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Behaviorismo aula 2 (1)

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Behaviorismo: primórdios
Aula 2
Surgimento...
Watson - 1913
O Behaviorismo surge como crítica as teorias anteriores (estruturalismo, funcionalismo)
Desejava uma psicologia OBJETIVA, que lidasse com atos comportamentais observáveis passíveis de descrições em termos de ESTÍMULO – RESPOSTA, e cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos.
2
Períodos do Movimento Behaviorista
1º Estágio - Comportamentalismo watsoniano que durou de 1913 a mais ou menos 1930. 
2º Estágio - Neocomportamentalismo, pode ser datado de 1930 a 1960; ele incluiu o trabalho de Edward Tolman, Clark Hull e B. F. Skinner. 
3º Estágio - Abordagem Cognitiva Social (Behaviorismo Social ou Sóciobehaviorismo), a partir da década de 60 com Albert Bandura. 
3
O 1º Estágio: Behaviorismo Watsoniano
A psicologia deveria ser a ciência do comportamento e não o estudo introspectivo da consciência.
A nova psicologia deve descartar todos os conceitos mentalistas e só usar conceitos comportamentais como estímulo e resposta. 
	
A finalidade psicologia seria prever e controlar o comportamento.
4
Métodos
A psicologia devia restringir-se aos dados das ciências naturais, que podia ser observado: o comportamento. 
Tentou construir e adaptar os métodos das ciências naturais às suas necessidades, utilizando somente aqueles considerados mais objetivos: 
	(1) a observação com e sem o uso de instrumentos; 
	(2) os métodos de teste; 
	(3) o método do relato verbal; e 
	(4) o método do reflexo condicionado
5
1- O método da observação, auto-explicativo e fundamental, é a base necessária dos outros métodos.
2 - Os métodos de teste objetivo já eram usados, mas Watson propôs que os resultados tivessem o tratamento de amostras de comportamento, e não medidas de qualidades mentais. Para ele, os testes não mediam a inteligência nem a personalidade, mas sim as respostas dadas pelo sujeito à situação de estímulo, e nada mais.
6
3 - O método do relato verbal: apesar da oposição de Watson à introspecção (relato do próprio estado mental), considerava que as reações verbais, por serem objetivamente observáveis, são tão significativas para o comportamentalismo quanto qualquer outro tipo de reação motora. Segundo Watson: "Dizer é fazer — isto é, comportar-se.”
4 - Método do reflexo condicionado: mais importante método da pesquisa comportamentalista; adotado em 1915; Segundo Watson, uma resposta é condicionada quando se liga ou se conecta a um estímulo distinto do que a despertou originalmente. Todo comportamento, pode ser reduzido a esses elementos (mecanicismo, atomismo)
Exemplo: A salivação dos cães de Pavlov diante do som de uma sineta, e diante da visão da comida, é uma resposta condicionada.
7
O Objeto de Estudo
Itens do comportamento observável:
movimentos musculares, 
secreções glandulares
A Psicologia deve restringir-se aos atos passíveis de descrição objetiva em termos de estímulo e resposta, formação de hábito ou integração de hábito.
	OBS.: Uma resposta pode ter a simplicidade de um reflexo patelar ou outro reflexo OU ser mais complexa (ato); os atos de resposta incluem comportamento complexos: ingerir alimentos, escrever um livro, jogar beisebol ou construir uma casa. 
8
Tipos de resposta (R)
Aprendidas 
(2) Inatas ou não-aprendidas: aquelas que existem ao nascimento 
(3) Explícitas: respostas explícitas são manifestas e diretamente observáveis
(4) Implícitas: ocorrem no interior do organismo e, embora não manifestos, constituem itens do comportamento.
	Ex.: movimentos viscerais, secreções glandulares e impulsos nervosos
9
Tipos de estímulos (E)
Simples: ondas luminosas
Complexos: objetos ou uma situação
10
O Instinto
De início, Watson aceitava a noção de instinto para definir alguns tipos de comportamentos mais simples.
Em 1925, recusa o conceito de instinto e começa a argumentar que os comportamentos humanos são respostas socialmente condicionadas. 
A APRENDIZAGEM é a chave da compreensão do desenvolvimento do comportamento humano. As capacidades, temperamentos ou talentos não são herdados, e pode ter sua origem identificada no treinamento (condicionamento) durante a infância. 
11
A aprendizagem
Watson nunca desenvolveu uma teoria satisfatória de aprendizagem. Acentuava a repetição, a freqüência e a recenticidade como fatores primordiais da aprendizagem, ignorando o reforço ou a recompensa.
O adulto é apenas um produto do condicionamento da infância. 
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A Emoção e o Pensamento
Emoção: consideradas como respostas corporais a estímulos específicos; produz mudanças corporais internas e as respostas manifestas são aprendidas. Propôs três emoções fundamentais e não condicionadas: medo, raiva e amor. Todas as outras são aprendidas através de condicionamento.
Pensamento: tem que ser um comportamento sensório-motor de alguma espécie. O comportamento do pensamento envolve reações ou movimentos implícitos de fala. 
13
	“Dêem-me uns dez bebês saudáveis e bem formados, e um mundo especificado por mim para criá-los, e garanto escolher um deles ao acaso e treiná-lo para ser qualquer tipo de especialista que eu selecione - médico, advogado, artista, chefe de empresa e até mendigo e ladrão, pouco importando os seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, vocações e a raça dos seus ancestrais” (Watson, 1930, p. 104).
14
Neocomportamentalismo
De 1930 a 1960
Edward Tolman
 Clark Hull 
B. F. Skinner (Behaviorismo Radical)
15
Características
(1) O núcleo da psicologia é o estudo da aprendizagem; 
(2) Todo comportamento pode ser explicado pelas leis do condicionamento, mesmo sendo um comportamento muito complexo; e 
(3) A psicologia deve adotar o princípio do operacionismo.
	
