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* TESTE ERGOMÉTRICO Profa. Thayse Neves * TESTE ERGOMÉTRICO Josef Feher e Helio Magalhães (1972) II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Teste Ergométrico(2002) Protocolos adaptados Metodologia semi-individualizada * TESTE ERGOMÉTRICO Indicação clínica clássica Diagnóstico diferencial de dor torácica Avaliação de prognóstico e quantificação da DAC Avaliar a resposta clínica, hemodinâmica, eletrocardiográfica e metabólica ao esforço * TESTE ERGOMÉTRICO FC PA ECG Capacidade funcional cardíaca Capacidade funcional OBJETIVOS * CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL CLASSE GRAVIDADE VO2MÁX A leve a nenhuma >20 B leve a moderada 16 a 20 C moderada a severa 10 a 16 D severa 06 a 10 E muito severa <06 * INDICAÇÕES DIAGNÓSTICO Cardiopatias isquêmicas Arritmias e distúrbios de condução Hipertensão Insuficiência cardíaca IAM 2. AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA 3. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS 4. TERAPÊUTICA CLÍNICA OU CIRÚRGICA 5. AVALIAÇÃO DO MARCAPASSO DEFINITIVO TESTE ERGOMÉTRICO * CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS Infarto agudo do miocárdio (até o 2o dia) Angina instável de alto risco Arritmias cardíacas sem controle, com sintomas ou distúrbios hemodinâmicos Estenose aórtica grave TESTE ERGOMÉTRICO * CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS Insuficiência cardíaca sem controle Embolia pulmonar ou infarto pulmonar Miocardite ou pericardite aguda Dissecção aórtica aguda TESTE ERGOMÉTRICO * CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS Dor torácica aguda Estenoses valvares moderadas Insuficiências valvares graves Taquiarritmias, bradiarritmias e arritmias ventriculares complexas Afecções não cardíacas capazes de agravamento TESTE ERGOMÉTRICO * CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS Lesão de tronco de coronária esquerda Cardiomiopatia hipertrófica Restrição física ou mental BAVT de alto grau Distúrbios hidro-eletrolíticos e metabólicos TESTE ERGOMÉTRICO * CRITÉRIOS PARA SUSPENSÃO CRITÉRIOS CLÍNICOS Cansaço físico Dores MMII Palidez excessiva Dispnéia Tonturas Náuseas Precordialgia TESTE ERGOMÉTRICO * CRITÉRIOS METABÓLICOS VO2máx. Limiar anaeróbico CRITÉRIOS HEMODINÂMICOS FC PA (PAD>120 normotensos/>140hipert.) (queda da PAS>10/ PAS≥260) ECG Extra-sístoles Distúrbios de condução Alt. no segmento ST CRITÉRIOS PARA SUSPENSÃO * ERGOMETRIA Ambiente iluminado e arejado Temperatura amena Pessoal especializado Esteira rolante ou cicloergômetro Material de emergência * RECOMENDAÇÕES Roupas adequadas Evitar sedativos e determinados medicamentos Não realizar esforço excessivo Não fumar 4 hs antes Alimentação leve até 2 hs antes ERGOMETRIA * ERGÔMETROS ESTEIRA ROLANTE Mais utilizado Carga velocidade inclinação Maiores valores de VO2 BICICLETA ERGOMÉTRICA Carga resistência dos pedais ritmo de 50 a 60 rpm * TESTE ERGOMÉTRICO Contínuo Descontínuo Cargas progressivas Cargas fixas Teste máximo Teste submáximo * Escolha do Protocolo a) Rampa - utilizam pequenos incrementos na carga a cada estágio, permitindo uma mensuração mais acurada da capacidade funcional, b) Protocolos mais intensos podem ser utilizados em indivíduos fisicamente ativos e/ou em jovens aparentemente saudáveis.