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INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS AULA 01 Prof. M.Sc. Afonso Azevedo Introdução a Disciplina • Competências e Habilidades: • Introduzir conhecimentos relativos ao dimensionamento dos elementos constituintes de uma instalação predial de água fria, esgoto e de águas pluviais. • Desenvolver os principais elementos de projeto e desenho técnicos já estudados para execução de projeto completo de instalações hidro sanitárias. Introdução a Disciplina • Objetivos da disciplina: • Planejar, executar e analisar uma instalação de água fria, esgoto e pluvial de edificações. • Desenvolvimento de instalações de prevenção a incêndio. • Desenvolver técnicas de projeto e de execução da instalação em conformidade com as normas técnicas e de segurança, com responsabilidade civil e social. Ementa do Curso • Instalações de Água Fria • Sistema público de abastecimento de água • Fornecimento e entrada de água fria • Partes constituintes de uma instalação predial • Sistemas de abastecimento (Direto, Indireto e Misto) • Reservatórios (Tipos, Dimensionamento, posicionamento etc) • Pressões dinâmicas e estáticas • Velocidades máximas • Barrilete, alimentador predial, ramal predial, colunas, ramais e sub-ramais (projeto e dimensionamento) • Dimensionamento de bombas de recalque. Ementa do Curso • As instalações hidro sanitárias e o projeto arquitetônico • Aparelhos sanitários • Instalações em banheiro • Instalações em cozinha • Instalações em área de serviço • Tubulações e elementos estruturais • Desenho das instalações e detalhes isométricos Ementa do Curso • Instalações de Esgoto sanitário e Águas Pluviais • • Considerações gerais • Sistemas púbicos de esgotamento sanitário • Partes constituintes de uma instalação predial • Caixas de inspeção e gordura • Tubulação de Ventilação • Condutor vertical de águas pluviais. • Dimensionamento e Verificação de calhas. • Coletor predial • Tipos de tubulação e traçado das instalações • Dimensionamento das tubulações • Desenhos • Reuso das águas servidas • Sistemas de tratamento de esgoto (dimensionamento de fossas, filtros e sumidouros) Ementa do Curso • Instalações de proteção contra incêndios. • • Considerações gerais • Áreas de risco das edificações • Classificações dos incêndios • Medidas de segurança contra incêndios • Sistemas de proteção e combate a incêndios • Desenhos Bibliografia do Curso • MACINTYRE, A. (1996). Instalações Hidráulicas - Prediais e Industriais. 3. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 760p. • CARVALHO JUNIOR, R. (2011). Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. Ed. Blucher, 4ª ed., 292 p., São Paulo. • CREDER, HÉLIO – Instalações Hidráulicas e Sanitárias, Rio de Janeiro, RJ, Ed. LTC, 6ª Edição, 2006; Bibliografia do Curso • BOTELHO, MANOEL HENRIQUE CAMPOS; RIBEIRO JR, GERALDO DE ANDRADE - Instalações Hidráulicas Prediais: Usando Tubos de PVC e PPR, Ed. Edgard Bluncher, 2ª Ediçao, 2008 • ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR-5626 – Instalações Prediais de Água Frias, Rio de Janeiro-1998; • ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR-8160 – Sistema Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução, Rio de Janeiro -1999; • ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR-9649 – Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário, Rio de Janeiro -1986; • ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR-10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais, Rio de Janeiro -1989; Metodologia de Avaliação • Primeira Avaliação (P1) – Valor: 10,0 pontos • Conteúdo: • Instalações de Água Fria • Instalações de Incêndio Metodologia de Avaliação • Segunda Avaliação (P2) – Valor: 8,0 pontos • Instalação de Águas Pluviais • Instalação de Esgoto Sanitário • Programa Corpus Literário (PCL) – Valor: 2,0 pontos Metodologia de Avaliação • Aprovação: Aluno com média igual ou superior a 6,0 (seis) pontos. • Caso o aluno não obtenha a média acima será concedido ao mesmo uma Prova Suplementar (PS) onde o mesmo terá chance de obter nova média, substituindo a menor nota. • Matéria da PS será toda aquela ministrada no curso. • Alunos embarcados deverão solicitar Época Especial seguindo as normas da Universidade. • A presença é FUNDAMENTAL e será cobrada como parte do critério de aprovação no curso. Introdução • Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. Introdução • O desenvolvimento do projeto de instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de arquitetura, estrutura