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CASOS CONCRETOS DIREITO INTERNACIONAL

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Art.26 - Pacta sunt servanda-Todo tratado em vigor obriga as partes e deve ser cumprido por elas de boa fé/ // Artigo 27 - Direito Interno e Observância de Tratados 
Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado. Os tratados internacionais, na perspectiva – jusnaturalista – segundo Celso Mello (2002) têm como fundamento de sua obrigatoriedade o direito natural.
Os tratados, em princípio, limitam-se às partes acordantes, sendo então seu principal efeito o de ser res inter alias acta, significa que não devem beneficiar nem prejudicar terceiros (art. 35 da CVT). No entanto, esta regra tem exceções, EXEMPLO Os tratados dispositivos trazem efeitos a terceiros, já que tratam de questões territoriais. Por exemplo, o Tratado de Petrópolis por meio do qual a Bolívia cedeu ao Brasil um território de 19.1 000 km (Acre). Os nacionais e empresas brasileiras e bolivianas tiveram que se adequar à nova situação territorial.
A Convenção de Viena sobre Tratados prevê as hipóteses excepcionais de efeitos dos tratados a terceiro(s). Nesse sentido, o art. 35 estabelece que um tratado pode criar obrigações a terceiros estados (princípio da relatividade) se o terceiro estado aceitar expressamente a obrigação, o que só permitirá a revogação do tratado também com o consentimento expresso desse estado, a não ser, excepcionalmente, quando o tratado dispensar o consentimento para a revogação. Assim sendo, nas hipóteses em que um tratado cause prejuízos a terceiros estados, mesmo não lhes havendo estipulado obrigações, o terceiro lesado tem o direito de buscar a reparação ou assegurar seus direitos. Um tratado pode também criar direitos ao terceiro estado não parte, mas, nesta hipótese deve haver manifestação de vontade de os estados contratantes no sentido de conceder este privilégio, hipótese excepcional de efeitos para terceiros. Nessa hipótese, o consentimento do terceiro estado é presumido, como prevê o art. 36 da CVT23----A relação estabelecida nos tratados é, em regra, entre estados e desta forma se aplica a todo o território das partes (art. 29 da Convenção de Viena), acarretando de modo indireto obrigações aos poderes estatais. No entanto, a aplicabilidade direta na ordem interna não é uma regra.
O erro A maioria dos autores admite o erro como vício de consentimento. A Convenção de Viena sobre Tratados dispõe sobre o erro em seu artigo 48. O erro admitido pela Convenção é o erro sobre fato e que penda sobre a base essencial do consentimento em se obrigar ao tratado. O erro de direito é afastado e o de reda- ção deve ser corrigido. O estado que contribuiu para o erro não pode ser invocado em seu benefício. Segundo Rezek (2015, p. 95), o erro de maior incidência no direito internacional são os que se referem a questões cartográficas em tratados de limites (territoriais, marítimos ou aéreos)
 O dolo O dolo resulta da conduta fraudulenta de outrem (art. 49 da CVT). O tratado é concluído por um estado por força da conduta fraudulenta de outro estado que se beneficia do equívoco. O dolo leva à responsabilidade do estado que o praticou. O dolo é essencialmente consciência e vontade de produzir um resultado danoso.
 A coação A coação no Direito Internacional divide-se em coação pela ameaça a pessoa do representante do estado (art. 51 da CVT) e pelo uso da força ou ameaça de força contra um estado (art. 52 da CVT).
Corrupção de representante de um estado Prevê o art. 50 da CVT que se a manifestação do consentimento de um estado em obrigar-se por um tratado for obtida por meio da corrupção de seu representante
Duas são as formas de aquisição da nacionalidade: 1) a originária, adquirida no momento do nascimento; 2) a derivada, adquirida por solicitação, escolha ou opção. Já os critérios de aquisição originária da nacionalidade mais comuns são o ius sanguinis e o ius soli. O critério do ius sanguinis, defendido por Henri Mancini, teve como objetivo manter as famílias Italianas que moravam no interior ligadas à mãe-pátria. Segundo este critério, os filhos adquirem a nacionalidade que os pais tinham à época do nascimento, não sendo afetada por futuras mudanças na nacionalidade destes. Tendo os pais nacionalidades diferentes, opta-se pela do pai. No caso de desconhecimento da nacionalidade do pai, opta-se pela nacionalidade da mãe. Acaso não se conheça a nacionalidade de ambos os pais, opta-se pelo segundo critério; o ius soli. Segundo o critério do ius soli nacionalidade é estabelecida pelo lugar do nascimento. 