( Bruce ou de Ellestad ). c) Quando a população em teste apresenta limitações etárias e/ou funcionais, protocolos com incrementos menos intensos devem ser priorizados. ( Naughton ou de Balke ) * PROTOCOLOS TESTE DE BALKE Veloc. fixa 3,0 mph Inclinação variável 2,5 a cada 2min. 2. TESTE DE BRUCE Altera velocidade e inclinação da esteira 3. TESTE DE NAUGHTON Altera velocidade e inclinação da esteira ESTEIRA ERGOMÉTRICA * TESTE ERGOMÉTRICO 18min 1 mph = 0.44704 m/s / 1.609344 km/h * CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL CLASSE GRAVIDADE VO2MÁX A leve a nenhuma >20 B leve a moderada 16 a 20 C moderada a severa 10 a 16 D severa 06 a 10 E muito severa <06 * TESTE ERGOMÉTRICO 21 min homens : VO2 = (2.9 x tempo em minutos)+8,33; mulheres : VO2 = (2,74 x tempo em minutos) +8,03 * TESTE ERGOMÉTRICO 15 min * TESTE ERGOMÉTRICO * TESTE ERGOMÉTRICO 14min * TESTE ERGOMÉTRICO VO2 máx * TESTE ERGOMÉTRICO PROTOCOLO EM RAMPA Não possui estágios / Protocolo individual Incremento de carga contínuo e gradual O protocolo em rampa sugere então que velocidade e que inclinação serão necessárias para levar o paciente ao esforço máximo num tempo desejado pode ser usado em jovens e idosos, atletas ou cardiopatas o tempo de esforço se situa entre 8 a 12 minutos * O protocolo em rampa é sempre definido levando em conta cinco variáveis: 1 – VO2 máximo previsto para o paciente; 2 – Tempo proposto de esforço; 3 – Velocidade inicial e final; 4 – Inclinação inicial e final; 5 – Tipo de exercício. * * PROTOCOLOS BALKE Cargas incrementais 25 Watts a cada 2 a 3 min. CICLOERGÔMETRO VO2máx = (2 kgm + 300) / peso 6kgm = 1 Watt Carga inicial: sadio 50W/ pct 25W * RESULTADO DO TESTE DE ESFORÇO CARGA: 25W - 90BPM 50W - 120BPM 75W - 136BPM 100W - 148BPM (INTERROMPIDO NO 1 MIN) HOMEM 60 ANOS PESO 73Kg REPOUSO: FC=75BPM PA=130/80 ESFORÇO: FC=148 PA=158/88 FCMÁX % FCMÁX ATINGIDA VO2 PICO mlO2/Kg/min METS CARGA EM WATTS CORRESPON DENTE A 80% VO2 * FCmáx.= 220 – 60 = 160bpm %FCmáx = 160 – 100% 148 - X = 92,5% FREQUÊNCIA CARDÍACA FC treinamento FC repouso + 60% (FC máx – FC repouso) * VO2= (2 Kgm + 300) / PESO 1W – 6Kgm VO2= (2. 450 + 300) / 73 75W – X = 450 VO2= 16,438 mlO2/Kg/min CONSUMO DE OXIGÊNIO * 1 MET – 3,5mlO2/Kg/min X - 16, 438mlO2/Kg/min X= 4,68 METS EQUIVALENTE METABÓLICO * ATIVIDADE METS comer 1 - 2 vestir 1 - 2 dirigir 1 - 2 higiene sentado 1 - 2 higiene em pé 2 - 2 higiene deitado 1 - 2 atividade sexual 3 - 5 banho 3 caminhada 1,5 Km/h 1 - 2 3,0 Km/h 2 - 3 5,0 Km/h 3 - 3,5 6,0 Km/h 3,5 - 4 7,0 Km/h 5,5 - 6 Subir escadas 4,0 - 7 ATIVIDADES FÍSICAS * VO2 = (2 kgm + 300) / peso 960 = 2Kgm + 300 1W – 6Kgm Kgm = 330 X - 330 X=55W PERCENTUAL DE VO2 * Respostas hemodinâmicas frente ao esforço FC: Aumento desproporcional: (sedentários, ansiedade, hipertiroidismo, distonia neurovegetativa, anemia) Incompetência cronotrópica (<24bpm): (coronariopatia, miocardiopatia) Redução com o esforço: (doença isquêmica) Redução lenta da FC (1ºmin pós-teste): ≤12bpm (redução da atividade vagal) Interferência de drogas * PA: PAS > 220mmHg / ∆PAD ≥ 15mmHg Elevação inadequada da PAS<35mmHg (cardiopatia isquêmica, disfunção contrátil) Redução da PAS: (doença isquêmica grave) Respostas hemodinâmicas frente ao esforço * Classificação da Insuficiência Cardíaca (IC) (New York Heart Association -NYHA): Classe I: A IC não limita as atividades físicas. Normalmente, a atividade física não desencadeia fadiga, palpitações ou dispnéia Classe II: Não ocorrem sintomas no repouso. A IC limita as atividades físicas, causando fadiga, palpitações e dispnéia Classe III: Não ocorrem sintomas no repouso. A IC causa limitação moderada das atividades físicas. Os sintomas ocorrem mesmo com atividade física leve Classe IV: Sintomas presentes no repouso. Qualquer atividade física aumenta os sintomas * detecção de isquemia miocárdica, arritmias cardíacas e distúrbios hemodinâmicos