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Questionário História da Idade Média Ocidental

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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL 
 
1. O pensamento filosófico da Idade Média, intensamente influenciado pelo 
cristianismo, amparou-se na fé e em dogmas religiosos. As bases filosóficas do período 
medieval foram representadas pelo pensamento de: 
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino 
 
2. Sobre o movimento das Cruzadas, em que a Igreja Católica procurou retomar as 
"terras santas" dos mouros, assinale a opção correta. 
As Cruzadas ampliaram as possibilidades do comércio europeu na Ásia 
 
3. A Idade Média já foi vista e chamada de muitas formas, como, por exemplo, pelos 
homens do Iluminismo, que a tratavam como: 
Idade das Trevas. 
 
4. Sobre a Baixa Idade Média, indique o item correto: 
A sociedade estava dividida em: clero, nobreza leiga, servos, vilões e 
comerciantes. 
 
5. "Como os laços familiares não bastavam, criaram-se laços artificiais, uns ligando 
homens livres entre si, outros ligando homens livres a dependentes. (...) A relação entre 
nobres, baseada na igualdade, fundamentava-se no contrato feudo-vassálico." - 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001. p. 31) 
Quais as obrigações do senhor com relação ao seu vassalo pressupostas no contrato 
feudo-vassálico? 
O senhor deveria defender o vassalo de seus inimigos e fornecer-lhe os meios 
necessários para seu sustento. 
 
6. "Hesitante em enfatizar o caráter `romano¿ do Império dos Francos, Carlos Magno 
em contrapartida aplicou-se por todos os meios em tornar romana - isto é, universal - 
a Igreja franca." - (ARNALDI, Girolamo. Igreja e Papado. In: LE GOFF, Jacques; 
SCHMITT, Jean-Claud. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. São Paulo: EDUSC, 
2002, 2v., v. I. p. 574) 
Qual a medida de Carlos Magno para transformar a Igreja franca numa igreja universal? 
Desenvolver ritos e regras uniformes para as igrejas e mosteiros do Ocidente. 
 
7. "Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles [os medievais] viam-se na época 
contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a 
posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do 
que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito." - (FRANCO JÚNIOR, 
Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001) 
Por que os renascentistas cunharam o preconceituoso termo "Idade Média" para 
denominar o período compreendido entre a Antiguidade e o século XVI? 
Porque compreendiam o período medieval como um intervalo entre dois picos 
de criação artístico-literária: a Antiguidade e o próprio século XVI. 
 
 
 
 
 
 
8. As práticas abaixo eram comuns, de maneira geral, no sistema feudal: 
I - Corvéia: trabalho compulsório nas terras do senhor em alguns dias da semana; 
II - Talha: Parte da produção do servo que deveria ser entregue ao nobre 
III - Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o 
moinho, o forno, o celeiro, as pontes; 
IV - Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça); 
V - Mão Morta: Era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família 
servil, em caso do falecimento do pai ou da família. 
VI - Albermagem: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da 
capela local; 
9. A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais 
é a convocação do III concílio de Toledo, aliança de Igreja Católica e os visigodos. 
Podemos entender este momento como: 
A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado 
sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
 
10. "PRIMEIRA REGRA DOS IRMÃOS MENORES Composta pelo bem-aventurado 
Francisco [de Assis] e aprovada sem bula pelo senhor papa Inocêncio. (...) 19. QUE OS 
IRMÃOS VIVAM COMO CATÓLICOS Todos os irmãos sejam católicos, vivam e falem como 
católicos. Se, porém, um deles, por palavras ou por atos, pecar contra a fé e a vida 
católica, sem querer se emendar, seja definitivamente expulso de nossa fraternidade. 
Consideramos todos os clérigos e todos os religiosos como nossos mestres, no que 
concerne à salvação de nossa alma e não se opuser à nossa regra, e respeitemos no 
Senhor a sua ordenação, seu ofício e seu ministério." 
(FRANCISCO DE ASSIS. Primeira regra dos irmãos menores. In: Regras dos monges. 
Pacômio, Agostinho, Bento, Francisco de Assis, Carmlo. São Paulo: Edições Paulinas, 
1993. p. 165) 
 
Com base no texto acima, marque a alternativa correta: 
A atuação de Francisco de Assis e de seus seguidores respeitava a hierarquia 
eclesiástica e a doutrina ortodoxa católica. 
 
