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CASO I E II PROC.CIVIL IV

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Processo Civil 
1ª Questão: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado.
Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado?
Resposta : Sim, pois trata-se do princípio do menor sacrifício do executado, conforme art 835, NCPC, devendo ser promovida a execução do modo mesmo gravoso para o executado, ou seja, se houver outro meio de execução o devedor deverá escolher o menos gravoso.
Direito Processual Civil
53ª Questão: 
Daniel possui uma pequena mercearia e costuma aceitar cheques de seus clientes, como forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, três dos cheques apresentados no prazo foram devolvidos por insuficiência de fundos. Daniel não obteve êxito na cobrança amigável, não lhe restando, portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário.
Com base nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
	a)
	Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que fundadas em títulos diferentes e diversa a forma do processo, desde que o juízo seja competente para todas.
 8.309 marcações (21%)
	b)
	É vedado ao juiz examinar de ofício os requisitos que autorizam a cumulação de execuções.
 1.819 marcações (5%)
	c)
	Daniel pode cumular várias execuções, fundadas em títulos diferentes, ainda que diversos os devedores, desde que para todas elas seja competente o juízo e idêntica a forma do processo.
 10.195 marcações (26%)
	d)
	Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que fundadas em títulos diversos, desde que seja competente o juízo e haja identidade na forma do processo. 
 18.564 marcações (48%)
Caso 2
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1º 
grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00, os quais con stituíam a 
totalidade do seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em 
julgado, o auto r pretende receber o valor da in denização fixado pelo ju iz, ou seja, R$ 
100.000,00. Distinguindo, p reviamente, os institutos da fraude à execução e da fraude 
contra credores, o cand idato deverá indicar os camin hos processuais adequ ados para que o 
autor, na prática, possa receber a indenização. 
A S UM 375 /STJ, dispõe que o reconhecimento d a fraude à exe cução depende do registro da penhora 
do be m alienado, o q ue não é o caso, po is ainda não havia a sentença e consequentemente o devedor 
não havia sido citado para a execução. 
No caso, ocorreu a fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhe cimento 
da fraude contra credores, com a consequente anulação da a lienação ou gravação d o bem, demanda 
ação próp ria, de ampla dilação probató ria insuscetível, portanto, de ser alegada exclusivamente no 
processo de execução ou na fa se do cumprimento da se ntença. A necessidade de ação própria para o 
reconhecimento da fraude co ntra credores o caput do art. 79 9, inciso IX, do NCPA, su gere que o 
credor, para realmente p recaver-se contra a fraude, teria de procede r a duas averbações sucessivas. 
Uma da propositu ra da execução (art. 799, IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi 
admitida pelo juiz (art. 828, caput)
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1º 
grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00, os quais con stituíam a 
totalidade do seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em 
julgado, o auto r pretende receber o valor da in denização fixado pelo ju iz, ou seja, R$ 
100.000,00. Distinguindo, p reviamente, os institutos da fraude à execução e da fraude 
contra credores, o cand idato deverá indicar os camin hos processuais adequ ados para que o 
autor, na prática, possa receber a indenização. 
A S UM 375 /STJ, dispõe que o reconhecimento d a fraude à exe cução depende do registro da penhora 
do be m alienado, o q ue não é o caso, po is ainda não havia a sentença e consequentemente o devedor 
não havia sido citado para a execução. 
No caso, ocorreu a fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhe cimento 
da fraude contra credores, com a consequente anulação da a lienação ou gravação d o bem, demanda 
ação próp ria, de ampla dilação probató ria insuscetível, portanto, de ser alegada exclusivamente no 
processo de execução ou na fa se do cumprimento da se ntença. A necessidade de ação própria para o 
reconhecimento da fraude co ntra credores o caput do art. 79 9, inciso IX, do NCPA, su gere que o 
credor, para realmente p recaver-se contra a fraude, teria de procede r a duas averbações sucessivas. 
Uma da propositu ra da execução (art. 799, IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi 
admitida pelo juiz (art. 828, caput)
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1º 
grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00, os quais con stituíam a 
totalidade do seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em 
julgado, o auto r pretende receber o valor da in denização fixado pelo ju iz, ou seja, R$ 
100.000,00. Distinguindo, p reviamente, os institutos da fraude à execução e da fraude 
contra credores, o cand idato deverá indicar os camin hos processuais adequ ados para que o 
autor, na prática, possa receber a indenização. 
A S UM 375 /STJ, dispõe que o reconhecimento d a fraude à exe cução depende do registro da penhora 
do be m alienado, o q ue não é o caso, po is ainda não havia a sentença e consequentemente o devedor 
não havia sido citado para a execução. 
No caso, ocorreu a fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhe cimento 
da fraude contra credores, com a consequente anulação da a lienação ou gravação d o bem, demanda 
ação próp ria, de ampla dilação probató ria insuscetível, portanto, de ser alegada exclusivamente no 
processo de execução ou na fa se do cumprimento da se ntença. A necessidade de ação própria para o 
reconhecimento da fraude co ntra credores o caput do art. 79 9, inciso IX, do NCPA, su gere que o 
credor, para realmente p recaver-se contra a fraude, teria de procede r a duas averbações sucessivas. 
Uma da propositu ra da execução (art. 799, IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi 
admitida pelo juiz (art. 828, caput)
1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. 
 R: Se o réu não foi citado e vendeu seus bens , cientede que havia contra ele um processo, ele gera prejuízo ao privado e ao público, fraude a execução. Gerando assim o direito de sequela ao exequente ( privilégio que assiste ao titular de direito real de executar os bens que lhe servem de garantia para, com o seu produto, pagar-se de seu crédito, bem como de apreendê-los em poder de qualquer pessoa que os detenha. Se o réu não foi citado e vende seus bens, gera prejuízo somente ao privado, fraude ao credor. Para que o exequente possa receber seu crédito, este deverá entrar com uma Ação de fraude contra credores conforme Art. 161 CC. 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado. a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; b) o responsável tributário, assim definido em lei; c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
Caso 3

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