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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância Campus Vila Mariana - SP Administração - 3 e 4 Séries DISCIPLINAS NORTEADORAS: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA, DIREITOS HUMANOS, DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO, ESTATÍSTICA, MATEMÁTICA FINANCEIRA. JORGE GONZAGA FARIAS- RA: 0168562452 ITALO SANCHES ALMEIDA SILVA - RA: 1299116454 DESAFIO PROFISSIONAL TUTOR PRESENCIAL: LETÍCIA P. CAMARGO SÃO PAULO 2016 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância Campus Vila Mariana - SP CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JORGE GONZAGA FARIAS- RA: 0168562452 ITALO SANCHES ALMEIDA SILVA - RA: 1299116454 Atividade apresentada como requisito parcial de avaliação das disciplinas de Contabilidade Intermediária, Direitos Humanos, Direito Tributário e Empresarial, Estatísticas e Matemática Financeira. Sob orientação dos professores EAD do Curso de Administração oferecido pela Universidade Anhanguera – Uniderp. SÃO PAULO 2016 Sumário 4Introdução � 5PASSO 1- MICRO EMPREENDEDOR � 6PASSO 2- PLANILHA DE CONTROLE DE CAIXA. � 8PASSO 3- SIMULADO DE EMPRÉSTIMO FINANCEIRO � 9PASSO 4- DIREITOS HUMANOS � 12PASSO 5- TABELA DE MÉDIA PRODUZIDA � CONCLUSÃO- ......................................................................................................... 13 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................15 � Introdução Neste trabalho analisaremos a possibilidade de um pequeno negócio informal de venda de salgados sob encomenda se formalizar e constituir uma microempresa. O negócio cresceu e as encomendas que eram esporádicas se transformaram em pedidos constantes. Frente a este cenário o empreendedor está estudando a possibilidade de tornar-se um microempreendedor individual (M.E.I) e precisa de análises para a tomada de decisão. O estudo que será apresentado iniciará considerando a análise do contexto atual da atividade do empreendedor sobre a possiblidade do enquadramento como Microempreendedor Individual, levando em consideração as peculiaridades do tipo e forma de negócio. Será apresentada também uma análise estruturada do Controle de Caixa, que é realizado atualmente de forma desestruturada e sem controle de receitas e despesas, com anotações em um caderno. Possíveis investimentos realizados com empréstimos serão analisados sob a perspectiva dos juros incidentes, pois com o crescimento do negócio e aumento da necessidade de produção de salgados, o investimento em novos equipamentos industriais deve ser considerado. Do ponto de vista dos Direitos Humanos, no que se refere às suas dimensões, será necessário analisar a colaboração prestada pela filha do empreendedor, verificando a forma de constituição do trabalho realizado. A análise considerará o conceito de medidas de tendência central com o objetivo de verificar a quantidade média dos salgados produzidos, uma vez que o controle da produção realizada pelo empreendedor pois a forma atual de registro é realizada informalmente (anotações em caderno). Os pontos apresentados nas análises servirão de base para que o empreendedor possa esclarecer as dúvidas que surgiram sobre a possibilidade se tornar um microempreendedor individual e a burocracia e tributações envolvidas. Por isso é fundamental uma analise e planejamento para que o sucesso do negócio seja alcançado. PASSO 01 Com o objetivo de auxiliar o empreendedor sobre algumas dúvidas em relação ao MEI e tributos, apresentaremos os principais pontos sobre o tema. Para avaliar a possibilidade de André tornar-se um microempreendedor individual, analisaremos: Receita: R$ 45.000,00 (auferida no último ano) Funcionário: trabalho realizado pela sua filha como colaboradora, porém na atual forma de atuação da empresa ela não recebe salário fixo. Local/Instalações: na própria residência Observando os dados apresentados, podemos concluir que o André pode se enquadrar neste tipo de empreendimento, pois segundo o Portal do Empreendedor, Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria, possui faturamento