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‘ 1 Instrutor: Daniel Mazutti SUMÁRIO • Prefácio........................................................................................................................02 • Caligrafia Técnica.........................................................................................................02 • Escalas..........................................................................................................................04 • Linhas ..........................................................................................................................05 • Folha de Desenho.........................................................................................................09 • Dobramento de Folhas.................................................................................................12 • Cotagem.......................................................................................................................14 • Sinais Utilizados............................................................................................................17 • Projeção Ortogonal......................................................................................................18 • Dureza do Lápis............................................................................................................23 • Aplicação de Hachuras.................................................................................................24 • Representação por Corte Total....................................................................................25 • Representação por Planos Paralelos (Corte com Desvio) e Corte Rotacionado (Corte Rebatido)......................................................................................................................27 • Representação por Meio Corte, Corte Auxiliar, Corte Parcial e Linhas de Ruptura.....28 • Representação por Secção...........................................................................................29 • Representação de Cortes em Corpos Cilíndricos.........................................................30 • Exercício 01..................................................................................................................31 • Exercício 02..................................................................................................................36 • Exercício 03..................................................................................................................37 • Exercício 04..................................................................................................................38 • Exercício 05..................................................................................................................39 • Exercício 06..................................................................................................................40 • Exercício 07..................................................................................................................41 • Exercício 08..................................................................................................................44 • Exercício 09..................................................................................................................45 • Exercício 10..................................................................................................................48 • Exercício 11..................................................................................................................50 • Exercício 12..................................................................................................................51 ‘ 2 Instrutor: Daniel Mazutti DESENHO TÉCNICO O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação usado por profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralheria, etc.Ele surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho. A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Normas Brasileiras (NBR) NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral. NBR 10068 – Folha de desenho – layout e dimensões. NBR 10582 – Conteúdo da folha para desenho técnico. NBR 13142 – Dobramento de cópia de desenho técnico. NBR 8196 – Emprego de escala em desenho técnico. NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico. NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras de Linhas. NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico. CALIGRAFIA TÉCNICA As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: a) legibilidade; b) uniformidade; Para facilitar à escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas. Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto. As alturas h e c não devem ser menores do que 2,5 mm (ver Figura 1). Na aplicação simultânea de letras maiúsculas e minúsculas, a altura h não deve ser menor que 3,5 mm. A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângulo de 15° para a direita em relação à vertical (ver Figuras 2 e 3 do Anexo). ‘ 3 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 4 Instrutor: Daniel Mazutti ESCALAS A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da relação: a) ESCALA 1:1, para escala natural; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.” A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. As escalas usadas em desenho técnico são especificadas na tabela 1. A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da representação. ‘ 5 Instrutor: Daniel Mazutti LINHAS As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas no desenho desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm. Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas. Código de cores em canetas técnicas As canetas devem ser identificadas com cores de acordo com as larguras das linhas, conforme segue abaixo: a) 0,13 mm - lilás; b) 0,18 mm - vermelha; c) 0,25 mm - branca; d) 0,35 mm - amarela; e) 0,50 mm - marrom; f) 0,70 mm - azul; g) 1,00 mm - laranja; h) 1,40 mm - verde; i) 2,00 mm - cinza. ‘ 6 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 7 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 8 Instrutor: Daniel Mazutti As linhas de chamadas devem terminar: a) sem símbolo, se elas conduzem a uma linha de cota (Figura 3); b) com um ponto, se termina dentro do objeto representado(Figura 4); c) com uma seta, se ela conduz e ou contorna a aresta do objeto representado (Figura 5). ‘ 9 Instrutor: Daniel Mazutti FOLHA DE DESENHO ‘ 10 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 11 Instrutor: Daniel Mazutti A folha para o desenho deve conter (ver Figuras 1 e 2): a) espaço para desenho; b) espaço para texto; e, c) espaço para legenda. A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. O desenho principal, se houver, é colocado acima e à esquerda, no espaço para desenho. A largura de espaço para texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm (ver Figura 1). Tábua de revisão ‘ 12 Instrutor: Daniel Mazutti DOBRAMENTO DE FOLHAS O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 devem ser o formato A4. As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda. O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas nas figuras 1 a 4. Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo, conforme as figuras 1 a 4. Para formatos maiores que o formato A0 e formatos especiais, o dobramento deve ser tal que ao final esteja no padrão do formato A4. ‘ 13 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 14 Instrutor: Daniel Mazutti COTAGEM Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: 1-Linha de Cota 2-Linha Auxiliar 3-Cota Cota Funcional Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1). Cota Não funcional Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na Figura 1). Cota Auxiliar Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na Figura 1). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60°), porém paralelas entre si (ver Figura 6). A construção da intersecção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto de intersecção (ver Figura 7). ‘ 15 Instrutor: Daniel Mazutti Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8). A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 9). ‘ 16 Instrutor: Daniel Mazutti O cruzamento das linhas de cota e auxiliares deve ser evitado, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. ‘ 17 Instrutor: Daniel Mazutti SINAIS UTILIZADOS NAS COTAS, SEMPRE ANTE DO ALGARISMO ‘ 18 Instrutor: Daniel Mazutti PROJEÇÃO ORTOGONAL A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) adota a norma Européia. De acordo com essa norma, o objeto se localiza na frente do plano de desenho. Para representarmos esses objetos no plano bidimensional do papel ou da tela, é necessário que o plano horizontal e vertical coincidam em uma única superfície plana. Monge, utiliza um artifício, rotaciona o plano horizontal em 90°, fazendo com que o plano horizontal coincida com o vertical .Esse procedimento chama-se rebatimento. Após o rebatimento obtemos a representação da figura no plano por suas projeções. Esta representação é denominada épura. ‘ 19 Instrutor: Daniel Mazutti Em Desenho Técnico, os dois diedros pares (2° e 4°) não são utilizados, uma vez que, em épura, há a sobreposição das projeções após o rebatimento dos planos, dificultando a interpretação. ‘ 20 Instrutor: Daniel Mazutti No Brasil, a ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas, admite a representação tanto no 1° diedro, como no 3° diedro, sendo a mais utilizada a do 1°diedro. A representação no 3° diedro é comum em indústrias estrangeiras, principalmente americanas e nos vários softwares de desenho disponíveis no mercado. ‘ 21 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 22 Instrutor: Daniel Mazutti O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de projeção que gira para a direita é o plano de projeção lateral. ‘ 23 Instrutor: Daniel Mazutti DUREZA DO LÁPIS ‘ 24 Instrutor: Daniel Mazutti APLICAÇÃO DE HACHURAS ‘ 25 Instrutor: Daniel Mazutti REPRESENTAÇÃO POR CORTE TOTAL ‘ 26 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 27 Instrutor: Daniel Mazutti REPRESENTAÇÃO DE CORTE POR PLANOS PARALELOS (CORTE COM DESVIO) E CORTE ROTACIONADO (CORTE REBATIDO) ‘ 28 Instrutor: Daniel Mazutti REPRESENTAÇÃO POR MEIO CORTE, CORTE AUXILIAR, CORTE PARCIAL E LINHAS DE RUPTURA ‘ 29 Instrutor: Daniel Mazutti REPRESENTAÇÃO POR SECÇÃO ‘ 30 Instrutor: Daniel Mazutti REPRESENTAÇÃO DE CORTES EM CORPOS CILINDRICOS ‘ 31 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 01 Desenhar cada letra, o número de vezes que for possível fazer no espaço ao lado. ‘ 32 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 33 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 34 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 35 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 36 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 02 (Escalas) 1-Uma rua está desenhada com 100mm de largura e mede 1000mm. Qual a escala do desenho ? R: 2-Num projeto desenhado na escala 1:50, a altura de um prédio mede 200mm. Qual a verdadeira grandeza dessa altura ? R: 3-Uma sala mede 100x100mm. Num desenho feito na escala 1:50 quais serão as medidas ? R: 4-Um objeto é desenhado no formato A2 e em escala de 1:25. O desenho é em seguida, reduzido para o formato A4. Qual é a escala de redução dos formatos ? Qual a nova escala do desenho ? R: ‘ 37 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 03 Complete as projeções, observando a perspectiva ao lado: ‘ 38 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 04 Anote embaixo de cada perpectiva o número correspondente as suas projeções. ‘ 39 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 05 Escrevam nas vistas em projeção ortogonal as letras que corresponde às faces da perpectiva. ‘ 40 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 06 Para cada peça em projeção há quatro perpectivas, porém só uma é correta. Assinale com “X” a perpectiva que corresponde à peça. ‘ 41 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 07 Faça as Cotagem das peças.‘ 42 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 43 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 44 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 08 Desenhe a vista frontal em corte e indique o mesmo. ‘ 45 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 09 Desenhar em CAD ‘ 46 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 47 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 48 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 10 Desenhar em CAD ‘ 49 Instrutor: Daniel Mazutti ‘ 50 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 11 Desenhar em CAD. ‘ 51 Instrutor: Daniel Mazutti EXERCÍCIO 12 Desenhar em CAD.
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