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15/10/2009 1 Musculação Feminina DilmarDilmarDilmarDilmarDilmarDilmarDilmarDilmar Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr.Pinto Guedes Jr. Centro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do ExercícioCentro de Estudos de Fisiologia do Exercício EPM EPM EPM EPM EPM EPM EPM EPM –––––––– UNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESP MUSCULAÇÃO ESTÉTICA E SAÚDE FEMININA Musculação Feminina ��PerformancePerformancePerformancePerformancePerformancePerformancePerformancePerformance ��EstéticaEstéticaEstéticaEstéticaEstéticaEstéticaEstéticaEstética ��SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde Musculação Feminina MusculaçãoAdaptaçãoAdaptação funcionalfuncional AdaptaçãoAdaptação morfológicamorfológica ↑Força muscular↑Força muscular ↑Massa muscular↑Massa muscular PerformancePerformance SaúdeSaúde Qualidade de vidaQualidade de vida EstéticaEstética Guedes Jr., 2005 15/10/2009 2 Musculação Feminina Histórico Esporte competitivo � Início esportivo bem após os homens; � Primeiros jogos olímpicos da era moderna as Mulheres não podiam competir (fatores sociais, Políticos e culturais); � Olimpíadas da antiga Grécia eram proibidas até de assistirem; � Esses fatos podem explicar em parte as Diferenças nos resultados esportivos entre os Sexos (hoje a diferença é bem menor) Musculação Feminina Exercício físico com objetivos de estética e saúde � Algumas décadas atrás não existia a prática de exercícios contra resistência:Masculinização?! � Mudança no padrão de estética com o passar dos anos (baixo percentual de gordura e músculos aparentes); � Década de 80 e 90 padrão de beleza mudou, influenciado pela mídia; Histórico Musculação Feminina Exercício físico com objetivos de estética e saúde � Madonna,Grace Jones , Demi Moore, etc. Histórico Musculação Feminina Exercício físico com objetivos de estética e saúde � Salas de musculação cheias: ambiente favorável para a hipertrofia muscular � Participação em competições de musculação: 1970 - A melhor do mundo; � 1980 nos EUA 1º Campeonato Nacional e o 1ª Miss Olympia- Raquel McLeich; � 1980 e 1990: Cory Everson e Lenda Murray Histórico 15/10/2009 3 Musculação Feminina Histórico Cory Everson Musculação Feminina � Com o passar do tempo as competidoras foram ficando desproporcionais Histórico Musculação Feminina Federação Internacional de Culturismo decidiu organizar a modalidade “Miss Fitness” e “Figure” Histórico Musculação Feminina Exercício Físico para Mulheres Diferenças Morfológicas Fisiológicas Influência direta no exercício! Biomecânica 15/10/2009 4 Musculação Feminina Composição e dimensão corporal Até a puberdade não há diferença substancial em: � Altura; � Peso; � Dimensões ósseas; � Espessura de pele; � Circunferências. Musculação Feminina Após a puberdade ocorrem mudanças significativas na composição e dimensão corporal Alterações endócrinas e hormonais Musculação Feminina Testosterona: ↑ tecido ósseo e massa muscular; Estrógeno: ↑ mamas, ↑ depósitos de gordura (quadril e coxa/ginóide) alarga a pelve. Alterações endócrinas e hormonais ↑ Hormônios gonadotróficos (Hipófise anterior) Luteinizante (LH) e Folículo – estimulante (FHS) Órgãos sexuais ↑ Estrógeno e Testosterona Musculação Feminina Alterações endócrinas e hormonais 15/10/2009 5 Musculação Feminina Maturação mais cedo que os homens Motivo das diferenças corporais! Diferença Anatômica Musculação Feminina Gordura sexo específica Aumento da atividade de enzima lípase lipoprotéica Controla o armazenamento de gordura corporal. (Wilmore e Costill, 2001) Musculação Feminina FORÇA ABSOTULA Referência Movimento Teste % do