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Aula 2 Elementos de projeto

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Disciplina: PONTES DE CONCRETO
Professor: Everton Luiz da Silva Mendes
Material fornecido por: Aline da Silva Ramos Barboza
	ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
PROJETO
Produto de um processo criativo considerando melhoria de alternativas até a definição do projeto final;
“Design of bridge structures should be in accord with requirements established by the owner, adapted to the geometric conditions of the site and in accord with the structural provisions of the applicable codes and specifications.” (ACI343r)
Introdução
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
PROJETO
Processo parte das condições locais, onde a obra deve ser implantada (topografia, geologia, condições climáticas, tráfego, etc.), considera os materiais e as técnicas construtivas disponíveis, os tipos estruturais e a fundamentação teórica necessária ao desenvolvimento;
Processo de projeto: concepção, desenvolvimento e detalhamento, avaliação e comunicação.
Introdução
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
PROJETO
Condições Locais; 
ambiente salino
concreto é mais resistente a corrosão.
comprimento do vão
aço apresenta melhor desempenho para grandes vãos.
concreto normalmente usado para pequenos vãos.
Disponibilidade de materiais
concreto pré-moldado ou moldado no local
aço pode ocasionar aumento de custo
Transporte de peças
Taxas de importação
Introdução
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
PROJETO
Técnicas construtivas
construção segmentada
escoramento
formas
Introdução
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Introdução
Necessidade/ Problema
Fonte: Rezende e Anderby
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
PROJETO
Necessidade de aplicação do conceito de Engenharia Simultânea; 
Valorização do projeto na obtenção da qualidade do produto e eficiência do processo produtivo;
Planejamento das atividades de projeto, buscando o paralelismo das atividades, ressaltando as interfaces existentes e possibilitando redução de prazos;
Equipes multidisciplinares de projeto para uma maior integração entre as especialidades envolvidas e consideração do ciclo de vida do produto;
Estrutura organizacional adequada e interatividade nas equipes de projeto;
Introdução
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
PROJETO
Necessidade de aplicação do conceito de Engenharia Simultânea; 
Tecnologia da informação como ferramenta para a eficiência do fluxo de informação;
Coordenação de projetos para promover a integração do processo projetual e mediar questões conflitantes;
Satisfação do cliente.
Introdução
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
FUNDAÇÕES
Superficiais (diretas): blocos e sapatas
Profundas: estacas e tubulões
PILARES
Pequena altura: maciços ou formados por fustes ligados por vigas transversais
Grande altura: seção retangular ôca ou em forma de H.
ENCONTROS
Dimensionados para absorver os grandes esforços horizontais decorrentes de frenagem dos veículos.
Elementos Estruturais
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
SUPERESTRUTURA
Estrado: parte que serve de apoio imediato aos elementos com função viária.
Elementos estruturais: laje do tabuleiro e vigamento
Elementos utilitários: pista de rolamento, passeios, barreiras de proteção, guarda-corpo, juntas, dispositivos de drenagem, dispositivos de iluminação, tubulações para utilidade pública, placas de transição.
Elementos Estruturais
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Como a estrutura se deforma sob atuação de um determinado carregamento?
Como essas cargas caminham ao longo da estrutura? 
Princípios básicos (Stuchi):
É fundamental visualizar o caminhamento das cargas; desde o ponto de aplicação até a fundação; 
É conveniente projetar a fundação sob as cargas a suportar; preferencialmente fazendo coincidir o centro de gravidade das cargas com o da fundação;
Princípio do caminho mais curto: arranjo estrutural mais eficiente;
Elementos Estruturais
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Princípios básicos (Stuchi):
Princípio da rigidez;
Princípio da distribuição: evitar concentrações de esforços;
A eficiência das estruturas depende da forma como elas são solicitadas e da utilização de materiais adequados para cada caso
Elementos Estruturais
TRAMO
 vão da ponte
VÃO TEÓRICO DO TRAMO
distância, medida horizontalmente, entre os eixos de dois suportes consecutivos
ALTURA DE CONSTRUÇÃO
distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da superestrutura
ALTURA LIVRE
distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geométricos
ESCONSIDADE
quando o eixo longitudinal da ponte não forma um ângulo reto com o eixo longitudinal do obstáculo transposto.