11. O processo característico da reconfiguração política da Europa Ocidental na 
transição da Antiguidade para a Idade Média foi a: 
a) Instauração de monarquias germânicas. 
b) Investida cruzadista aos territórios árabes ibéricos. 
c) Substituição do poder imperial pelo poder papal. 
d) Associação do vigor físico à classe nobiliárquica. 
e) Decadência de todas as formas de autoridade. 
 
12. Quais eram as três ordens que compunham a sociedade medieval? 
a) Governantes, clérigos e leigos. 
b) Guerreiros, clérigos e trabalhadores. 
c) Episcopais, regulares e seculares. 
d) Senhores, vassalos e servos. 
e) Nobres, comerciantes e camponeses. 
 
13. Qual a língua que possuía hegemonia na Europa Medieval? 
a) Inglês 
b) Grego 
c) Não há hegemonia de uma língua. 
d) Gaélico 
e) Latim 
14. Dentre as razões enumeradas pelos historiadores para explicar os 
fenômenos das Cruzadas no período medieval temos: 
a) A intenção do Papa Urbano II de cristianizar as populações islâmicas no Oriente. 
b) O propósito de canalizar a violência dos bellatores para fora da Cristandade. 
c) A tentativa de acomodar os primogênitos da nobreza que buscavam angariar terras no Oriente. 
d) A busca, por parte da nobreza, da extinção dos laços de feudalidade instituídos durante a Idade Média 
Central através das relações de interdependência econômica. 
e) A necessidade de combater o islamismo, este considerado pela Igreja Católica como uma das mais 
perigosas heresias. 
 
15. "Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de 
orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa 
Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e 
Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos 
Romanos!¿ E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos 
príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e 
augusto". 
(Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germânia e Histórica ¿ Scriptores, 
t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais) 
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja 
e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. 
Mas a princípio desagradou-lhe tanto este ato que declarou que se acaso tivesse podido conhecer 
com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse 
um dia muito festivo." 
(Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, 
t. I, Société de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos 
medievais) 
 
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: 
a) Carlos Magno mostrou-se habilidoso politicamente, porque soube administrar a cobiça de outros candidatos à 
sagração e sua ascensão resultou da submissão dos demais pretendentes ao trono. 
b) A coroação como Imperador não se realizou,porque o rei franco não aceitou a submissão ao papa Leão III. 
c) Embora tenha aceitado o ritual de sagração da Igreja, Carlos Magno não se esforçou para restaurar a ordem nos 
negócios da Igreja. 
d) A coroação de Carlos Magno no natal do ano de 800 consolidou a posição dos francos 
com os senhores do Ocidente, dada a conquista militar dos territórios e também a 
aliança com a Igreja. 
e) Carlos, rei da França, tornou-se imperador do Ocidente por decisão da Igreja, que queria ver reconstituído o 
Império Romano do Oriente sob sua autoridade. 
 
16. A maior parte da arte medieval que chegou aos dias de hoje tem um foco 
religioso fundamentado no Cristianismo. Essa arte era muitas vezes financiada 
pela Igreja; bem como por figuras poderosas do clero, como bispos; por grupos 
comunais, como os dos mosteiros; ou por patronos seculares ricos. Como no 
período a vasta maioria dos camponeses era iletrada, quem detinha o monopólio 
da cultura eram os clérigos. Diante de uma população campesina iletrada, qual 
era o principal meio de instrução? 
a) Pelas artes visuais, aliadas aos sermões, como método para comunicar as 
ideias religiosas. 
b) Pelas tradições orais passadas pelos bispos locais aos camponeses que frequentavam as pequenas 
igrejas das aldeias e que passavam os ensinamentos aos seus filhos e assim sucessivamente. 
c) Pelas aulas ministradas pelos clérigos sobre a vida de Cristo, de onde eram retirados exemplos para 
serem utilizados na vida cotidiana. 
d) Pelas artes visuais produzidas pelos bispos e divulgadas pela Igreja. 
e) Pelas pregações dos religiosos, que embebiam em seu discurso elementos da racionalistas mesclados 
a preceitos religiosos. 
 