masc. Cureton et al. 1988 Ext. de cotovelo 1RM 42 Flexão de cotovelo 1RM 53 Flexão de joelho 1RM 54 Ext. de joelho 1RM 50 Ryushi et al. 1988 Ext. de joelho Isometria 73 Colliander e Tesch, 1989 Ext. de joelho Torque isocinético 64 Flexão de joelho Torque isocinético 78 Respostas Neuromusculares Musculação Feminina Excêntrico Concêntrico Quadríceps (% do masc.) 60°/s 90 83 90°/s 102 81 150°/s 99 77 Isquiotibiais (% do masc.) 60°/s 84 84 90°/s 90 80 150°/s 92 81 Adaptado de Colliander e Tesch, 1989 Força Relativa Respostas Neuromusculares 15/10/2009 6 Musculação Feminina Força Relativa X Absoluta Força Absoluta: Homens + X Mulheres - Força Relativa Força máxima/Massa Muscular Força máxima/área transversal do músculo Essa diferença praticamente desaparece, principalmente nos membros inferiores. Musculação Feminina � GERALMENTE HOMENS POSSUEM MAIOR MASSA MUSCULAR DO QUE MULHERES, PRINCIPALMENTE NOS MEMBROS SUPERIORES (Jansenn et al., 2000, Nindl et al., 2000) � O MAIOR VOLUME MUSCULAR, SUGERE MAIOR ÂNGULO DE PENAÇÃO, QUE FACILITA A PRODUÇÃO DE FORÇA (Chow, 2000) Musculação Feminina � A POTÊNCIA MUSCULAR ( absoluta e relativa) NAS MULHERES MOSTRA- SE INFERIOR AOS HOMENS PARA ALGUNS TESTES E MOVIMENTOS, MAS NÃO PARA TODOS( Fleck & Kraemer,2004) � Isso pode estar relacionado a diferença na área de secção transversal das fibras musculares e na taxa de produção de força. Musculação FemininaFIBRAS MUSCULARES � ÁREA OCUPADA, DA MAIOR PARA A MENOR: � HOMENS: IIa, I, IIb � MULHERES: I, IIa, IIb Isso explicaria a menor produção de potência e a menor taxa de fadiga para algumas tarefas (Pincivero et al., 2000, Kanehisa et al., 1996, Fleck & Kraemer, 2004) 15/10/2009 7 Musculação Feminina 0 5 10 15 20 25 30 35 Antes Durante 0 5 15 30 60 Tempo (minutos) Te st o st er o n a (n m o l/L ) Feminino Masculino + + * + * + * + * + + Kraemer et. al., 1991 Respostas hormonais Musculação Feminina 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Antes Durante 0 5 15 30 60 Tempo (minutos) Ho rm ôn io do cr es ci m en to (µ g/ L) Feminino Masculino + * * * * * * * * * * * Kraemer et al, 1991 Respostas hormonais Musculação Feminina Diferença no tamanho muscular (hipertrofia) • Testosterona: 10X mais nos homens (valores sanguíneos); • Composição das fibras musculares são iguais, no entanto, o volume de cada uma delas é maior nos homens (tipo I e II) (SBME, 2000) Musculação Feminina Respostas cardiovasculares e respiratórias � ↓ Coração; � ↓ Ventrículo esquerdo; � ↑ FC; � ↓ VS; � ↓ Volume sanguíneo; � ↓ Hemoglobinas; � ↓ Termorregulação (↑ Gordura corporal) � Aparelho respiratório é menor Para a mesma intensidade homens e mulheres mantém um mesmo débito cardíaco! DC = VS * FC 15/10/2009 8 Musculação Feminina Respostas metabólicas � ↓ VO²máx: ↑ Massa gorda e ↓ níveis de mioglobina � Esta diferença é muito menor entre homens e mulheres treinadas. � ↓ TMB e TMR: ↓ Massa Muscular Musculação Feminina � Membros superiores e inferiores mais curtos; � Tronco mais longo. Centro de gravidade mais próximo do chão, favorecendo a prática de esportes de equilíbrio. Proporção Tronco - Membros Musculação Feminina �Tendência de membros X : Maior risco de lesões nas articulações do quadril e cotovelo (↑ ângulo Q e ângulo de carregamento); Proporção Tronco - Membros Musculação Feminina Ângulo Q:É uma linha puxada do quadríceps e do meio da patela para a tuberosidade da tíbia. 