Buscar

Helmintos Parasitas de Ruminates

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo de Parasito II - P2
ABOMASO
*HOTaxei =» abomaso
Haemonchus contortus
Localização: Abomaso
Morfologia: 2-3cm, lobo dorsal assimétrico, espículos assimétricos. Papilas cervicais, cabeça estreita e arredondada. “Verme pirulito”. Lancetas para obter sangue (hematófago). 
Bolsa copuladora com raio dorsal em forma de Y. Fêmeas com flap/apêndice vulvar. 
Ovos: em forma de barril.
Hospedeiros: ovinos, caprinos, bovinos, cervos, camelos, lhamas. 
Ciclo: Direto. Ovos nas fezes com mórula, L1 (rabditoide), troca cutícula, vira L2 (rabditoide), torna-se L3 (esôfago filarioide e mantém cutícula da L2) nas fezes, migra para as pastagens, são ingeridos -> rúmen -> glândula abomasal -> passam para L5 -> migram para a superfície da mucosa. 
*Podem fazer hipobiose (interrupção do ciclo biológico, mantendo um metabolismo muito baixo até a instalação de condições mais favoráveis para seu desenvolvimento). Ciclo inteiro gastrointestinal. 
 igual da Ostertagia ostertagi.
Forma infectante: Larva L3
Transmissão: Ingestão de L3 nas pastagens
Migração: histotrópica na mucosa. 
Patogenia: anemia hemorrágica, gastrite hemorrágica grave = haemoncose hiperaguda. 
Sinais clínicos: morte por gastrite hemorrágica, anemia, edema submandibular (hipoalbuminemia), letargia, fezes escuras.
Diagnóstico: conteúdo abomasal é líquido e de cor castanho escuro. Carcaça pálida. 
Tratamento: Benzimidazol, controle preventivo do pasto, remoção das larvas hipobióticas. 
Haemonchus similis 
Morfologia: diferenciação espículos em forma de ganchos com altura similar, raio dorsal em forma de cálice. 
Ostertagia ostertagi
Localização: Abomaso
Classe: Nematoda
*Hematófago
Morfologia: Adultos são finos, avermelhados, com cavidade bucal curta, os machos medem 6-8cm e as fêmeas 8-9cm de comprimento. 
Cutícula estriada, espículos com extremidade distal tripartida em forma de ganchos.
Hospedeiros: bovinos, cervos e muito ocasionalmente caprinos.
Ciclo: direto. Ovos nas fezes com mórula, L1 (rabditoide), troca cutícula, vira L2 (rabditoide), torna-se L3 (esôfago filarioide e mantém cutícula da L2) nas fezes, migra para as pastagens, são ingeridos -> rúmen -> glândula abomasal -> passam para L5 -> migram para a superfície da mucosa. 
*Podem fazer hipobiose. Ciclo inteiro gastrointestinal. 
Patogenia: muda pH do rúmen (2 -> 7), falha na conversão de pepsinogênio em pepsina, aumenta a quantidade de proteína no sangue. Emagrecimento e diarreia. 
Sinais clínicos: diarreia nodular, edema submandibular causado pela hipoalbuminemia, anorexia, sede.
Diagnóstico: aumento do nível de pepsinogênio plasmático. Através de necropsia encontrando necroses, estação do ano, histórico das pastagens, mucosa gástrica hiperplásica espessa. 
Tratamento: Benzemidazóis, controle do pasto (rotação)
Trichostrongylus axei
Localização: abomaso ou estômago. 
Classe: Nematoda
*Hematófago
Morfologia: adultos pequenos e finos, parecem pelos vermelhos acastanhados, sulco excretor na região esofagiana; machos medem de 3-6mm e as fêmeas 4-8mm. Espículos de tamanhos desiguais, gubernáculo e bolsa copulatória. 
Hospedeiro: bovinos, ovinos, caprinos, cervos, equinos, asininos, suínos, e ocasionalmente o homem. (*Passa de bovinos para equinos). 
Ciclo: direto. Igual a Ostergia ostertagi.
