537		7,111		8,805		12,204		13,441		9,523
Hepatite B
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Hepatite C
				1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		130		266		1,217		3,130		3,157		4,848		6,839		5,134		7,660		9,699		12,759		7,998
Hepatite C
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Leptospirose
				1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		1,852		1,924		1,594		3,077		2,508		2,409		3,014		2,094		1,728		2,893		4,293		5,579		3,298		3,449		2,433		3,487		3,638		2,620		2,952		3,033		2,698
		Óbitos		265		235		330		404		278		290		301		289		215		325		313		368		280		439		310		351		430		320		349		385		301
Leptospirose
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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		0		0
		0		0
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		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Casos
Óbitos
Leishmaniose Tegumentar
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		4,560		5,153		5,890		5,038		6,161		13,654		15,545		26,253		25,153		21,129		24,753		28,450		24,668		27,454		35,103		35,748		30,030		31,303		21,801		32,439		33,720		37,713		34,156		31,379		28,712		24,291
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								* Dados preliminares.
Leishmaniose Tegumentar
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		0
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		0
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		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Leishmaniose Visceral
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		164		359		1,120		1,124		2,224		2,489		1,794		1,035		816		1,869		1,944		1,510		1,870		2,570		3,426		3,885		3,246		2,570		1,977		3,624		4,858		3,646		3,102		3,178		3,366		3,220
		Óbitos		35		40		65		90		124		78		90		53		53		88		100		71		74		122		109		129		130		95		138		224		151		214		185		202		251		223
		
		* Os óbitos nos anos 2002 e 2003 foram corrigidos de acordo com a metodologia de captura e recaptura
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
								* Dados preliminares.
Leishmaniose Visceral
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Casos
Óbitos
Malária (Casos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		169,871		197,149		221,939		297,687		378,257		399,462		443,627		508,864		559,535		577,520		560,396		541,927		572,993		483,367		555,135		564,570		444,049		405,051		471,894		637,474		615,247		389,775		349,965		405,017		464,336		596,444
Malária (Casos)
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
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		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Malária(Obitos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995
1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003
		Óbitos		511		511		578		815		897		943		1,053		1,150		1,168		1,014		927		743		557		485		436		355		224		147		170		203		242		142		92		89
Malária(Obitos)
		0
		0
		0
		0
		0
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		0
		0
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		0
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		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Óbitos
Meningite por haemophilus
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		...		...		...		697		848		813		742		971		1,190		1,405		1,568		1,508		1,564		1,496		1,638		2,005		1,826		1,780		1,979		1,616		606		408		232		170		163		101
		Óbitos		...		...		...		138		180		158		148		167		212		262		281		239		284		272		309		345		307		342		301		233		92		79		42		28		29		19
Meningite por haemophilus
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Casos
Óbitos
Paralisia Flácida Aguda
				1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		517		538		419		453		432		369		437		528		678		637		654		642		601
Paralisia Flácida Aguda
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		0
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		0
		0
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		0
Casos
Poliomielite
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		1,290		122		69		45		130		329		612		196		106		35		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0
		Óbitos		164		12		19		10		15		15		33		23		19		10		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0
Poliomielite
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		0		0
Casos
Óbitos
Peste (Casos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		97		59		151		82		37		71		76		45		25		26		18		10		25		14		18		9		5		16		4		6		2		0		0		0		0		1
Peste(Obitos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Óbitos		2		0		0		0		0		0		1		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		0		1		0		0		0		0		0		0		0
Peste(Obitos)
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		0
		0
		0
		0
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		0
		0
		0
Óbitos
Raiva Humana
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		173		139		127		103		88		53		39		57		36		58		73		70		60		50		22		31		25		25		29		26		26		21		10		17		30		44
Raiva Humana
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
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		0
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		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Rubéola (Casos)
				1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		32,825		6,794		14,502		15,413		5,867		1,480		563		445		321
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
				Fonte:BNS até 2003, SINAN-2004-2005
Rubéola (Casos)
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Rubéola(Obitos)
				1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Óbitos		3		3		2		0		1		...		...		...		...
Rubéola(Obitos)
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Óbitos
Sarampo (Casos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		98,633		61,281		39,370		58,257		80,879		75,993		129,942		66,059		26,179		22,853		61,435		42,532		7,934		2,396		1,262		972		791		53,664		2,781		908		36		1		1		2		0		6
Sarampo (Casos)
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Casos
Sarampo(Obitos)
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Óbitos		3,236		2,335		1,670		1,769		2,344		1,165		1,633		794		400		265		478		212		29		18		7		7		7		61		1		2		0		0		0		0		0		0
Sarampo(Obitos)
		0
		0
		0
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		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
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		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Óbitos
Síndrome da Rubéola Congênita
				1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		17		25		38		80		101		39		16		16		2
		Óbitos		...		7		13		15		17		8		9				...
