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Cartas particulares e gravações fonograficas

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Cartas provas Documental
Previstas no art.364 e seguintes do NCPC, as cartas e provas documental refere-se a qualquer coisa capaz de demonstrar a existência de um fato. 
É tida como a prova mais forte do processo civil, embora o princípio da persuasão racional faculte ao juiz o seu afastamento pelos demais meios (testemunhal e pericial) produzidos nos autos qualquer representação de um pensamento, ordem, imagem, situação, ideia pode ser denominada documento.Com efeito o documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, tabelião ou oficial de justiça declarar que ocorreram em sua presença.
O art. 374 NCPC, possibilita que telegrama, radiograma ou qualquer outro meio de transmissão de informação possa ser admitido como prova documental no processo. Segundo o art. 376 NCPC, as cartas e registros domésticos memórias de fatos de sua vida pessoal ou profissional provam contra quem os escreveu.
Sendo impugnada sua autenticidade da reprodução mecânica o juiz ordenara a realização de exame pericial, caso não seja impugnada, essa presume aceita pela parte contrária. Ela faz prova se aquele contra quem foi produzida lhe admitir a conformidade.
Vimos que cartas e prova documental refere-se a qualquer coisa capaz de demonstrar a existência de um fato.
Toda prova documental deve ser produzida junto com a petição inicial, para o autor e para o réu no entanto em se tratando de documento novo, poderá ser levado aos autos em qualquer momento.
Provas Fonográfica
A época do início de vigência de nosso CC em 1917 as gravações se faziam em disco, sendo assim eram de péssima qualidade. Talvez fosse por esta razão e também porque a aparelhagem necessária para realiza-las fosse comercial e financeiramente inacessível ao público brasileiro.
As primeiras decisões conhecidas a nível de Tribunais Estaduais aconteceram no final da década de 40 em São Paulo, que era uma região rica e tecnicamente desenvolvida.
Sendo assim a gravação de conversa telefônica só em condições muito especiais poderá constituir prova idônea quando tiverem sido experimentadas os aparelhos próprios de fabricação insuspeitas e assistida a sua aplicação por um pessoa de confiança.
O NCPC aperfeiçoou a sistemática de produção de provas fonográficas dessa forma ainda que não se faça necessária a produção de prova pericial ou testemunhal em certos processos, pode ser preciso marcar audiência para reprodução desses documentos.
De acordo com o NCPC art. 435 é lícito às partes em qualquer tempo juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que se foram produzidos nos autos.
Não há dúvida de que o NCPC admitiu todos os meios modernos de captação de prova na pesquisa e demonstração de fatos em juízo entre eles sem dúvida de que meio de obtê-las deve ser conforme a lei e moral. 
O certo é que o NCPC admite a provas fonográfica não sendo indevida sua divulgação ou utilização com resguardo que a lei dá do segredo de justiça, art. 155 portanto não há divulgação ou utilização abusiva da gravação senão sua revelação entre própria partes.

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