Patogenia: Em altas infecções: lesões no abomaso e estômago. Congestão difusa. Lesões circulares achatadas. Ulceras rasas. 
Sinais clínicos: gastrite ulcerativa, perda de peso, diarreia. 
Diagnóstico: sinais clínicos com base na sazonalidade da doença. Análise das lesões durante a necropsia. Através de culturas fecais. 
Trichostrongylus colubriformis
Morfologia: Para diferenciação: tem espículos com tamanhos iguais e em forma de ponta de arpão. O gubernáculo em forma de canoa.
Localização: Intestino Delgado. 
Trichostrongylus vitrinus
Morfologia: Para diferenciação: Espículos semelhantes a folhas. 
INTESTINO DELGADO
Cooperia punctata
Localização: Intestino Delgado
*Hematófago
Morfologia: Não possuem gubernáculo, pequena vesícula cefálica, região esofágica sem estrias transversais. Espículos curtos com expansão no terço médio (‘’asas’’) e com incisão profunda, a fêmea tem cauda longa e afilada. 
Ovos: ovais e com casca fina. 
Hospedeiro: bovinos e cervos. 
Patogenia: superfície epitelial do Intestino Delgado. Reduz absorção de nutrientes. 
Sinais clínicos: ENTERITE CATARRAL, perda de apetite, ganho de peso, diarréia, pode haver edema submandibular. 
Ciclo: Direto. Igual Ostertagia, porém ficam na mucosa intestinal e fazem a passagem de L3 para L4 na luz. 
Migração: histotrópica, na mucosa. 
Cooperia pectinata 
Morfologia: para diferenciação: Asa dos espículos é pontiagudo e tem estrias. 
Nematodirus spp.
Verme de clima frio*
Classe: Nematoda
Localização: Intestino Delgado. 
Morfologia: adultos são finos, de 2cm de comprimento, vesícula cefálica pequena e presença de estrias transversais. Machos com espículos longos e finos, com pontas fundidas.
Hospedeiros: Ovinos e caprinos, ocasionalmente bovinos e cervos. Espículos longos e filiformes com as pontas fundidas. 
Ciclo: similar a Ostertagia porém a L3 se desenvolve no ovo. Ovos são resistentes ao congelamento e ao descongelamento. 
Ovos: idêntico a outras espécies. 
Patogenia: 
Diferenciação: cultura de larvas. 
Toxacara vitulorum
*maior parasita intestinal de bovinos
Classe: Nematoda
Morfologia: esbranquiçado, muito grande (25-30cm), três lábios largos na base e estreitos anteriormente, ventrículo posterior granular, cauda com apêndice (“parecido com espiga de milho”)
Hospedeiro: bovinos, búfalos, zebu, raramente ovinos e caprinos.
Ciclo: Direto. Após a ingestão, as larvas inicialmente atravessam a mucosa intestinal, invadem os capilares da mucosa e atingem o fígado. Pela circulação sanguínea chegam ao coração, pulmões e outros órgãos e/ou tecidos. A partir da luz alveolar migram para a traqueia, laringe e faringe. As larvas deglutidas retornam então ao intestino delgado. Alcançando a maturidade sexual, eliminam ovos juntamente com as fezes do hospedeiro.
Ovos: subglobulares de casca espessa e escavada resistente às condições do meio
Transmissão: leite (transmamária) ingestão dos ovos raramente causa patogenia.
Localização: Intestino delgado
Sinais clínicos: enterite catarral, diarreia, perda de condição corpórea. 
Tratamento: anti-helmíntico (Lavamisol)
Forma infectante: ovo com L3
Migração: histotrópica e enterohepatopulmonar
*se alimenta de quimo
*fêmea maior que o macho
→ Bezerros > 6 meses são a classe mais susceptível. Em bovinos adultos infectados, L3 na parede muscular com encistamento na musculatura e quando prenha, “acorda” e infecta o bezerro pela via transmamária.