Síndrome da Rubéola Congênita
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Casos
Óbitos
Tétano Acidental
				1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		2,226		2,150		2,198		2,036		2,078		1,852		1,852		1,720		1,517		1,460		1,312		1,282		1,043		970		1,025		889		679		683		628		584		637		501		479		391
		Óbitos		713		684		723		654		678		614		604		559		461		468		441		400		397		369		343		301		260		233		225		170		213		161		189		133
Tétano Acidental
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
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Casos
Óbitos
Tétano Neonatal
				1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005
		Casos		584		706		621		559		507		413		395		392		295		272		234		215		171		131		93		101		74		66		41		34		33		15		14		10
		Óbitos		470		489		339		323		272		254		219		202		141		124		123		124		111		93		54		54		18		50		27		27		24		10		8		8
Tétano Neonatal
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Casos
Óbitos
Tuberculose
				1980		1981		1982		1983		1984		1985		1986		1987		1988		1989		1990		1991		1992		1993		1994		1995		1996		1997		1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005*
		Casos		72,608		86,411		87,822		86,617		88,366		84,310		83,731		81,826		82,395		80,375		74,570		84,990		85,955		75,453		75,759		91,013		85,860		83,309		82,931		84,337		75,925		78,984		82,727		82,821		80,515		49814
		Óbitos		7,013		6,394		5,637		5,423		5,589		5,140		5,192		5,124		5,305		5,346		2,547		5,342		5,379		5,753		5,998		5,977		5,708		5,881		6,422		6,236		4,812		4,780		5,044		5,091		4528		1990
* Dados retirados em 07/03/2006
Tuberculose
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Casos
Óbitos
MBD00080492.xls
Gráf2
			97
			59
			151
			82
			37
			71
			76
			45
			25
			26
			18
			10
			25
			14
			18
			9
			5
			16
			4
			6
			2
			0
			0
			0
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			1
Casos
Aids
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			1			1			16			52			157			613			1,244			2,875			4,636			6,488			9,592			12,401			15,719			17,954			19,735			22,842			25,920			27,950			30,206			27,101			27,197			25,506			22,285			9,756
			Óbitos			1			0			10			1			5			155			385			963			2,056			3,274			5,383			7,367			9,020			11,469			13,391			15,156			15,017			12,078			10,767			10,521			10,728			10,874			11,047			...
Aids
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Casos
Óbitos
Colera
						1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			2,103			37,572			60,340			51,324			4,954			1,017			3,044			2,745			4,759			733			7			0			0
			Óbitos			33			462			670			542			96			26			54			39			93			20			0			0			0
Colera
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Casos
Óbitos
Coqueluche(Casos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			45,749			42,247			54,766			26,298			19,222			22,119			25,477			16,898			8,868			13,810			15,329			7,252			5,155			5,388			4,098			3,798			1,245			1,789			1,337			1,369			1,245			888			782			1,014			1,160
Coqueluche(Casos)
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Casos
Coqueluche(Obitos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Óbitos			394			339			391			166			122			140			145			133			43			97			105			307			41			35			48			42			18			18			23			24			27			12			7			26			31
Coqueluche(Obitos)
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Óbitos
Dengue (Casos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			0			0			11,000			0			0			0			46,309			88,407			1,570			5,367			39,322			104,398			1,658			7,388			56,584			137,308			183,762			249,239			528,388			209,668			239,870			428,117			794,219			341,776
Dengue (Casos)
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Casos
Dengue(Obitos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Óbitos			...			...			...			...			...			...			6			4			0			0			8			0			0			0			11			2			1			9			10			3			5			29			150			38
Dengue(Obitos)
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Óbitos
Difteria
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			4,646			3,848			3,297			3,345			2,914			2,023			1,580			1,284			987			801			640			495			276			252			245			171			181			134			81			56			58			32			54			50			16
			Óbitos			518			476			448			413			358			251			165			143			93			67			64			18			19			23			20			18			19			13			13			6			5			5			6			6			2
Difteria
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Casos
Óbitos
Doença Meningocócica
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			1,575			1,229			1,226			1,388			1,353			1,482			1,840			2,337			3,045			4,039			4,976			4,855			4,928			5,931			6,368			7,195			7,321			6,325			6,061			5,235			5,019			4,228			3,872			3,340			3,603
			Óbitos			...			...			...			297			345			342			406			498			672			796			996			914			964			1,248			1,269			1,415			1,387			1,315			1,161			1,008			941			850			731			676			729
Doença Meningocócica
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Casos
Óbitos
Febre Amarela
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			25			22			24			6			22			7			9			16			26			9			2			15			12			83			19			4			15			3			34			76			85			41			15			64
			Óbitos			22			21			21			6			17			6			7			15			14			3			1			8			8			19			6			2			13			3			15			28			40			22			6			23
Febre Amarela
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Casos
Óbitos
Febre Tifóide (Casos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			4,696			3,967			3,825
3,886			4,689			4,348			3,663			3,371			3,350			3,106			1,990			2,262			1,825			2,033			2,067			2,380			1,358			996			523			757			861			705			357			383
Febre Tifóide (Casos)
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Casos
Febre Tifóide(Obitos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Óbitos			...			100			111			75			81			81			81			71			67			71			48			39			30			24			21			21			24			16			6			14			11			9			10			...
