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1a Questão (Ref.: 201604046435) Pontos: 0,1 / 0,1 (XIII Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Pedro, menor impúbere, e sem o consentimento de seu representante legal, celebrou contrato de mútuo com Marcos, tendo este lhe entregue a quantia de R$400,00, a fim de que pudesse comprar uma bicicleta. A respeito desse caso, assinale a afirmativa incorreta. Se o contrato tivesse por fim suprir despesas com a própria manutenção, o mútuo poderia ser reavido, ainda que ausente ao ato o representante legal de Pedro. O mútuo poderá ser reavido somente se o representante legal de Pedro ratificar o contrato. Todas as opções acima estão incorretas. O mútuo também poderia ser reavido caso Pedro tivesse obtido o empréstimo maliciosamente. Se Pedro tiver bens obtidos com o seu trabalho, o mútuo poderá ser reavido, ainda que contraído sem o consentimento do seu representante legal. 2a Questão (Ref.: 201604039663) Pontos: 0,1 / 0,1 (XIX Exame Unificado/OAB/03/04/2016/adaptada) - Joaquim celebrou, por instrumento particular, contrato de mútuo com Ronaldo, pelo qual lhe emprestou R$ 50.000,00- (cinquenta mil reais), a serem pagos 30 dias depois. No dia do vencimento do empréstimo, Ronaldo não adimpliu a prestação. O tempo passou, Joaquim se manteve inerte, e a dívida prescreveu. Inconformado, Joaquim pretende ajuizar ação de enriquecimento sem causa contra Ronaldo. Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta. A ação de enriquecimento sem causa é cabível, uma vez que Ronaldo se enriqueceu indevidamente à custa de Joaquim. Não cabe o ajuizamento da ação de enriquecimento sem causa, pois há título jurídico a justificar o enriquecimento de Ronaldo O caso narrado não configura enriquecimento sem causa, razão pela qual, não há que se falar em responsabilidade civil por parte de Ronaldo. A pretensão de ressarcimento do enriquecimento sem causa prescreve simultaneamente à pretensão relativa à cobrança do valor mutuado. Como a ação de enriquecimento sem causa é subsidiária, é cabível seu ajuizamento por não haver, na hipótese, outro meio de recuperar o empréstimo concedido. 3a Questão (Ref.: 201604235450) Pontos: 0,1 / 0,1 (Defensor Público/SE ¿ CESPE/2012) Por expressa disposição do Código Civil brasileiro, a liberdade de contratar deve ser exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Acerca das normas de proteção contratual, assinale a opção correta. Nos contratos de compra e venda, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, até o momento da efetiva tradição, subsistindo a responsabilidade do vendedor ainda que o comprador se encontre em mora de receber a coisa adquirida posta à sua disposição no tempo, no lugar e pelo modo ajustados. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação se tornar excessivamente onerosa para uma das partes, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, admite-se que o devedor peça a resolução do contrato, retroagindo à data da realização do contrato os efeitos da sentença que decretar a resolução contratual. Nos contratos de compra e venda, o vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de cinco anos, devendo o vendedor restituir ao comprador tão somente o preço recebido e o valor das benfeitorias úteis. Em caso de alienação de bens, o adquirente não poderá responsabilizar o alienante caso a coisa alienada pereça por vício oculto já existente ao tempo da tradição, ainda que o adquirente tenha identificado tal vício antes do seu perecimento. Na venda de coisa móvel, o vendedor pode reservar para si a propriedade da coisa até que o preço esteja integralmente pago; nesse caso, embora se transfira a posse direta da coisa alienada, a transferência da propriedade ao comprador ocorrerá no momento em que o preço estiver integralmente pago, respondendo o comprador pelos riscos da coisa, a partir do momento em que esta lhe seja entregue. 4a Questão (Ref.: 201604046433) Pontos: 0,1 / 0,1 (XX Exame Unificado - (Prova aplicada em 25/07/2016/ADAPTADA) - Paulo, João e Pedro, mutuários, contraíram empréstimo com Fernando, mutuante, tornando-se, assim, devedores solidários do valor total de R$ 6.000,00 (seis mil reais). Fernando, muito amigo de Paulo, exonerou-o da solidariedade. João, por sua vez, tornou-se insolvente. No dia do vencimento da dívida, Pedro pagou integralmente o empréstimo. Considerando a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. Pedro deveria ter pago a Fernando apenas R$ 2.000,00 (dois mil reais), pois a exoneração da solidariedade em relação a Paulo importa, necessariamente, a exoneração da solidariedade em relação a todos os codevedores. Pedro não poderá regredir contra Paulo para que participe do rateio do quinhão de João, pois Fernando o exonerou da solidariedade. Apesar da exoneração da solidariedade, Pedro pode cobrar de Paulo o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). Ao pagar integralmente a dívida, Pedro se sub-roga nos direitos de Fernando, permitindo-se que cobre a integralidade da dívida dos demais devedores. No caso narrado, aplica-se a regra do artigo 838 do Código Civil. 5a Questão (Ref.: 201604239207) Pontos: 0,1 / 0,1 Levando em consideração o estudo realizado: a respeito dos contratos em espécie, marque a alternativa CORRETA. No contrato de compra e venda na cláusula de retrovenda, o vendedor de coisa móvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo decadencial de 10 anos, restituindo o preço recebido, contudo fica exonerado do reembolsar as despesas do comprador. Na cláusula da preempção ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use o seu direito de prelação na compra. Pelo contrato de locação é facultado ao locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, mas se a coisa se danificar, por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos. No contrato de doação é facultado ao doador a doação de todos os seus bens, se qualquer reserva minima, atendendo ao principio da autonomia da vontade. O contrato de comodato é o empréstimo de coisa não fungível, contudo independe da tradição do objeto, e no contrato de mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja a guarda estiver, pode ser reavido do mutuário e de seus fiadores.
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