GABARITO
conjunto de espaços livres que a seção transversal da ponte deve ter para cumprir sua finalidade.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geométricos
As estradas federais são divididas em:
Classe I (7,20m)
Classe II (6,00m a 7,00m)
Classe III (6,00m a 7,00m)
Velocidades diretrizes (Km/h) em rodovias federais
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geométricos
Raios mínimos de curvatura horizontal (m) em rodovias federais
Elementos Geométricos
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
 Rampas máximas (%) em rodovias federais.
DECLIVIDADES TRANSVERSAIS
estradas não pavimentadas – 3 a 4%
estradas com pavimento tipo intermediário – 2 a 3%
estradas com pavimento tipo superior – 1 a 2%
Elementos Geométricos
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Planta e perfil do trecho da rodovia onde será construída a ponte em uma extensão que ultrapasse 1000m para cada lado.
Planta do terreno onde vai ser implantada a ponte, numa extensão tal que exceda de 50 metros, em cada extremidade, seu comprimento com curva de nível de metro em metro e contendo a posição do eixo e a esconsidade. 
Perfil ao longo do eixo locado numa extensão que exceda de 50 metros, em cada extremidade, o comprimento da ponte.
Quando se tratar de transposição de curso d’água, seção do rio segundo o eixo locado com as cotas de fundo do rio em pontos distanciados de 5 metros.
Elementos Topográficos
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Cotas de máxima cheia e estiagem observadas com indicação das épocas, frequência e período dessas ocorrências;
Dimensões e medidas físicas suficientes para a solução dos problemas de vazão do curso d’água sob a ponte e erosão do leito, quais sejam: 
área da bacia hidrográfica a montante da obra até a cabeceira;
extensão do talvegue desde o eixo da obra até a cabeceira;
altura média anual das chuvas;
declividade média do espelho d’água em um trecho próximo da obra, de extensão suficiente para caracterizá-la, bem como indicações concernentes à permeabilidade do solo, existência na bacia hidrográfica de vegetações e retenções evaporativas, aspecto das margens, rugosidade e depressões do leito no local da obra.
Elementos Hidrológicos
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Notícias sobre a mobilidade do leito.
Se a região for de baixada ou influenciada por marés, a indicação dos níveis máximo e mínimo das águas, velocidades máximas de fluxo e de refluxo, na superfície, na seção em estudo.
Informações sobre obras de arte existentes na bacia, com indicações de comprimento, vazão, tipo de fundação, etc.
Notícia sobre serviços de regularização, dragagem, retificações ou proteção das margens.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Hidrológicos
COLETA E PESQUISA DE DADOS
Coleta e exame de todas as informações existentes – topografía, geomorfologia, solos, geologia, hidrologia, clima e vegetação da região atravessada pela rodovia, incluindo publicações, cartas, mapas, fotografías aéreas e outras.
ANÁLISE DE FOTOGRAFIAS AÉREAS
Análise interpretativa das fotografias aéreas da região, buscando-se separar as unidades mapeáveis de interesse geotécnico, bem como detectar
as feições (falhas, juntas, contatos, xistosidades, estratificações) que possam interferir no estabelecimento das condições geométricas e geotécnicas das diretrizes; delimitação de locais com probabilidade de ocorrência de materiais de construção, zonas de tálus, cicatrizes de antigos movimentos de taludes; zonas de solos compressíveis; zonas de serras; escarpas, cuestas etc.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
INVESTIGAÇÕES EM CAMPO
São investigações complementares de campo a fim de consolidar a interpretação das fotografias aéreas e permitir a execução do plano de sondagens.
Esta fase determinará a configuração espacial das formações ocorrentes, seus aspectos estruturais, texturais e mineralógicos, as modificações introduzidas por fenômenos secundários (tectônica, intemperismo, erosão, metamorfismo, etc.) com vistas à avaliação de seu comportamento geotécnico e sua trabalhabilidade como material de construção.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
INVESTIGAÇÕES EM CAMPO
Especial interesse deverá ser dado às resultantes da iteração geologia-clima, ou seja, geomorfologia, vegetação, solos, hidrologia, hidromorfismo. Ao mesmo tempo, todas as áreas assinaladas como passíveis de fornecer materiais aproveitáveis, zonas de ocorrências de solos compressíveis, e áreas potencialmente instáveis deverão ser visitadas e examinadas, a fim de se estimar as características e problemática inerente.