Bunostomum phlebotomum
Classe: Nematoda
Localização: Intestino delgado (jejuno, ílio)
Morfologia: 1-3cm, curvos, grandes capsulas bucais, 4 lâminas cortantes (para raspar), dente curto e grosso. Macho com bolsa copuladora bem desenvolvida, lobo dorsal assimétrico. Espículos muito longos e finos. 
Ovos: Elípticos, amplos, irregulares com 4-8 blastômeros.
Hospedeiro: bovinos e bubalinos
Ciclo: L3 -> ingestão ou penetração -> pulmões -> L4 -> se desenvolvem no intestino.
Migração pulmonar, não passam pelo fígado.
Patogenia: 4ª e 5ª semana pós infecção. verme suga sangue, anemia, perda de peso, hipoalbuminemia. Prurido nos membros por conta da penetração ativa. 
Sinais clínicos: diarreia com fezes amolecidas e de coloração escura, inapetência, edema submandibular ou hidrocaquexia, hidrotórax, fluído no pericárdio, lambida e bater das patas.
*evolução lenta com distúrbios nervosos (morte em 10 dias após decúbito)
Diagnóstico: sinais clínicos, ovos nas fezes, cultura de larvas, diferenciar da larva de Haemonchus (extremidade anterior ~ tampa caneta BIC) e Cooperia (extremidade com zoios)
Tratamento: anti-helmínticos similar a O. Ostertagi
Controle: drenagem dos pastos
Bunostomum trigonocephalum
*Hematófago
Hospedeiro: ovinos, caprinos, camelos, cervos.Localização: Intestino delgado
Morfologia: para diferenciação: 2 lâminas, dente dorsal longo e pontiagudo, extremidade de anzol. 
Migração: pulmonar.
Sinais clínicos: anemia, edema submandibular, melena
Diagnóstico: pelos ovos e sinais clínicos.
Tratamento: anti-helmíntico e profilaxia
Strongyloides spp
*Somente fêmeas (3n) são parasitas
*Histiófago
Localização: Intestino delgado
Hospedeiro: Strongyloides stercoralis (homem, cão e gato).
Strongyloides ransoni (suínos) 
Strongyloides westeri (equinos)
Strongyloides papillosus (bovinos)
Morfologia: verme delgado como fios de cabelo (1cm), corpo cilíndrico e filiforme, útero entrelaçado com o intestino. Extremidade anterior arredondada e posterior afilada e esôfago rabditoide (ocupando 25% do corpo)
Ovos: ovais larvados com parede fina
Transmissão: ingestão de larva filarioide L3 e penetração ativa, larvas nos tecidos das vacas e bezerros se infectam. 
Strongyloides Stercoralis – transmamária
Strongyloides ransoni – transplacentária
Strongyloides westeri – transmamária
Strongyloides papillosus – transplacentária
Diagnóstico: pesquisa de ovos (Willis-Molley), sinais clínicos, teste de Baermann, coprocultura.
***PPP curto: 7 dias
Moniezia expansa
Classe: Cestoda
Morfologia: escolex globuloso, 4 ventosas em forma de fenda, não são armados com ganchos. 1 a 5 metros de comprimentos. Sem rostro ou rostelo.
Gls interproglotideanas distribuídas por toda a largura da proglotide.
Hospedeiro definitivos: bovinos, ovinos e caprinos.
Hospedeiro intermediário: ácaros de vida livre (oribatídeos)
Forma infectante: ácaros oribatídeos com larvas cisticercóides
Ovos: ligeiramente triangular com aparelho piriforme
Ciclo: proglotes gravídicas nas fezes -> ovos -> ácaros ingerem ovos e saem embrião hexacanto (oosfera) -> larva cisticercóide -> ruminantes ingerem larvas nas pastagens -> digestão do ácaro, consequentemente a vesícula da larva -> adesão da larva à parede intestinal -> destacamento de proglotes
Transmissão: ingestão de larva cisticercóide
Sinais clínicos: inespecíficos: mucosa pálida, deficiência nutricional, aumento de volume abdominal, lã escassa, sede, anemia
Diagnóstico: presença de proglotes nas fezes, pesquisa de ovos por meio de flutuação.
