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Enzimas como alvos de psicofármacos

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Enzimas como alvos de psicofármacos
Envolvidas em diversos aspectos da neurotransmissão química
Toda enzima é um alvo teórico para uma substância que atue como inibidor enzimático
A atividade das enzimas consiste na conversão de uma molécula (substrato) em outra (produto)
Os substratos de cada enzima são únicos e seletivos
Na presença de um inibidor enzimático, a enzima é incapaz de se ligar a seus substratos
Várias enzimas estão envolvidas na neurotransmissão, inclusive na síntese e na destruição de neurotransmissores, bem como na transdução de sinais. 
Três enzimas são conhecidas como alvos de psicofármacos utilizados na prática clínica: 
(I) monoamina oxidase (MAO)
(II) acetilcolinesterase 
(III) glicogênio sintase quinase (GSK). 
Enzimas do citocromo P450 envolvidas no metabolismo de substâncias como alvos de agentes psicotrópicos
As ações farmacocinéticas são mediadas pelo sistema de metabolização de substâncias pelo fígado e pelo intestino, conhecido como sistema enzimático do citocromo P450 (CYP)
Muitos psicofármacos também são direcionados para as enzimas CYP envolvidas no metabolismo de substâncias. 
As enzimas CYP na parede intestinal ou no fígado convertem o substrato farmacológico em um produto biotransformado na corrente sanguínea
CYP 1A2
Vários antipsicóticos e antidepressivos são substratos da enzima 1A2
CYP 2D6
Muitos antipsicóticos e alguns antidepressivos são substratos da 2D6, além de vários antidepressivos também serem inibidores dessa enzima
CYP 3A4
Diversos agentes psicotrópicos são inibidores fracos dessa enzima (fluvoxamina, nefazodona e o metabólito ativo da fluoxetina, a norfluoxetina)
Vários fármacos não psicotrópicos são poderosos inibidores da 3A4 (cetoconazol (antifúngico), inibidores da protease (para AIDS/HIV) e eritromicina (antibiótico))
Há também alguns fármacos capazes de induzir a 3A4, como carbamazepina, rifampicina e alguns
 inibidores da transcriptase reversa para HIV/AIDS
Interações medicamentosas mediadas pelas enzimas CYP são constantemente descobertas, e o médico que combina fármacos precisa estar atento para esse problema e, portanto, atualizar-se continuamente sobre as interações medicamentosas importantes.
Muitos agentes psicofarmacológicos importantes têm como alvos os canais iônicos.
Os canais iônicos de maior importância na psicofarmacologia regulam o cálcio, o sódio, o cloreto e o potássio.
canais iônicos controlados por ligantes, receptores ionotrópicos e receptores ligados a canais iônicos
canais iônicos sensíveis à voltagem ou controlados por voltagem
As modificações induzidas por fármacos na transdução de sinais a partir de receptores ionotrópicos podem ter efeitos profundos sobre os sintomas psiquiátricos. 
Cerca de 20% dos psicofármacos atualmente utilizados na prática clínica, inclusive muitos voltados para o tratamento da ansiedade e da insônia, como os benzodiazepínicos, atuam nesses receptores.
Canais iônicos controlados por ligantes como alvos da ação de agentes psicofarmacológicos
Canais iônicos controlados por ligantes | Estrutura e função
Canais iônicos sensíveis à voltagem como alvos da ação de agentes psicofarmacológicos

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