A área a ser pesquisada deverá abranger toda a região onde se inseriram as alternativas, dando-se maior ou menor extensão lateral a de materiais próprios para construção.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
PLANOS DE SONDAGEM
O plano de sondagens de reconhecimento abrangerá área que permita entre as alternativas, a escolha da melhor linha considerando o aspecto geológico. As sondagens serão mecânicas e/ou geofísicas, de acordo com a finalidade desejada. O estabelecimento deste plano será baseado em mapas preliminares e demais informações geológicas disponíveis, e buscará a solução para os grandes problemas geológicos-geotécnicos, tais como:
a) zonas de tálus;
b) zonas sedimentares recentes, sobretudo com presença de solos compressíveis;
c) zonas de instabilidade potenciais ou reais;
d) passagens em gargantas e meias-encostas íngremes;
e) zonas com ocorrência de solos coluviais.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
PLANOS DE SONDAGEM
Nas zonas de tálus, de solos coluviais, meias-encostas íngremes e zonas de instabilidade em geral, as sondagens buscarão determinar as espessuras e a natureza do material incoerente, a profundidade, a posição especial, a natureza e as características do substrato rochoso, além de posição e orientação do fluxo das águas subterrâneas; nas zonas sedimentares recentes as sondagens buscarão determinar a espessura, bem como, coletar amostras que permitam avaliar as características físicas e mecânicas dos solos ocorrentes e do material consistente sobreposto além da posição do lençol freático.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
MAPEAMENTO GEOLÓGICO
Deverá ser montado o mapeamento geológico da área estudada indicando:
a) as ocorrências de materiais de construção e as informações preliminares;
b) zonas de solos talosos;
c) zonas de sedimentares recentes; com presença de solos compressíveis;
d) zonas de rochas aflorantes;
e) aspectos estruturais, tais como, direção e mergulho da camada;
f) xistosidade, fraturas, sendo representados por simbologia em vigor;
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
MAPEAMENTO GEOLÓGICO
g) orientação do nível médio do lençol freático;
h) zonas de instabilidade que necessitem estudos especiais de estabilização com
caracterização da natureza do material, através de simbologia;
i) outros elementos de interesse da geologia aplicada à engenharia rodoviária.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
MAPEAMENTO GEOLÓGICO
Os mapas geológicos preliminares das alternativas escolhidas sofrerão nesta fase, um detalhamento sistemático através de novas observações cuidadosas (medidas de atitudes, xistosidade, diaclasamento, localização mais precisa de contatos) e dos resultados das sondagens previstas no plano de sondagem. Deverão ser cartografados com simbologia conveniente, os contatos geológicos, as linhas tectônicas, as atitudes das camadas, além da compartimentação pedológica da estrada.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
MAPEAMENTO GEOLÓGICO
Serão também registrados e cartografados os afloramentos rochosos e o lençol freático com indicação de possíveis orientações. As ocorrências de tálus, colúvios, meias-encostas e gargantas íngremes, deverão ter suas extensões cartografadas com a precisão possível, fornecendo-se ao mesmo tempo, indicações sobre suas espessuras, naturezas, orientação espacial, profundidade de substrato rochoso, dentro da precisão alcançada pelas sondagens efetuadas.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
MAPEAMENTO GEOLÓGICO
Zonas de solos compressíveis, além da delimitação sofrerão, através de simbologia, a indicação de suas espessuras e características fornecidas pelas sondagens efetuadas. 
Serão representadas ainda, através de simbologia convencionada, as feições geomorfológicas notáveis: escarpas, cuestas, cristas, alinhamentos, e outras de interesse.
Com base ainda nos estudos fotointerpretativos e mapeamentos executados, será feita a cartografia final das ocorrências consideradas interessantes para utilização.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
DESCRIÇÃO GEOLÓGICA DA REGIÃO
Será procedida a descrição geológica da região estudada, contendo:
a) Situação geográfica;
b) Clima;
c) Solos e vegetação;
d) Aspectos fisiológicos e geomorfológicos;
e) Aspectos geológicos:
	– estratigráficos;
	– tectônicos;
	– litológicos;
f) Aspectos hidrogeológicos
g) Ocorrências de materiais para pavimentação.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
RECOMENDAÇÕES
Serão estabelecidas recomendações para solução de problemas construtivos da rodovia decorrentes da formação geológica da região tais como:
a) Cortes e aterros em zonas de instabilidade
b) Aterros em solos compressíveis.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geológicos
ESTUDO DO SUBLEITO
Ao longo do eixo do traçado selecionado, e baseado em seu Projeto Geométrico (Básico), serão executadas sondagens no corpo estradal, situadas a intervalos de no máximo de 500 m, localizados de forma a se ter no mínimo uma sondagem representativa em cada corte, atingindo a profundidade de 1,0 m a baixo do greide do projeto geométrico. As amostras coletadas em cada furo, nos diversos horizontes de material, serão objeto de ensaios de caracterização (limite físico e granulometria), compactação e ISC.