15/10/2009 9 Musculação Feminina Representa a sobrecarga em valgo que age sobre a articulação do joelho Obs: Qualquer ângulo acima de 17º é considerado excessivo e podem desenvolver problemas patelofemorais Ângulo Q: Lateralização da Patela Musculação Feminina Musculação Feminina Ângulo de carregamento: É uma linha puxada do Úmero e Ulna Ângulo de carregamento: é uma posição em valgo criada pela articulação do cotovelo (art. assimétrica) Epicondilite medial (músculos flexores do punho) Musculação Feminina EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA MULHERES � Mesmos benefícios, ou maiores e mais rápidos (Fleck e Kramer 1997) � Circuito de musculação aumentou 8% VO²máx nas mulheres e 5% nos homens (homens maior nível de aptidão inicial) (Gettman e Pollock, 1981) � Alterações na composição corporal são semelhantes (Morris e cols,1997; Fasffee cols, 1995; Raso,1995.) 15/10/2009 10 Musculação Feminina • Respostas osteogênica semelhante (Witgke e snow,1999) • Ganhos de força parecem cessar precocemente:Menor massa muscular e diferentes respostas hormonais (testosterona) (Hakkinen,1993) EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA MULHERES Musculação Feminina Hipertrofia: as vezes maior do que a esperada e alguns casos aproximam-se dos níveis alcançados por homens: 1. Níveis hormonais acima do normal (testosterona, GH, etc...); 2. Resposta hormonal acima do padrão; 3. Relação estrógeno/testosterona abaixo do normal; 4. Fatores genéticos; 5. Capacidade de realizar o treinamento com mais intensidade. Fleck e kraemer, 1997 Musculação Feminina PONTOS FRACOS � Abdomen: Gordura localizada, Pitose abdominal (protusão); � Seios: Nutrição – Exercício -- Postura; � Tríceps: Hipotonia ; � Glúteos: Motivação (Ginóide) Musculação Feminina ForçaAlongamento e força 15/10/2009 11 Musculação Feminina Treinamento abdominal Apesar do músculo abdominal ser resistente não há necessidade de realizar um número de repetições muito elevada (Guedes Jr, Souza Jr e Rocha, 2008) Sugestão: 3 a 5 séries de 12 a 20 RM Musculação Feminina Seios e Exercício •Gordura sexo específica; •Tamanho do seio relaciona-se com a quantidade de gordura; •Exercício age indiretamente na estética do seios; •Fator determinante: Nutrição X Postura Musculação Feminina Seios e Exercício Seios e Postura • Seios grandes (pesados): Projetados para baixo; • Ombros projetam-se para baixo e para frente: ↑ cifose cervical; • Abdução das escápula, “barriga” torna-se proeminente; Estas alterações prejudicam a estética dos seios! Musculação Feminina Seio e Exercício Ombros projetam-se para baixo e para frente = peitorais e deltóide anterior geralmente encurtados Qual exercício? 15/10/2009 12 Musculação Feminina Seio e Exercício Ombros projetam-se para baixo e para frente = Abdução das escápula: “barriga” torna-se proeminente; Qual exercício? Deltóide posterior; Rombóides; Trapézio; Elevador da escápula Musculação Feminina Seio e Exercício Seios grandes (pesados): Projetados para baixo Qual exercício? Pull – over Pull - down Peitoral maior e menor, Trapézio, Subclavicular, Grande dorsal, Redondo maior e Deltóide posterior Musculação Feminina Coxa e Glúteos Região mais enfatizada pelo público feminino- motivação; Justificativa: Característica Ginóide; Acúmulo de gordura nessa região; Celulite. Musculação Feminina MONTAGEM DE PROGRAMA INICIANTES ALTERNADO POR SEGMENTO PRIORITÁRIA PARA MEMBROS INFERIORES INTERMEDIARIOS LOCALIZADO POR ARTICULAÇÃO PARCELADO POR SEGMENTO 15/10/2009 13 Musculação Feminina - Aquecimento • Abdominal • Supino • Leg Press • Puxador Frente • Cama flexora • Desenvolvimento pela frente • Cadeira extensora • Rosca Scoot • Glúteos no aparelho • Tríceps Pulley - Volta a calma Musculação Feminina SEG A TER B QUA QUI A SEX B SÁB DOM OFF Stiff Agachamento. Avanço Cama flexora Glúteos apar. Desenvolvim Elev. Lateral Gemêos Abdominal Crucifixo Supino Pullover Puxador Remanda Tríceps Pulley Tríceps coice Rosca direta Glúteos