Moniezia benedeni
Morfologia: escólex cúbico e ventosas com abertura circular, grânulos interpoglotideanas em fileiras curtas. 0,5 a 4m de comprimento
Ovos: quadrangulares. 
Hospedeiro definitivo: bovinos e ovinos
Hospedeiro intermediário: ácaros de vida livre (oribatídeos) 
Forma infectante: ácaros oribatídeos com larvas cisticercóides
Ciclo: igual, ruminante ingere larva na pastagem etc.
Sinais clínicos: número grande de tênias, mucosa pálida, deficiência nutricional, aumento de volume abdominal.
Diagnóstico: presença de proglotes nas fezes, pesquisa de ovos por meio de flutuação.
INTESTINO GROSSO
Oesophagostomum spp
Localização: Intestino delgado e intestino grosso
Migração: não há ou histotrópica
Morfologia: colar cefálico, vesícula cervical, coroa radiata.
Hospedeiro: Oesophagostomum radiatum (bovino)
Oesophagostomum columbianum (ovinos e caprinos)
Oesophagostomum venolorum (bovinos, ovinos, caprinos)
Morfologia: Oesophagostomum radiatum: papilas cervicais bem desenvolvidas ao nível do anel nervoso
Oesophagostomum columbianum: papilas cervicais anteriores ao anel nervoso
Oesophagostomum venolorum: papilas cervicais após o anel nervoso
Diagnóstico: coprocultura (L3), necrópsia (nódulos)
Sinais clínicos: diarréia incoercível, edema, anemia.
Tratamento: anti-helmintico (levamisol)
Profilaxia: manejo do pasto e tratamento
Trichuris spp
*Histiofago
Morfologia: verme em ‘’forma de chicote’’, esôfago tricuróide, extremidade anterior mais fina e mais longa que a posterior, único espículo retrátil contido em bainha. machos menores que as fêmeas, machos com espículo único com bainha.
Ciclo: macho e fêmea no intestino grosso, ovos nas fezes, hospedeiro ingere L1.
Localização: intestino grosso
Ovos: formato de limão
Forma infectante: L1 no ovo
Diagnóstico: ovos nas fezes.
Tratamento: Levamisol
Hospedeiros: bovinos e ocasionalmente ovinos, caprinos, camelos e outros ruminantes.
Sinais clínicos: quase nenhum, mucosa inflamada. 
FÍGADO
Fasciola hepatica 
Classe: Trematoda
Morfologia: formato de folha e não é segmentado. Cor castanha. Digestório incompleto. Ovários ramificados na porção anterior.
Hospedeiro definitivo: ovinos, equinos, caprinos e outros mamíferos selvagens.
Hospedeiro intermediário: moluscos gastrópodes pulmonados. 
Localização: canais biliares (adultos), saco pulmonar e hepatopancreas (moluscos, Lymnae columella)
Ciclo: ovos nas fezes -> miracídio -> penetração ativa -> esporocisto -> rédias -> cercária -> nada ativamente -> capim -> perde a cauda e vira metacercária 
Forma infectante: metacercária na vegetação
Ovos: pesado, operculado.
Diagnóstico: Pelos ovos, McMaster, Willis, ovo pesado e não flutua. 
Profilaxia: drenagem das pastagens. 
Tratamento: Triclobendazole
RÚMEN
Paramphistomum cervi
Classe: Trematoda
Morfologia: corpo cônica, espesso, convexo dorsalmente, côncavo ventralmente.
Ovos: operculados e pesados
Hospedeiro definitivo: ruminantes
Hospedeiro intermediário: molusco Biomphalaria tenagophyla.
Localização: forma imatura (duodeno), forma madura rumem e retículo.
Ciclo: igual Fasciola hepatica
Diagnóstico: ovo pesado (sedimentação) e necropsia. 
PÂNCREAS
Eurytrema coleomaticum / Eutrytrema pancreaticum
*sem estágio de rédea
Classe: Trematoda
Morfologia: corpo longo vermelho, glândulas vitelinas laterais e bem desenvolvidas. 2 testículos e 1 ovário posterior aos testículos. 