Febre Tifóide(Obitos)
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Óbitos
Hantavirus
						1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			3			0			1			3			0			11			28			56			77			75			81
			Óbitos			2			0			1			3			0			8			14			19			33			31			40
Hantavirus
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Casos
Óbitos
Hanseniase
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			14,515			17,133			16,994			18,798			18,854			19,265			18,476			19,685			26,578			27,837			28,482			30,094			34,451			32,988			32,785			35,922			39,928			44,939			42,055			41,236			41,062			46,265			47,026			42,241
Hanseniase
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Casos
Hepatite A
						1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			639			1,229			915			672			1,649			8,210			16,661			20,671			12,907			8,308
Hepatite A
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Casos
Hepatite B
						1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			1,275			1,423			1,672			2,028			1,831			4,204			7,537			7,111			6,239			6,352
Hepatite B
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			0
			0
Casos
Hepatite C
						1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			130			266			1,217			3,130			3,157			4,848			6,839			5,134			5,223			4,641
Hepatite C
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			0
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Casos
Leptospirose
						1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			1,852			1,924			1,594			3,077			2,508			2,409			3,014			2,094			1,728			2,893			4,293			5,579			3,298			3,449			2,433			3,487			3,479			2,291			2,042
			Óbitos			265			235			330			404			278			290			301			289			215			325			313			368			280			439			310			351			411			295			245
Leptospirose
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Casos
Óbitos
Leishmaniose Tegumentar
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			4,560			5,153			5,890			5,038			6,161			13,654			15,545			26,253			25,153			21,129			24,753			28,450			24,668			27,454			35,103			35,748			30,030			31,303			21,801			32,439			33,720			37,713			34,156			26,185
Leishmaniose Tegumentar
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Casos
Leishmaniose Visceral
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			164			359			1,120			1,124			2,224			2,489			1,794			1,035			816			1,869			1,944			1,510			1,870			2,570			3,426			3,885			3,246			2,570			1,977			3,624			4,858			3,646			3,102			2,286
			Óbitos			35			40			65			90			124			78			90			53			53			88			100			71			74			122			109			129			130			95			138			224			151			214			226			203
Leishmaniose Visceral
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Casos
Óbitos
Malária (Casos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			169,871			197,149			221,939			297,687			378,257			399,462			443,627			508,864			559,535			577,520			560,396			541,927			572,993			483,367			555,135			564,570			444,049			405,051			471,894			637,474			615,247			389,775			349,965			405,017
Malária (Casos)
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Casos
Malária(Obitos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Óbitos			511			511			578			815			897			943			1,053			1,150			1,168			1,014			927			743			557			485			436			355			224			147			170			203			242			142			92			89
Malária(Obitos)
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Óbitos
Meningite por haemophilus
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			...			...			...			697			848			813			742			971			1,190			1,405			1,568			1,508			1,564			1,496			1,638			2,005			1,826			1,780			1,979			1,616			606			408			232			169			154
			Óbitos			...			...			...			138			180			158			148			167			212			262			281			239			284			272			309			345			307			342			301			233			92			79			42			28			30
Meningite por haemophilus
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Casos
Óbitos
Paralisia Flácida Aguda
						1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			517			538			419			453			432			369			437			528			678			637			654			639
Paralisia Flácida Aguda
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Casos
Peste (Casos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004			2005 (até ago)
			Casos			97			59			151			82			37			71			76			45			25			26			18			10			25			14			18			9			5			16			4			6			2			0			0			0			0			1
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Casos
Peste(Obitos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
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Óbitos
Poliomielite
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			1,290			122			69			45			130			329			612			196			106			35			0			0			0			0			0			0			0			0			0			0			0			0			0			0			0
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Casos
Óbitos
Raiva Humana
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			173			139			127			103			88			53			39			57			36			58			73			70			60			50			22			31			25			25			29			26			26			21			10			17
Raiva Humana
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Casos
Rubéola (Casos)
						1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			32,825			6,794			14,502			15,413			5,867			1,480			443			395
Rubéola (Casos)
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Casos
Rubéola(Obitos)
						1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Óbitos			3			3			2			0			1			...			...
Rubéola(Obitos)
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Óbitos
Sarampo (Casos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			98,633			61,281			39,370			58,257			80,879			75,993			129,942			66,059			26,179			22,853			61,435			42,532			7,934			2,396			1,262			972			791			53,664			2,781			908			36			1			1			2			0
Sarampo (Casos)
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Casos
Sarampo(Obitos)
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Óbitos			3,236			2,335			1,670			1,769			2,344			1,165			1,633			794			400			265			478			212			29			18			7			7			7			61			1			2			0			0			0			0			0
Sarampo(Obitos)
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Óbitos
Síndrome da Rubéola Congênita
						1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			17			25			38			80			101			38			13			17
			Óbitos			...			7			13			17			17			...			...			...
Síndrome da Rubéola Congênita
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Casos
Óbitos
Tétano Acidental
						1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			2,226			2,150			2,198			2,036			2,078			1,852			1,852			1,720			1,517			1,460			1,312			1,282			1,043			970			1,025			889			679			683			628			611			594			509			428
			Óbitos			713			684			723			654			678			614			604			559			461			468			441			400			397			369			343			301			260			233			225			168			202			161			165
Tétano Acidental
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Casos
Óbitos
Tétano Neonatal
						1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003			2004
			Casos			584			706			621			559			507			413			395			392			295			272			234			215			171			131			93			101			74			66			41			34			33			15			14
			Óbitos			470			489			339			323			272			254			219			202			141			124			123			124			111			93			54			54			18			50			27			27			24			10			8
Tétano Neonatal
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Casos
Óbitos
Tuberculose
						1980			1981			1982			1983			1984			1985			1986			1987			1988			1989			1990			1991			1992			1993			1994			1995			1996			1997			1998			1999			2000			2001			2002			2003
			Casos			72,608			86,411			87,822			86,617			88,366			84,310			83,731			81,826			82,395			80,375			74,570			84,990			85,955			75,453			75,759			91,013			85,860			83,309			82,931			84,337			81,862			81,182			77,836			36,082
			Óbitos			7,013			6,394			5,637			5,423			5,589			5,140			5,192			5,124			5,305			5,346			2,547			5,342			5,379			5,753			5,998			5,977			5,708			5,881			6,422			6,236			5,528			0			0			0
Tuberculose
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Casos
Óbitos
*
*
Agente Etiológico
 Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen
 Parasita intracelular obrigatório (princ. Células de Schwann e Macrófagos);
 Afinidade por células cutâneas e dos nervos periféricos;
 Alta Infectividade: capacidade de infectar muitas pessoas. 
