Motivação e Emoção

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Curso de Psicologia 
Motivação e Emoção 
2017.1 
 
 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DO SONO NO HUMOR 
Jeane Cristiane Costa da Silva Cabral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
14 de junho de 2017 
 
A falta de sono pode causar mau-humor, irritação, falta de ânimo, dentre outros diversos 
problemas. Assim, é certo que a privação do sono acarretará em uma série de consequências 
desagradáveis para o organismo humano. 
Pode-se dizer que pessoas que dormem menos, de certa forma, são mal-humoradas porque a 
privação do sono inibe a produção de alguns hormônios que são essenciais para a nossa vida, 
como a serotonina, substância química responsável pela transmissão dos impulsos nervosos 
entre os neurônios, e por impedir o acúmulo de cortisol, substância essa responsável pela 
sensação de prazer, calma e relaxamento. 
A falta de sono, somada a situações de estresse no dia-a-dia, fazem com que o corpo libere 
neurotransmissores e outras substâncias que causam o mau-humor e a falta de ânimo. 
Dependendo da pré-disposição do organismo em liberar essas substâncias, o indivíduo se 
sentirá mais eufórico, irritado triste ou mal-humorado. 
Quando uma pessoa se priva do sono, seja por sofrer de insônia ou acordar várias vezes 
durante a noite, seu corpo descarrega noradrenalina – neurotransmissor relacionado à 
excitação física e mental. Essa substância é conhecida por promover o bom-humor, aumentar 
a frequência cardíaca e a respiração e, quando liberado no período do sono, o organismo fica 
em estado de alerta, quando deveria descansar. Esse desgaste afeta o humor e causa irritação. 
A influência do sono no humor é um estado complexo e ativo, muito importante para o 
desenvolvimento normal do cérebro, como processos relacionados á memória e aprendizado. 
O desenvolvimento físico e mental do nosso corpo está diretamente ligado a períodos 
regulares de sono. Da mesma forma, o humor se relaciona diretamente ao estado de ânimo dos 
indivíduos e reflete o bem-estar psicológico e emocional. 
 
Referência Bibliográfica: 
http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n4/v24n4a11.pdf