17. A organização visigótica no século VII é um bom exemplo de organização de 
reinos germânicos em que se destacam: 
a) Aproximação entre episcopado e elite local influenciando as formas políticas 
dos reinos. 
b) A busca de restituírem o Império Romano, busca de todos os monarcas germânicos. 
c) Ausência do juramento de fidelidade e crescimento urbano. 
d) Guerra civil constante e ininterrupta. 
e) Fragilidade política e social, gerando uma intensa fuga para o campo. 
 
18. A chegada de Martinho de Braga ao Reino Suevo representou a valorização 
da Igreja Católica local, uma vez que o bispo acabou atuando como: 
a) Um conselheiro para o monarca, uma vez que oferecia legitimidade ao rei, defendendo que 
ele era o Deus encarnado. 
b) Nenhum efeito prático, pois o reino suevo não aceitou de fato a presença do cristianismo. 
c) Um legitimador da monarquia, mas com um contraponto de ter a Igreja local 
respeitada e difundida. 
d) Um governante de província romana, se opondo a existência do reino dos suevos. 
e) Um novo rei para região, que vence os Suevos e criam um novo reino romano. 
 
19. Em função de sua antifeudalidade e seu anticlericalismo, foi nas cidades que se 
concentraram todas as formas de marginalidade social. Dentre estas, podemos citar o 
surgimento de movimentos de espiritualidade leiga que acabaram por serem 
considerados pela Igreja como heresias. As heresias dos séculos XII e XIII, como o 
catarismo, tiveram como principal característica: 
a) Retomar os ideais das heresias do início da Idade Média como o monofisismo. 
b) Contestar a adoração dos santos e das imagens religiosas. 
c) Representar exclusivamente os anseios de liberdade da ordo dos laboratores. 
d) Serem essencialmente movimentos sociais de contestação da autoridade papal, que 
viviam dentro do ideal da vita apostólica. 
e) Debater a natureza da figura de Jesus Cristo e o dogma da Trindade. 
 
20. "Foi contudo no século XII, com São Bernardo [de Claraval] (1091-1153), 
que a ideia de Guerra Santa foi melhor elaborada e justificada, ganhando 
contornos definitivos. Para ele, a Cruzada, mais que um fato político e militar, 
era uma liturgia, devendo por isso estar aberta a todos e não apenas a uma elite. 
Pelo contrário, dela deveriam participar de preferência os maus cristãos, os 
grandes pecadores. Uma atividade tão purificadora deveria ser considerada 
santa." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. As Cruzadas. Guerra Santa entre Ocidente e Oriente. São 
Paulo: Editora Moderna, 1998. p. 28) 
Com base no texto, marque a alternativa correta: 
a) Bernardo de Claraval defendia a subordinação da Cruzada ao calendário litúrgico. 
b) Bernardo de Claraval defendia que todos poderiam se alistar no exército cruzado. 
c) Bernardo de Claraval defendia que somente os maus deveriam participar da Cruzada. 
d) Bernardo de Claraval defendia que participar da Cruzada redimia o fiel de 
seus pecados. 
e) Bernardo de Claraval defendia que a Cruzada deveria ser um movimento popular. 
 
 
 
 
 
21. Na primeira unidade do curso discutimos sobre o papel da educação, como 
um dos elementos que se modificam na passagem entre a Antiguidade e Idade 
Média. Esta transformação esteve relacionada a elementos políticos e culturais 
que marcam o período como um todo. A partir do apresentado, tendo como 
principal foco a questão da transição dos períodos, disserte sobre as 
transformações na educação, de um modelo romano para um eclesiástico no fim 
do Império e nos novos reinos. Se o aluno for desenvolver esta questão em seu 
gabarito o professor deve exigir constem as seguintes ideias, exceto: 
a) O entendimento de transição, que não podemos imaginar o desaparecimento da Escolas romanas de 
uma hora para outra com o fim do Império. 
b) A noção de uma tradição que se propões clássica, que apesar de diversa bebe em elementos helênicos 
e gregos. 
c) O monopólio que a Igreja busca das escolas e da educação, negando a 
qualquer segmento social este direito. 
d) Que as escolas romanas serão o modelo para o sistema de formação do clero, tanto que materiais 
clássicos são traduzidos e ensinados aos futuros clérigos. 
e) Que há um processo de empobrecimento dos conteúdos por conta do direcionamento eclesiástico, 
passando a adotar modelos esquemáticos como o proposto pelas sete artes liberais. 
 