No caso de impossibilidade de coleta de amostras nos pontos mais altos dos cortes, serão executadas sondagens próximas aos PP, até atingir a profundidade da cota do greide, submetendo-se as amostras colhidas a ensaios de caracterização, compactação e ISC.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
ESTUDO DO SUBLEITO
Será executada, no mínimo, uma sondagem nas seções centrais das gargantas das linhas selecionadas, com o objetivo da definição da profundidade da rocha, espessura da camada de solo, classificação dos materiais, seguindo-se o mesmo procedimento nas encostas íngremes, zonas coluviais e de tálus.
Nas áreas de solos compressíveis e nos locais de implantação dos aterros, deverão ser determinadas as espessuras médias das camadas moles e os valores preliminares das coesões e coeficientes de adensamento, obtidos por sondagem e ensaios especiais, conforme as determinações contidas na Norma DNER PRO 381/98 – Projeto de Aterros sobre Solos Moles para Obras Viárias.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
ESTUDO DO SUBLEITO
As sondagens nos cortes para verificação do NA constarão de, no mínimo, 3 furos, um em cada ponto de passagem (PP) e o outro no meio do corte, todos até a profundidade de 1,50 m abaixo da cota do subleito.
ELABORAÇÃO DE PLANO DE SONDAGEM OU INVESTIGAÇÕES
A partir do reconhecimento geológico-geotécnico da faixa do projeto, deverá ser elaborado o plano de sondagens ou de investigações a ser discutido e previamente aprovado pela Fiscalização da UNIT ou da Coordenação de Projetos da CGDESP/DNIT. A distribuição, espaçamento e número das sondagens/ensaios “in situ” e de laboratório serão orientados em função das características específicas de cada trecho e recomendações a seguir:
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS E REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO
Os materiais a serem movimentados na terraplenagem bem como os materiais constituintes do subleito deverão caracterizar geotecnicamente, através da realização de investigações, de tipos e quantidades suficientes a serem definidas no plano de sondagens/investigações.
As sondagens e coleta de amostras dos cortes e subleito deverão contemplar, no mínimo:
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS E REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO
a) Realização de sondagens ao longo dos segmentos de corte, incluindo horizontes subjacentes ao greide de terraplenagem previsto para fins de orientação na elaboração dos projetos de pavimentação, geotécnico/terraplenagem e drenagem profunda conforme orientações a seguir:
b) Furos de sondagem com espaçamentos variáveis em segmentos de corte, máximo de 150m respeitando o número mínimo de furos de sondagens conforme o quadro a seguir:
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS E REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO
c) Elaboração do boletim de sondagem, no qual deverá constar a estaca, posição do furo, as profundidades de início e fim do horizonte coletado e a classificação expedita do material.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO
− Análise granulométrica por peneiramento simples;
− Análise granulométrica por sedimentação em amostras representativas dos grupos de solos existentes com características geológico-geotécnicas similares;
− Limite de liquidez;
− Limite de plasticidade;
− Ensaios de compactação com no mínimo 5 pontos;
− Ensaios de ISC de todos os pontos.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
INVESTIGAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA
Através da observação e anotação no boletim de sondagem da presença do nível d´água ou umidade excessiva até a profundidade de 3,0m abaixo do greide do projeto geométrico (pavimento acabado). em todos os furos dos cortes ou em greide colado, deverão ser coletadas amostras para determinação da umidade natural.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
ESTUDO DE FUNDAÇÃO DOS ATERROS
Toda vez que houver dúvida sobre a capacidade do suporte dos terrenos de fundação dos aterros, haverá necessidade de se desenvolver estudo geotécnico especial que defina a capacidade de suporte do terreno natural. Este estudo consistirá, basicamente de:
a) Coleta de amostras através do amostrador Shelby;
b) Execução de sondagens SPT;
c) Determinação da espessura das camadas;
d) Determinação de umidade natural;
e) Determinação da massa específica aparente;
f) Determinação da massa específica real dos grãos;
g) Granulometria;
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
ESTUDO DE FUNDAÇÃO DOS ATERROS
h) Limite de liquidez;
i) Limite de plasticidade;
j) Resistência à compressão simples;
k) Adensamento;
l) Triaxial rápido.