no máximo até R$ 60.000,00 anual, pode ter 1 (um) empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. De acordo com a situação informada por André, percebe-se que o mesmo exerce a sua atividade de maneira informal, em sua residência, há aproximadamente um ano, no período do último ano o faturamento foi de $ 45.000,00 e que possui uma colaboradora: a sua filha Carla que não recebe um salário fixo. Os pontos e atividades apresentados demonstram que André poderá ser considerado M.E.I., respeitando os limites de faturamento anual informado e o pagamento de até um salário mínimo ou da categoria para Carla. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado, André poderá se basear no que essa lei institui para a o processo de formalização da microempresa. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. PASSO 2- De fato André não tem controle de caixa, o mínimo esperado para uma microempresa ou micro empreendedor individual. MOVIMENTO DE CAIXA DATA DESCRIÇÃO ENTRADA SAIDA SALDO Saldo anterior 01/01/2015 1.000,00 01/01/2016 Recebimento vendas à vista 5.000,00 6.000,00 05/01/2016 Pagamento de tributos 154,00 5.846,00 10/01/2016 Pagamento de despesas administrativas 2.050,00 3.796,00 15/01/2016 Recebimento de duplicatas a receber 7.000,00 10.796,00 20/01/2016 Compra a vista de matéria prima 3.670,00 7.126,00 15/02/2016 Recebimento vendas à vista 4.500,00 11.626,00 20/02/2016 Pagamento de despesas administrativas 2.790,00 8.836,00 10/03/2016 Compra a vista de matéria prima 4.100,00 4.736,00 15/03/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 800,00 3.936,00 10/04/2016 Recebimento vendas à vista 3.800,00 7.736,00 20/04/2016 Compra a vista de matéria prima 3.200,00 4.536,00 10/05/2016 Pagamento de despesas administrativas 850,00 3.686,00 20/05/2016 Compra a vista de matéria prima 1.200,00 2.486,00 25/05/2016 Recebimento vendas à vista 5.600,00 8.086,00 10/06/2016 Compra a vista de matéria prima 2.900,00 5.186,00 10/07/2016 Pagamento de despesas administrativas 630,00 4.556,00 15/07/2016 Compra a vista de matéria prima 1.320,00 3.236,00 10/08/2016 Recebimento vendas à vista 5.000,00 8.236,00 10/08/2016 Compra a vista de matéria prima 2.340,00 5.896,00 10/09/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 120,00 5.776,00 15/09/2016 Pagamento de despesas administrativas 340,00 5.436,00 20/09/2016 Compra a vista de matéria prima 1.050,00 4.386,00 10/10/2016 Recebimento vendas à vista 1.100,00 5.486,00 15/10/2016 Recebimento de duplicatas a receber 1.000,00 6.486,00 20/10/2016 Compra a vista de matéria prima 3.200,00 3.286,00 10/11/2016 Recebimento vendas à vista 7.000,00 10.286,00 15/11/2016 Compra a vista de matéria prima 3.240,00 7.046,00 20/11/2016 Pagamentode manutenções de equipamentos 660,00 6.386,00 25/11/2016 Pagamento de despesas administrativas 1.480,00 4.906,00 28/11/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 670,00 4.236,00 10/12/2016 Recebimento vendas à vista 3.000,00 7.236,00 15/12/2016 Compra a vista de matéria prima 2.370,00 4.866,00 20/12/2016 Pagamento de despesas administrativas 550,00 4.316,00 22/12/2016 Recebimento de duplicatas a receber 2.000,00 6.316,00 27/12/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 560,00 5.756,00 Soma do mês 45.000,00 40.244,00 Saldo atual 5.756,00 Fonte Própria: PASSO 3- Conforme o aumento de salgados, André necessita adquirir novos equipamentos para suprir a demanda. Portanto será feita uma simulação de um possível empréstimo visando qual será o valor da prestação mensal caso fizesse um empréstimo de R$ 10 000,00 em um banco com taxa de juros de 2,3% ao mês. 0,023 CF= __________________ 1 1 - -------------------- (1,023)12 CF= 0,0023 ------------------------------ 1 1 - -------------------- 1.313734 CF= 0,0023 ------------------------------ 1 – 0,761189 0,023 CF= -------------------------------- 0,238811 CF= 0,096310 Sabendo-se que o coeficiente de financiamento é igual a 0,096310 e que o valor da prestação é identificado pela variável PMT, podemos utilizar a fórmula abaixo para calcularmos o valor das parcelas: PMT= PV. CFC PMT= 10000. 