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Parasitologia Tenia

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TENÍASE
	CLASSIFICAÇÃO
	FILO: Platyhelmintes – CLASSE: Cestoda – GÊNERO: Taenia – ESPÉCIE: solium e saginata
	INTRODUÇÃO
	Alterações provocadas pela presença do verme adulto no intestino delgado de humanos.
	TRANSMISSÃO
	É adquirida através do consumo de carne crua ou insuficientemente cozida contendo larvas.
Homens podem ingerir ovos ou proglotes grávidas por acidente que vão para o cérebro não completanto o ciclo.
	MORFOLOGIA
	Taenia saginata: Adultos medes de de 8 a 12 metros; Larva: Cysticercus Boris; Apresenta cabeça quadrangular contendo 4 ventosas; Ausência de rostro
Taenia solium: Adultos medes 2 a 4 metros; Larva: Cysticercus cellulosae, Apresenta cabeça globosa contendo 4 ventosas; Presença de rostro contendo duas fileiras de ganchos.
São hermafroditas; 
Corpo dividido em: Escolex (cabeça), Colo (pescoço) e Estróbilo (corpo).
Ovos: embrióforo – capa protetora que permite resistência ao meio ambiente.
Larvas possuem uma membrana na vesícula que tem líquido hialino
Cada segmento é denominado proglotes. Os que estão nos primeiros metros são denominados de proglotes jovens, por não apresentarem estruturas sexuais definidas, eles são largos e apresentam o poro genital como sua única abertura. 
À medida que o colo cresce, ocorre uma maior delimitação das proglotes e o início da formação de seus órgãos. Dessa forma, quanto mais distantes estiverem as proglotes, mais evoluídas serão elas. As proglotes maduras são quadrangulares e apresentam os órgãos reprodutores masculinos e femininos bem definidos e capazes de realizar a fecundação. As proglotes grávidas são os anéis dos últimos metros, situados mais distantes do escólex, que se soltam e saem nas fezes.
	AÇÃO ESPOLIADORA
	Traumática: Lesão na mucosa intestinal pelas ventosas
Mecânica: Destruição do intestino
Tóxica: alergias
	SINTOMAS
	Pode ser assintomática ou apresentar sintomas como cefaleia, convulsões, hipertensão craniana, entre outros.
	DIAGNÓSTICO
	Exame parasitológico – Passa as fezes por uma peneira, os ovos ficam presas ao filtro, faz um esfregaço, usa-se ácido acético para clarificar, cora e olha no microscópio
	TRATAMENTO
	Teníase – MebendazoL, Niclosamida ou Clorossalicilamida
	CICLO
	Ciclo evolutivo: a teníase é adquirida pelo homem quando ele ingere carne o cisticerco (larva) e este evolui para a forma adulta no intestino delgado. O verme adulto se fixa e começa a expelir os ovos e proglótides, que são excretados nas fezes humanas e podem contaminar o solo, a água e os alimentos. 
	CISTICERCOSE
	AGENTE
	Taenia saginata
	CARACTERÍSTICAS
	Ingestão de ovos
Fase assexuada
Presença da larva em diferentes tecidos
	CICLO
	Ao ingerir ovos viáveis da tênia, estes chegam ao estômago e liberam o embrião que atravessa a mucosa gástrica, vai para a corrente sanguínea e se distribui pelo corpo, pode alcançar diversos tecidos (músculos, coração, olhos e cérebro) aonde irá se desenvolver o cisticerco (larva). Ao atingir o cérebro causam a Neurocisticercose, que é a forma mais grave da infecção. 
	SINTOMAS
	Sintomas: pode ser assintomática ou apresentar sintomas como cefaléia, convulsões, hipertensão craniana, entre outros. As manifestações clínicas da Cisticercose dependem da localização, do tipo morfológico, do número de larvas que infectaram o indivíduo, da fase de desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro
	OBSERVAÇÕES
	O suíno não causa cisticercose no homem. O homem é que causa cisticercose no suíno. 
Um homem com teníase é uma importante fonte de transmissão de cisticercose e de teníase. 
O suíno não é fonte de transmissão, apenas participa do ciclo da doença que é transmitida a ele pelo homem. 
O homem não adquire cisticercose ao ingerir carne bovina ou suína crua ou mal passada, mas pode adquirir a teníase se não tomar os devidos cuidados. 
Os suínos e bovinos não possuem a tênia ou “solitária”, apenas o homem possui a fase adulta. 
Se não houver pessoas com teníase, não haverá cisticercose nos suínos e bovinos. 
	ESQUISTOSSOMOSE
	CLASSIFICAÇÃO
	FILO: Platyhelmintes – CLASSE: Trematoda – GÊNERO: Schistosoma – ESPÉCIE: mansoni
	INTRODUÇÃO
	Platelminto que apresenta dimorfismo sexual, parasito do sistema porta-hepático dos humanos
	MORFILOGIA
	MACHO: 1cm de comprimento; mais robusto; possui canal ginecóforo; esôfago; testículos, poros genitais.
FÊMEA: 1,5 cm de comprimento, delgada, pode estar parcialmente inserida no canal ginecóforo, possui ovários e glândulas vitelinogênicas.
VERME ADULTO: Ventosa oral e ventral
CERCÁRIA: Forma infectiva ao hospedeiro vertebrado, corpo e causa bifurcada, ventosa oral, ventosa ventral, glândulas de penetração.