Quando justificável, os ensaios de resistência à compressão simples e triaxial rápido podem ser substituídos por ensaios de cizometria (vane shear). Deverão ser feitas as comparações técnico-econômicas para as várias soluções de aterros sobre solos compressíveis, inclusive comparando as soluções de aterros com estruturas de concreto.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
ESTUDO DOS LOCAIS DAS FUNDAÇÕES DAS OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS
As sondagens para fundações das obras-de-arte especiais serão feitas de acordo com seguinte metodologia:
a) escolha dos locais em que se localizarão as obras-de-arte;
b) sondagens preliminares, a fim de definir o tipo estrutural a ser adotado na obra;
c) sondagens definitivas.
As sondagens preliminares e definitivas serão feitas de acordo com o que preceitua o Manual de Implantação Básica, do DNER/IPR - 1996.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
ESTUDO DE ESTABILIDADE DOS TALUDES
O trecho em projeto, considerando a estabilidade de taludes, deverá ser dividido em subtrechos homogêneos e em cada um deles deverá ser investigado, por amostragem, o comportamento dos taludes dos cortes de altura superior a 5 m. O mesmo cuidado deverá ser aplicado nos estudos dos locais de empréstimos e botaforas.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
Elementos Geotécnicos
DEFINIÇÃO
Denomina-se Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica-Ambiental de Rodovias o conjunto de estudos desenvolvidos para avaliação dos benefícios sociais e econômicos decorrentes dos investimentos em implantação de novas rodovias ou melhoramentos de rodovias já existentes. A avaliação apura se os benefícios estimados superam os custos com os projetos e execução das obras previstas.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica–Ambiental de Rodovias deverão demonstrar se a alternativa escolhida, sob o enfoque de traçado e características técnicas e operacionais, oferece maior benefício que outras, em termos de custo total de transporte.
Será imprescindível a realização de estudos relativos ao impacto da rodovia sobre o meio ambiente e a fixação de cronograma expedito para a execução das obras, de acordo com a disponibilidade dos recursos financeiros. 
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para fins de elaboração do estudo de viabilidade de implantação de rodovia, ou de melhoramentos em rodovia existente, haverá necessidade de estimar tráfego - atual e futuro, nas condições “sem e com” a execução do empreendimento, estabelecer as características técnicas e operacionais, e fixar as possíveis diretrizes do eixo.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS AMBIENTAIS
Os Estudos Ambientais devem caracterizar a situação ambiental da área de influência do empreendimento nos aspectos físicos, bióticos, antrópicos, objetivando um conhecimento da região antes da implantação do empreendimento, servindo de referência para avaliação dos impactos ambientais advindos das obras, da operação da rodovia, e dos passivos ambientais.
No Diagnóstico Ambiental serão levantados e analisados, à nível preliminar os possíveis impactos ambientais adivindos das obras a serem realizadas na rodovia.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS AMBIENTAIS
Na seleção das alternativas deverão ser identificadas e ponderadas as áreas privilegiadas por lei (Reservas Biológicas e Indígenas, Unidades de Conservação, etc.)
Durante a elaboração dos estudos ambientais serão desenvolvidas também as atividades seguintes:
a) acompanhamento da elaboração dos estudos da engenharia rodoviária, verificando sua adequação ambiental e apresentando, se necessário, soluções destinadas a eliminar ou minimizar os impactos potenciais;
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS AMBIENTAIS
b) elaboração de pareceres que subsidiem as decisões da equipe de projeto em relação às áreas indicadas como fontes de materiais de construção, bem como proposições de
recuperação ambiental destas áreas;
c) verificação junto aos órgãos competentes da existência de fatores restritivos ao uso do solo (áreas urbanas e Unidades de Conservação);
d) proposição de medidas para evitar ou mitigar problemas ambientais identificados através dos estudos;
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS DE TRÁFEGO
Os Estudos de Tráfego devem ser realizados com o objetivo de servir de insumos para as análises da Viabilidade Técnico-Econômica do Empreendimento. Do Estudos de Tráfego constam as seguintes atividades: 
estabelecimento das zonas de tráfego;
coleta de dados de tráfego;
pesquisas complementares;
determinação do tráfego atual e futuro;
avaliação preliminar da capacidade e dos níveis de serviço.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS DE TRAÇADO
Deverão ser identificados as possíveis alternativas de traçado a serem consideradas no estudo.
