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A SEXUALIDADE E OS ROMANOS

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Nome: Oleane Amancio de Oliveira
Segundo semestre
Professor: Juliano Pirajá
 
 A SEXUALIDADE E OS ROMANOS
 Data: 01/11/2017
 A SEXUALIDADE E OS ROMANOS
 
 Como nos relata PETRÔNIO (1981) em seu livro SATIRICON que a sexualidade era visto de modo simples porque ninguém escondia o seu corpo, e todos eram libertos da culpa da traição e nem da vergonha. As pessoas E usava a sua capacidade na brincadeira de seduzir, e fazia o uso de seu afeto que tinha com o outro, não tinha vergonha do que sentia pelo outro. Amores eram tratados de forma natural, não tinham distinção de sexo ora homens, ora mulheres, faziam parte dos seus momentos de prazer. Homens e mulheres utilizavam a astucia para conseguir o objetivo que queriam alcançar, mesmo estando casados as duas partes faziam ligações para alcançar o prazer e aproveitar as delicias que a vida tinha para lhe oferecer. 
 Em Roma não tinha preconceito tudo se fazia as claras e nada se escondia. A sexualidade para eles estava ligada a cultura. E não importavam com quem era, ou o que fazia aquela pessoa. O prazer visto de modo natural tecia a sociedade romana. Na Roma Antiga a sexualidade permitiam que homens se relacionassem entre si. Eles se relacionavam com quem quisesse com homem ou mulher, eram livremente para fazer suas escolhas, pois não havia culpa e nem o pecado. O prazer levava a pessoa a praticar a nudez, e desse modo chamava mais atenção para quem tinha interesse na pessoa. O sexo entre eles não tinha pudor, não havia infidelidade, sempre com relacionamentos abertos e tudo que se fazia era em nome do prazer. Os encontros entre homens aconteciam de modo natural, e a sociedade encarava como algo comum e sem malicia. A troca entre casais se faziam sempre que um sentia desejo pelo o outro, isso significa que o preconceito dificilmente passeava por entre os romanos.
 Era de comum enfiar a mão por debaixo das roupas, e apalpar os órgãos genitais e não importava se era homem ou mulher que estava. Isso consistia como um teste preliminar, para ver como estava o órgão genital da pessoa que a outra queria se relacionar. Levados pelo prazer de saciar as suas vontades, não deixavam o medo dominar e acabar com a diversão e saboreavam o sexo como se fosse uma fruta doce. 
 A sociedade romana expressa a sua sexualidade por meio de amores, amados (as), desejos corporais, exibição de corpos nus, variações de formas sexuais, beijos e abraços calorosos, atração pelo o outro de casais heterossexuais e homossexuais e a troca de pares para tornar o ato sexual mais picante e prazeroso. Utilizavam muitos meios para seduzir o seu bem querer, não economizavam nas técnicas para conseguir o que queria. As pessoas levam uma vida de sexo sem normas e na condição sexual que possuíam, envolviam escravos, crianças, jovens, homens e mulheres. A normalidade entre eles deixava a sexualidade cada vez mais gostosa, os romanos só queriam um passa tempo porque enquanto estiver vive a regra é aproveitar. O banho, a higienização do corpo se fazia em publico com todos nus, somente havia homens. Os seus órgãos genitais ficavam a mostra e assim aconteceriam varias vezes entre eles o ato sexual. A exposição da virilidade se tornava uma grande admiração de suas proporções que testemunhavam enquanto o banho acontecia, essa higienização corporal sempre trazia um beneficio a sua masculinidade do envolvidos, os casais nos seus excitantes encontros aproveitavam das horas de prazer e da união de seus lábios escapavam o estalar dos beijos. Os corpos grudados pelos abraços demorados, que misturavam as exaltações dos desejos.