O OPERACIONISMO tinha o objetivo de livrar a ciência dos “pseudo-problemas”, aqueles não observáveis ou não demonstráveis fisicamente. E
	Ex. : explicação sobre a alma e a consciência
Neste sentido, a validade de qualquer descoberta científica ou constructo teórico depende da validade das operações empregadas para chegar até ele.
16
Edward C. TOLMAN ( 1886-1959)
Não acreditava no valor científico da introspecção.
Em 1918, tornou-se professor na Universidade da Califórnia, onde conduziu experimentos sobre a aprendizagem com ratos em psicologia comparada.
Desenvolveu o BEHAVIORISMO INTENCIONAL,devido à insatisfação com o behaviorismo watsoniano.
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Behaviorismo Intencional
Vincula INTENÇÃO e COMPORTAMENTO.
Segundo Tolman, A INTENÇÃO não é considerada um conceito mentalista e pode ser entendido como se o comportamento estivesse impregnado de um objetivo final que o impulsiona para a realização em si.
	
18
O comportamento está “impregnado” de intenção e visa a atingir um objetivo ou a aprender a forma de alcançar a meta.
Objeto de estudo
Comportamento manifesto, respostas objetivas
A mensuração deve ser feita com base nas mudanças comportamentais (resposta) como função de uma aprendizagem.
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Causas do comportamento
VARIÁVEIS INDEPENDENTES:
1 – o estímulo ambiental;
2 – os impulsos fisiológicos;
3 – a hereditariedade;
4 – o treinamento prévio;
5 – a idade
VARIÁVEIS INTERVENIENTES: verdadeiras determinantes do comportamento; situam-se entre as variáveis independentes e o comportamento respondido; constituem-se por um conjunto de fatores não-observáveis e refere-se a TUDO QUE ACONTECE DENTRO DO ORGANISMO (O).
Ex.: FOME
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A Aprendizagem
Rejeitava a Lei do EFEITO de Thorndike.
Propôs que a repetição no desempenho de uma tarefa reforça a relação aprendida entre as dicas ambientais e as expectativas do organismo, o que acarreta num conhecimento do organismo sobre o seu ambiente “sign gestalts” (mapa cognitivo).
		Ex.: morador familiarizado com a 	vizinhança; “mapa mental” do caminho antes 	de dirigir
21
22
EXPERIMENTO:
Um rato faminto é colocado dentro de um labirinto que possui a comida em um determinado lugar. O rato precisa percorrer o labirinto, explorando tanto os caminhos corretoscomo os sem saída e, finalmente, acaba alcançando a comida. 
Nas tentativas subsequentes dentro do labirinto, o objetivo (encontrar a comida) proporciona ao rato a intenção e a direção.     
   Quando a expectativa do rato é confirmada e ele obtem a comida, a sign Gestalt (a expectativa de sinalização associada com deteminada opção) é reforçada. Assim, o rato estabelece um mapa cognitivo do labirinto que o animal aprende a partir da sua exploração ambiental, e não realiza apenas um conjunto de hábitos motores. 
O cérebro do rato cria uma visão completa do labirinto ou de qualquer ambiente familiar, que lhe permite transitar de um lugar a outro sem se restringir a uma série de movimentos físicos fixos.
23
Clarck HULL (1884 - 1952)
Engenheiro; em 1929 torna-se professo em Yale com o objetivo de formular uma teoria sobre o comportamento baseada nas leis de condicionamento de Pavlov.