22. "Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram 
nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos 
Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de 
inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é 
uma questão de mérito, e não de força [...]." 
O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à ideia de 
que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva 
incorreta sobre o contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões 
bárbaras. 
a) Com a diminuição do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a 
penetração de povos bárbaros no território romano. 
b) Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu território e não tinham 
cultura romana, não falavam latim nem possuíam costumes e tradições romanas. 
c) Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos 
limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como 
soldados. 
d) Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm 
nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que formaram a atual França. 
e) Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e bretões ¿ foram o principal e mais 
numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano. 
 
23. Quais desses povos empreenderam a conquista gradativa do chamado Império 
Romano do Ocidente? 
I -Hunos, Ostrogodos e Burgúndios 
II - Alanos e Suevos 
III - Visigodos e Vândalos 
IV - Gregos e Africanos 
V- Anglos, Saxões e Jutos 
VI - Hérulos e FrancosEstão corretas: 
a) I-III-VI 
b) I-II-III-V-VI 
c) IV-V-VI 
d) I-II-III - VI 
e) I-II-IV-V-VI 
24. Durante muito tempo, diversos autores rotularam o período conhecido como Idade 
Média, como Idade das Trevas. A expressão foi datada pela primeira vez pelo italiano 
Petrarca (1304-1374), quando se referia ao período anterior como tenebrae. Em 1469 
o bispo Giovanni Andrea, bibliotecário papal, falava em Média Tempestas, literalmente 
Tempo Médio, mas também com o sentido figurado de flagelo, ruína. A ideia se enraizou 
quando em meados do século XVI Vasari, numa obra biográfica de grandes artistas do 
seu tempo, popularizou o termo Renascimento. Baseado nesses dados, qual das 
alternativas explica a associação do Período Medieval como uma "Era de Trevas". 
a) O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um 
momento onde, por ter havido muitas guerras e pestes, foi um período considerado "negro" na História. 
b) O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um 
período onde não haveria a opulência da Época Moderna, com poucos progressos humanos e científicos 
e culturais 
c) O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o 
Período Medieval, a um período onde não haveria a opulência da Época Antiga 
e nem seu retorno, já no Renascimento, sendo classificado como uma 
interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e 
culturais, onde imperava a superstição, a barbárie e ignorância. 
d) O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um 
período consequente a decadência da Época Antiga (expresso prioritariamente pelo colapso do Império 
Romano causado pelas Invasões Germanas). 
e) O termo Idade das Trevas foi uma construção com o intuito de associar o Período Medieval, a um 
período onde não haveria a opulência do Renascimento, sendo classificado como um momento de pouco 
progresso humano e científico. 
 
25. Durante os séculos V e VI, os estados germânicos e a Igreja assentados no 
Mediterrâneo ocidental não se veem mais como estranhos. Os reinos se convertem ao 
Catolicismo e a Igreja mantém o diálogo com eles. Nestes séculos se produz uma fusão 
das contribuições bárbaras e da civilização romana. Romanidade, Germanidade e 
Cristandade se misturam nos aspectos humano, institucional, social, econômico, 
religioso e, fundamentalmente, cultural. 
 
I. Religião - num primeiro momento serviu como marca da identidade e tornou-se no século VI 
fator de unidade. A evangelização ajudou na aproximação dos germanos e romanos. 
II. Exército - O recrutamento de soldados germanos para as legiões romanas e a presença de 
germanos nos altos cargos militares foi uma prática comum em todo Baixo Império Romano. 
III. Língua - O Latim foi imposto primeiro nas cortes e na aristocracia germana, depois nas 
camadas inferiores da sociedade. A superioridade numérica dos romanos em relação aos 
germanos, foi fator de grande relevância. 
IV. Pacificação - Com o sucesso das migrações germanas, não restaria alternativa aos romanos a 
não ser a boa convivência entre ambos. 
V. Moeda - Logo que os povos germanos assentaram no Mediterrâneo, a moeda utilizada para 
trocas comerciais foi unificada, facilitando a unidade comercial. 
 
São fatores que estimularam a fusão entre os Estados Germânicos e os Romanos: 
a) I-II-III 
b) II-III-IV 
c) I-III-V 
d) II-III-V 
e) I-IV-V 
 
 
 
 
 
 
26. Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por 
continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo, 
e o antigo é o fim, ou queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes 
elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média. 
I - A organização da Igreja Católica Apostólica Romana 
II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente 
III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo 
IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se autoproclama Imperador Romano 
V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento 
que a Igreja diz ter sido deixado por este. 
 