 As mulheres na sua juventude faziam o uso dos seus encantos de sedução, para conseguir acumular bens materiais. No envolvimento de jovens com adultos empregavam vários métodos, nos desempenhos amorosos. Entre meninas e adultos desenvolviam muitas maneiras para chegar ao prazer. As posições sexuais usadas, no momento do gozo correspondiam ao movimento da menina. Esses movimentos sexuais lhes traziam a felicidade que repartiam entre os dois interessados pelas delicias usadas naquela ocasião. E com os meninos o tratamento não mudava, os garotos audaciosos, erguiam as suas roupas para que seu parceiro poderia acariciar os seus órgãos genitais. E depois dessa apresentação, pudessem desfrutar da gloria de está no paraíso e deliciar dos minutos tão felizes de suas vidas. As manobras de seduzir as pessoas mais velhas trazia diversão aos jovens, que podiam vangloriar de suas historias que contavam aos seus amigos quando estivessem embriagados por um bom vinho. Ou usavam dessa artimanha para se apossarem de algum lucro que foi tirado de uma pessoa velha. A sensualidade usada por eles era jogo que não podia dá errado, seduziam ficavam comprometidos com a outra parte que beneficiavam com sua arte que se fazia do amor.
 As relações sexuais que se apresentava em grupo não importava a idade e nem sexo. Não havia censura, pois os prazeres e as diversões tudo o que levava quando dessa vida deixara de existir. Os romanos no seu conceito de vida deixava a vontade do prazer tomar conta de seu corpo, livre para sentir, livre para viver e compartilhar a felicidade do desejo. Desejo esse que era sentido entre os casais que dividiam suas experiências sexuais com o seu parceiro. A liberdade de explorar o corpo do outro individuo era tão comum, que isso se fazia um ato comum a sexualidade era tratado sem limite isso tinha que acontecer todo os dias como um ritual que não podia deixar de ser feito.
 Presos pela embriaguez da felicidade que usurpavam o leito dos prazeres, que aproveitavam o quanto podia. O prazer era divido a dois ou mais integrantes, e podia multiplicar a várias pessoas em grupos diferentes que deixavam todos extasiados e unidos por uma forte corrente que estava ligado aos participantes envolvidos na farra. As festas eram regadas a bebidas e comidas exóticas e muito sexo, bem animadas as pessoas ficavam a vontade para exporem a sua sensualidade do seu corpo e dá mais folego aos relacionamentos que ocorriam durante o evento festivo. 
 Ligados a tudo os romanos, usavam de sua esperteza para conseguir lançar o seu objetivo de chegar ao ponto mais alto da sexualidade e satisfazer o desejo da carne. Os romanos usavam a sua ousadia para servir os seus desejos. As mulheres exploravam a sua beleza, para conseguir o que quisesse saciar as suas vontades com parceiros diferentes ou unir casais do mesmo sexo. Divertiam excitando e isso provocavam distrações, embriagados pela cobiça e se apoderaram do gosto de desfrutar dos momentos felizes com seus pares. O ato sexual podia ser feito com muitas pessoas ao mesmo tempo, usavam fantasias para deixarem a relação mais calorosas e traziam privilégios aos integrantes que participavam das cenas sexuais.
Ah, deuses, ah, que noite aquela, e que cama macia. Num ardente abraço, em beijos e beijos unimos como uma só nossas almas inquietas. Adeus à luta mortal. Minha destruição começara. (PETRÔNIO,1981, p.106).
 Em seu livro Paul Veyne (1989), nos relata que na Itália romana eram seis milhões de homens e mulheres que viviam livres, escravos e crianças. Ainda contava com dois milhões de escravos. Essas pessoas levavam uma vida sexual desregrada. O próprio ainda nos conta, que os senhores donos de escravos dormiam com suas escravas, e podiam ter filhos com ela e o bebê era entregue a traficantes ou era morto antes de nascer. Enquanto a sua senhora dormia sozinha, o seu marido dormia com várias escravas. As mesmas recebiam o nome concubina, e além de fazer o trabalho da casa elas tinham que dá prazer ao senhor. Essas não tinham nenhum direito de posse e não possuíam bens em seu nome. E enquanto estivesse sob o comando do senhor, nenhum outro homem podia possui-la, eela seria a concubina até quando o seu dono quisesse. E nunca podia desviar de suas obrigações da casa e dos desejos de seu amo. Essas serviam para o casamento, somente para saciar os desejos do senhor dos escravos. O imperador podia ter um harém, e todas eram escravas que tinham relacionamentos com ele. 