Para tanto, poderão ser utilizados levantamentos, informações e outros dados disponíveis a respeito da região considerada, tais como: mapas, cartas geográficas, imagens áreas ou de satélites, restituições aerofotogramétricas, estudos geológicos e geotécnicos, dados das contagens volumétricas, obtidas nos estudos de tráfego já realizados na área de interesse dos estudos de viabilidade, e os custos estimados de construção e manutenção.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS DE TRAÇADO
No desenvolvimento destas atividades, deverão ser mantidos contatos com as administrações federal, estadual e municipal, presentes na área de interesse dos estudos, no sentido de se conhecer eventuais projetos de natureza diversa, que estejam sendo executados ou programados simultaneamente, e que possam de alguma forma vir a interferir na implantação da rodovia.
Terão por finalidade a possibilidade de integrar os projetos, desenvolvidos por outras instituições do setor público aos de iniciativa do DNIT.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
ESTUDOS SÓCIO-ECONÔMICOS
Os estudos sócio-econômicos, deverão incluir as seguintes atividades, indispensáveis à consecução dos objetivos dos estudos:
a) definição do zoneamento de tráfego a ser adotado nos estudos;
b) análise da situação existente, incluindo clima, solos, população, frota de veículos, atividades econômicas, produção local, produtividade e mercados;
c) análise preliminar do potencial econômico da região e das alternativas dos traçados e características funcionais para a rodovia;
d) definição dos parâmetros a utilizar nas projeções de tráfego;
e) definição das hipóteses a adotar na quantificação dos benefícios;
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
FASE DEFINITIVA
Na fase definitiva serão desenvolvidas as seguintes atividades:
a) Definição e cálculo dos custos;
b) Definição e cálculo dos benefícios;
c) Comparação entre benefícios e custos
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
DEFINIÇÃO E CÁLCULO DOS CUSTOS
Nos Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica – Ambiental de Rodovias devem ser considerados os seguintes custos:
a) Custo de construção;
b) Custo de conservação;
c) Custo de manutenção;
d) Custo de infra-estrutura operacional da rodovia;
e) Custo de operação de veículos;
f) Custo de tempo de viagem.
Todos os custos deverão estar referidos a preços da data-base do projeto.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
DEFINIÇÃO E CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS
Os benefícios passíveis de identificação e de cálculo para os fins de avaliação nos estudos de viabilidade técnico-econômica de rodovias são definidos conforme indicado a seguir:
a) benefícios diretos: resultantes de investimentos que impliquem em minimização dos custos de transporte, considerando a redução dos custos operacionais dos veículos, e ainda do tempo de viagem, custos de manutenção e número de acidentes. Os benefícios se aplicam aos tráfegos normal, desviado e gerado.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
DEFINIÇÃO E CÁLCULO DOS BENEFÍCIOS
b) benefícios indiretos: decorrentes do desenvolvimento social e econômico da região em face dos investimentos rodoviários realizados. Os benefícios indiretos se expressam em termos do crescimento líquido da produção local, da valorização real das propriedades localizadas na área de influência da rodovia, , e sobretudo da evolução social, da renda e da redistribuição adequada da população domiciliada na região estudada. Quando necessário para melhor representar os custos deverá ser adotada a teoria de shadow-prices.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
COMPARAÇÃO ENTRE BENEFÍCIOS E CUSTOS
Para fins de avaliação da viabilidade dos empreendimentos em estudo, deverá ser elaborada, para cada alternativa considerada, uma análise comparativa entre os custos envolvidos na realização dos empreendimentos e os benefícios que deles se esperam.
Os valores dos custos e dos benefícios envolvidos nessa análise deverão ser os respectivos valores econômicos, ou seja, já deduzidos dos impostos. Deverão ser computados os valores anuais de benefícios e de custos, a cada ano ao longo do período compreendido desde o início da realização dos investimentos até o final da vida útil considerada, montando-se o fluxo de caixa de custos e benefícios do empreendimento.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
COMPARAÇÃO ENTRE BENEFÍCIOS E CUSTOS
Deverá ser considerada, para fins de atualização dos valores envolvidos no fluxo de caixa acima referido, uma taxa anual efetiva de juros representativa do Custo de Oportunidade do Capital (C.O.C.), a qual têm sido fixada no país em 12,0 % a.a.
ELEMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
ESTUDOS DE VIABILIDADE

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