Estão erradas: 
a) Somente I, III e V 
b) Somente I, II e IV 
c) Somente II e IV 
d) Somente I e IV 
e) Somente I e III 
 
27. Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas 
fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos 
chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o 
Império Romano Ocidental se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a 
tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo: 
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" 
migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano. 
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram 
o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais. 
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para 
invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. 
Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região 
ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões. 
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das 
fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do 
exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de 
comando. 
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras 
interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações 
germanas. 
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas: 
a) I-II-III-IV 
b) I-IV 
c) II-III-IV 
d) I-IV-V 
e) III-IV-V 
 
28. Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas 
a uma concepção acerca do medievo que via o período como: 
a) Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império 
Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das ideias iluministas. 
b) Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos 
e retomado pelos homens do século XVI. 
c) Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna. 
d) Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século 
XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome. 
29. "Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata 
ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da 
divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando 
toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos 
permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade 
verdadeira." 
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os embates 
de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, formato 
constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. Podemos 
exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos 
ao longo dos séculos VI e VII: 
a) Conversão das lideranças como marco de aliança 
b) Perseguições religiosas constantes e vigorosas. 
c) Separação do poder laico e poder religioso.d) A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja. 
e) Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades. 
 
30. Relacione a Peste Negra com a expansão comercial. 
RESPOSTA DA INTERNET: 
Os animais de transporte e as peças de roupa dos comerciantes serviam de abrigo para as pulgas 
infectadas. Nos veículos marítimos, os ratos eram os principais disseminadores dessa poderosa 
doença. O intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, reavivado a partir do século XII, explica 
a chegada da doença na Europa. 
 
31. Constantemente são criados termos para explicar momentos históricos, como a 
ideia de feudo-aburguesamento dos séculos XII-XIII, conhecedor do contextos, 
podemos pensar sobre o que este conceito quer dizer... Disserte: 
 
 
 
32. "Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu 
depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro 
apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos 
Romanos o aclamou: Vida e Vitória para Carlos Augus →, coroado por Deus 
grande e pacífico Imperador dos Romanos! E depois deste louvor foi adorado 
pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação 
de patrício, foi chamado imperador e augusto. (A∩a≤sLaurissenses. A.801, 
Fernanda Esπnosa, Moνmenta Germania e Histórica –Scrip → res, t. I, Ha∩over. 
Citado em Na → logia des históricos medievais) 
 "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito 
perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, 
recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto 
este ato que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a 
intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um 
dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. 
Teulet, Euvres Completes - Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado 
em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) 
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que nos 
referimos... 
a) Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império. 
b) Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente. 
c) A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma. 
d) Coroação de Luís O Piedoso, o primeiro imperador franco católico. 
e) A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés. 
33. "Eram cartéis que tinham por objetivo a eliminação da concorrência no 
interior da cidade e a manutenção do monopólio de uma minoria de mestres no 
mercado urbano" (LE GOFF, Jacques A civilização do Ocidente medieval.). 
Sobre as associações de importantes grupos sociais da Idade Média, o texto 
caracteriza de maneira típica: 
a) As universidades medievais 
b) As corporações de ofício 
c) As seitas heréticas 
d) A atuação das ordens mendicantes 
e) O domínio dos senhores feudais 
 
34. Na Europa, entre os séculos XI e XV, ocorreram transformações sociais, políticas, 
econômicas e culturais, dentre as quais não se pode citar: 
a) A consolidação da influência bizantina na Igreja; 
b) A dissolução gradual do trabalho servil; 
c) O surgimento de uma cultura antropocêntrica; 
d) O desenvolvimento do capital comercial; 
e) O início da centralização do poder político. 
 
35. A Peste Negra foi uma dos elementos da trilogia guerra, fome e peste que marcou 
os estudos acerca da crise do século XIV. Uma das consequências do impacto da peste 
sobre a economia medieval foi: 
a) A diminuição da mão-de-obra disponível e a estipulação de medidas jurídicas que 
buscavam prender o trabalhador à terra. 
b) A diminuição da cunhagem de moedas pelos monarcas da França e a decorrente valorização da moeda francesa. 
c) A dificuldade generalizada na produção de alimentos em todas as regiões da Europa por volta de 1347-1348. 
d) O surgimento de leis que aumentavam o salário dos trabalhadores na tentativa de suprir a falta de mão-de-obra. 
e) O fim das relações entre senhores e servos, estabelecidas nos séculos anteriores. 
 