Hospedeiro definitivo: ruminantes e raramente suinos e homem.
Hospedeiro intermediário: moluscos gastrópodes Bradybaena, gafanhotos Conocephalus, formigas. 
Ciclo: ovos ou pedaços do verme nas fezes -> ingestão -> assexuado no caramujo -> esporocisto -> cercária -> capim -> gafanhoto come capim -> metacercária -> comem o gafanhoto.
Sinais clínicos: obstrução de canais biliares
Diagnóstico: ovo pesado (sedimentação), necropsia. 
BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS
Dyctiocaulus spp
*Se alimenta de exudatos
*doença de animais jóvens.
Hospedeiro: Dyctiocaulus viviparus (bovinos – mais patogênico)
Dyctiocaulus filaria (ovinos e caprinos)
Dyctiocaulus arnfield (equinos e asininos)
Morfologia: corpo filiforme esbranquiçado, presença de gubernáculo, pequena bolsa copuladora, fêmea com cauda reta, boca pequena. 
Dyctiocaulus filaria tem espículo em forma de bota. 
Localização: pulmões
Ciclo: Adultos nos bronquis -> ovos com larvas nos bronquios -> L1 na traquéia e faringe -> L3 -> ingestão -> circulação linfática -> linfonodos -> circulação sanguinea -> pulmões -> L4 vira L5 -> vetores paratênicos
Forma infectante: L3
Diagnóstico: pesquisa de L1 nas fezes dos animais pelo método de Boerman, necrópsia, sinais clínicos. 
Tratamento: Levamisol
LARINGE
Mammonogamus laryngeus 
*machos e fêmeos unidos permanentemente após a cópula
*hematófago
Morfologia: macho com bolsa copuladora, capsula bucal bem desenvolvida com dentículos. Coloração vermelha.
Hospedeiro: bovinos, ovinos e o homem acidentalmente. 
Localização: laringe
Ciclo: desconhecido, possivelmente por meio de ingestão de vermes adultos na água ou nos alimentos. Possível ciclo pulmonar. 
Diagnóstico: encontrar e identificar ovos no muco expectorado ou nas fezes. 
Sinais clínicos: irritação na garganta, tosse, bronquite, levemente patogênicos. 
CÉREBRO
Multiceps multiceps OU Taenia multiceps
Nome da larva: Coenurus cerebralis
Morfologia da larva: Possui parede delgada e translúcida com pontos esbranquiçados (escólex invaginado)
Localização: pleura, diafragma, cérebro
Ciclo: proglotes gravídicas -> ovos -> pastagens -> ruminantes -> embrião hexacanto ou oncosfera -> parede intestinal -> circulação -> fígado -> rompe a capsula de Glisson -> peritônio -> carnivorismo -> fezes
Hospedeiro definitivo: cão
Hospedeiro intermediário: ruminantesTransmissão para ovinos: ingestão de ovo contendo embrião hexacanto
Transmissão para cães: ingestão de encéfalo/medula com coenuro 
MESENTÉRIO
Taenia hydatigena
Classe: Cestoda
Morfologia: verme adulto 1 a 5 metros de comprimento, rostro com dupla coroa de acúleos, colo quase da mesma largura do escólex, anéis gravídicos com 5 – 10 ramificações laterais. 
Morfologia da larva: 1 cabeça e vesícula branco com líquido na parede flácida e semitransparente.
Ciclo: proglotes gravídicas -> ovos -> pastagens -> ruminantes -> embrião hexacanto ou oncosfera -> parede intestinal -> circulação -> fígado -> rompe a capsula de Glisson -> peritônio -> carnivorismo -> fezes
Sinais clínicos: enterite, apetite depravado, disturbios nervosos, novelos de parasitas causam obstrução. Ação da larva causa hepatite cisticercaria, traumatismo no fígado.
Hospedeiro definitivo: cão e canídeos selvagens. 