 Baixa Patogenicidade: poucos indivíduos adoecem; 
 Poder imunogênico: alto potencial incapacitante;
 Relativa Resistência: Viável até 36 horas no meio ambiente.
Cresce melhor em temperaturas baixas: áreas frias do corpo.
*
Transmissão
Principal porta de entrada: vias aéreas superiores
Provavelmente não ocorre a infecção transplacentária;
Contaminação através do contato cutâneo, de lesões hansênicas, com a pele íntegra ou lesionada : muito contestada.
Pode também transmitir por transfusão sanguínea.(?)
* Contato direto com a pessoa doente não tratada (Inter-humana);
 * Trato respiratório (Principal)
*
Transmissão 
 Formas contagiantes  VIRCHOWIANA E DIMORFA 
 Homem : Reservatório Natural do Bacilo e Fonte de Infecção;
 Período de incubação: de dois a sete anos (longo).
 Menos freqüente na infância (devido ao longo período de incubação)
 Os bacilos podem ser eliminados tb no leite materno, esperma, suor, saliva, secreções nasais e lesões ulceradas da mucosa nasal e/ou pele.
 Pode haver portador são (ausência de manifestações clínicas, mas presença do bacilo). 
*
Transmissão 
 Período de transmissibilidade: enquanto tiver infecção ativa nos Multibacilares  Grupo contagiante: eliminam cerca de 10 milhões de bacilos (carga ↑)
 Pessoa doente inicia o tratamento  deixa de ser transmissora da doença;
 Suscetibilidade e imunidade: Interações entre: 
 fatores individuais do hospedeiro, 
 ambientais e 
 do próprio M. leprae. 
*
Patogenia
 O bacilo possui duas vias principais de disseminação:
Células de Schwann (células que envolvem os axônios dos
 nervos periféricos) : via sistema nervoso periférico 
(áreas neurais e/ou cutâneas proximais);
Corrente Sanguínea ou linfática: disseminação, penetração nos gânglios linfáticos, atingiria a pele e via corrente sanguínea, alcançaria o sistema nervoso periférico.
*
Patogenia
Contato com o M. leprae
Multiplicação do bacilo nos macrófagos e invasão de células endoteliais de vasos sanguíneos e linfáticos.
Linfonodos e sistema reticuloendotelial.
Fagocitose, metabolização e processamento dos bacilos.
Produção de fragmentos que são apresentados aos linfócitos.
Ativação e Proliferação de linfócitos
Liberação de citocinas
Ativação de Macrófagos
Resposta Imune ao M.Leprae *
* Destruição ou multiplicação do bacilo dentro dos macrófagos
*
Resposta Imunológica
A defesa é efetuada pela resposta imunológica celular, capaz de fagocitar e destruir os bacilos, mediada por citocinas.
FN: “Fator N” (Rotberg, 1937) → resistência natural ao bacilo de Hansen, que confere capacidade ao indíviduo de reagir ao bacilo. Em média, 80% das pessoas nasce com FN.
Essas pessoas ou abortam a infecção ou desenvolvem as formas não contagiantes da doença, pois o FN possui capacidade de reagir ao bacilo, viável ou não, em graus variados.
Esta imunidade por maturidade celular induzida pelo M.leprae pode ser desenvolvida com a idade.
Ela será expressa pelo Teste de Mitsuda.
*
Teste de Mitsuda
 
 Inoculação intradérmica de 0,1 de lepromina (suspensão de M.leprae mortos pelo calor).
 Faz-se a leitura após 21-30 dias quando desenvolve-se a chamada reação tardia. Obs.: A leitura precoce de Fernandes após 48 a 72 h não tem valor e não mais se utiliza.
Nodulação > ou = a 5 mm → POSITIVA (resistência: intensa resposta celular tipo Th1)
 Nodulação < que 5 mm → NEGATIVA (ausência de resposta celular e intensa resposta humoral tipo Th2)
Não possui valor diagnóstico, apenas prognóstico.
*
Teste de Mitsuda
 
 Representa desenvolvimento de imunidade constitucional por maturidade celular induzida pelo M.leprae, pelo BCG, por outras micobactérias ou outros fatores.
 Avalia a imunidade mediada por células.
 Quem possui essa imunidade, ou eliminará a infecção e/ou encaminhará para as formas não contagiantes da moléstia (dependendo do grau de reposta imunológica).
 Os pacientes que apresentam Mitsuda negativo temporariamente e desenvolver a doença, podem ter essa negatividade revertida após tratamento.
*
Teste de Mitsuda
 
Mitsuda Positivo: resistência ao Bacilo de Hansen
Região Médio-distal do braço esquerdo
*
Resposta Imunológica
1) FN expresso → aborta a infecção.
2) Com FN, mas temporariamente negativa ao Teste de Mitsuda:
	a. Carga bacilar com poucos bacilos: ficará um período de incubação → infecção subclínica: Pode evoluir para a CURA ESPONTÂNEA
	b. Carga bacilar com mais bacilos: desenvolverá um PAUCIBACILAR. TUBERCULÓIDES: Reposta imune celular intensa.
	c. Carga bacilar muito ALTA: desenvolverá um DIMORFO: imunologicamente instável.
3) Não tem FN → ausência de imunidade celular específica: MULTIBACILARES / VIRCHOWIANOS.
*
Resposta Imunológica
Na Hanseníase Tuberculóide, a exacerbação da imunidade celular e a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-alfa) impedem a proliferação bacilar, mas pode se tornar lesiva ao organismo, causando lesões cutâneas e neurais, pela ausência de fatores reguladores.