Mecanicista; considerava o comportamento humano automático e passível de ser reduzido e explicado na linguagem da física. 
Segundo ele, os behavioristas deveriam considerar seus sujeitos como máquinas.
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Método
Deveria ser objetivo, quantitativo e com as leis do comportamento expressas na linguagem precisa da matemática.
1 – a observação simples;
2 – a observação controlada sistemática;
3 – o teste experimental das hipóteses; e
4 – o método hipotético-dedutivo (utiliza-se da dedução a partir de formulações determinadas a priori que serão testadas experimentalmente na sua validade).
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O que causa o comportamento?
A base da motivação era um estado de necessidade corporal provocado por um desvio nas condições corporais ideais, o que gera um impulso. 
O IMPULSO é considerado um o estímulo provocado por um estado de necessidade do organismo que IMPULSIONA ou ativa o comportamento. 
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A FORÇA de um IMPULSO pode ser medido pelo TEMPO de PRIVAÇÃO ou pela INTESIDADE, FORÇA e GASTO de ENERGIA do comportamento.
A única base de reforço era a REDUÇÃO ou a SATISFAÇÃO de um impulso. 
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Tipos de IMPULSO
Primário – associado aos estados de necessidades biológicas inatas e vitais para a sobrevivência do organismo (alimento, água, ar, a temperatura, micção, defecação, sono, a atividade, a relação sexual e o alívio da dor).
Secundários – outros impulsos passíveis de motivar o organismo; que são adquiridos a partir da aprendizagem; relacionados com os estímulos situacionais ou ambientais que reduzem os impulsos primários. 
	Ex. queimar a mão ao tocar num fogão quente. Da próxima vez, haverá o distanciamento, num segundo momento, para evitar a dor da queimadura.
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A Aprendizagem
Acredita no reforço a partir da satisfação (Lei do efeito de Thorndike):
Lei do reforço primário: quando uma relação estímulo-resposta é seguida de uma redução de uma necessidade corporal, aumenta a probabilidade deque em situações subseqüentes o mesmo estímulo provoque a mesma resposta.
As relações estímulo-resposta são fortalecidas pelo número de reforços ocorridos, formando a FORÇA DO HÁBITO (força da conexão estímulo-resposta).
29
Burrhus Frederíck Skinner (1904-1990)
Formado em Letras, tentou ser escritor por dois anos e, desiludido, voltou-se para a psicologia, tornando-se professor em Harvard.
Considerado, por muitos, a personificação da Psicologia Behaviorista americana e a figura mais influente na Psicologia do século XX.
30
O Behaviorismo Radical
Behaviorismo de Skinner representa uma renovação do Behaviorismo de Watson. 
Defendia, ao contrário de HULL, um sistema de descrição empírica, sem nenhuma construção de hipóteses ou teorias a priori. 
Skinner se preocupava em DESCREVER o comportamento observável e não em EXPLICAR o comportamento a partir dos IMPULSOS E/OU NECESSIDADES. Não se preocupava em construir hipóteses, e dedicava-se ao estudo das respostas. 
 