Hospedeiro intermediário: ruminantes e suínos
Nome da larva: Cysticercus tenuicolllis
Localização: serosas
MUSCULATURA CARDÍACA E ESQUELÉTICA
Taenia saginata
Classe: Cestoda
Morfologia: escólex quadrangular, sem rostro e sem acúleos, apresenta 4 ventosas. 
Diferenciação: Taenia solium tem rostro, Taenia saginata, não tem.
Hospedeiro definitivo: homem
Hospedeiro intermediário: Bovino
Nome da larva: Cysticercus bovis
Localização: musculatura cardiaca e esquelética
Ciclo: praticamente igual a Taenia hydatigena mas vai para a musculatura.
Profilaxia: impedir acesso de bovinos as fezes humanas, melhoria no saneamento etc etc.
FÍGADO E PULMÕES
Echinococus granulosus
Morfologia: Pequeno (3 a 4 proglotes), escólex globose e piriforme,4 ventosas. Larva com 3 membranas. 
Nome da larva: Cisto hidático
Hospedeiro definitivo: cão
Hospedeiro intermedário: ovinos, bovinos, caprinos e cervídeos, homem por acidente.
Localização: intestino delgado (HD) e figado e pulmão (HI)
Ovo: esférico
Ciclo: igual T. hydatigena, mas vai para o fígado e para o pulmão
Profilaxia: conscientização da população rural, não alimentar cães com visceras. 
Taenia ovis
Morfologia: rostelo com ganchos, o estróbilo tem borda recortada. 
Hospedeiro definitivo: cão
Hospedeiro intermediário: ruminantes
Nome da larva: Cystecercus ovis
Ciclo: igual
Localização: músculos e coração (larvas), intestino delgado (adultos)
Profilaxia: tratar cães, destruir fezes e proglotes, evitar ingestão de víceras. 
Diagnóstico: proglotes nas fezes.
Thysonossoma actinioides
Classe: Cestoda
Morfologia: Escólex esférico com 4 ventosas globulosas, proglotes mais largas que longas com bordas posteriores franjadas
Localização: larvas cisticercóide na hemocele de insetos. Adultos nos canais biliares, pancreáticos e intestino delgado de ruminantes. 
Ovos: quadrangular sem aparelho piriforme, mas com órgãos parauterinos
Ciclo: proglotes nas fezes -> expulsão dos órgãos parauterinos com ovos envoltos por substância viscosa pela borda anterior da proglote -> ingestão pelo inseto da ordem Psocoptera -> embrião na parede intestinal -> hemocele -> larva cisticercoide -> ingestão do inseto pelo ovino -> larva liberada e atinge os canais hepáticos -> desenvolve-se até chegar aos ductos biliares
Hospedeiro definitivo: ruminantes
Hospedeiro intermediário: “piolhos de casca de árvore” da ordem Psocoptera (Liposcelis e Rhyopsocus)
Sinais clínicos: obstrução dos canais biliares e pancreáticos levando à estase biliar e do suco pancreático, perturbação intestinal, obstrução do ducto biliar → icterícia, emagrecimento e condenação do fígado
Diagnóstico: proglote nas fezes, McMaster ou flutuação. 
Muellerius capillaris
Morfologia: boca com 6 lábios, bolsa copuladora pouca desenvolvida, presença de gubernáculo. Filiforme. Espículos do macho com expansão estriada transversal e ramos serrados.
Ciclo: indireto. Molusco gastrópode como hospedeiro intermediário. 
Larva L1 nas fezes -> ingerida por molusco (L1-L2-L3) -> ovino ingere molusco (L3) -> L3 atravessa a parede intestinal -> muda L4 na via linfática gânglios mesentéricos -> muda L5 nos pulmões e circulação -> adultos -> eclosão das larvas no tecido pulmonar -> migram vias aéreas faringe -> deglutidas e eliminadas nas fezes 
Ovo: elíptico 
Hospedeiro definitivo: ovinos e caprinos
Hospedeiro intermediário: moluscos gastrópodes. 
Diagnóstico: sinais clínicos (dificil), necropsia, teste de Baermann e identificação na secreção.

Outros materiais