 Um escravo obediente, obedece os comandos do seu patrão, e defende o amo quando precisa, porque o seu relacionamento vai muito mais além do que um simples tratado entre escravo e senhor. Ele é um serviçal confiante, o seu amor pelo dono não pode ser ferido, pois assim o sentimento vira raiva contra um senhor que não merece os dotes do seu querido escravo. Os estupros a escravos eram constantes, adotava uma menina ou menino escravo rejeitado pelo pai que não reconhecia a criança como seu filho legitimo e fazia dele seu queridinho ou sua queridinha que serviam-lhe para os desejos sexuais. O senhor enchia de mimos o jovem ou a jovem, e em troca queria que fosse servido na cama. Esses mesmos não tinham regalias com eles, pois estavam sempre presentes para receber as ordens do seu patrão como manda a lei da promiscuidade. E quando adulto ainda continuava servindo o seu senhor.
 Mesmo liberto, o serviçal continuava tendo encontros amorosos com o seu amo. E esses que fora liberto tinha que ser sempre fiel. Além de lhe fazer a corte, o escravo tinha que ser honrado, e entre os dois não podia haver decepção e assim seguiria por toda vida. Pois o melhor é aproveitar enquanto se pode gozar os prazer da vida. Sensações e prazeres, eram vividos a cada momento, a cada troca de parceiro ou parceira. Isso levava o individuo ao ponto mais alto do prazer, ter a possibilidade de experimentar outros corpos que não passaram por suas mãos, esse era um experimento que satisfazia as duas partes tanto um como o outro. A exibição de corpos, faziam com que o desejo ficasse mais atraente fazendo com que todos saíssem agradados com o ato sexual. A degustação de novas sensações e sabores tornava a vida mais agradável. A entrega aos prazeres sexuais, era muito melhor do que a paixão desmedida. O ato sexual era feito somente para o desejo carnal. 
 A sexualidade, também estava presente nos quarteis entre os soldados e os oficiais. Os soldados usavam, suas artimanhas para aproveitar o gozo do sexo, que conseguiam dinheiro através dos roubos, e até mesmo se prostituiam ou serviam de escravos para os ricos e os oficiais cediam aos desejos regados a dinheiro e muita bebida. 
O apego que tinha pelo prazer, tornava as delicias da alma. O sexo trazia grande conquista aos interessados, as delicias não escolhia gênero, quando tinha necessidade de poder banquetear da sexualidade e aproveitar horas de felicidade. (Paul Veyne 1989, p.187 e 188).
 Segundo o PCN (2000), o estudo da sexualidade veio para somar, e ajudar no combate de doenças venéreas que cresce cada vez mais entre os jovens de classe baixa. Além de informar meninos e meninas também tem a discursão do preconceito, a reação da sociedade, o pensamento dos pais com a relação a sexualidade de seus filhos. O medo de professores em abordar o assunto, e saber o que sociedade pensa ao seu respeito. Buscar o respeito, com a quebra de tabus diante de pessoas que não aceita a orientação sexual do outro. Entender o homossexualismo em diversos conceitos, e saber como é importante o estudo dessa matéria para crianças na formação de caráter.
 Vivemos em um século onde as pessoas preservam o preconceito, e esse tipo de discursão não é aceito dentro de nossa sociedade. Porque há, conjunto de fatores em desfavor da sexualidade essas opiniões contrarias faz com que as pessoas não de o real valor. E isso é o que acontece na realidade vivida por muitos que estão passando por esse tipo de problema, a não aceitação da sua opção sexual que está sendo sempre questionada por pessoas que tem uma opinião contraria. É o enfrentamento da sua orientação sexual perante a sociedade, e o que vão pensar ao seu respeito. Exemplo disso é a novela FORÇA DO QUERER onde a menina IVANA que fez a transgressão de mulher para homem dai passou a se chamar IVAN, gravida do seu ex namorado, no meio da transformação teve que interromper para que seu bebê pudesse nascer em perfeitas condições. Saindo de casa para ir a um show com amigos e sua prima Simone, no meio do caminho alguém a provocou e ela reagiu com xingamentos. Ela foi atacada com pesadas na cabeça e na barriga, vindo a matar o bebê que ela trazia em seu ventre. Historias como essa, acontecem todos os dias, de pessoas que não aceitam o diferente e acham que tem o direito de exterminar o outro.