canel. Musculação Feminina SEG A TER B QUA QUI A SEX B SÁB DOM OFF Músculos que puxam Anterior da coxa Músculos que empurram Posterior da coxa Musculação Feminina SEG A TER B QUA C QUI A SEX B SÁB C DOM OFF Coxa Gêmeos Peito Deltóide Tríceps Costas Bíceps Glúteos Abdômen 15/10/2009 14 Musculação Feminina �MÉTODOS : Pirâmide decrescente Série decrescente Série gigante Super-série Pausa-descanso 6/20 Musculação Feminina Ciclo Menstrual, Gravidez e Tríade da Mulher atleta Musculação Feminina Exercício físico inclusive a musculação pode causar irregularidades no ciclo menstrual. Ciclo menstrual e exercício Alterações Eixo Hipotálamo – Hipófise - Ovário Inibição da liberação do hormônio Folículo - estimulante Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Irregularidades mais comuns: • Amenorréia Atlética: Ausência do ciclo menstrual • Oligomenorréia:Ciclos mais prolongados (> 35 dias) • Dismenorréia: Menstruação com dores abdominais 15/10/2009 15 Musculação Feminina A amenorréia atlética relaciona-se c/ intensidade, volume e freqüência de treinamento, sendo mais comum em atletas, porém pode acontecer em não - atletas (Roberts e Robergs, 2002; Fleck e Kraemer, 1997). Ciclo menstrual e exercício Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Fisiopatologia da amenorréia Exercício �Endorfinas, causadas pelo treinamento diário Inibição do hormônio liberador gonadotrofinas (GnRH) pelo hipotálamo. Inibição do eixo Hipotálamo/Hipófise/ovário/útero SBME, 2000 Musculação Feminina Estudos demonstram oligomenorréia e amenorréia atlética em fisiculturistas e levantadoras de pesos. Mas isso não é regra e pode ainda estar relacionado com o uso de farmacológico. (Leni,Leni e Oin,1997;Walberg e Johnston,1991; Fleck e Kraemer,1997;Guedes Jr,1997) Ciclo menstrual e exercício Musculação Feminina A Atividade física em idade precoce parece retardar a menarca e aumentar as chances de amenorréia. Ciclo menstrual e exercício 15/10/2009 16 Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Duração: Média 28 dias Principais fases do ciclo menstrual Primeira fase � Fase menstrual (fluxo), que dura de 4 a 5 dias; � Deslocamento do revestimento uterino (endométrio), fluxo menstrual. Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Principais fases do ciclo menstrual Segunda fase � Fase proliferativa (preparação do útero para fertilização), e dura aproximadamente 10 dias; � Espessamento do endométrio, alguns dos folículos ovarianos que abrigam o óvulo amadurecem; � Liberação de estrogênios pelos folículos; � Essa fase termina quando um folículo maduro se rompe, liberando o óvulo (ovulação). Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Principais fases do ciclo menstrual Terceira fase � Fase secretória, esta corresponde a fase lútea do ciclo ovariano; � Essa fase dura de 10 a 14 dias; � O endométrio continua a se espessar, suprimento de sangue e nutrientes aumenta e o útero se prepara para a gravidez; � O folículo vazio (corpo lúteo), secreta a progesterona e estrogênio. Musculação Feminina 15/10/2009 17 Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Para “algumas” atletas o ciclo menstrual normal exerce influência sobre o rendimento esportivo! Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício � Quedade Rendimento: Fase pré - menstrual TPM (desconforto e sintomas) ↑ Progesterona → Fadiga central e periférica; � Melhor Rendimento: Fase pós – menstrual (1º ao 15º dia). ↑ Estrógeno e Norodrenalina. Alterações de rendimento e ciclo menstrual Musculação Feminina Ciclo menstrual e exercício Caso essas alterações realmente aconteçam os treinadores (professores) poderiam organizar melhor os treinos: � Mais intensos: Fasé pós - menstrual � Regenerativos: Fasé pré - menstrual Musculação Feminina Tríade da mulher atleta Em 1992, o ACSM passou a direcionar uma série de estudos levando a publicação de um parecer oficial sobre uma síndrome que abrange atletas adolescentes e adultas do sexo feminino. 