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Nulidade das provas

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NULIDADE DAS PROVAS
O presente estudo tem como objetivo responder, de acordo com a Doutrina e a Lei vigente, quando poderá ser arguida a nulidade das provas no ramo do direito. Para isso, torna-se precípuo neste estudo compreender: QUANDO UMA PROVA É ILÍCITA???
De acordo com o art. 369 do NCPC, “as partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz”.
Porém, a Constituição Federal de 1988 determinou claramente no inciso LVI do art. 5º que “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. No mesmo sentido, o CPP, em seu art. 157, com redação dada pela Lei 11.690/08, determina que “são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais".
Dessa forma, além da prova ilícita em si, há também a que decorre dela chamada prova ilícita por derivação, existente no processo penal brasileiro, ou seja, a construção doutrinária consiste na inadmissão de prova, ainda que produzida licitamente, mas que decorra de uma prova considerada ilícita. Tal teoria encontra-se positivada no § 1º do art. 157, do CPP. 
Para DINAMARCO (2002, 50-51), provas ilícitas são as demonstrações de fatos obtidos por meios contrários ao direito e a prova será ilícita quando o acesso à fonte probatória ou a própria fonte for obtido ou aquela utilizada de modo ilegal. 
Como exemplos de provas ilícitas temos: confissão obtida sob tortura; o depoimento de testemunha sob coação moral; a interceptação telefônica clandestina; a obtenção de provas documentais mediante furto ou invasão de domicílio, etc.

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