São brasileiros: I. Natos (AQUI. ORIG) a) critério do ius solis; b) critério do ius sanguinis; c) critério do ius sanguinis
Na letra “a” do inciso I do art. 12 da CRFB está contida a regra do ius soli como critério de aquisição de nacionalidade originária. O artigo prevê que todos os que venham a nascer no território brasileiro serão brasileiros, mesmo os que tenham pais estrangeiros. No entanto, o constituinte excepciona a regra geral na hipótese de que ambos os pais estejam a serviço do estado estrangeiro, vale dizer, em missão de estado. O dispositivo constitucional tem a finalidade de evitar que a nacionalidade originária seja atribuída àqueles que mesmo tendo nascido no território brasileiro não estabeleceram vínculo definitivo com o estado brasileiro, como seria na hipótese de filho de representantes de missões diplomáticas no Brasil.
HIERARQUIA DOS TRATADOS EMENDA 45-TRATADOS NJ DO PACTO SAN JOSE COSTA RICA
Até a emenda 45 os tratados tinham n atureza infra legal, equiparando -se as leis ordinárias, após o julgamento de recurso extraordinário 466 343 de SP, eles passaram a ser norma s upra leg al, nes te contesto o pacto de San José da costa rica passou a ser uma no rma supra le gal ( s umula 25 STF ), os tratados de direitos humanos aprovados após a emenda constitucional 45 d e 2004, desde q ue aprovado pelo quórum qualificado de emenda, terão status de norma constitucional, logo, todos os tratados AN T posterior a emenda 45 , se aprovados pelo quórum de emenda, terão status 
de normas constitucionais. Tratados de direitos humanos aprovados antes da emenda 45 são alçados ao status de norma supra legal e os demais tratados que não direitos humanos continuam sendo leis ordinárias.
C1- a expressão ñ escrita do dir. das gentes conforma o costume intl como prática reiterada e uniforme de conduta, q, incorporada c/a convicção jur. Distingue-se de meros usos ou mesmo de praticas de cortesia intl
C2-Se ele ñ ceitava uma pratica enquanto reino, ele pode se rebelar. Mas se aeitava, deve manter o posicionamento após se tornar Republica.
C3- 1) o litigio foi def. em fav de Portugal pelo costume intl. Local.
2) práticas reiteradas socialmente.
3)o elem mat. É o elem. Psic. , a convicção das partes q isto é o correto, q ñ é ilegal.
CC4/10-dirigente de federação-R- Poderá ser concedida, porque o extraditando não é brasileiro nato.
C5- É reconhecido tanto ao Brasil como ao Paraguai o direito de aquisição da energia que não seja utilizada pelo outro para seu consumo próprio.  Podem prestar serviços à Itaipu os funcionários públicos, empregados de autarquias e os de sociedade de economia mista, brasileiros e paraguaios, sem perda do vínculo original e dos benefícios de aposentadoria e/ou previdência social, tendo-se em conta as respectivas lelações nacionais. 
C6-R-A afirmativa está Errada pois aprovados por decreto legislativo no Congresso Nacional, os tratados podem ser promulgados pelo presidente da República.
C7-só assinam os tratados se for ass. Intl. Governamental
C15-é possível sim art.125,I (conv. Das Nações Unidas sobre o Dir. do Mar)--- Artigo 125.º Direito de acesso ao mar e a partir do mar e liberdade de trânsito 1-Os Estados sem litoral têm o direito de acesso ao mar e a partir do mar para exercerem os direitos conferidosna presente Convenção, incluindo os relativos à liberdade do altomar e ao património comum da humanidade. Para tal fim, os Estados sem litoral gozam de liberdade de trânsito através do território dos Estados de trânsito por todos os meios de transporte. 2-Os termos e condições para o exercício da liberdade de trânsito devem ser acordados entre os Estados sem litoral e os Estados de trânsitointeressados por meio de acordos bilaterais, sub-regionais ou regionais. 3-Os Estados de trânsito, no exercício da sua plena soberania sobre o seu território, têm o direito de tomar todas as medidas necessárias para assegurar que os direitos e facilidades conferidos na presente parte aos Estados sem litoral não prejudiquem de forma alguma os seus legítimos interesses. 
C16-Está Errado pq ñ é equivalente ao mar territorial.

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