Na Hanseníase Virchowiana, a produção dos antígenos PGL-1 e LAM pelo bacilo, no interior do macrófago, favorece o escape do mesmo à oxidação intramacrofágica, pois estes possuem função supressora da atividade do macrófago e favorecem a sua disseminação e manifestação da doença.
*
Forma I 
Indeterminada (forma inicial)
Forma T
Tuberculóide
Classificação das Formas Clínicas de Hanseníase
Forma D
Dimorfa
Forma V
Virchowiana
*
Classificação Operacional Para Fins De Tratamento Quimioterápico
Paucibacilares (PB): casos com até 5 lesões de pele.
Multibacilares (MB): Casos com mais de 5 lesões de pele. 
Baseado no nº de lesões
Paucibacilares: Abrigam um pequeno número de bacilos no organismo (baixa carga bacilar), insuficiente para infectar outras pessoas. 
Multibacilares: Não apresentam resistência ao bacilo, que se multiplica no seu organismo passando a ser eliminado para o meio exterior, podendo infectar outras pessoas. Constituem fonte de infecção e de manutenção da cadeia epidemiológica da doença.
*
 Índice Bacteriológico
 
Avalia-se o índice bacteriológico (IB) através do exame da densidade de bacilos vivos e mortos nos esfregaços de linfa de lesões cutâneas corados pelo método de Ziehl-Neelsen.
(3+): muitos bacilos
(2+): número moderado
( + ): poucos
( 0 ): nenhum bacilo
Este estudo definirá pacientes paucibacilares ou multibacilares.
* Escala algorítma de Ridley: mais completa
*
Classificação Baseada na Baciloscopia
Paucibacilares:
Baciloscopia Negativa
Indeterminada
Tuberculóide
Dimorfa → M pode ser -/+
Virchowiana → M sempre -
Multibacilares:
Baciloscopia Positiva
Baciloscopia positiva indica hanseníase multibacilar, independentemente do número de lesões.
Mitsuda Positivo
Mitsuda Negativo
*
*
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde - Guia de Bolso, 2005.
*
Lesões dematológicas
Sinais e Sintomas dermatológicos:
 	- Manchas pigmentares ou discrômicas;
 	- Placa;
 	- Infiltração;
 	- Nódulo.
 
*
Hanseníase Indeterminada
Mácula Hipocrômica e/ou eritematosa.
Pode ter limites precisos ou não.
Alteração de sensibilidade,
e/ou alopecia.
Teste Mitsuda Positivo/ Negativo.
Indivíduos com resposta imune
não definida.
Tendência é evoluir para uma das formas, mas pode permanecer como Indeterminada ou curar-se espontaneamente.
*
Indeterminada: lesão única ou multiplicidade de lesões hipocrômicas, de limites imprecisos e com diminuição ou abolição de sensibilidade.
*
Hanseníase Tuberculóide
Placa única ou pouco numerosas, papulosas.
Distribuídas assimetricamente.
Limites precisos, delimitadas.
Eritematosas.
Uniformemente infiltradas.
Anestésicas.
Comprometimento nervoso precoce → alteração de sensibilidade.
Teste Mitsuda Positivo.
Possuem resistência à disseminação dos bacilos.
*
Placa de limites precisos, com bordas micropapulosos e centro ligeiramente atrófico, toda ela com distúrbio de sensibilidade.      
Tuberculóide: lesões eritematosas ou em placas com limites precisos, diminuição de sensibilidade e com acometimento neurológico. 
Nervos superficiais e profundos: espessamento → necroses caseosas: tumorações únicas ou múltiplas ao longo dos nervos, cujo conteúdo, liquefazendo-se, pode extravasar através de fístulas para a pele.
*
*
Hanseníase Virchowiana
Pólo de baixa resistência → cronicidade de sua evolução.
Baixa resposta celular e predomínio da resposta humoral.
Inicialmente, máculas hipocrômicas, de limites imprecisos.
Insidiosa e progressivamente se tornam difusamente eritematosas e infiltradas. Infiltração difusa (“fácies leonina”)
Depois, surgem lesões sólidas: papulosas, nodulares, placas isoladas, agrupadas e/ou confluentes (toda a pele).
Pode haver comprometimento visceral (proliferação linfo-hematogênica).
Polimorfas (grande variação das formas clínicas das lesões)
Madarose (perda de cílios e sombrancelhas)
Mitsuda: Negativo
*
Virchowiana: infiltração difusa, nódulos disseminados, multiplicidade de lesões eritemato-acastanhadas, acometimento neurológico, áreas extensas de anestesia 
*
Hanseníase Dimorfa (DD,DV,DT)
Características tanto do pólo tuberculóide como do virchowiano.
Máculas ou pápulas eritematosas, róseo-violáceas e/ou pigmentadas,
Relevo variável, infiltradas,
Contornos internos bem definidos e externos mal delimitados (lesões pré-fovelares e fovelares): clareamento central.
Edematosas, brilhantes.
Podem ser poucas, assimétricas ou numerosas e simétricas.
Comprometimento dos nervos, é menos intenso que nos tuberculóides, porém em maior número e mais simétrico.
Instável imunologicamente.
Mitsuda: Negativo ou fracamente positivo.
*
Hanseníase Dimorfa Tuberculóide : Placas eritêmato hipocrômico, limites bem definidos, com sensibilidade alterada.
Dimorfo: lesões características das formas tuberculóide e virchowiana, com lesões eritemato-acastanhadas, em placas com acometimento neurológico.
*
*
*
Lesões Neurais 
 Exclusivamente no sistema nervoso periférico.