36. Considere as afirmativas abaixo. 
I. "Segundo Tácito, essa sociedade (...) desconhecia o Estado e a cidade como organismos 
político-administrativos. O poder político estava nas mãos de uma Assembléia de Guerreiros, que 
posteriormente deu origem à nobreza medieval. O elemento de maior prestígio era o guerreiro, o 
homem livre, e a vida social centrava-se na tribo ou clã, ou seja, nos laços de sangue." 
II. "A base de toda a estrutura social residia no sippe - comunidade de linhagem que assegurava 
a proteção do grupo sob sua autoridade. (...) O casamento era monogâmico (...) A mulher dividia 
com o marido as tarefas de proteção ao grupo familiar (...)." 
III. "A economia dessas tribos (...) estava baseada na agricultura e na pecuária (...): plantavam 
e colhiam em grupo. Além disso, praticavam a caça e a pesca e não excluíam a pilhagem como 
atividade complementar (...)." 
IV. "A metalurgia ocupou papel importante na sociedade (...). O grande desenvolvimento da 
atividade bélica foi responsável para fabricação de armas, carros de combate e barcos bastantes 
eficientes." 
 
Eles identificam os costumes dos povos: 
a) Mongóis 
b) Tártaros 
c) Eslavos 
d) Germânicos 
e) Sarracenos 
 
 
 
 
37. A Igreja Cristã romana esteve desde Constantino apoiada na estrutura do 
Império, com sua fragilização no oriente temos algumas teorias sobre os 
motivos da Igreja ter conseguido se manter viva. Seguindo as linhas 
historiográficas mais recentes podemos afirmar que a Igreja na Primeira Idade 
Média: 
a) A Igreja Romana acaba no Ocidente, vendo surgir um novo modelo no Oriente, que só mais tarde 
voltaria a Europa como a Igreja nicena. 
b) A Igreja Nicena é a vertente que dominou a Europa durante toda a Idade Média usando um discurso de 
que o fim do mundo se aproximava e não adiantava seguir as lideranças políticas. 
c) A Igreja Católica concentra seus poderes em Roma, partindo deste ponto para conquistar 
religiosamente o mundo Ocidental. 
d) A Igreja Católica foi a sucessora do Império e toda a população e os reinos passaram a ter que obedecê-
la. 
e) A igreja se aproximou das lideranças locais, assumindo características muito 
mais locais, ainda que seu discurso o tempo todo reafirme unidade. 
 
38. Como produto do crescimento demográfico-econômico-urbano, surgiram as 
Universidades no século XIII. Nascidas inicialmente como corporações de ofício, 
tinham como característica geral: 
a) Terem como mestres somente eclesiásticos. 
b) A dependência de seu prestígio relacionada ao renome de um grande mestre. 
c) Serem formadas somente por professores laicos. 
d) Estarem sempre instaladas em edifícios vinculados a uma Catedral. 
e) A independência frente aos poderes eclesiásticos. 
 
39. Como um dos construtos ideológicos formadores do imaginário medieval, 
temos a Sociedade das três ordens. Inicialmente enunciada por Aldeberon de 
Laon no século X, este ideal de sociedade tripartida propunha papéis específicos 
para um dos grupos sociais do período medieval e influenciou a sociedade 
francesa até às vésperas da Revolução francesa. Sobre este ideal de 
representação social podemos afirmar que: 
 
a) Este modelo de sociedade era fragmentado e hierárquico, não havendo percepção de unidade na 
totalidade do corpo social. 
b) Era uma razoável descrição da real sociedade medieval a partir do século X. 
c) Constituía-se a partir de um ideal de igualdade entre os grupos, a saber: os oratores, bellatores e 
laboratores, aos quais destinavam-se funções determinadas. 
d) Embora os três grupos fossem descritos neste modelo como 
complementares;esta complementaridade estava pautada na desigualdade 
considerada como natural. 
e) Neste modelo ideal, aos bellatores, postos no topo desta sociedade, cabia a função de sustento do 
restante da sociedade. 
 
40.

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