31
A vida é um produto dos reforços
Os dois tipos de comportamento
Comportamento Respondente
Comportamento Operante
32
O Comportamento Respondente
Comportamento reflexo
Comportamento não voluntário (sem vontade), ou seja, comportamento reflexo incondicionado, incluindo as respostas não produzidas por estímulos antecedentes ao ambiente (podendo surgir internamente ao organismo a partir da associação com estímulos indiretos). 
	Ex: contração das pupilas numa luz forte; salivação por uma gota de limão colocada na ponta da língua; lágrimas de cebola, etc...
 
33
Tais comportamentos Reflexos também podem originar-se de eventos ambientais que não sejam estímulos diretos mas que tornaram-se condicionantes de determinados comportamentos. 
	Ex.: na situação pavlovniana de pareamento de estímulos: um estímulo conhecido é associado com uma resposta em condições de reforço. 
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O Comportamento Operante
Comportamento característico da maioria das nossas interações com o ambiente, mais representativo da vida humana; inclui todos os movimentos que tem efeito ou fazem algo no mundo, opera direta ou indiretamente no mundo; comportamento intencional no sentido de satisfação das necessidades (fisiológicas, psicológicas, morais, religiosas etc). 
Apesar de poder ter início a partir de um reflexo incondicionado, caracteriza-se pela aprendizagem proporcionada pela experiência do organismo no mundo e o efeito desta experiência. Daí a importância dada aos REFORÇOS.
Pode ocorrer sem nenhum estímulo externo observável; a resposta do organismo é aparentemente espontânea - no sentido de não estar relacionada com nenhum estímulo observável. Isso não significa que não haja de fato um estímulo suscitando a resposta, mas sim que não se detecta nenhum estímulo quando da ocorrência da resposta.
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Comportamento Operante
O comportamento operante pode ser representado da seguinte forma: 
				R – S 
	
Onde R é a resposta e S é o estímulo reforçador.
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Importante: 
 O estímulo reforçador S também é chamado de REFORÇO; 
RELAÇÃO FUNDAMENTAL é aquela que refere-se à relação entre a ação do indivíduo (emissão da resposta) e as conseqüências da mesma. É FUNDAMENTAL porque a ação produz uma alteração ambiental (conseqüência) que retroage sobre o sujeito, alterando a probabilidade futura de ocorrência. Neste sentido, OPERAMOS NO MUNDO EM FUNÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS DAS NOSSAS AÇÕES.
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Caixa de Skinner
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Experimento: a caixa de Skinner
Experiência, na qual um rato privado de alimento colocado numa caixa com um aparelho e deixado livre para explorar o ambiente. No curso dessa cedo ou tarde pressionava acidentalmente uma alavanca que ativava um liberava uma pelota de alimento numa bandeja. Depois do recebimento de algumas pelotas (reforço) o condicionamento costumava ser rápido. 
Observe-se que o comportamento do rato (pressionar a barra ou alavanca) agia sobre o ambiente e era instrumental na garantia do alimento. A variável dependente desse tipo de experiência é simples e direta: a taxa de resposta. Um registrador cumulativo ligado à caixa de Skinner acompanha momento a momento a taxa de pressão da barra.
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Lei da Aquisição
Derivada da observação da Caixa de Skinner; a força de um comportamento operante aumenta quando ele é seguido pela apresentação de um estimulo de reforço. Embora a prática do comportamento seja importante no estabelecimento de altas taxas de pressão da barra, a variável-chave é o reforço. 
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Esquemas de Reforço
Reforçamento – refere-se a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência de uma resposta. Pode ser:
POSITIVO – todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz; oferece algo ao organismo sentido como positivo;
NEGATIVO – Toto evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua; permite a retirada de algo indesejável. Neste sentido, surgem dois tipos de comportamento: fuga ou esquiva
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Comportamento de Fuga
	Comportamento realizado para terminar com o estímulo aversivo em andamento. Neste caso somente há um estímulo incondicionado e o comportamento emitido é no sentido de acabar como mesmo.
42
Comportamento de Esquiva
	Neste caso os estímulos aversivos condicionados e incondicionados encontram-se separados por um intervalo de tempo, permitindo que o indivíduo produza um comportamento de evitação de ocorrência ou magnitude do estímulo. 
	Ex.: som do motorzinho do dentista
43
Extinção de comportamento
	Procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada, tendo como conseqüência a diminuição da freqüência na emissão do comportamento e até mesmo sua extinção.
44
Punição
	Procedimento que envolve a conseqüência de um comportamento (resposta) quando há a apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um estímulo reforçador positivo. 
 