 Alterações de Sensibilidade: térmica → hiperestesia → hipoestesia → anestesia → perda progressiva da sensibilidade dolorosa e tátil.
 Normalmente, sinais neurais antecedem os sinais cutâneos.
 Troncos nervosos edemaciados, dolorosos à palpação.
 Alterações nos nervos: podendo até levar a perda da função.
 As lesões dos troncos determina alterações sensitivas e motoras (paresias ou paralisias).
Neuropatias autonômicas, sensitivas e motoras.
*
Lesões Neurais
 As manifestações neurológicas são comuns a todas as formas clínicas. 
 Hanseníase indeterminada: não há comprometimento de troncos nervosos, não ocorrendo problemas motores. Não deixa seqüelas.
 Hanseníase tuberculóide: comprometimento dos nervos é mais precoce, assimétrico e intensamente agressivo.
Hanseníase Virchowiana: comprometimento simétrico, e tardio. Nervos rígidos e consistência fibrótica → graves seqüelas.
*
Neurites: processo inflamatório dos nervos periféricos → Lesões
 Os processos inflamatórios podem ser causados tanto pela ação do bacilo nos nervos, como pela resposta do organismo à presença do bacilo, ou por ambos, provocando lesões neurais;
 Dor e espessamento dos nervos periféricos;
 Perda de sensibilidade nas áreas inervadas por esses nervos, principalmente nos olhos, mãos e pés;
 Perda de força nos músculos inervados por esses nervos principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e inferiores.
 Sua cronicidade podem levar à diminuição da capacidade funcional, com perda da força muscular, paralisias nas áreas de inervação e, mais tardiamente, a deformidades físicas.
Patogenia das Neurites
*
Os principais nervos acometidos na hanseníase 
A sensibilidade normal depende da integridade dos troncos nervosos e das finas terminações nervosas que se encontram sob a pele.
*
Mão em garra (ulnar e mediano).
Fonte: atlasdermatologico.com.br
*
Definição de Caso
Pessoa que apresenta um ou mais dos critérios clínicos e laboratoriais listados a seguir, com ou sem história epidemiológica e que requer tratamento quimioterápico específico: 
lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade; 
espessamento de nervo(s) periférico(s), 
acompanhado de alteração de sensibilidade; 
e baciloscopia positiva para bacilo de Hansen.
*
Diagnóstico Clínico
Anamnese;
Exame físico;
Avaliação dermatológica;
Avaliação neurológica;
Diagnóstico dos estados reacionais;
Diagnóstico diferencial;
Classificação do grau de incapacidade física.
*
Consulta de Enfermagem
Histórico de enfermagem (inclui a entrevista e o exame físico):
Dados de identificação (idade, ocupação –detalhada-,estado civil, etc) 
Aspectos do ambiente (características do domicílio, número de quartos, condições de higiene), 
Queixas (detalhadamente),
Antecedentes pessoais e familiares (histórico de patologias, hospitalizações), 
Hábitos de vida, 
Aspectos sócio econômicos e rede de apoio, 
Conhecimentos sobre a hanseníase, reações frente ao diagnóstico, 
Aspectos do tratamento atual (adesão, dificuldades), 
Exame físico geral e específico para avaliação do tegumento e grau de incapacidades dos olhos, mãos e pés.
*
Anamnese
Sinais e sintomas da doença e possíveis vínculos epidemiológicos. 
alterações na pele - manchas, placas, infiltrações,nódulos, e há quanto tempo eles apareceram; possíveis alterações de sensibilidade em alguma área do corpo; presença de dores nos nervos, ou fraqueza nas mãos e nos pés e se usou algum medicamento para tais problemas e qual o resultado.
Devem ser registradas cuidadosamente no prontuário todas as informações.
Detalhada a ocupação da pessoa e suas atividades diárias.
*
Exame Físico
Inspeção dos olhos (sinais e sintomas decorrentes da presença do bacilo e do comprometimento dos nervos que inervam os olhos) → secreção, vermelhidão (hiperemia), ausência de sobrancelhas (madarose), cílios invertidos (triquíase), e desabamento da pálpebra inferior (lagoftalmo), ou opacidade da córnea.
Nariz (presença do bacilo e o comprometimento da mucosa e da cartilagem do nariz) → condições da pele, da mucosa (cor, umidade) e do septo nasal, bem como se há perfuração do septo nasal.
Membros superiores e inferiores → diminuição da força, dormência, ressecamento, calosidades, fissuras, ferimentos, cicatrizes, atrofias musculares.
*
*
Palpação dos troncos nervosos
O nervo deve ser palpado com as polpas digitais do segundo e terceiro dedos, deslizando-os sobre a superfície óssea, acompanhando o trajeto do nervo, no sentido de cima para baixo.
*
Avaliação da Força Muscular
*
Lesão do Nervo Ulnar
*
Pesquisa de Sensibilidade
*
Pesquisa de Sensibilidade
Explicar ao paciente o exame: compreensão e colaboração.
Demonstrar a técnica, primeiramente, com os olhos do paciente abertos e em pele sã.
Ocluir, então, o campo de visão do paciente.
Selecionar aleatoriamente, a seqüência de pontos a serem testados. 
Tocar a pele deixando tempo suficiente para o paciente responder.
Repetir o teste para confirmar os resultados em cada ponto.
*
Pesquisa de Sensibilidade
Térmica : utiliza-se dois tubos de vidro, com água fria e e no outro água aquecida (cuidado com a temperatura). Devem ser tocadas a pele sã e a área suspeita com a extremidade dos tubos frio e quente, alternadamente, solicitando-se à pessoa que identifique as sensações de frio e de calor (quente). As respostas como menos frio, ou menos quente devem também ser valorizadas nessa pesquisa.