0,096310 PMT= 963 O valor das prestações seria de R$ 963,10 reais. PASSO 4- Como você pôde perceber ao longo da história de André relatada no Desafio profissional, Carla, sua filha, sempre auxiliou o seu pai em seu empreendimento. Inclusive trabalhando 12 horas por dia, sem receber salário algum, pois André entende que a alimentação e uma cama para dormir já pagam o serviço! A partir de seus conhecimentos de Direitos Humanos, indique se a ausência do pagamento de salário constitui ofensa a Direitos Humanos. Não deixe de fundamentar a sua resposta. Para isso, utilize a teoria das dimensões (ou gerações) dos Direitos Humanos. De acordo com o artigo 23, da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH): I) Todo o homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. III) Todo o homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível, com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. IV) Todo o homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressas para proteção de seus interesses. e com o artigo 76, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): Salário é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Fica evidente que o salário é uma obrigação do empregador para com o empregado. No caso de Carla, por mais que seja filha de André, e exerça a atividade de maneira informal, deverá sim ser remunerada. A não remuneração constitui ofensa aos Direitos Humanos, pois a 2ª Geração desses Direitos busca a igualdade das pessoas, onde todos merecem a mesma recompensa pelo mesmo serviço prestado. Nessa geração, Karl Marx idealiza uma sociedade onde não haja diferenças entre as pessoas, onde todos consigam alcançar seus direitos econômicos, sociais e culturais como cidadãos, que é buscado até nos dias de hoje. passo 5- Devido à falta de estrutura, André e sua filha registravam toda encomenda em um caderno. Portanto não tinham um controle específico da real quantidade vendida durante o mês. Sendo assim, após obter as informações precisas, foi realizado um levantamento onde foi devidamente organizado a quantidade vendida durante todo o ano conforme segue tabela abaixo: Meses Quantidade Jan 35000 Fev 42500 Mar 47800 Abr 51600 Mai 51800 Jun 53790 Jul 59860 Ago 68430 Set 75200 Out 92400 Nov 92800 Dez 95000 Feito o calculo da média de salgados produzidos durante todo o ano: 35000 + 42500 + 47800 + 51600 + 51800 + 53790 +59860 + 68430 +75200 + 92400 + 92800 +95000 12 = 63.848,333 Constatado que a quantidade média dos salgados produzida por André e sua filha Carla é de 63.848,333 salgados. CONCLUSÃO Neste trabalho abordamos então, o caso de André e sua filha Carla, referente a fabricação de seus salgados e de quais seriam os requisitos necessários para transformar um autônomo em um microempreendedor. Cumprindo com todos os objetivos propostos. E de acordo com o objetivo inicial, todo o processo de desenvolvimento foi efetuado com exatidão e comprometimento, permitindo aperfeiçoar competências de investigação e demonstração, seleção, organização e comunicação da informação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Brasília, 2002a. Disponível em: Acesso em: 14 nov. 2016 BRASIL. Lei Complementar nº. 128 de 19 de dezembro de 2008. Altera a Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006. Disponível em Acesso em 13 de Novembro de 2016 Jornadas Âmbito jurídico. Direitos Humanos Do Trabalho: A proteção legal aos direitos fundamentais dos trabalhadores <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7391> Acesso em 13 de Novembro de 2016. Portal do microempreendedor individual. Disponível em: <http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual> Acesso em 13 de novembro de 2016 SEBRAE, EI empreendedor individual. Disponível em: <Http://www.sebrae.com.br/uf/matogrosso-do-sul/acesse/mei-micro-empreendedorindividual> Acesso em 13 de Novembro de 2016. SIMPLES NACIONAL (2009). Roteiro para o microempreendedor individual (MEI). Disponível em: https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ Acesso em 13 de Novembro de 2016.
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