e fundações e outros pertinentes ao edifício, de modo que se permita a compatibilização entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos. Introdução • A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da instalações prediais de água fria é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que devem ser projetadas de modo que durante a vida útil do edifício atendam aos seguintes requisitos: Introdução • Preservar a potabilidade da água; • Garantir o fornecimento de água de forma continua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, pecas de utilização e demais componentes; • Promover economia de água e energia; Introdução • Possibilitar manutenção fácil e econômica; • Evitar níveis de ruído inadequados a ocupação do ambiente; • Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário. Sistema de Suprimento e disposição de água Tipos de Sistemas de Abastecimento • Sistema Público: a alimentação da edificação é feita através de água da concessionária. Tipos de Sistemas de Abastecimento • Sistema Particular: a alimentação é feita através de fontes, como poços artesianos, etc. Tipos de Sistemas de Abastecimento • Misto: Utiliza-se do sistema de abastecimento público e particular ao mesmo tempo. Sistemas de Distribuição (A) Sistema Direto de Distribuição: • Pressão da rede pública suficiente. • Sem necessidade de reservatório. (Mais econômico) • Deve-se ter continuidade no abastecimento. • Alimentação ascendente. (B) Sistema Indireto de Distribuição, sem Bombeamento. • Pressão da rede suficiente, entretanto sem continuidade. • Deve-se prever reservatório superior. • Alimentação descendente. • Mais usual em residências de até dois pavimentos. (C) Sistema Indireto de Distribuição, com Bombeamento. • Pressão insuficiente. • Descontinuidade no abastecimento. • Distribuição descendente. • Deve-se prever reservatório inferior e superior. • Mais usual em grandes edifícios. (D) Sistema de Distribuição Misto. • Parteda alimentação da rede de distribuição é feita diretamente pela rede pública de abastecimento e parte pelo reservatório superior da edificação. Sistema Indireto Hidropneumático Conceitos Iniciais • Uma instalação de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira não estiver disponível. • Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água do prédio será feita por meio do ramal predial, executado pela concessionaria pública responsável pelo abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição a instalação predial. • Antes de solicitar o fornecimento de água o projetista deve fazer uma consulta previa a concessionaria, visando obter informações sobre as características da oferta de água no local de execução da obra. Como as seguintes informações: • Limitações de vazão; • Regime de variação de pressões; • Características da água; • Constância do abastecimento. O Cavalete • De maneira geral, todo sistema público que fornece água exige a colocação de um hidrômetro, que é um medidor de consumo. Este dispositivo é instalado em um compartimento de alvenaria ou concreto, juntamente com um registro de gaveta, e a canalização ali existente e chamada de cavalete. • A canalização que liga o cavalete ao reservatório interno (alimentador predial), geralmente é da mesma bitola (diâmetro) do ramal predial (interliga a rede pública a instalação predial). • A localização do compartimento que abriga o cavalete vai depender do posicionamento do ramal predial. De qualquer maneira, deve ser localizado de modo a facilitar a leitura do hidrômetro pela concessionaria fornecedora de água. Assim, vale ressaltar que o ideal é o hidrômetro ter o painel de leitura voltado para o lado exterior da casa, para que possa ser lido mesmo que ela esteja totalmente trancada ou sem morador. Partes Constituintes de uma Instalação Predial Uma instalação predial de água fria constitui-se basicamente das seguintes partes: • Ramal Predial; • Cavalete (hidrômetro); • Alimentador Predial; • Reservatório Inferior; • Sistema de Recalque; • Reservatório Superior; • Barrilete; • Colunas de Distribuição; • Ramais; • Sub-ramais de Distribuição. • Dependendo do tipo de edificação, algumas partes da instalação poderão ser suprimidas. Em residências domiciliares, por exemplo, não há necessidade de instalar reservatório inferior e sistema de recalque. O alimentador predial abastece diretamente o reservatório superior, pois a pressão na rede pública é suficiente para elevar a água, sem necessidade de bombeamento.
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