Tátil: utiliza-se uma mecha fina de algodão seco. 
Dolorosa ou protetora: utiliza –se a ponta de uma caneta esferográfica. Essa pesquisa é a mais importante para prevenir incapacidades, pois detecta-se precocemente diminuição ou ausência de sensilidade protetora do paciente.
*
*
Alterações Autonômicas
*
Antes de iniciar o teste, retire os monofilamentos do tubo e encaixe-os cuidadosamente no furo lateral do cabo. Disponha-os em ordem crescente do mais fino para o mais grosso;
Segure o cabo do instrumento de modo que o filamento de nylon fique perpendicular à superfície da pele, a uma distância de aproximadamente dois cm. A pressão na pele deve ser feita até obter a curvatura do filamento sem permitir que o mesmo deslize sobre a pele;
O teste começa com o monofilamento mais fino - 0,05g (verde). Se o paciente não sente o monofilamento, utilize o 0,2g (azul) e assim sucessivamente;
Aplique os filamentos de 0,05g (verde) e 0,2 (azul) com três toques seguidos sobre a pele testada; nos demais monofilamentos, teste somente com um toque;
Repita o teste, em caso de dúvida;
Aplique o teste nos pontos específicos correspondentes aos nervos da mão e do pé.
Técnica de avaliação da sensibilidade com estesiômetro
*
Conjunto de monofilamentos de Semmes-Weinstein
*
*
Diagnóstico laboratorial
Baciloscopia: 
Exame microscópico onde se observa o
Mycobacterium leprae, diretamente nos
esfregaços de raspados intradérmicos das lesões hansênicas ou de outros locais, como: lóbulos auriculares e/ou cotovelos, e nas lesões.
 Critérios de confirmação de recidiva; 
 A baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase;
 Não se deve esperar o resultado para iniciar o tratamento do paciente.
Histopatológico.
*
Tratamento
 Ambulatorial;
 Poliquimioterapia (PQT) → Indicada pelo Ministério da Saúde e padronizada pela OMS - 1982;
 A primeira dose de rifampicina é capaz de matar as cepas viáveis do bacilo de Hansen em até 99,99% da carga bacilar de um indivíduo.
 Logo no início do tratamento a transmissão da doença é interrompida.
PQT
Rifampicina
Dapsona
Clofazimina
*
Tratamento
 A associação evita a resistência;
 Esquema-padrão;
 Ajuste das doses para crianças;
 Esquemas alternativos: Intolerância a um dos medicamentos;
 A alta por cura é dada após administração do número de doses preconizadas pelo esquema terapêutico.
 Prazos estabelecidos: 
 Paucibacilares:de 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina tomadas em até 9 meses.
 Multibacilares: de 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina tomadas em até 18 meses. 
*
Tratamento
 A assistência regular ao paciente com hanseníase paucibacilar na unidade de saúde ou no domicílio é essencial para completar o tratamento em 6 meses. 
 Se, houver a interrupção da medicação ela poderá ser retomada em até 3 meses, com vistas a completar o tratamento no prazo de até 9 meses.
 Para o multibacilar se houver interrupção da medicação está indicado o prazo de 6 meses para dar continuidade ao tratamento e para que o mesmo possa ser completado em até 18 meses.
*
Esquema Paucibacilar (PB) 
Tratamento mensal e supervisionado:
1º dia: 600mg (2 cápsulas de 300mg) e 
 100mg (1comp).→ Supervisionados
Tratamento diário e não supervisionado (2º ao 28º dia):
 100mg (1comp.) TODOS OS DIAS.
Duração do tratamento: 6 doses mensais supervisionadas de 
Critério de alta: 6 doses supervisionadas em até 9 meses. (ideal: 6 meses)
Rifampicina 
Dapsona 
Dapsona 
Rifampicina 
*
Tratamento mensal e supervisionado 
1º dia: 600mg (2 cáps. De 300mg) + 
 300mg (3 cáps. de 100mg) e 
 100mg (1comp)
Tratamento diário e não supervisionado (2º ao 28º dia):
 50mg (1 cápsula) TODOS OS DIAS e 
 100mg (1comp.) TODOS OS DIAS.
Duração do tratamento: 12 doses mensais supervisionadas de 
Critério de alta: 12 doses supervisionadas até 18 meses.
Esquema Multibacilar (MB) 
Rifampicina 
Clofazimina 
Dapsona 
Clofazimina 
Dapsona 
Rifampicina 
*
Esquema Multibacilar (MB)
Esquema Paucibacilar (PB)
Tratamento Hanseníase
*
Orientações Quanto ao tratamento
  Efeitos colaterais da 
 cutâneos: rubor de face e pescoço, prurido e rash cutâneo generalizado.
 gastrointestinais: diminuição do apetite e náuseas.
 síndrome pseudogripal: febre, calafrios, astenia, mialgias, cefaléia.
 hepáticos: mal-estar, perda do apetite, às vezes, icterícia.
Rifampicina 
*
Orientações Quanto ao tratamento
  Efeitos colaterais da 
- cutâneos: ressecamento da pele, alteração na coloração da pele e suor. Pele escura: a cor pode se acentuar, pele claras: coloração avermelhada ou tom acinzentado, devido à impregnação e ao ressecamento.
- gastrointestinais: diminuição da peristalse e dor abdominal, (depósito de cristais de clofazimina nas submucosas e linfonodos intestinais →inflamação da porção terminal do intestino delgado).
