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TEORIA GERAL DO DIREITO Prof Marcos Bernandes de Mello

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TEORIA GERAL DO DIREITO
Prof. Marcos Bernardes de Mello
Aula 01 – 25.04.2017
“A incidência é o efeito da norma jurídica”. 
“A incidência é a eficácia da norma jurídica. Mas não só”.
“O Direito é um processo de adaptação social”. – Livro Sistema de ciência positivo do Direito
Livros de Marcos Mello são TGD, não Direito Civil.
Direito não é só dogmática, só normas; vem antes, desde as escolhas dos comportamentos regulados.
Pontes criou um paradigma novo ao Direito.
TGD trata de categoriais universais ao direito, que não podem ser dispensadas. Uma Teoria Geral procura explicar o objeto, seja ela qual for, pelas suas essências. É a essência da própria coisa, a sua parte mais fundamental.
Uma Teoria Geral pode ser de qualquer ramo do conhecimento. 
Várias teorias do Direito que se dizem assim na verdade não o são. Ex.: A teoria Kelseniana, a Teoria Pura do Direito. O direito se resume à norma. Existe norma moral, norma política, norma religiosa... É a norma que caracteriza o Direito? Essa é uma teoria da norma, não uma teoria do Direito.
Teorias sociológicas, “a conduta em sua interferência intersubjetiva”. Direito é conduta? Também não é uma TGD. 
A definição de Pontes para o Direito é “Direito é um processo de adaptação social, cujas regras ou normas são incidentes”.
A incidência é a atuação da norma jurídica que transforma o fato social em fato jurídico. É um único dos processos de adaptação social que tem esse poder. Todos os outros são facultativos, somente o Direito é obrigatório.
O homem é egoísta por natureza. 
O ideal do Direito não é a justiça, mas a paz social.
Elementos de caracterização do direito:
- Normatividade (norma jurídica) – Norma, enquanto norma, é mera composição linguística. Precisa do fato.
- Fato previsto na norma
NORMA + FATO PREVISTO NA NORMA = FATO JURÍDICO
- O fato jurídico, sim, é o fundamento do direito, na junção de fato + norma através da incidência automática e infalível.
- Efetividade (= eficácia kelseniana)
A diferença da teoria de Pontes para as teorias da linguagem se refere às possibilidades do intérprete. Pontes acredita que o intérprete encontra, descobre o sentido já contido na norma. É meramente reconhecer a incidência. Norma está contida no texto.
Pontes também prevê a atualização da norma, de modo que a busca não seria pela “interpretação autêntica”, mas a revelação do sentido da norma de acordo com o sistema.
“O Direito foi feito para o homem, e não o homem para o Direito”.
Quem observa o sistema é o sistema lógico, não o sistema jurídico.
A incidência não tem nada a ver com a aplicação. Ela é prévia. Se ela incidiu, e você aplicou outra norma, você errou.

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