45
Qual a validade da punição?
Experimentos mostram que para a supressão real de um comportamento a punição deve ser extremamente intensa, pois uma simples punição leva a uma supressão temporária da resposta sem alterar sua motivação real.
Devido a estes resultados, os behavioristas tem debatido amplamente a validade dos procedimentos de punição como forma de reduzir respostas indesejáveis, propondo a substituição definitiva das práticas punitivas por procedimentos de instalação de comportamentos desejáveis. 
	Ex.: comportamento no trânsito; educação de filhos
46
O Comportamento verbal
Os sons emitidos durante a fala são uma espécie de comportamento, que podem ser reforçadas pela emissão de outros sons ou gestos. 
O comportamento verbal exige duas pessoas em interação — uma falando e outra ouvindo. O falante dá uma resposta, isto é, emite um som. O ouvinte, através do seu comportamento de reforçar, não reforçar ou punir o falante pelo que disse, pode controlar o comportamento subseqüente deste último. 
	
	Por exemplo, se toda vez que o falante usar uma certa palavra o ouvinte sorrir, este aumenta a probabilidade de que o falante repita essa palavra. Se o ouvinte responde franzindo o cenho, fazendo gestos hostis ou um comentário desfavorável, estará aumentando a possibilidade de o falante evitar essa palavra no futuro (crianças e os “palavrões”)
47
Walden Two
Em 1948, ele publicou Walden Two, um romance em que descreve uma comunidade rural de mil membros na qual cada aspecto da vida é controlado pelo reforço positivo.
A abordagem mecanicista analítica e determinista da ciência natural, reforçada pelos experimentos de condicionamento de Skinner, persuadiu os comportamentalistas de que o comportamento humano poderia ser controlado, orientado, modificado e moldado pelo uso adequado do reforço positivo.
	Ex atual: Show de Truman
48
48
A modelagem ou modificação de comportamento
A modificação do comportamento mediante o reforço positivo é uma técnica popular em hospícios, fábricas, prisões e escolas, onde é usada para transformar comportamentos anormais ou indesejáveis em comportamentos mais aceitáveis e desejáveis. 
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A modelagem opera com as pessoas do mesmo modo como o aparato de condicionamento operante opera para modificar o comportamento de ratos: reforçando o comportamento desejado e não refor­çando o indesejado.
	Ex: Criança que tem ataques para conseguir comida ou atenção. Quando os pais cedem às suas exigências, reforça-se o comportamento indesejável. Na modificação do comportamento, atitudes como chutar e gritar nunca são reforçadas. O reforço só se aplica a comportamentos mais agradáveis e desejáveis. Depois de um certo período, a criança muda de atitude porque suas exibições de mau humor, já não servem para produzir recompensas, ocorrendo o contrário com os comportamentos agradáveis.
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