esforço-induzidos; avaliação da capacidade funcional; avaliação diagnóstica e prognóstica das doenças cardiovasculares; prescrição de exercícios; avaliação objetiva dos resultados de intervenções terapêuticas; demonstração ao paciente e familiares de suas reais condições físicas e perícia médica * -Embolia pulmonar - Enfermidade aguda, febril ou grave - Limitação física ou psicológica - Intoxicação medicamentosa * -Embolia pulmonar - Enfermidade aguda, febril ou grave - Limitação física ou psicológica - Intoxicação medicamentosa * Lesão de tronco de coronária esquerda Doença valvular estenótica moderada Anormalidades eletrolíticas Taquiarritmias ou bradiarritmias Cardiomiopatia hipertrófica Restrição física ou mental BAVT de alto grauDor torácica aguda, exceto quando os protocolos disponíveis em unidades de dor torácica sejam seguidos - Estenoses valvares moderadas - Insuficiências valvares graves - Taquiarritmias, bradiarritmias e arritmias ventriculares complexas - Distúrbios hidro-eletrolíticos e metabólicos - Afecções não cardíacas capazes de agravamento * Lesão de tronco de coronária esquerda Doença valvular estenótica moderada Anormalidades eletrolíticas Taquiarritmias ou bradiarritmias Cardiomiopatia hipertrófica Restrição física ou mental BAVT de alto grauDor torácica aguda, exceto quando os protocolos disponíveis em unidades de dor torácica sejam seguidos - Estenoses valvares moderadas - Insuficiências valvares graves - Taquiarritmias, bradiarritmias e arritmias ventriculares complexas - Distúrbios hidro-eletrolíticos e metabólicos - Afecções não cardíacas capazes de agravamento * Elevação da PAD até 120mmHg nos normotensos; elevação da PAD até 140mmHg nos hipertensos; queda sustentada da PAS; elevação acentuada da PAS até 260mmHg; * manifestação clínica de desconforto torácico, exacerbada com o aumento da carga ou que associada a alterações eletrocardiográficas de isquemia, ataxia, tontura, palidez e pré-síncope; dispnéia desproporcional à intensidade do esforço; infradesnível do segmento ST de 0,3mV ou 3mm, adicional aos valores de repouso na presença de DAC suspeita ou conhecida; supradesnível do segmento ST de 0,2mV ou 2mm 48,49, em derivação que observe região sem presença de onda Q; arritmia ventricular complexa; aparecimento de TSV sustentada, taquicardia atrial, FA, BAV de 2º ou 3º graus; IVE, com atenção especial no indivíduo idoso, uma vez que o achado de estertores crepitantes à ausculta pulmonar não é infreqüente, mesmo na ausência de sintomas; falência dos sistemas de monitorização e/ou registro * Outra sugestão para ser utilizada em esteira é o protocolo de Ellestad que possui aplicação semelhante ao de Bruce, mas com menor utilização na prática. Esse protocolo também emprega aumentos expressivos de carga a partir do estágio 3. O protocolo de Naughton é reservado para indivíduos com limitações físicas importantes, em especial idosos e sedentários, bem como em paciente em evolução recente de IAM e em portadores de ICC compensada * Recentemente, tem havido um maior interesse por protocolos de rampa. Esse interesse encontra subsidio no fato da rampa poder atender às características de linearidade nas respostas do consumo de oxigênio. Estes protocolos ao invés de estágios de duração definida, utilizam uma razão de incremento constante para a intensidade do esforço, que permite uma maior individualização e adaptação do protocolo às condições do paciente. Os protocolos de rampa podem ser realizados tanto em esteiras rolantes quanto em cicloergômetros.
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