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Plano de Aula: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO DAS 
CONSTITUIÇÕES. PODER CONSTITUINTE. 
DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019 
Título 
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES. PODER CONSTITUINTE. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO: CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES. PODER CONSTITUINTE. 
Objetivos 
Adequação às mudanças com o deslocamento de conteúdo. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Classificação das constituições 
1.1. Quadro geral 
1.2. Quanto ao conteúdo: constituições materiais, ou substanciais, e formais 
1.3. Quanto à forma: constituições escritas e não escritas 
1.4. Quanto ao modo de elaboração: constituições dogmáticas e históricas 
1.5. Quanto à origem: constituições promulgadas (democráticas, populares) e outorgadas 
1.6. Quanto à estabilidade: constituições imutáveis, rígidas, flexíveis e semi -rígidas 
1.7. Quanto à sua extensão e finalidade: constituições analíticas (dirigentes) e sintéticas (negativas, 
garantias) 
1.8. Constituição Federal de 1988 
1.9. Outras classificações 
2. Poder Constituinte 
2.1. Conceito e finalidade 
2.2. Legitimidade do Poder Constituinte 
2.3. Formulação teórica de Sieyès 
2.4. Titularidade e exercício do poder constituinte 
2.5. Poder Constituinte Originário 
2.5.1. Natureza e conceito 
2.5.2. Características do poder constituinte originário 
2.6. Poder constituinte derivado ou Reformador 
2.6.1. Natureza e conceito 
2.6.2. Características 
2.6.3 Mutação Constitucional 
2.7. Poder Constituinte Decorrente 
2.7.1. Características 
3. Direito Constitucional Intertemporal: Recepção, revogação, repristinação e desconstitucionalização 
Aplicação Prática Teórica 
A Constituição de 1988 desenhou em seu texto um Estado de bem -estar social, consagrando princípios 
próprios do modelo liberal clássico de forma conjugada com outros, típicos do modelo socialista. Esse 
pluralismo principiológico se faz sentir ao longo de todo o texto constitucional, especialmente no art. 170, 
CRFB, que adota a livre iniciativa como princípio da ordem econômica, sem desprezar, no entanto, o 
papel do Estado na regulação do mercado. Considerando tal constatação, responda: 
a) Como o pluralismo principiológico pode favorecer a estabilidade da CRFB/88? 
b) Diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CRFB/88? 
Procedimentos de Ensino 
A 
Aula expositiva, debate e discussão dirigida com base no capítulo 5 do 
livro Direito Constitucional Esquematizado de Pedro LENZA presente no 
material de apoio discente, de forma a auxiliar a resolução do caso concreto. 
Aplicação da metodologia do caso concreto com resolução do exercício 
estabelecido no item avaliação, bem como exemplos, exercícios e estudo de 
casos escolhidos pelo professor, privilegiando sempre que possível as 
especificidades regionais. 
O intuito nesta aula é estimular a compreensão da categoria: normas 
constitucionais. Vale lembrar que tais questões estão devidamente 
desenvolvidas no material de apoio do aluno. 
Recursos Físicos 
x Quadro e pincel; 
x Retroprojetor; 
x Data show; 
x Leitura de textos; 
x Constituição Federal 
x Jurisprudência. 
Avaliação 
 Sugestão de gabarito: (A) Essa conciliação de princípios liberais com princípios socialistas é capaz, 
num primeiro momento, de acomodar os anseios das diversas correntes sociais, favorecendo a ideia de 
uma democracia pluralista e, num segundo momento, propicia uma maior estabilidade da Constituição 
diante de possíveis mudanças ? geralmente cíclicas ? de ideologia no governo. Essas seriam as 
vantagens mais significativas dessa conciliação principiológica. 
(B) Quanto à classificação da Constituição, é de se ver que o critério utilizado é o ideológico. A doutrina 
distingue, então, as constituições simples das constituições compromissórias. As primeiras são aquelas 
que apresentam fidelidade a uma única linha ideológica, como poderiam servir de exemplo a Constituição 
dos Estados Unidos e a da antiga União Soviética. Já as constituições compromissórias são aquelas que 
flertam com as duas linhas ideológicas, formando um Estado do bem -estar social. Então, a nossa 
Constituição de 1988 é classificada como compromissória. 
Considerações Adicionais