Clofazimina 
*
Orientações Quanto ao tratamento
  Efeitos colaterais da 
- cutâneos: dermatite esfoliativa ou eritrodermia (eritema+descamação);
- hepáticos: icterícias, náuseas e vômitos;
- outros efeitos colaterais raros podem ocorrer, tais como insônia e neuropatia motora periférica.
Dapsona 
*
Recidiva
Causas:
Resistência Medicamentosa
Persistência do M.leprae: achado de bacilos íntegros.
Tratamento PQT inadequado ou incorreto.
Repetir o tratamento integralmente;
Paucibacilares difícil distinguir a recidiva da reação reversa; 
Nos multibacilares a recidiva pode manifestar-se como uma exacerbação clínica das lesões existentes e com aparecimento de lesões novas. 
É o caso que completa com êxito o tratamento PQT, e que após curado venha eventualmente desenvolver novos sinais e sintomas da doença.
*
MB - Pacientes com típicas lesões virchovianas ou dimorfas, lesões reacionais após 3 anos de alta por cura ou que continuam com reações após o 5º ano de alta. Confirmação baciloscópica deve considerar bacilos integros e globais.
Manifestações Clínicas na Recidiva
PB - Dor em nervo não afetado anteriormente, novas alterações de sensibilidade, lesões nervosas e/ou exarcebações de lesões anteriores que não respondam a corticoterapia.
*
Estados Reacionais
Causas:
Espontâneas;
Desencadeadas por vários fatores, como: infecções, estresse mental ou físico, gravidez, drogas, entre outros.
São intercorrências agudas que podem ocorrer na hanseníase (em qualquer fase) por manifestação do sistema imunológico do paciente, cuja manifestação clínica decorre da interação do bacilo ou restos bacilares e o sistema imunológico do hospedeiro. (hiperatividade imunológica)
Reação Tipo I – Reação Reversa → Celular
Reação Tipo II - Eritema Nodoso → Humoral
*
Estados Reacionais ou Reações Hansênicas 
 Freqüência em pacientes tuberculóide e dimorfa.
 Pode apresentar novas lesões dermatológicas (manchas ou placas), infiltração, alterações de cor.
 Caracteriza-se por eritema e edema das lesões e/ou espessamento de nervos com dor à palpação dos mesmos (neurite). 
A neurite pode evoluir sem dor (neurite silenciosa). 
 Tratamento: Prednisona
Reação Tipo I – Reação Reversa
Ocorre por mudança rápida de imunidade celular.
É de hipersensibilidade (alérgica)
*
Os pacientes com hanseníase virchowiana são os mais acometidos.
 Caracteriza-se por nódulos eritematosos, dolorosos, em qualquer parte do corpo. Pode evoluir com neurite. 
Acompanhado de febre, mal-estar, náuseas, vômitos, mialgia.
 Geralmente as lesões antigas permanecem sem alteração.
Tratamento: Talidomida – Proibido mulheres em idade fértil. 
Reação Tipo II – Eritema Nodoso
Desencadeada pelo depósito de imunocomplexos (antígeno, anticorpo e complemento) extravasculares, nos tecidos comprometidos pelos infiltrados específicos da hanseníase multibacilar.
Estados Reacionais ou Reações Hansênicas 
*
*
*
Episódios Reacionais: interrupção da evolução crônica da hanseníase
*
*
*
Prevenção e Tratamento de Incapacidades Físicas
 Todos os casos de hanseníase deverão ser avaliados quanto ao grau de incapacidade no momento do diagnóstico e, no mínimo, uma vez por ano, inclusive na alta por cura;
 Diagnóstico precoce do comprometimento neural;
 A cura da infecção pelo M. Leprae com a presença de deformidades  diagnóstico tardio e/ou tratamento inadequado.
*
Classificação do Grau de Incapacidade Física do Doente
Grau 0 - quando não há incapacidade (não há compromentimento neural nos olhos, nas mãos e nos pés);
Grau 1 - Quando há incapacidades (diminuição ou perda de sensibilidade nos olhos, nas mãos ou nos pés);
Grau 2 – Quando há incapacidade e deformidades (nos olhos: lagoftalmo e/ou ectrópico, triquíase, opacidade corneana, acuidade visual menor que 0,1 ou quando o paciente não conta dedos a 6m de distância; nas mãos e nos pés: lesões tróficas e/ou traumática, garras, reabsorção óssea, “mão ou pé caídos” ou contratura do tornozelo). 
*
*
*
Vigilância Epidemiológica
 Objetivo do programa de controle da hanseníase e  a morbidade da doença;
 Diagnóstico precoce  interrompe a cadeia de transmissão e  incapacidades físicas;
Exame dermatoneurológico de todas as pessoas que convivem no domicílio com o caso novo de hanseníase 
Descobrir a fonte de infecção
Conhecer outros casos oriundos dessa mesma fonte
Notificação Compulsória e Investigação Obrigatória
*
 Não se trata de vacina especifica para a hanseníase;
 Aplicação de duas doses de vacina;
 A aplicação da 1ª dose da vacina está condicionada à realização do exame dermatoneurológico.
 BCG - ID a todos os contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase;
 Via intradérmica (0,1 ml), no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltóide. A 2ª. Dose, local próximo à 1ª. 
 2º dose  6 meses após a 1º dose;
 Quando existe a cicatriz por BCG - ID ? Considerar como 1ª. Dose.	
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 816 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
HINRICHSEN, S.L. DIP – Doenças Infecciosas e Parasitárias. Ed.Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2005. 1098p. 
VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2004. 1 v. 962p.

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