 A sexualidade vai muito mais além do que imagina, uma coisa tão normal que já existia bem antes de CRISTO, se tornou algo que envergonha, e desmoraliza com a falta de informação que as pessoas têm, no mundo em que vivemos. Ela teve que enfrentar muitas opiniões contrárias, para ser incluído dentro das escolas como matéria curricular, porque aumentou muito o numero de jovens com AIDS e adolescentes gravidas. O tratamento da sexualidade nas escolas, permite que o aluno desvenda um mundo de informação, e construam adultos que possam viver em conjunto sem discriminação. O objetivo desse estudo é causar a reflexão da comunidade escolar, e da família do estudante e desenvolver pensamento pedagógico de acordo com seus princípios. E encontrar soluções para resolver problemas criados em torno da sexualidade.
 A desinformação faz com que aumente o preconceito, e a sexualidade bate de frente com situações que provoca reações de desrespeito, esse é um dos problemas que são causados por pessoas que não entende nada sobre o assunto. O desrespeito causa insegurança ao individuo que não pode expressar a sua orientação sexual, porque ele tem medo do que pode vim acontecer. O preconceito tem que ser debatido nas escolas, principalmente com crianças pequenas que ainda estão construindo uma mentalidade, está ai o ponto forte para formação de cidadão. Capacitar crianças para um futuro de harmonia sem as barreiras do preconceito, levar ao conhecimento das mesmas e mostrar a relevância que se tem com o outro. E cada vez mais a população questiona as escolas e professores, porque abordar um assunto que é tão particular do individuo e traz problemas e discursões para dentro de sala.
 A sexualidade é a coisa mais simples, que caracteriza o individual da pessoa. Porque ao nascer o individuo já nasce com ela pronta, e é desenvolvida ao longo de suas experiências, que vão ficar marcadas como um ponto positivo em sua vida e em seus relacionamentos amigáveis ou amorosos. O primeiro aprendizado sobre a sexualidade está dentro de casa no ambiente familiar. O contato que a mãe tem com o bebê desenvolve as primeiras vivencias com relação ao prazer. Essas experiências entre mãe e filho, é normal pois isso está relacionado a vida humana. E a criança, tem uma serie de exemplos dentro de casa que acontece no seu cotidiano, e essas vivencias está relacionado ao toque da mãe, no banho, no troca de fralda, nas novelas, nos desenhos animados, livros, revistas, no tratamento do pai com a mãe. Esse conjunto de vivencia, será levado por toda a sua vida. O trabalho com a orientação sexual é que aluno crie o seu próprio caminho, e possa orientar o jovem em sua vida mostrando a ele que o preconceito faz parte da falta de informação, é uma característica criada por pessoas que não conhecem a devida importância que se tem com o assunto.
A vivencia da sexualidade está em cada individuo e caracteriza fatores que difere o individuo e isso traz a ele um aprendizado, que desperta o conhecimento. A orientação sexual é a forma de entender questões que são referentes a falta de informação e as opiniões contrarias que a sociedade para com a sexualidade.(PARAMENTRO CURRICULAR NACIONAL, 2000, p. 121 e 122).
Bibliografia 
ParâmetroCurriculares Nacionais
Pluralidade Cultural e Orientação Sexual – Temas Transversais
Volume:10 Brasília 2000 2ª edição 
Editora: DP& A
Editores: Iara Glória Areias Prado, Rosangela Matos e Walter Taquemoto
A Historia da Vida Privada
Autor: Paul Veyne
Editora: Companhia das Letras
7ª reimpressão Ano: 1989
Tradução: Hildegard Feist
Satiricon 
Autor: Petrônio, século: I
Tradução de Marcos Santarrita – São Paulo
Editora: Abril Cultura, 1981
Editor: Victor Civita

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