	TRANSMISSÃO
	A transmissão ocorre por meio do contato com águas contaminadas com cercárias do S. mansoni. Os ovos do verme são eliminados pelas fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas, denominadas miracídios, que infectam caramujos hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces. Após quatro semanas as larvas abandonam o caramujo na forma de cercárias e ficam livres nas águas naturais.
INTERMEDIÁRIOS (CARAMUJOS): Biomphalaria glabrata; Biomphalaria tenagophila, Biomphalaria straminea.
	DIAGNÓSTICO
	Clínico (principais sintomas): Na fase aguda pode apresentar febre e diarreia. Em alguns casos o fígado e o baço podem inflamar e aumentar de tamanho. Na forma crônica a diarreia se torna mais constante, alternando-se com prisão de ventre, e pode aparecer sangue nas fezes. endurecimento do fígado, com aumento de seu volume. Nos casos mais graves da fase crônica o estado geral do paciente piora bastante, com emagrecimento e fraqueza acentuada e aumento do volume do abdômen, conhecido popularmente como barriga d´água.
Laboratorial (exames realizados): Exame parasitológico de fezes. Método Kato-Katz, que permite a visualização e contagem dos ovos por grama de fezes. 
	TRATAMENTO
	Tratamento: Praziquantel, Oxaminiquina
	ANCILOSTOMÍASE
	CLASSIFICAÇÃO
	FILO: Nematoda; CLASSE: Sercinetea; GÊNERO: Ancylostoma e Necator
	INTRODUÇÃO
	Denomina-se ancilostomíase a helmitíase intestinal causada por nematódeos do gênero Ancylostoma e Necator que ocasionam anemia, sintomas digestivos e desnutrição. 
	MORFILOGIA
	Esses parasitos vivem presos à mucosa duodenal pela cápsula bucal, que apresenta uma diferença entre as duas espécies: em A.duodenale cápsula é munida de dentes, enquanto em N. americanus a cápsula contém placas cortantes.
Ancylostoma duodenale: Verme adulto – observar a presença de cápsula bucal profunda com dois pares de dentes triangulares, dimorfismo sexual acentuado Habita o intestino humano.
MACHO: 8 a 11mm, extremidade posterior com bolsa copuladora desenvolvida, gubernáculo evidente.
FÊMEA: 10 a 18mm, Abertura genital do terço posterior do corpo, extremidade posterios afilada com processo espiniforme terminal
Necator americanus: Verme adulto – observar a presença de cápsula bucal que é larga e apresenta duas placas ou lâminas cortantes, em forma de meia lua, dente longo no fundo da capsula bucal, duas lancetas triangulares sub ventrais. Habita o intestino humano.
MACHO: 5 a 9 mm, bolsa copuladora bem desenvolvida, gubernaculo ausente, lobo dorsal simétrico ais dois laterais.
FÊMEA: 9 a 11mm, abertura genital próximo ao terco anterior do corpo, extremidade posterior afilada, sem processo espiniforme terminal, ânus ausente no final da cauda.
OVOS: Forma oval e sem segmentação quando eliminados, 60micrometros. L1= rabditoide, L2, L3=Filarióide (possui bainha que recobre seu corpo), L4, L5=quase adulto.
	TRANSMISSÃO
	duodenale: Larva L3 por via oral e transcutânea
americanus: Larva L3 por via trascutânea
	PATOGENIA
	Patogenia: Fase invasiva – penetração das larvas na pele podendo causar lesões traumáticas mínimas. Fase de migração pulmonar – larvas rompem os capilares, com pequenas hemorragias até atingirem os alvéolos Fase de fixação dos vermes – fixam à mucosa intestinal e produzemerosões e ulcerações com necrose tecidual.
Patogenia: perda de sangue intenso devido à grande carga parasitária e deslocamento dos helmintos que trocam de lugar a cada 4 a 8h. Vermes ingerem e digerem sangue da mucosa lesionada e inibem a coagulação.
	DIAGNÓSTICOS
	Diagnóstico: o Clínico: não é possível ter certeza de diagnóstico em dados epidemiológicos. Laboratorial:
Técnicas coprológicas de flutuação e concentração (kato-katz). 
Para avaliação da anemia: hemograma e pesquisa de sangue nas fezes: Leucocitose na fase aguda.
Tratamento: mebendazol, albendazol, pomoato de pirantel. Tratamento da anemia: suplementação oral da administração de sulfato ferroso. 
Profilaxia: Melhoria de condições sanitárias, educação sanitária, tratamento de todos os indivíduos infectados, vacina.
	CICLO
	A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo. Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante. 
Quando os indivíduos andam descalços nestas áreas, as larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões. 
Depois, perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. Em seguida, descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas. 
	PROVA PRÁTICA
	Ancylostoma caninum: Verme adulto – observar a presença de cápsula bucal com três pares de dentes. Parasito de cães e gatos. Em algumas lâminas contém um verme macho onde pode ser observado a presença de bolsa copuladora na extremidade posterior
Ancylostoma braziliense: Verme adulto – observar a presença de cápsula bucal com um par de dentes. Parasito de cães e gatos. Em algumas lâminas contém um verme macho onde pode ser observado a presença de bolsa copuladora na extremidade posterior.

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