15/10/2009 18 Musculação Feminina Tríade da mulher atleta Atletas de endurance e fitness Musculação Feminina Tríade da mulher atleta Distúrbio alimentar: • Mais comum: Atletas de endurance, Fitness e Fisiculturismo (Controle de peso X Estética); • Dietas hipocalóricas: Perda de peso, MG, deficiência de micronutrientes e desequilíbrio hormonal; • Casos extremos: Anorexia e bulimia Musculação Feminina Tríade da mulher atleta Amenorréia: • Dieta inadequada, somado ao exercício excessivo, pode exacerbar a resposta endócrina ao extresse, causando interrupção do ciclo menstrual (Guedes Jr, Pessoa Jr, Rocha, 2008 Musculação Feminina � O exercício físico pode causar irregularidades no ciclo menstrual devido a alterações ocorridas no eixo hipotálamo-hipófise-ovário (Roberts e Robergs,2002). � Os mais comuns são: amenorréia e oligomenorréia. (Fleck e Kraemer,1997) Tríade da mulher atleta Amenorréia: 15/10/2009 19 Musculação Feminina Irregularidades mais comuns: • Amenorréia Atlética: Ausência do ciclo menstrual • Oligomenorréia:Ciclos mais prolongados • Dismenorréia: Menstruação com dores abdominais Tríade da mulher atleta Amenorréia: Musculação Feminina Tríade da mulher atleta Osteoporose: • Incapacidade de produção de estradiol nos ovários (amenorréia), aumento da taxa de reabsorção óssea- levando a osteoporose precoce. (Guedes Jr, Pessoa Jr, Rocha, 2008 Musculação Feminina Tríade da mulher atleta Osteoporose: • A perda de massa óssea em atletas amenorréicas é rápida e, às vezes, não completamente reversíveis). (Drinkwater et al., 1990) • Mulheres atletas com massa óssea menor e com osteoporose mais precoce que seus pares da mesma idade e sedentárias Musculação Feminina Treinamento Pituitária (hipófise) ↑ Hormônio liberador de corticotrofina ↑ Corticotrofina ↓ Hormônio liberador de gonadotrofina ↑ β endorfina ↑ Cortisol ↓ Hormônio luteinizante ↓ Hormônio folículo-estimulante Distúrbios menstruais ↓ Estrógeno ↓ Progesterona Perda de massa óssea Tríade da mulher atleta 15/10/2009 20 Musculação Feminina Recomendações e Cuidados Tríade da mulher atleta Profissionais envolvidos com o treinamento devem: � Conhecer os aspectos que proporcionam essa situação; � Estabelecer um programa de treinamento adequado; � Recuperação suficiente; � Dieta que supram as necessidades “DEVEM-SE EVITAR OS EXAGEROS” Musculação FemininaGRAVIDEZ E EXERCÍCIOGRAVIDEZ E EXERCÍCIO Musculação Feminina Gravidez e exercício � Segundo a SBME (2000), a prática de exercício físico para gestante modificou muito nos últimos anos. Contra indicação absoluta → Atividade física recomendada � A atividade é recomendada na total ausência de anormalidade e mediante a avaliação médica especializada (SBME, 2000). Musculação Feminina � Mulheres saudáveis, com gestação que se desenvolva normalmente,devem continuar a se exercitar (ACSM,2000; ACOG,1994); � Não existem evidencias quanto a Índice de aborto,ruptura da placenta, parto prematuro, anormalidade de nascença ou sofrimento fetal em relação a mulheres ativas e sedentárias (ACSM,2000 e 2003). Gravidez e exercício 15/10/2009 21 Musculação Feminina Recomendações na gravidez e pós - parto Gravidez e exercício • Regularidade: 3 X por semana ou mais; • Atividade aeróbia: 30’ ou mais; • Intensidade: < 50% do VO²máx ou FCR ou FC fixa< 140 bpm. Obs: Utilizar a TEP (11 a 13) em vez de utilizar FC – alterações cronotrópicas (ACSM, 2000 e 