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CASO 5 Américo ajuizou uma reclamação trabalhis ta em face da emp resa Gama, uma autarquia federal, tendo sida rejeitada pela partes a pr oposta conciliatória fe ita pelo juízo. Após a instrução processual, na qual as provas fo ram produzidas, o juiz prof eriu sua se ntença, julgando improcedentes os pedidos f ormulados por Américo. O resu ltado da sentença chegou ao conhecimento de Amé rico pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recur so Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a notificação postal só foi entregue n o endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. a)Como f icará o prazo pa ra Américo apresen tar seu recurso? Ele terá menos tempo? A quem cabe o ônu s de prova do recebimento após o prazo do artigo 774, da CLT? Tendo em vista a presunção relativa de recebimento da notificação postal após o transcurso de 48 horas, conforme o artigo 774 da CLT, Américo teve seu tempo reduzido para a apresentação de defesa, podendo, como se trata de presunção relativa, constituir provas do recebimento após o transcurso do prazo de 48 hora s por demora proveniente dos correios. Tal ônus pertence ao destinatário, no teor da súmula 16 do TST. SÚMULA 18 . TST. Presume -se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso des se prazo constitui ônus de prova do destinatário. b)Se a empresa Gama fo sse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito ) dias contido no art. 895 da CLT? Por se tratar de autarquia federal, teria o prazo estipulado em dobro, ou seja, em 16 dias para recorrer, conforme dis posição do decreto lei 779/1969, artigo 1º, incisos II e III. Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios
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