2007); • Evitar exercício na posição supina após o 1º trimestre: ligeira obstrução no retorno venoso atenua o DC e pode causar hipotensão ortostática Musculação Feminina Recomendações na gravidez e pós - parto Gravidez e exercício • Evitar contrações isométrica máximas (manobra de valsava); • Devem ser encorajadas a modificar a intensidade do exercício de acordo com os sintomas maternos; • Exercícios como ciclismo, hidroginástica e natação minimizam os riscos de lesão; • Qualquer tipo de exercício que envolva a possibilidade de um trauma abdominal deve ser evitado Musculação Feminina Recomendações na gravidez e pós - parto Gravidez e exercício • A gravidez torna necessário um adicional de 300Kcal/dia para manutenção da homeostasia metabólica; • Os exercícios no período pós parto iniciam-se após 30 dias (parto normal) e 45 dias (cesariana). Aplicando-se os mesmos princípios da população em geral (ACSM, 2003) Musculação Feminina Razões para interromper o exercício e procurar aconselhamento médico Gravidez e exercício • Sinais de secreção da vagina; • Cefaléias intensas; • Tonteira ou vertigens; • Dor, vermelhidão da panturrilha de uma única perna; • Elevação da PA ou FC após o exercício; • Dor abdominal inexplicável; • Aumento insuficiente de peso (> 1 Kg por mês nos últimos 2 meses). 15/10/2009 22 Musculação Feminina Contra – indicações para o exercício Gravidez e exercício • Hipertensão induzida pela gestação; • Ruptura pré – termo das membranas; • Trabalho de parto pré – termo durante a gravidez precedente; • Colo uterino inconsistente; • Sangramento persistente do segundo para o terceiro trimestre; • Retardo no crescimento itra - uterino Musculação Feminina Contra – indicações para o exercício Gravidez e exercício • Hipertensão induzida pela gestação; • Ruptura pré – termo das membranas; • Trabalho de parto pré – termo durante a gravidez precedente; • Colo uterino inconsistente; • Sangramento persistente do segundo para o terceiro trimestre; • Retardo no crescimento itra - uterino Musculação Feminina � Melhoria e manutenção da aptidão física aeróbica e muscular. � Recuperação pós-parto. � Bem -estar e auto-estima. � Volta rápida para condições pré-gestação. � Menor ganho de peso na gestante. � Melhora a digestão. � Diminui a lombalgia. � Diminui acúmulo de gordura abdominal pós-parto Benefícios da atividade física Gravidez e exercício Musculação Feminina Gravidez e exercício Musculação “Não se aconselha a prática de musculação ao perceber a gravidez!” ??! 15/10/2009 23 Musculação Feminina MULHERMULHER �� AsAs mulheres,mulheres, emem suasua maioria,maioria, nemnem sabemsabem quandoquando ficaramficaram grávidasgrávidas ee continuamcontinuam aa realizarrealizar exercíciosexercícios �� AguardamAguardam oo atrasoatraso menstrualmenstrual parapara fazerfazer algumalgum exameexame Musculação Feminina Gravidez e exercício Modelo de programa Aquecimento: Bicicleta ou caminhada (10 a 15’); 1. Abdominal: Até o primeiro trimestre (realizar retroversão pélvica); 2. Supino sentado (máquina); 3. Decúbito dorsal: músculos do assoalho pélvico (6 repetições de 3 a 5” cada, isometria) Musculação Feminina Gravidez e exercício Modelo de programa 4. Elevação frontal; 5. Agachamento com pernas abduzidas; 6. Tríceps na polia alta; 7. Glúteo – 4 apoios ou no pulley; 8. Rosca bíceps; Alongamento: 10 a 15’ Musculação Feminina Gravidez e exercício Modelode programa • Séries: 2 à 3 • Repetições: 12 à 15 • Intensidade: Fadiga moderada • Intervalo: 1 à 2’ (se necessário mais) 15/10/2009 24 Musculação Feminina Obrigado pela atenção! DILMAR P. GUEDES JR. www.ciadofisicodilma@uol.com.br
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